Notas sobre criação audiovisual, Via: Ed. Alápis
Notas sobre criação audiovisual, redes sociais e web - Cinusp
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Capítulo 2<br />
é a base de todo e qualquer site visualizado na internet atualmente.<br />
Podemos testar esta disponibilidade interativa via Chrome (o<br />
navegador da Google), mas lembremos que a própria Google, via<br />
YouTube, já havia iniciado a possibilidade de assistirmos aos vídeos<br />
em HTML5 em outros navegadores desde 2009 ou 2010. No<br />
entanto, vídeos interativos – como os apresentados acima – não<br />
funcionam participativamente no YouTube com o HTML5...<br />
Lançado ao público em dezembro de 2008, o navegador da<br />
Google prometia inovações à web. Em 18 de março de 2009, a<br />
empresa lançou sua página de portfólios <strong>sobre</strong> as novas possibilidades<br />
na web através de vídeos e animações – testes interativos<br />
– em HTML5 e JS: nascia o “Chrome Experiments”. Citarei aqui<br />
não as animações interativas em JS, mas sim os vídeos ali realizados<br />
com HTML5 que têm em comum o todo via o conjunto de<br />
pequenas janelas independentes ou inter-dependentes. Os dois<br />
vídeos que exemplifico abaixo me surpreenderam não por suas<br />
pseudo-interatividades, mas principalmente porque apresentam<br />
uma nova maneira de espectatorialidade de narrativas audiovisuais.<br />
Nos últimos anos, o YouTube trouxe um novo formato de atenção<br />
aos vídeos, os assistimos com várias outras janelas abertas<br />
e, na maioria das vezes, estamos imersos ao mesmo tempo em<br />
chats, textos e/ou emails. Ou seja, a maneira de se assistir a um<br />
material <strong>audiovisual</strong> foi transformada quando passamos à web.<br />
Agora, com os exemplos que aqui listo abaixo, novamente nasce<br />
uma percepção distinta e uma recepção desfigurada daquela<br />
que foi proposta inicialmente pelo cinema. Apresentarei aqui dois<br />
exemplos que me têm tomado a atenção para esta nova possibilidade<br />
de narrativa <strong>audiovisual</strong> na web via HTML5, pois aqui temos<br />
diversas janelas ainda também abertas, mas a diferença principal<br />
no momento é que as janelas foram predispostas para gerar uma<br />
nova maneira de espectatorialidade da narrativa presente: todas<br />
as janelas dialogam entre si e nos convidam a uma espécie de<br />
atenção somatória – e/ou talvez redobrada – nelas para que melhor<br />
possamos acompanhar as retóricas propostas: