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MATRÍCULA DISCENTE Desde a sua implantação, em 17 de abril de 1951, a instituição apresentou variação bastante significativa em sua matrícula discente a cada semestre letivo, que é a periodicidade em que se desenvolvem as diversas etapas da formação dos cursos de graduação. A Tabela 17 apresenta o número de discentes matriculados no final de cada semestre letivo no período de 1951 a 2011 e a Figura 34 ilustra uma evolução muito tímida no período de 1974, quando praticamente se estabilizou o número de vagas oferecidas no vestibular com a criação dos cursos de Engenharia Florestal em 1972 e Medicina Veterinária em 1973 até 1981. Também é observada uma estabilidade no número de matriculas de 1981 até 1994, e a partir desse ano é observado um aumento gradual até o final do 2º Semestre de 2011. Tabela 17 – Número de matrículas discentes no período de 1951 a 2011. Ano Matrículas Ano Matrículas Ano Matrículas Ano Matrículas 1951 38 1981 858 1996 1182 2001 1395 1960 74 1992 827 1997 1237 2002 1400 1971 358 1993 827 1998 1283 2010 2092 1972 434 1994 920 1999 1271 2011 2561 1974 611 1995 1088 2000 1365 Figura 34 – Evolução do número de matrículas dos discentes na UFRA, desde a aula inaugural até o fim do 2º semestre de 2011. 114

Registros Históricos - Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia A então Escola de Agronomia da Amazônia realizou a sua aula inaugural, em 1951, com 38 discentes matriculados no Curso de Agronomia (Tabela 17), quantitativo que foi crescendo sucessivamente nos anos posteriores, de tal forma que em 1960 o estabelecimento contava com 74 discentes matriculados. No início da década de 70, a matrícula alcançou 358 discentes, destacando-se que 1971 foi o último ano que a EAA contou com um único curso, o de Agronomia, pois a partir de 1972, o vestibular foi conjunto com o de Engenharia Florestal, o que determinou que nesse ano, fossem matriculados 434 discentes. Em 1974, a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, nova denominação que recebeu a Escola de Agronomia da Amazônia, em virtude da criação dos cursos de Engenharia Florestal e Medicina Veterinária (Decreto 70.268, de 08.03.1974), o total das matrículas dos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária alcançou 611 discentes. Ainda na Tabela 17 podemos observar que em 1981 o número de matriculados foi de 858 discentes inscritos nos 3 cursos e em 1992 esse total experimentou um ligeiro decréscimo, passando para 827 discentes, permanecendo em igual número em 1993 e, a partir de 1994, elevou-se gradativamente para 920, 1088, 1182, 1237, 1283 e 1271, no final de cada segundo semestre do período 1994 a 1999, respectivamente, devido ao aumento de vagas em 50%, nos três cursos então existentes, passando de 200 vagas oferecidas anualmente por vestibular, para 360 de ingresso na instituição. No início do ano 2000, houve o aumento de mais 30 vagas para o Curso de Engenharia de Pesca, que foi autorizado a funcionar nesse ano, e mais 30 vagas em Zootecnia no ano de 2001, atingindo cinco cursos de graduação e 360 vagas no vestibular, aumentando o número de discentes matriculados para 1365 no final do 2º semestre deste ano. O número de matriculas no decorrer dos anos de 2002 se manteve relativamente constante (1.400), porém a partir de 2003, com a transformação da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará em Universidade Federal Rural da Amazônia e com a implantação dos cursos de Engenharia Florestal, em Santarém, oferecendo 30 vagas, em 2003, de Agronomia em Capitão Poço, em igual número de vagas em 2005 e Zootecnia em Parauapebas, com também 30 vagas, em 2003 e, posteriormente, Agronomia, em Paragominas com 50 vagas, bem como Agronomia, em Parauapebas, com 50 vagas e Informática Agrária, Licenciatura em Computação e Engenharia Ambiental, com 50 vagas, todos em Belém, os dois primeiros instalados em 2010 e o último em 2011, a matrícula total da UFRA em 2010 e 2011 no final do 2º semestre de cada ano, está demonstrado na Tabela 18. A Tabela 19 detalha a matrícula no 2º semestre de 2011, por Campus e por curso, onde se verifica que a grande maioria das matrículas discentes se deu no Campus Belém, com cerca de 80% dos discentes matriculados, porém, com a abertura dos Campi Capanema e Tomé-Açu, com a criação de novos cursos não só nesses dos Campi como a ampliação dos cursos nos demais Campi interiorizados, a tendência é que a matrícula discente, por volta dos anos 2016/2017, se concentrará no interior do Estado. 115

