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Umbanda<br />

Conforme mencionamos no número anterior desta<br />

revista, voltamos a publicar mensalmente a revista<br />

Neste número o leitor Umbandista vai encontrar uma<br />

gama muito grande de assuntos interessantes aos<br />

umbandistas e a todos os espiritualistas.<br />

A importância da concentração no trabalho<br />

mediúnico, é o assunto abordado pelo colaborador<br />

Fernando Ribeiro.<br />

Leandro traz uma reflexão de um jovem ao participar<br />

de uma atividade de ajuda aos moradores de rua,<br />

atividade desenvolvida no<br />

por um grupo de voluntários do<br />

Uma publicação do Núcleo Mata Verde<br />

Editor Responsável<br />

Manoel Lopes<br />

Leandro Perez<br />

Gilberto Pinheiro<br />

Fernando A. C. Ribeiro<br />

Walkyri Cozzi Coimbra Ribeiro<br />

Walkyria nos brinda com um texto muito completo<br />

sobre o<br />

A é o assunto que<br />

apresento neste número, prometendo continuar a<br />

tratar deste assunto nos próximos números da revista.<br />

Incluímos neste exemplar a sexta aula do curso de<br />

Doutrina Umbandista conforme princípios da<br />

doutrina dos Sete Reinos Sagrados.<br />

Finalizo convidando os dirigentes umbandistas que<br />

acompanham nossas atividades a participarem do<br />

Projeto Alvorada, um projeto de parceria e<br />

divulgação da doutrina umbandista dos sete reinos<br />

sagrados.<br />

São Vicente, 11 de Fevereiro de 2017<br />

O disponibiliza desde 2006<br />

um módulo de ensino a distância voltado a todos<br />

os umbandistas.<br />

Neste site você poderá fazer cursos específicos<br />

sobre a religião de Umbanda.<br />

Você inicia os cursos quando quiser e assiste as<br />

aulas nos dias e horários que achar mais<br />

conveniente.<br />

Visite o módulo de ensino a distância e comece a<br />

estudar agora mesmo.<br />

<strong>www</strong>.ead.<strong>mataverde</strong>.<strong>org</strong><br />

Durante o ano realizamos aqui no<br />

muitas palestras interessantes.<br />

Todas as palestras são filmadas e disponibilizadas<br />

na e na .<br />

Acompanhe pelos sites:<br />

<strong>www</strong>.tv.<strong>mataverde</strong>.<strong>org</strong> - TV Mata Verde<br />

<strong>www</strong>.tvsu.com.br - TV Saravá Umbanda<br />

Email: contato@<strong>mataverde</strong>.<strong>org</strong><br />

Facebook: nucleo.<strong>mataverde</strong><br />

Twitter: @mata_verde<br />

<strong>www</strong>.<strong>mataverde</strong>.<strong>org</strong><br />

Rua Julio de mesquita, 209<br />

Santos/SP<br />

CEP:11075-221<br />

(13)991274155


O<br />

que define o nosso caminho? Quem<br />

determina a nossa realidade?<br />

Pare um momento e reflita sobre quem você se<br />

tornou, suas principais vitórias e supostas<br />

derrotas, mas faça isso tendo em mente desde as<br />

mais distantes lembranças. Trace o caminho que<br />

lhe trouxe até aqui.<br />

Todos nascemos igualmente pequenos e<br />

desprotegidos, alguns em grandes hospitais,<br />

enquanto que outros em um canto qualquer. A<br />

medida que crescemos, vivenciamos diferentes<br />

experiências e elas determinam a nossa<br />

capacidade de compreender a vida, definem as<br />

nossas necessidades e escolhas.<br />

As vezes seguimos caminhos difíceis, seja pela<br />

falta de oportunidade ou em razão das<br />

consequências de nossas escolhas. Cada uma<br />

delas deixa em nós as suas marcas, são escritas<br />

em nosso corpo e mente, escritas que lemos dia<br />

a dia, até o momento em que encontramos a<br />

força suficiente para suavizá-las, através de um<br />

sorriso, que anuncia a mudança tão desejada.<br />

vejam que somos todos iguais e que por mais<br />

difícil que seja, elas também têm o direito a<br />

novas escolhas e oportunidades.<br />

Lembre-se que, em muitos momentos de nossa<br />

existência, alguém nos estendeu a mão e é bem<br />

provável que, se tivessem utilizado dos nossos<br />

parâmetros de merecimento, não receberíamos<br />

nenhum auxílio e ainda estaríamos presos em<br />

nossos pesadelos.<br />

Não se permita viver com a consciência<br />

adormecida, às vezes um simples gesto pode<br />

promover grandes transformações!<br />

Esse texto foi feito em homenagem aos amigos<br />

do centro espírita Ismênia de Jesus, que me<br />

possibilitaram vivenciar por algumas horas o que<br />

os livros jamais serão capazes de nos ensinar...<br />

Obrigado!<br />

Se para nós é difícil e doloroso, imagina para<br />

aqueles cujas marcas se fazem de forma tão<br />

profunda, marcas que têm o poder de fazer<br />

desaparecer os corpos em que habitam. Por que<br />

nós anestesiamos nossa consciência a ponto de<br />

não vermos essas pessoas, de passarmos por elas<br />

com tamanha indiferença, como se nada<br />

representassem, como se não fossem dotadas<br />

da capacidade de pensar e sentir?<br />

Existem pessoas maravilhosas<br />

independentemente dos bens que acumularam<br />

ao longo de suas vidas, grandes talentos e<br />

muitos conhecimentos que passam<br />

desapercebidos nas ruas e praças, esquecidos,<br />

muitas vezes por elas mesmas.<br />

Olhe em seus olhos, sem vaidade ou<br />

preconceito, para que através dos seus, elas<br />

percebam novamente quem são, para que elas


Aconcentração dos médiuns da corrente e<br />

do restante das pessoas presentes na<br />

assistência é fundamental para o bom<br />

desenvolvimento dos trabalhos da casa. Se os<br />

médiuns estiverem bem concentrados, os<br />

cambones atentos e a assistência em oração,<br />

será mantida a boa vibração das energias do<br />

ambiente.<br />

exige muita disciplina para controlar os<br />

pensamentos durante o tempo em que estiver<br />

na corrente.<br />

Se o médium não tiver uma boa concentração,<br />

poderá sentir na pele os efeitos, tais como sair da<br />

gira com o corpo pesado, com dores de cabeça<br />

e, vez ou outra, sentir que alguma energia não<br />

Para um médium iniciante não é fácil manter a<br />

concentração e observar todo aquele mundo<br />

novo que se abre ao seu redor sem que a sua<br />

atenção seja dispersada por assuntos alheios<br />

àquele momento, principalmente para pessoas<br />

hiperativas, que possuem dificuldade de se<br />

concentrar em apenas uma única coisa. Isso<br />

está fluindo bem no ambiente. E nesses casos, o<br />

problema não está no ambiente, mas na própria<br />

energia do médium, que está em desarmonia<br />

com o ambiente, por estar pensando nos<br />

problemas pessoais, do trabalho, etc.


Cada gira é um novo aprendizado para o<br />

médium, que aprenderá sobre a importância da<br />

concentração na corrente, controlando seus<br />

pensamentos e concentrando-se naquele<br />

ambiente, o ambiente do terreiro e em todas as<br />

energias que estão ali presentes. Além disso, é<br />

fundamental levar em conta os ensinamentos<br />

passados pelos guias e pelas pessoas mais<br />

experientes da casa. A experiência, a rodagem,<br />

o tempo são fundamentais, não havendo,<br />

portanto, uma fórmula exata para tais<br />

aprendizados, que variam de pessoa para<br />

pessoa.<br />

a Umbanda é caridade e que não adianta<br />

procurar um terreiro de Umbanda na intenção<br />

de prejudicar alguém. Caso isto aconteça, a<br />

pessoa está indo ao lugar errado. Segundo o<br />

autor umbandista Alexandre Cumino:<br />

Infelizmente as harmonias das energias não<br />

dependem apenas dos dirigentes da cada, dos<br />

médiuns da corrente, dos cambones, ogãns e de<br />

todos que estão trabalhando. A concentração<br />

das pessoas que estão na assistência também<br />

influi bastante, mas é um fator que raramente<br />

podemos controlar. Sempre há os curiosos e<br />

pessoas mais desinformadas que frequentam o<br />

local e, ao invés de se concentrarem na gira e<br />

mentalizando coisas boas para a sua vida, estão<br />

pensando no capítulo da novela que estão<br />

perdendo por estarem ali, na fofoca que fulano<br />

fez sobre sua vida, observando a moça bonita e<br />

formosa que acabou de se levantar, sem contar<br />

naqueles que buscam uma casa de Umbanda<br />

querendo o mal para algum desafeto.<br />

Em muitas casas, antes de se iniciar uma gira, o<br />

dirigente dialoga com a assistência, falando<br />

sobre variados temas, inclusive sobre a<br />

importância de todos ficarem em oração e<br />

pensando coisas positivas para sua vida, para os<br />

seus entes queridos. É bom lembrar sempre que<br />

Assim, enquanto você estiver participando de<br />

uma gira de Umbanda, seja na corrente, como<br />

cambone ou na assistência, o seu grau de<br />

concentração no ambiente, a sua mentalização<br />

em coisas boas e energias positivas em geral são<br />

fundamentais para que você saia dali<br />

descarregado, recebendo bons fluidos e,<br />

principalmente, recebendo todo o axé que a<br />

casa proporciona.<br />

Porém, mesmo sabendo de tudo isso, caso a<br />

pessoa não consiga <strong>org</strong>anizar seus<br />

pensamentos por possuir uma hiperatividade ou<br />

até mesmo alguma dificuldade de<br />

concentração, deve conversar com os dirigentes<br />

da casa ou com algum guia espiritual para que<br />

eles possam auxiliar na busca da concentração,<br />

de forma que possa cada vez mais estar em<br />

harmonia com o ambiente e consigo mesmo.


A concentração não requer um esforço físico.<br />

Pessoas que tentam concentrar franzindo a<br />

testa, fechando os olhos com força ou<br />

denotando qualquer outro tipo de tensão<br />

muscular não alcançarão a finalidade a que se<br />

propõem. Ela exige um relaxamento e passa por<br />

alguns estágios, quais sejam:<br />

: Textos de Guilherme Euler, 2010 e<br />

Fragmentos de Umbanda - Pensamentos e<br />

Reflexões de Alexandre Cumino.<br />

· : O relaxamento do corpo<br />

físico serve para preparar e favorecer a<br />

calma, a tranquilidade interior.<br />

· : Abstrair-se do mundo exterior,<br />

de tudo ao seu redor.<br />

· : Fazer silêncio interior,<br />

abstraindo-se também dos conteúdos<br />

psicológicos (emoções, pensamentos,<br />

imagens, lembranças, etc).<br />

· : A mente se fixa e a atenção<br />

volta-se exclusivamente para o objetivo<br />

da reunião.<br />

· : Neste ponto a mente<br />

se aquieta e, no caso dos médiuns,<br />

oferece espaço para a sintonia mental<br />

com o Espírito que irá transmitir a<br />

comunicação.<br />

João de Cleófas afirma que:


Projeto<br />

Alvorada<br />

Maiores informações no site do<br />

Núcleo Mata Verde, ou pelo email<br />

contato@<strong>mataverde</strong>.<strong>org</strong>


No início do ano de 2012 formamos no<br />

Núcleo Mata Verde um grupo de estudos<br />

sobre a Umbanda.<br />

Denominamos o grupo de<br />

, entre os<br />

vários assuntos estudados pelo grupo<br />

dedicamos muita atenção as<br />

Deste estudo e sob a supervisão da<br />

espiritualidade nasceu o estudo denominado<br />

Em junho de 2012 o GEAU realizaou a análise<br />

de 12 diferentes tipos de extratos vegetais, que<br />

foram utilizados no tratamento de fitoenergética<br />

como ação complementar do<br />

técnicas desenvolvidas no e<br />

que se prestam a cura espiritual.<br />

Durante o primeiro curso presencial de<br />

, que<br />

foi realizado no mês de maio/2012 no<br />

, fizemos a apresentação dos<br />

conceitos básicos da fitoenergética e após o<br />

estudo minucioso da doutrina dos<br />

nos aprofundamos nos principais<br />

conceitos tradicionais adotados na Umbanda e<br />

Candomblé para o uso das ervas ritualísticas.<br />

Na preparação do<br />

, onde fizemos o estudo<br />

aprofundado das ervas e os sete reinos e o uso<br />

energético das ervas no tratamento dos<br />

desequilíbrios vibracionais, surgiu a<br />

possibilidade do GEAU colaborar através da<br />

Radiestesia fazendo a análise dos extratos que<br />

são utilizados no tratamento.<br />

Utilizando o pêndulo , o grupo analisou, através<br />

dos gráficos e testemunhos as seguintes ervas:<br />

O<br />

após um período de estudos e<br />

treinamento de Radiestesia , passou a utilizar<br />

como ferramenta auxiliar o pêndulo para<br />

determinação das sete vibrações primordiais e<br />

que são a base do diagnóstico no tratamento<br />

utilizado no<br />

O conhecimento e o uso da Radiestesia permitiu<br />

o estudo das sete vibrações originais de forma<br />

metódica e racional.<br />

No dia 25/06/2012 aproveitando uma das<br />

reuniões do GEAU fizemos com o grupo a<br />

análise das ervas citadas acima.<br />

A finalidade do estudo foi determinar em cada<br />

erva quais eram as vibrações existentes<br />

que são as<br />

vibrações energéticas referentes aos sete reinos<br />

sagrados.<br />

O estudo foi realizado, tendo como premissas:<br />

1)As sete vibrações primordiais existem em<br />

todos os lugares, objetos e seres do universo.<br />

2)As sete vibrações, embora existam em todos os<br />

objetos e seres vivos (neste estudo as ervas),<br />

possuem intensidade diferente em cada tipo de<br />

erva.<br />

3)Foi utilizado o pêndulo como ferramenta<br />

radiestésica para auxiliar na determinação<br />

destas sete vibrações.<br />

4)A análise foi realizada pelo grupo, formado<br />

por dez pessoas, e o resultado foi a somatória<br />

dos valores obtidos individualmente por cada<br />

membro do GEAU.<br />

5)O resultado final foi transformado em<br />

percentagem , para facilidade de entendimento<br />

e uso na aplicação fitoenergética.<br />

6)Toda a análise foi registrada de forma escrita e<br />

encontra-se arquivada no Núcleo Mata Verde.


7)Para efeito de estudo e divulgação os resultados foram divulgados no Blog de Estudos do Núcleo<br />

Mata Verde.<br />

8)O resultado obtido pela radiestesia deverá ser confrontado com o conhecimento tradicional<br />

religioso dos Terreiros e também pelo uso fitoterápico.<br />

9)A analise com o pêndulo foi feito sem que os operadores soubessem qual era a erva analisada.<br />

Segue abaixo o resultado final da análise:<br />

Tabela de Ervas x Vibração<br />

Nas próximas revistas estaremos divulgando todos os resultados obtidos.<br />

Caso haja o interesse em se aprofundar nesta questão, recomendamos os cursos EAD disponíveis<br />

no módulo de ensino a distância do Núcleo Mata Verde.<br />

Existem dois cursos disponíveis sobre Fitoenergética:<br />

1)Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados - Curso Básico<br />

2)Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados - Curso Avançado<br />

Os cursos podem ser feitos em<br />

<strong>www</strong>.ead.<strong>mataverde</strong>.<strong>org</strong>


Já que comentamos sobre o uso da Radiestesia<br />

nos estudos do GEAU, incluímos neste<br />

número da revista este pequeno texto que foi<br />

utilizado durante os estudos da radiestesia pelo<br />

GEAU - Grupo de Estudos Avançados de<br />

Umbanda.<br />

Pode-se dizer que a radiestesia é tão velha<br />

quanto o próprio homem.<br />

Em seu livro “Two Years in Peru” (Londres –<br />

1873), Thomas J. Hutchinson cita documentos<br />

arqueológicos peruanos, datados de pelo<br />

conhecedor das águas subterrâneas, cujos veios<br />

descobria facilmente para seu povo.<br />

A Bíblia faz numerosas alusões ao uso da vareta<br />

radiestésica, chamada pelos hebreus de “Vara<br />

de Jacó”. O mais famoso radiestesista bíblico foi<br />

que no deserto de Sinai encontrou água<br />

em Horeb com seu cajado.<br />

Anteriormente aos hebreus, os egípcios já se<br />

utilizavam da radiestesia, como atestam os<br />

pêndulos e varetas encontrados em sarcófagos<br />

do Vale dos Reis.<br />

menos 9.000 a.C., que mostram indícios do uso<br />

da radiestesia.<br />

Em 1949 foram descobertos nas cavernas de<br />

Tassili, próximo ao Monte Atlas (Noroeste da<br />

África), quatro painéis pré-históricos. O teste do<br />

carbono 14 demonstrou que estas pinturas<br />

rupestres têm mais de 8.000 anos. Num dos<br />

painéis vê-se um feiticeiro, rodeado por seus<br />

companheiros, supostamente fazendo<br />

prospecção de água com uma vareta.<br />

Um baixo relevo da época da dinastia Han,<br />

encontrado na província chinesa de Shandong,<br />

mostra o imperador King Yu com um<br />

instrumento semelhante a um diapasão. Yu, que<br />

nasceu em torno do ano de 2.205 a.C. e foi o<br />

fundador da dinastia Hsia, era tido como grande<br />

Entre os romanos a vareta radiestésica, que eles<br />

chamavam de “vírgula divina” (vara divinatória),<br />

foi usada para descobrir águas subterrâneas<br />

para suas tropas na Gália e na Germânia. Supõese<br />

que as fontes termais romanas tenham sido<br />

descobertas por métodos radiestésicos.<br />

No século 5 a.C. o historiador Heródoto<br />

escreveu sobre o uso da vara divinatória pelos<br />

citas.<br />

Este povo nômade iraniano errava pelas estepes<br />

da Transcaucásia (hoje Rússia Meridional) e, em<br />

suas prospecções de água, utilizava varas de<br />

salgueiro. O historiador latino Ammianius<br />

Marcellinus, autor de uma obra sobre a história


de Roma, refere que as varas de salgueiro eram<br />

muito usadas pelos alanos, ilírios e hunos.<br />

Na Idade Média a radiestesia foi bastante usada<br />

na prospecção de minérios. Em 1556 o médico<br />

alemão Ge<strong>org</strong>ius Agrícola (latinização de Ge<strong>org</strong><br />

Bauer – as palavras Bauer e agrícola significam<br />

camponês) publicou em latino o livro “De Re<br />

Metallica” (Dos Metais) sobre prospecção<br />

mineral. Neste livro Agrícola diz que os mineiros<br />

usavam varas de diferentes árvores para a busca<br />

de minérios: aveleira para a prata, freixo para o<br />

cobre, pinheiro negro para o chumbo e o<br />

estanho.<br />

Para o ouro e a prata muitos mineiros preferiam<br />

as varetas de ferro.<br />

O uso da vareta na prospecção mineral e na<br />

busca de água foi condenado pela igreja e pela<br />

ciência durante muito tempo.<br />

Tal atitude foi devida à incompreensão do<br />

mecanismo intrínseco na radiestesia e ao fato de,<br />

na época, se atribuir aos rabdomantes a<br />

manipulação e envolvimento com forças<br />

sobrenaturais e espíritos diabólicos. Entretanto<br />

diversos padres se voltaram ao estudo da “vírgula<br />

divina”, entre eles citamos o jesuíta alemão<br />

Athanasius Kircher (1602-1680) Kircher criou sua<br />

própria vareta para prospecção mineral à qual<br />

denominou “virgula metalloscopica” (vareta<br />

detectora de metais). Este jesuíta com seu colega<br />

padre Bernard Caesius, era de opinião que a vara<br />

não podia se mover por si mesma e, portanto, o<br />

próprio operador é que de algum modo<br />

inconsciente a movimentava.<br />

fonte:Curso Básico de Radiestesia – FDL


Apalavra OXOSSI se desdobra da seguinte<br />

forma silábica:<br />

O nome Oxóssi vem do termo iorubá osóòsi ou<br />

òsò wúsí, que significa "o<br />

guardião é popular",<br />

"caçador ou guardião<br />

popular", "feiticeiro da<br />

esquerda" ou "feiticeiro", pois<br />

Oxóssi é um grande e apto<br />

feiticeiro, conhecedor das<br />

magias das folhas, dos<br />

animais e da natureza após<br />

ter descoberto os segredos<br />

das Iyámi - Òsóòróngá e após<br />

ter matado um dos pássaros<br />

das Eleyés e ter livrado o<br />

povo de Ketu do feitiço,<br />

razão pela qual se tornou o<br />

rei e soberano de Ketu.<br />

Oxóssi (Òsóòsi) é o deus caçador, senhor da<br />

floresta e de todos os seres que nela habitam,<br />

orixá da fartura e da riqueza. Atualmente, o<br />

culto a Oxóssi está<br />

praticamente esquecido em<br />

África, mas é bastante<br />

difundido no Brasil, em cuba<br />

e em outras partes da<br />

América onde a cultura<br />

iorubá prevaleceu. Isso devese<br />

ao facto de a cidade de<br />

Kêtu, da qual era rei, ter sido<br />

destruída quase por completo<br />

em meados do século XVIII, e<br />

os seus habitantes, muitos<br />

consagrados a Oxossi, terem<br />

sido vendidos como escravos<br />

no Brasil e nas Antilhas. Esse<br />

fato possibilitou o<br />

renascimento de Kêtu, não como estado, mas<br />

como importante nação religiosa do Candomblé.<br />

Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem<br />

da dinastia. A Oxóssi são conferidos os títulos de<br />

Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da<br />

Terra, pois em África cabia ao caçador descobrir


o local ideal para instalar uma aldeia, tornandose<br />

assim o primeiro ocupante do lugar, com<br />

autoridade sobre os futuros habitantes. É<br />

chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da<br />

humanidade, que garante a fartura para os seus<br />

descendentes.<br />

Na África, os caçadores que geralmente são os<br />

únicos na aldeia que possuem as armas, têm a<br />

função de salvar a tribo, são chamados de Oxô,<br />

que significa guardião e wúsí que significa<br />

popular, ouseja Osowusí e na expressão<br />

Oxóssi mantém estreita ligação com<br />

Ossaim (Òsanyìn), com quem aprendeu o<br />

segredo das folhas e os mistérios da floresta,<br />

tornou-se um grande feiticeiro e senhor de todas<br />

as folhas, mas teve que se sujeitar aos<br />

encantamentos de Ossaim. A história mostra<br />

Oxóssi como filho de Iemanjá, mas a sua<br />

verdadeira mãe, segundo o mais antigos, é<br />

Apaoká a jaqueira, que vem a ser uma das Iyá-<br />

Mi, por isso a intimidade de Oxóssi com essa<br />

árvore.A rebeldia de Oxóssi é algo latente na sua<br />

populara cabou virando Oxóssi. Oxóssi também<br />

foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois<br />

salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.<br />

Outras histórias relacionadas com<br />

Oxóssi apontam-no como irmão de Ogum.<br />

Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o<br />

homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é<br />

grande amigo de Ogum – dizem até que seria<br />

seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi,<br />

as suas forças completam-se e, unidas, são ainda<br />

mais imbatíveis.<br />

história. Foi desobedecendo às interdições que<br />

Oxóssi se tornou orixá. Tal como Xangô, Oxóssi é<br />

um orixá avesso à morte, porque é expressão da<br />

vida. A Oxóssi não importa o quanto se viva,<br />

desde que se viva intensamente. O frio de Ikú (a<br />

morte) não passa perto de Oxóssi, pois ele não<br />

acredita na morte.<br />

Na história da humanidade, Oxóssi cumpre um<br />

papel civilizador importante, uma vez que na<br />

condição de caçador, ele representa as formas<br />

mais arcaicas de sobrevivência humana, a


própria busca incessante do homem por<br />

mecanismos que lhe possibilitem se sobressair<br />

no espaço da natureza e impor a sua marca no<br />

mundo desconhecido.<br />

A coleta e a caça são formas primitivas de busca<br />

de alimento, são os domínios de Oxóssi,<br />

orixá que representa aquilo que há de mais<br />

antigo na existência humana: a luta pela<br />

sobrevivência. Oxóssi é o orixá da fartura e da<br />

alimentação, aquele que aprende a dominar os<br />

perigos da mata e segue em busca da caça para<br />

alimentar a tribo. Mais do que isso,<br />

Oxóssi representa o domínio da cultura<br />

(entendendo a flecha como utensílio cultural,<br />

visto que adquire significados sociais, mágicos,<br />

religiosos) sobre a natureza.<br />

A astúcia, inteligência e cautela são os atributos<br />

de Oxóssi, pois, como revela a sua história, esse<br />

caçador possui uma única flecha, por tanto, não<br />

pode errar a presa, e jamais erra. Oxóssi é o<br />

melhor naquilo que faz, está permanentemente<br />

em busca da perfeição.<br />

Oxóssi (no candomblé) ou oxósse (no omolocô)<br />

é o orixá da caça, florestas, dos animais, da<br />

fartura, do sustento.<br />

Também é chamado de Odé, que vem do termo<br />

iorubá ode, que significa "caçador", um adjetivo,<br />

devido ao fato de Oxóssi ser o guardião dos<br />

caçadores que caçam para obter seu sustento e<br />

o de sua família. A linha ou Vibração Original de<br />

Oxóssi, o qual significa Ação Envolvente sobre<br />

os Viventes da Terra, ou ainda: o Caçador de<br />

Almas, que atende na doutrina e na catequese.<br />

Suas entidades falam de maneira serena e seus<br />

passes são calmos, assim como seus conselhos e<br />

trabalhos.<br />

A figura de Oxóssi tem origem na mitologia<br />

africana, para a qual seria um antepassado<br />

africano divinizado, filho de Yemanjá, irmão de<br />

Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó,<br />

localizada na África sudanesa - de onde provêm<br />

o povo nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje.<br />

Ele está nas refeições, pois é quem provê o<br />

alimento. Oxóssi é a ligeireza, a astúcia, a<br />

sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça.<br />

É um orixá de contemplação, amante das artes e<br />

das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que<br />

busca as coisas boas para um ilé, àquele que<br />

caça as boas influências e as energias positivas.<br />

É aquele que encontramos no dia a dia no<br />

almoço, no jantar, enfim, em todas as refeições,<br />

pois é ele quem provê o alimento.<br />

Na África antiga, Oxóssi era considerado o<br />

guardião dos caçadores, pois cabia a eles trazer<br />

o sustento para a tribo.<br />

É um caçador tão habilidoso que costuma ser<br />

homenageado com o epíteto "o caçador de uma<br />

flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e<br />

único disparo, tamanha a precisão. Conta a<br />

lenda que um pássaro maligno ameaçava a<br />

aldeia e Oxóssi era caçador, como outros. Ele só<br />

tinha uma flecha para matar o pássaro e não<br />

podia errar. Todos os outros já haviam errado o<br />

alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí o<br />

epíteto "o caçador de uma flecha só".<br />

Segundo Rainer Sousa, do website Brasil Escola,<br />

sob a perspectiva histórica, o culto a Oxossi<br />

estaria relacionado às famílias reais que<br />

controlavam a antiga cidade de Kêto. Contudo,<br />

a celebração teria perdido forças em território<br />

africano na medida em que seus adoradores<br />

foram sendo paulatinamente vitimados pela


escravidão. Apesar disso, podemos ver que o<br />

culto a Oxóssi acabou sendo trazido para o<br />

contexto das várias manifestações religiosas<br />

desenvolvidas na América Colonial,<br />

principalmente no Brasil e em Cuba.<br />

esculpir, de dançar, de plantar, de colher, de<br />

caçar, de viver com dinamismo e otimismo.<br />

Oxóssi é a divindade da cultura, passando para<br />

seus filhos grandes talentos artísticos, seja no<br />

canto, na criação de livros, pinturas etc.<br />

Curiosamente, Oxóssi<br />

também é a comodidade, a<br />

vontade de admirar, de<br />

contemplar. Oxóssi é um<br />

pouco de preguiça, a<br />

vontade de nada fazer,<br />

senão pensar e, quem sabe,<br />

criar.<br />

quem protege aquelas pessoas<br />

que saem todos os dias para o trabalho, para<br />

trazer o sustento. Oxóssi ainda está presente no<br />

ato da pintura de um quadro; na confecção de<br />

uma escultura; na composição de uma música;<br />

nos passos de uma dança; nas misturas de cores;<br />

na escrita de um poema, de um romance de<br />

uma crônica. Está na arte em um modo geral,<br />

desde o canto dos pássaros, da cigarra, ao canto<br />

do homem. Oxóssi também rege o revoar dos<br />

pássaros, a evolução das pequenas aves. Oxóssi<br />

é a vontade de cantar, de escrever, de pintar, de<br />

O Orixá Oxóssi comanda a<br />

Vibração que influencia no<br />

misticismo das almas e<br />

assiste nos males físicos e<br />

psíquicos das criaturas. Esta<br />

faixa vibratória espiritual usa<br />

muito o prana dos<br />

elementos vegetais, na terapêutica oculta. É a<br />

Vibração ou Linha de Força Espiritual sob a qual<br />

estão situados todos os Espíritos que se<br />

encarregam, particularmente (dentre outros<br />

afazeres) da ação doutrinária ou de catequese.<br />

Esses espíritos ou Entidades trabalham muito na<br />

magia positiva, com os elementares telúricos e<br />

eólicos pela corrente eletromagnética do<br />

Planeta VÊNUS.<br />

Seus pontos cantados traduzem beleza nas<br />

imagens e na música e geralmente são<br />

invocações às forças da espiritualidade e da<br />

natureza, principalmente as matas. São<br />

caracterizados pela cor verde que corresponde


ao elemento verde da natureza, as matas e o<br />

povo que as habita, os índios e seus mestiços, os<br />

Caboclos.<br />

É a força cósmica da natureza comandando a<br />

mente por intermédio dos aromas e princípios<br />

curativos das ervas, inclusive da descarga<br />

humana, por meio dos banhos e defumações<br />

purificadoras que recebem das selvas os<br />

elementos primordiais dessas magias. Na<br />

Umbanda, a linha de Oxóssi é sincretizada com<br />

São Sebastião. A linha de Oxóssi é famosa por<br />

ser a linha da grande maioria dos Caboclos.<br />

Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela<br />

cor verde na umbanda, e recebendo a cor azul<br />

clara no candomblé, mas podendo usar,<br />

também, a cor prateada nesse último. Sendo<br />

assim, roupas, guias e contas costumam ser<br />

confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as<br />

guias e contas, no caso de Oxóssi e, também,<br />

seus caboclos, elementos que recordem a<br />

floresta, tais como penas e sementes.<br />

Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e<br />

flecha), lanças, facas e demais objetos de caça.<br />

Come todos os tipos de caça e o dia a ele<br />

consagrado é quinta-feira.<br />

Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo<br />

de ação. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi<br />

acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos<br />

Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura,<br />

da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao<br />

caçador, que era quem penetrava o mundo "de<br />

fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as<br />

folhas medicinais. Além, eram os caçadores que<br />

localizavam os locais para onde a tribo poderia<br />

futuramente mudar-se, ou fazer uma roça.<br />

Assim, o orixá da caça extensivamente é<br />

responsável pela transmissão de conhecimento,<br />

pelas descobertas. O caçador descobre o novo<br />

local, mas são os outros membros da tribo que<br />

instalam a tribo neste mesmo novo local. Oxóssi<br />

representa a busca pelo conhecimento puro: a<br />

ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a<br />

transformação deste conhecimento em técnica.<br />

Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a<br />

Oxóssi para as mais diversas situações da vida,<br />

pelas características de expansão e fartura desse<br />

orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio<br />

para solucionar problemas no trabalho e<br />

desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada<br />

dia, a alimentação da tribo, costumeiramente<br />

cabe aos caçadores. Oxóssi é conhecido na<br />

Umbanda como o senhor das matas e de todos<br />

os Caboclos. Desta linha provém uma força de<br />

grande poder que emana diretamente de<br />

Oxóssi. Você já deve ter ouvido a expressão<br />

"Todo Caboclo é de Oxóssi".<br />

Esta afirmação é porque esta linha é<br />

apadrinhada deste Orixá, embora existam<br />

caboclos que vibram para Ogum (Caboclo<br />

Araribóia, Ubirajara, etc.), que vibram para<br />

Xangô (Caboclo Sete-Pedreiras, Cachoeira, etc.),<br />

que vibram para Oxalá (Caboclo Pena-Branca,<br />

Aymoré, etc.), que vibram para Cosme e Damião<br />

(Caboclinho da Mata, Tupizinho, etc.), na linha<br />

de Iemanjá (Cabocla Estrela do Mar, Indaiá, etc.),<br />

na linha de Iansã e outras linhas.<br />

Oxóssi é o caçador por excelência, mas de almas,<br />

pois sua busca visa o conhecimento e o


desenvolvimento espiritual. Logo, é o cientista e<br />

o doutrinador, que traz o alimento da fé e o<br />

saber aos espíritos fragilizados, tanto nos<br />

aspectos da fé quanto do saber religioso. Oxóssi<br />

é o Orixá da fartura, é ele quem traz para o<br />

homem as plantas curativas. Vibra sobre tudo<br />

que nasce sobre a terra, exceto as plantas tóxicas<br />

e venenosas. Os Caboclos, seus enviados ao<br />

nosso plano físico, são hoje conhecidos como os<br />

caçadores e catequizadores de almas. Deles<br />

emanam o sentimento e a força para lutar e<br />

vencer qualquer situação.<br />

da Federação. Em Cuba, Oxossi (ou Odé) é um<br />

orixá da cubana, "Santiago Arcanjo".<br />

Oxóssi é um vencedor, traz para o povo a<br />

sobrevivência, a fartura, a cura das doenças pela<br />

natureza, a saúde plena. Esta linha representa<br />

mudanças, o movimento, tudo o que é novo e<br />

vibrante. Ligado às alterações mentais e físicas,<br />

Oxóssi é o constante movimento da natureza,<br />

