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Notas sobre criação audiovisual, Via: Ed. Alápis

Notas sobre criação audiovisual, redes sociais e web - Cinusp

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Capítulo 1<br />

A suposta divisão de gêneros ficção e documentário é tão<br />

antiga quanto o próprio cinema. Na Europa, os irmãos Lumière e<br />

suas atualidades foram tratadas como precursores do documentário.<br />

Já na America Thomas <strong>Ed</strong>ison e seus filmes como O beijo,<br />

Briga de Galo e Dança da Serpentina, rodados entre 1895 e<br />

1896 foi considerado o primeiro a realizar filmes encenados, e<br />

a encenação é uma das principais marcas dos filmes de ficção.<br />

Os filmes de <strong>Ed</strong>ison também adotavam as mesmas opções em<br />

termos de posição e ângulo de câmera. Essa discussão, aqui<br />

simplificada, visa chamar a atenção para a produção <strong>audiovisual</strong><br />

como um artifício. Se por um lado, neste primeiro cinema ainda<br />

prevalece a ingenuidade em relação às possibilidade expressivas<br />

do meio em fase de surgimento, por outro, já temos a preocupação<br />

de se compor um quadro, de organizar os elementos nele<br />

dispostos, de dirigir o olhar do espectador para um ponto. No<br />

caso, o centro do quadro. O primeiro cinema também revela alguma<br />

dose de arbitrariedade para a divisão de gêneros, hoje fica<br />

evidente como é problemático se circunscrever o gênero. Haverá<br />

alguma utilidade em termos didáticos e de análise, mas cuidados<br />

O Beijo

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