Registros Históricos - Contribuição à Memória da Universidade Federal Rural da Amazônia<br />

A então Escola de Agronomia da Amazônia realizou a sua aula inaugural, em 1951, com 38<br />

discentes matriculados no Curso de Agronomia (Tabela 17), quantitativo que foi crescendo sucessivamente<br />

nos anos posteriores, de tal forma que em 1960 o estabelecimento contava com 74 discentes matriculados.<br />

No início da década de 70, a matrícula alcançou 358 discentes, destacando-se que 1971 foi o último ano<br />

que a EAA contou com um único curso, o de Agronomia, pois a partir de 1972, o vestibular foi conjunto<br />

com o de Engenharia Florestal, o que determinou que nesse ano, fossem matriculados 434 discentes.<br />

Em 1974, a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, nova denominação que recebeu a Escola de<br />

Agronomia da Amazônia, em virtude da criação dos cursos de Engenharia Florestal e Medicina Veterinária<br />

(Decreto 70.268, de 08.03.1974), o total das matrículas dos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e<br />

Medicina Veterinária alcançou 611 discentes.<br />

Ainda na Tabela 17 podemos observar que em 1981 o número de matriculados foi de 858<br />

discentes inscritos nos 3 cursos e em 1992 esse total experimentou um ligeiro decréscimo, passando para<br />

827 discentes, permanecendo em igual número em 1993 e, a partir de 1994, elevou-se gradativamente<br />

para 920, 1088, 1182, 1237, 1283 e 1271, no final de cada segundo semestre do período 1994 a 1999,<br />

respectivamente, devido ao aumento de vagas em 50%, nos três cursos então existentes, passando de 200<br />

vagas oferecidas anualmente por vestibular, para 360 de ingresso na instituição.<br />

No início do ano 2000, houve o aumento de mais 30 vagas para o Curso de Engenharia de Pesca,<br />

que foi autorizado a funcionar nesse ano, e mais 30 vagas em Zootecnia no ano de 2001, atingindo cinco<br />

cursos de graduação e 360 vagas no vestibular, aumentando o número de discentes matriculados para 1365<br />

no final do 2º semestre deste ano.<br />

O número de matriculas no decorrer dos anos de 2002 se manteve relativamente constante<br />

(1.400), porém a partir de 2003, com a transformação da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará em<br />

Universidade Federal Rural da Amazônia e com a implantação dos cursos de Engenharia Florestal, em<br />

Santarém, oferecendo 30 vagas, em 2003, de Agronomia em Capitão Poço, em igual número de vagas em<br />

2005 e Zootecnia em Parauapebas, com também 30 vagas, em 2003 e, posteriormente, Agronomia, em<br />

Paragominas com 50 vagas, bem como Agronomia, em Parauapebas, com 50 vagas e Informática Agrária,<br />

Licenciatura em Computação e Engenharia Ambiental, com 50 vagas, todos em Belém, os dois primeiros<br />

instalados em 2010 e o último em 2011, a matrícula total da UFRA em 2010 e 2011 no final do 2º semestre<br />

de cada ano, está demonstrado na Tabela 18.<br />

A Tabela 19 detalha a matrícula no 2º semestre de 2011, por Campus e por curso, onde se verifica<br />

que a grande maioria das matrículas discentes se deu no Campus Belém, com cerca de 80% dos discentes<br />

matriculados, porém, com a abertura dos Campi Capanema e Tomé-Açu, com a criação de novos cursos<br />

não só nesses dos Campi como a ampliação dos cursos nos demais Campi interiorizados, a tendência é que<br />

a matrícula discente, por volta dos anos 2016/2017, se concentrará no interior do Estado.<br />

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