que está sempre em evolução, é a essência, ou<br />

seja, é aquilo que anima, que dá vida. Por suas<br />

ligações com a floresta, pede-se a cura para<br />

determinadas doenças e, por seu perfil<br />

guerreiro, proteção espiritual e material. É o<br />

senhor da inteligência, do conhecimento, da<br />

sabedoria e da curiosidade.<br />

Dizem os mais antigos que Oxóssi é o único orixá<br />

que conhece o segredo do mundo fora os<br />

Funfuns e Onilé, pois quebrou todos os tabus do<br />

mundo. Por isso, nada passa despercebido por<br />

Oxóssi. No Brasil, é sincretizado com São<br />

Sebastião no Rio de Janeiro e com São J<strong>org</strong>e na<br />

Bahia. Em Salvador, no dia de<br />

, é<br />

realizada uma missa chamada de "missa de<br />

Oxóssi", com a participação das ialorixás do<br />

candomblé da Casa Branca do Engenho Velho


Nessa Faixa estão situados todos os espíritos que<br />

se apresentam na Umbanda sob a forma de<br />

Caboclos e Caboclas. Na adaptação popular dos<br />

terreiros diz-se como Linha de S.Sebastião, dos<br />

Caboclos da mata, Linha da Jurema, etc. Os<br />

Orixás, Guias e Protetores são suaves em suas<br />

É significativa à proporção que se observa, em<br />

um grande numero de médiuns que diz<br />

incorporar caboclos, principalmente os de<br />

Oxóssi, um vício oriundo do subconsciente,<br />

fortemente influenciados por fatores externos,<br />

em simularem um aleijão da perna, geralmente<br />

à esquerda, como se todos os espíritos na forma<br />

de caboclos, fossem ou tivessem sido<br />

incorporações. Jogam seus fluídos pelas pernas,<br />

com tremores e ligeiras flexões das mesmas.<br />

Quando incorporam, jogam seus fluidos<br />

suavemente pela cabeça até a posse total ou<br />

parcial do aparelho mediúnico. Falam de<br />

maneira serena e seus passes são calmos, assim<br />

como seus conselhos e trabalhos. Suas preces<br />

cantadas traduzem beleza nas imagens e na<br />

música: são invocações, geralmente tristes, às<br />

forças da Espiritualidade e da Natureza.<br />

defeituosos da dita perna. Um Orixá de Luz, um<br />

Guia evoluído, não conserva em sua forma<br />

astral, essa mazela, que deixou através do<br />

resgate dos erros que geraram aquela<br />

encarnação. Talvez que, um ou outro, no grau<br />

de Protetor, por necessidade de seu próprio<br />

karma, conserve essa consequência, mas daí a<br />

generalizar o hábito, não passa de infantilidade,<br />

ou ainda, acreditam que devem conservar uma<br />

perna flexionada, conforme a tem a imagem de<br />

São Sebastião, supondo que todos os Caboclos


são seus enviados e obrigados manter a mesma<br />

postura.<br />

Na Corrente Astral de Umbanda, as Entidades<br />

que atuam como Guias são Entidades de<br />

conhecimentos profundos, mestres na alta<br />

magia, com centenas de reencarnações (muitos<br />

já isentos disso) e com lições e experiências em<br />

vários setores da vida humana e astral. Os<br />

Protetores, embora estejam abaixo dos Guias,<br />

são entidades evoluídas, têm conhecimentos<br />

seguros sobre várias coisas e principalmente das<br />

leis kármicas. Foram grandes rezadores,<br />

curandeiros, médicos, em suas sucessivas<br />

reencarnações. Por menor que seja o grau<br />

evolutivo desses espíritos como Guias e<br />

Protetores, sempre estarão muito acima do grau<br />

evolutivo de seus médiuns. Ele também tem em<br />

sua vibração de cor de origem o Azul,<br />

entretanto, pelas circunstâncias na forma<br />

humana, quando em atividade-positiva, pode<br />

tender à vibração da cor vermelho-violeta. O<br />

Planeta que particulariza este centro é Vênus.<br />

A sua cor na Umbanda, é o verde, que<br />

representa as matas, onde ele habita, assim<br />

também para a guia.<br />

As ervas são: Alecrim, Guiné, Vence Demanda,<br />

Abre Caminho, Taioba, Espinheira Santa,<br />

Jurema, Jureminha, Mangueira, Desata Nó, Erva<br />

de Oxóssi, Erva da Jurema, Alfavaca, Caiçara,<br />

Eucalipto. O símbolo do Oxóssi é o arco e flecha<br />

e seu campo de força é a Mata. A flor do campo<br />

ou flores brancas são as mais indicadas para esta<br />

vibração, já que é caracterizada como vegetal.<br />

Alecrim e alfazema são as essências ligadas a<br />

Oxóssi e a esmeralda, amazonita, quartzo verde<br />

e calcita verde são as pedras para sua corrente.<br />

Em seus colares se utiliza exclusivamente o azul<br />

ou se alterna azul e branco, com ou sem búzios.<br />

Suas pulseiras são de couro, com ou sem búzios.<br />

As festas realizadas em sua homenagem<br />

incluem a caça acompanhada de cantos e<br />

tambores e o animal caçado lhe é ofertado. O<br />

metal ligado a Oxóssi é o bronze. Seus<br />

elementos são a terra, florestas e terras<br />

cultiváveis. Na saúde, o aparelho respiratório é<br />

de sua regência, entre outros. O seu campo de<br />

atuação é o conhecimento. Vênus é o planeta<br />

ligado a Oxóssi e o dia da semana dele é quintafeira.<br />

A saudação de Oxóssi é “Okê Caboclo, Okê<br />

Oxóssi” e também “Òké Aro!!! Arolé!” (esta<br />

última, pontuada pelo candomblé).<br />

A bebida é vinho branco, água de coco e água<br />

mineral. Ele é representado pelo coelho, pela<br />

rapidez e agilidade. Algumas Entidades no Grau<br />

de Guia da Vibratória de Oxóssi:<br />

Caboclo 3 Estrelas<br />

Caboclo Pena Dourada<br />

Caboclo Pena Azul<br />

Caboclo Uruá<br />

Caboclo 3 Penas Brancas<br />

Caboclo Pena Verde<br />

Caboclo Guaraná<br />

Caboclo Sete Palmeiras<br />

Caboclo Arerê<br />

Caboclo Pery<br />

Caboclo Ipojucan<br />

Caboclo Tabajara<br />

Caboclo Caruamã<br />

Caboclo Rei da Mata<br />

Caboclo Juçara<br />

Caboclo Tupaíba<br />

Caboclo Cipriano<br />

Caboclo Rei do Oriente<br />

Caboclo Jundiaí<br />

Caboclo Tupiara


Caboclo Coqueiro<br />

Caboclo Rompe Folha<br />

Caboclo Juremá<br />

Caboclo Turiaçu<br />

Caboclo Corre-Campo<br />

Caboclo Sete Coqueiros<br />

Caboclo Mata Virgem<br />

Caboclo Tupinambá<br />

Caboclo Folha Verde<br />

Caboclo Sete Flechas<br />

Caboclo Paraguassu<br />

Caboclo Tupiniquim<br />

Caboclo Flecheiro<br />

Caboclo Sete Folhas<br />

Abaixo destas Entidades temos os Protetores da<br />

Vibratória de Oxóssi:<br />

O Oxóssi tem Chakra Esplênico (manipura) ,<br />

rege o pâncreas e baço.<br />

Este centro atua diretamente no Plexo Esplênico<br />

e tem seu ponto de fixação no baço e pâncreas.<br />

O pâncreas é uma glândula que se localiza atrás<br />

do estômago e entre o duodeno e o baço. Possui<br />

a função de produzir enzimas para a digestão<br />

dos alimentos e controlar os níveis de açúcar do<br />

sangue. O Baço é a maior das glândulas<br />

endócrinas. Está situado do lado esquerdo ao<br />

lado da grande curvatura do estômago e tem o<br />

formato de uma fava de cor vermelho-azulado<br />

escuro.<br />

Caboclo 3 Penas<br />

Caboclo da Mata<br />

Caboclo Aratan<br />

Caboclo Marajó<br />

Caboclo Caçador<br />

Caboclo Mata Verde<br />

Caboclo Caindé<br />

Caboclo Mariano<br />

Caboclo Estrela da Mata<br />

Caboclo Murumbi<br />

Caboclo Flecha Dourada<br />

Caboclo Oxóssi da Mata<br />

Caboclo Imbiricy<br />

Caboclo Oxóssi da Jurema<br />

Caboclo Jinbaruê<br />

Caboclo Paraguaçú<br />

Caboclo Jupurá<br />

Caboclo Sete Estrelas<br />

Os Chacras são centros energéticos do nosso<br />

corpo. Mantendo-os equilibrados, conquistamos<br />

maior resistência contra as enfermidades e uma<br />

perfeita harmonia central e emocional.<br />

O seu mantra ideal é “VAN”, cujo chakra<br />

umbilical tem com ponto de acupuntura VC8<br />

“Shenque”, indicado para dor no abdome,<br />

diarreia, borborigmo, chamado de Palácio da<br />

mente, fortalece o Yang e o Qi Original. É<br />

utilizado tratamento específico para tonificar<br />

intensamente o Yang.


Este Chakra é o centro de distribuição de prana<br />

por excelência. Recebe sete qualidades de prana<br />

e distribui aos outros Chakras.<br />

O despertar deste Chakra gera abundância de<br />

saúde, vitalidade e bem estar físico e moral.<br />

Quando plenamente desenvolvido possibilita a<br />

recordação de viagens astrais, sonhos e a<br />

comunicação com seres que habitam os planos<br />

superiores.<br />

A filha de Oxóssi é uma intelectua, administra<br />

bem o seu lar ainda que passe pouco tempo<br />

dentro dele, pois prefere o ambiente profissional<br />

ou a vida social. O homem que se casa com essa<br />

mulher, casa com muitas mulheres diferentes ao<br />

mesmo tempo, pois ela é surpreendente,<br />

criativa, divertida, curiosa, fiel, dedicada. Variar é<br />

seu ponto forte, a mulher de Oxóssi se aproxima<br />

de alguém que a atraia mental e<br />

espiritualmente. Ela gosta de discutir, é muito<br />

temperamental é petulante e fala para ferir<br />

quando está brigando, e como mãe, é<br />

maravilhosa, ensinará aos filhos a<br />

independência, será imaginativa e amorosa e<br />

<strong>org</strong>anizará para eles muitas atividades<br />

estimulantes.<br />

A traição não está na natureza da filha de Oxóssi<br />

ela jamais sacrificaria lar e filhos por uma<br />

aventura. O filho de Oxóssi apresenta<br />

arquetipicamente as características atribuídas ao<br />

Orixá. Representa o homem impondo sua marca<br />

sobre o mundo selvagem, nele intervindo para<br />

sobreviver, mas sem alterá-lo. Os filhos de Oxóssi<br />

são geralmente pessoas joviais, rápidas e<br />

espertas, tanto mentalmente como fisicamente.<br />

Têm, portanto, grande capacidade de<br />

concentração e de atenção, aliada à firme<br />

determinação de alcançar seus objetivos e<br />

paciência para aguardar o momento correto<br />

para agir. Fisicamente, os filhos de Oxóssi,<br />

tendem a serem relativamente magros, um<br />

pouco nervosos, mas controlados. São<br />

reservados, tendo forte ligação com o mundo<br />

material, sem que esta tendência denote<br />

obrigatoriamente ambição e instáveis em seus<br />

amores.<br />

No tipo psicológico a ele identificado, o<br />

resultado dessa atividade é o conceito de forte<br />

independência e de extrema capacidade de<br />

ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para<br />

embrenhar-se na mata, a fim de caçar. Seus<br />

filhos, portanto são aqueles em que a vida<br />

apresenta forte necessidade de independência e<br />

de rompimento de laços. Refinado e de notável<br />

beleza. Tem espírito curioso, observador de<br />

grande penetração.<br />

São cheios de manias, volúveis em suas reações<br />

amorosas, muito suscetíveis e, tidos como<br />

"complicados". Por vezes, solitários, misteriosos,<br />

discretos, introvertidos. Um filho de Oxóssi, não<br />

se adapta facilmente à vida urbana e é<br />

geralmente um desbravador, um pioneiro.<br />

Possui extrema sensibilidade, qualidades<br />

artísticas, criatividade e gosto depurado. Sua<br />

estrutura psíquica é muito emotiva e romântica.<br />

Nada pior do que um ruído para afastar a caça,<br />

alertar os animais da proximidade do caçador.<br />

Assim os filhos de Oxóssi trazem em seu<br />

inconsciente o gosto pelo ficar calado, a<br />

necessidade do silêncio e desenvolver a<br />

observação, tão importantes para seu Orixá.


Quando em perseguição a um objetivo,<br />

mantêm-se de olhos bem abertos e ouvidos<br />

atentos. Sua luta é baseada na necessidade de<br />

sobrevivência e não no desejo de expansão e<br />

conquista. Busca a alimentação, o que pode ser<br />

entendido como sua luta do dia-a-dia. Esse Orixá<br />

é o guia dos que não sonham muito, mas sua<br />

violência é canalizada e represada para o<br />

movimento certo no momento exato. É<br />

basicamente reservado, guardando quase que<br />

exclusivamente para si seus comentários e<br />

sensações, sendo muito discreto quanto ao seu<br />

próprio humor e disposição.<br />

Os filhos de Oxóssi não gostam de fazer<br />

julgamentos sobre os outros, respeitando como<br />

sagrado o espaço individual de cada um.<br />

Buscam preferencialmente trabalhos e funções<br />

que possam ser desempenhados de maneira<br />

independente, sem ajuda nem participação de<br />

muita gente, não gostando do trabalho em<br />

equipe. Ao mesmo tempo, é marcado por um<br />

forte sentido de dever e uma grande noção de<br />

responsabilidade. Afinal, é sobre ele que recai o<br />

peso do sustento da tribo.<br />

Eles tendem a assumir responsabilidades e a<br />

<strong>org</strong>anizar facilmente o sustento do seu grupo ou<br />

família. Podem ser paternais, mas sua ajuda se<br />

realizará preferencialmente distante do lar,<br />

trazendo as provisões ou trabalhando para que<br />

elas possam ser compradas, e não no contato<br />

íntimo com cada membro da família. Em alguns<br />

casos, tamanha é a independência dos filhos de<br />

Oxóssi que relutam em manter casamentos ou<br />

mesmo relacionamentos emocionais muito<br />

estáveis. Em uma relação estável ideal para estes<br />

filhos, dão preferência a pessoas igualmente<br />

independentes, já que o conceito de casal para<br />

eles é o da soma temporária de duas<br />

individualidades que nunca se misturam. Os<br />

filhos de Oxóssi compartilham o gosto pela<br />

camaradagem, pela conversa que não termina<br />

mais, pelas reuniões ruidosas e tipicamente<br />

alegres, fator que pode ser modificado<br />

radicalmente pelo segundo Orixá.<br />

Gostam de viver sozinhos, preferindo receber<br />

grupos limitados de amigos. É, portanto, o tipo<br />

coerente com as pessoas que lidam bem com a<br />

realidade material, sonham pouco, têm os pés<br />

ligados à terra. São pessoas cheias de iniciativa e<br />

sempre em vias de novas descobertas ou de<br />

novas atividades. Têm o senso da<br />

responsabilidade e dos cuidados para com a<br />

família. São generosas, hospitaleiras e amigas da<br />

ordem, mas gostam muito de mudar de<br />

residência e achar novos meios de existência em<br />

detrimento, algumas vezes, de uma vida<br />

doméstica harmoniosa e calma.<br />

Oxossi possui intuição e percepção aguçadas.<br />

Ama a mata e conhece as propriedades dos<br />

seres que vivem lá. Ele aprecia a vida ao ar livre<br />

e a música, muito utilizada nas atividades de<br />

caça e na guerra para atrair sorte e fazer do<br />

trabalho uma fonte de prazer. Protetor de<br />

humilhados e injustiçados, é cultuado para atrair<br />

agilidade e sorte nos negócios e assuntos<br />

relativos a dinheiro; também zela por assuntos<br />

familiares.<br />

Uma de suas cantigas diz:


Tradução:<br />

Que saibamos trilhar nosso caminho diante da<br />

vida, no aspecto material, social e amoroso<br />

seguindo o exemplo deste Orixá. Que Oxóssi<br />

esteja presente em nossos pensamentos, no<br />

desempenho de nosso labor, de nossa vida<br />

cultural e na arte de prover o nosso semelhante<br />

com brandura e sabedoria.<br />

Salve o Caboclo Mata Verde e todos os caboclos<br />

da corrente. Saravá!<br />

http://<strong>www</strong>.oduduwa.com.br/<br />

http://aumbandamsagrada.blogspot.com.br/20<br />

12/08/oxossi-linha-ou-vibracao-original-de.html<br />

http://luzdivinaespiritual.blogspot.com.br/2013<br />

/01/linha-de-oxossi.html<br />

Novo dicionário da língua portuguesa. Ferreira.<br />

A.B.H. 2.ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.<br />

1986<br />

https://ocandomble.com/os-orixas/oxossi/<br />

http://brasilescola.uol.com.br/religiao/oxossi.h<br />

tm


A<br />

vida me ensinou que as pessoas que me<br />

esqueceram eu não as esqueci, pois aprendi<br />

a amá-las como elas são, sem mais nem menos.<br />

Aprendi que cada vez que erro não devo temer<br />

ou fraquejar pelo reinício e que as dificuldades<br />

são o impulso para a minha elevação.<br />

Passei a entender que todas as pessoas trazem<br />

alguma coisa boa dentro do coração mesmo<br />

que em algum momento estejam ou<br />

demonstram amargura, incompatibilidade com<br />

a paz. Passei a observar melhor as ações do meu<br />

próximo para entender as reações, pois<br />

ninguém é tão mau e há sempre um tempero de<br />

bondade no coração que não demonstra<br />

explicitamente o amor.<br />

consideração ainda é a mesma. A vida agitada,<br />

às vezes, separa temporariamente as pessoas.<br />

Eu aprendi com a vida que vale a pena amar, ser<br />

grato a quem ajuda, ser fiel aos amigos, pois eles<br />

são anjos de Deus na Terra e a amizade não é<br />

fardo pesado, ao contrário, são asas dos anjos a<br />

nos guiar para a luz e como ela faz falta. A<br />

amizade é pedra preciosa que reluz na alma - é<br />

para sempre!!!<br />

Há pessoas que precisam ser ouvidas - vamos<br />

ouvi-las, deixá-las transparecer o que está<br />

afligindo sua alma. O coração generoso olha<br />

para seu próximo e não há tesouro de maior<br />

valor e validade que não seja a compaixão e a<br />

generosidade.<br />

Observei com a vida me ensinando que há<br />

pessoas que precisam ser ouvidas e que<br />

precisamos ser testemunhas oculares de suas<br />

atitudes, entender o que muitos não<br />

compreendem por não saberem ouvir. Achei<br />

encantador quando vi pela primeira vez a<br />

realeza que existe num sorriso de uma criança, a<br />

pureza, ingenuidade que toca a alma e nos faz<br />

entender como a vida é bela.<br />

Aprendi também que casais quando<br />

amadurecem o amor, a vida se torna confortável<br />

na alma, a delicadeza é o sol e a ternura tem a<br />

cor da lua. Compreendi que muitas vezes<br />

amigos estão distantes, mas tenho certeza que a


A palavra etérico nos remete a palavra éter.<br />

Como vimos anteriormente o conceito de éter é<br />

anterior a Aristóteles e depois, na era moderna,<br />

durante muito tempo se pensou que existisse<br />

uma meio chamado éter, que serviria de<br />

substrato as ondas elétricas e magnéticas, (luz,<br />

por exemplo).<br />

A idéia era, que da mesma forma, que as ondas<br />

sonoras necessitavam do ar para se propagarem<br />

e as ondas do mar da água, era normal se<br />

imaginar que as ondas luminosas<br />

(eletromagnéticas) precisassem de algum meio<br />

para se propagar.<br />

Os físicos já sabiam há muito tempo que o som<br />

se propagava através de um meio material.<br />

Isso naturalmente levou-os a postular, no final<br />

do século XIX, que também deveria existir<br />

um meio material no qual a luz se propagava. Tal<br />

meio foi chamado de éter luminífero ou,<br />

simplesmente, éter.<br />

Vários grandes cientistas dessa época, tais como<br />

Cauchy, Stokes, Thomson e Planck, aceitaram a<br />

hipótese da existência do éter e postularam suas<br />

várias propriedades. No final do século XIX a luz,<br />

o calor, a eletricidade e o magnetismo todos<br />

tinham seus respectivos éters.<br />

No entanto, à medida que os pesquisadores<br />

tentavam explicar o éter e estabelecer suas<br />

propriedades o que se viu foi o surgimento de<br />

uma substância quase mágica. Segundo as<br />

teorias correntes, o éter tinha que ser um fluido,<br />

pois ele precisava preencher o espaço. No<br />

entanto, ele também precisava ser milhões de<br />

vezes mais rígido do que o aço pois precisava<br />

agüentar as altas freqüências das ondas<br />

luminosas. Ao mesmo tempo o éter não podia ter<br />

massa, deveria ser completamente transparente,<br />

não dispersivo, incompressível, contínuo e não<br />

ter viscosidade!<br />

Ao verificar que o campo eletromagnético se<br />

propagava com uma velocidade essencialmente<br />

igual à velocidade da luz, Maxwell postulou que<br />

a própria luz era um fenômeno eletromagnético.<br />

Ele escreveu um artigo sobre o éter para a<br />

edição de 1878 da<br />

e<br />

propôs a existência de um único éter. Seu artigo<br />

narra sua própria tentativa, sem sucesso, em<br />

medir o efeito do arrasto do éter provocado pelo<br />

movimento da Terra no espaço.


Maxwell também propôs uma maneira<br />

astronômica pela qual poderíamos verificar o<br />

arrasto do éter feito pelo nosso planeta. Para isso<br />

deveríamos medir a velocidade da luz usando os<br />

diferentes satélites de Júpiter quando eles<br />

estivessem em posições diferentes em relação à<br />

Terra.<br />

Impelido pelas idéias de Maxwell, o físico Albert<br />

Abraham Michelson (nascido na Prússia e<br />

naturalizado norte-americano) iniciou uma série<br />

de experiências sobre o éter. Em 1881, ele<br />

registrou:<br />

Michelson e Morley refinaram a experiência e a<br />

repetiriam várias vezes até 1929.<br />

A idéia da existência de um meio material<br />

chamado éter só foi abandonada quando as<br />

transformações Galileanas e a dinâmica<br />

Newtoniana foram modificadas pelas<br />

transformações de Lorentz-FitzGerald e pela<br />

Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein.<br />

Atualmente é uma idéia ultrapassada e<br />

desnecessária, pois o conceito de campo veio<br />

esclarecer este assunto.<br />

Como o termo é muito utilizado ainda, nas<br />

principais escolas esotéricas e espiritualistas,<br />

manteremos a expressão, mas lembrando que<br />

estamos utilizando este nome simplesmente por<br />

uma questão histórica.<br />

Em 1886 o físico holandês Hendrik Lorentz<br />

escreveu um artigo onde criticava a experiência<br />

feita por Michelson. Ele declarou que, realmente,<br />

não estava preocupado com o resultado<br />

experimental obtido por Michelson, que ele<br />

desprezava considerando-o ter sido<br />

resultado de experiências realizadas sem a<br />

precisão necessária.<br />

Iremos então definir “<br />

” como o<br />

conjunto (a somatória) de todas as radiações<br />

geradas pela matéria independente da sua<br />

natureza.<br />

A física prova e demonstra, que todo<br />

deslocamento de partículas carregadas<br />

eletricamente geram campos elétricos,<br />

magnéticos e ondas eletromagnéticas.<br />

Como a matéria é formada por partículas<br />

carregadas de energia elétrica, todos os corpos<br />

materiais (objetos materiais), <strong>org</strong>ânicos e<br />

in<strong>org</strong>ânicos, possuem ao seu redor campos<br />

elétricos e eletromagnéticos das mais diversas<br />

freqüências, intensidades e naturezas.<br />

Podemos incluir neste item também o calor<br />

irradiado, a luz refletida ou emitida etc...<br />

Portanto, em nosso “modelo”, o “ ”<br />

é definido como o conjunto de todas as<br />

radiações, emitidas pela matéria, conhecidas ou<br />

ainda não conhecidas pela ciência.<br />

Michelson foi persuadido por Thomson e outros<br />

a repetir sua experiência. Ele assim o fez em<br />

1887, dessa vez associando-se ao físico norteamericano<br />

Edward Williams Morley. Os dois<br />

cientistas registraram, mais uma vez, que<br />

nenhum efeito de arrasto havia sido<br />

encontrado. Parecia que a velocidade da luz era<br />

independente da velocidade do observador.<br />

Lembramos que no caso do corpo humano,<br />

existem variadas emissões eletromagnéticas<br />

geradas por ele.<br />

É importante registrar que a matéria gera o<br />

campo etérico, mas que perturbações no campo<br />

etérico também produzem alterações na<br />

intimidade da matéria.<br />

Por exemplo: Quando colocamos alguma<br />

substância num forno de micro-ondas, as


adiações geradas pelo forno interagem com o campo etérico da substância, produzindo alterações<br />

na (estrutura) da matéria.<br />

No nosso modelo, afirmamos que houve uma interação do campo etérico.


Homenagem aos Caboclos<br />

No sempre iniciamos os trabalhos em Janeiro, próximo a data de comemoração<br />

do Santo Católico - São Sebastião.<br />

O é uma casa de Umbanda na vibração de Oxossi e os Caboclos são muito<br />

importantes em nossa doutrina.<br />

Estamos apresentando neste artigo algumas imagens da<br />

realizada dia .

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