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Ano II, nº 07, 10 de fevereiro de 2017<br />

10 de fevereiro de 1922<br />

“Lá na igrejinha, até o sino bateu… ”<br />

Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Vila do Retiro - Município de Coração de Maria - BA<br />

Quando o sino da igrejinha tocou, no pino do meio-dia, dona Prima deu à luz o seu oitavo filho – José Gabriel<br />

da Costa. O menino que se revelou diferente dos outros, mais capaz, mais inteligente e que, tempos depois, já<br />

nos seringais amazônicos, recriou a União do Vegetal e se tornou Mestre.<br />

Mestre Gabriel, naquele ano de 1922, voltava a Terra para dar continuidade à missão de equilibrar os seus<br />

discípulos. Por conta desse acontecimento, hoje temos o merecimento de comungar o Chá Sagrado que nos<br />

faz sermos pessoas melhores. Aquele dia 10 de fevereiro foi que deu início a tudo.<br />

Nesta data, portanto, elevemos nosso pensamento a Deus para que nos dê luz na consciência, força e resistência<br />

e possamos dar continuidade, do jeito que é para ser, à Obra do Mestre Gabriel e honrar a nossa condição de<br />

discípulo da UDV, fazendo jus ao eterno cuidado que Ele tem com todos os caianinhos.


02 1ª <strong>Linha</strong> - O Informativo da 1ª Região • Ano II, nº 07, 10 de feveiro de 2017<br />

A PALAVRA DO MESTRE CENTRAL<br />

É com alegria que festejamos o 10 de fevereiro, data<br />

marcante pra todos os hoasqueiros filiados à União<br />

Do Vegetal. Neste dia, do ano de 1922, veio à Terra<br />

um Ser envolto em simplicidade, que aos 39 anos de<br />

idade, após vencer inúmeras batalhas, declara sua<br />

Missão com a recriação da Grande Obra, da qual hoje<br />

somos integrantes. Aqui, manifestamos nossos sinceros<br />

louvores de gratidão!<br />

Mestre Gabriel, de incontestável Poder e Sabedoria, foi e<br />

é reconhecido pelos que têm o direito de ver como Rei<br />

no Conhecimento e Humilde na sua grandeza, do que<br />

sempre deu prova através de seus atos e palavras.<br />

Feliz é o Hoasqueiro que o tem verdadeiramente como<br />

seu Guia Espiritual e é acolhido pelo Seu Coração Fiel.<br />

Graças ao nosso Bom Deus, de quem cada vez mais<br />

nos aproximamos através da transformadora Doutrina<br />

e superiores Ensinos desse Grande Guia Espiritual –<br />

Mestre Gabriel, visualizamos e sentimos a presença da<br />

Sagrada Paz em nossos corações.<br />

Os irmãos de nossa 1ª Região vêm promovendo os<br />

esforços necessários pra cumprir com os objetivos de<br />

Nossa Sagrada Ordem, na busca de sua própria evolução<br />

espiritual e o engrandecimento da UDV.<br />

A atual Administração Central tem mais um ano pra<br />

concluir seu mandato, e pede humildemente ao Nosso<br />

Grande Mestre Gabriel que clareie cada vez mais nossos<br />

passos, aumente nossa compreensão e nos fortaleça<br />

com a Guarnição Divina.<br />

A exposição De Fortaleza a Brasília, um trabalho do DMC<br />

do Núcleo Fortaleza/CE, que busca destacar os principais<br />

momentos da trajetória do Mestre Gabriel na conclusão de<br />

sua missão terrena, estará em Porto Velho, nos dias 25 e 26<br />

de março, na sede da Associação José Gabriel da Costa.<br />

O trabalho, inicialmente, foi feito para comemorar a<br />

inauguração da Sala Mestre Adamir, ocorrida no dia 1º<br />

de novembro de 2014, do Departamento de Memória e<br />

Comunicação do Núcleo Fortaleza e vem circulando por<br />

diversos núcleos da União.<br />

Através de um levantamento minucioso, a exposição<br />

relembra os momentos em que Mestre Gabriel esteve<br />

no Ceará, no final dos anos 70 e início de 71, fazendo<br />

tratamento de saúde. Mostra também a ida dele à Bahia,<br />

quando reencontrou a mãe, dona Prima, irmãos e outros<br />

familiares. Destaca a passagem por Manaus, tanto na ida<br />

quanto na volta, e a derradeira viagem para Brasília.<br />

O trabalho teve como curador Alberto Bernardo, e a<br />

participação, entre outras pessoas, dos pesquisadores Marcílio<br />

Carneiro, Patrick Walsh, Antônio de Pádua e Alysson Pinto.<br />

Na época, estava na Representação do Núcleo Fortaleza o M.<br />

Tadeo Feijão. O presidente era o M. Fernando Pinto.


1ª <strong>Linha</strong> - O Informativo da 1ª Região • Ano II, nº 07, 10 de feveiro de 2017<br />

03 03<br />

MESTRE BRAGA<br />

12/11/1929 – 18/01/2017<br />

Cearense, desde criança Raimundo Carneiro Braga sonhava<br />

em vir morar na Amazônia. Na primeira oportunidade que<br />

teve, para escapar de uma das muitas secas que assolam o<br />

Nordeste, mudou-se para a região das florestas e das águas.<br />

Aqui, conheceu o Vegetal e se tornou um dos primeiros<br />

discípulos do Mestre Gabriel. Ao longo dos anos, trabalhou<br />

em prol da UDV, ocupando todos os graus hierárquicos,<br />

inclusive, por duas vezes, o de Mestre Geral Representante.<br />

Casou, constituiu família e uma legião de amigos.<br />

Desencarnou em Brasília, de maneira pacífica e serena,<br />

na manhã do dia 18 de janeiro de 2017. Faria 88 anos<br />

em novembro. Suas palavras, ensinamentos e legado<br />

permanecem com aqueles que tiveram a oportunidade<br />

de conhecê-lo. Sua passagem para a vida espiritual não é<br />

o fim, mas sim a continuidade de um caminho inevitável<br />

para todos.<br />

Fotos: Acervo DMC 1ª Região


04 1ª <strong>Linha</strong> - O Informativo da 1ª Região • Ano II, nº 07, 10 de feveiro de 2017<br />

NÚCLEO MESTRE BARTOLOMEU<br />

Mais um ponto de luz na União do Vegetal<br />

O Núcleo Mestre Bartolomeu iniciou suas atividades no ano de 1991. Tudo começou quando surgiu a necessidade de<br />

se criar um local para atender 16 pessoas que moravam no bairro Socialista e eram sócias no Núcleo Estrela do Norte.<br />

Naquele tempo, o bairro era novo e ficava distante das áreas mais centrais da cidade. M. Jorge lembra como tudo<br />

aconteceu: “Eu tinha uma Pampa, e toda sessão levava e trazia o grupo para participar das sessões. Toda sessão eu dava<br />

carona para esse grupo. Aí, um dia, a Conselheira Francisca deu a ideia de abrir uma distribuição no bairro onde aquelas<br />

pessoas moravam, inclusive ela. Achei a ideia boa e falei com o Mestre Braga - Mestre Geral Representante na época. Ele<br />

falou que se tivéssemos o terreno, ele autorizava”.<br />

Na madrugada do dia 12 de setembro de 1991, o M. Jorge (na época, Conselheiro) e mais algumas pessoas receberam<br />

um terreno de uma líder comunitária, amiga da Conselheira Francisca, e responsável por uma invasão de terras no bairro.<br />

No mesmo dia, o lote foi cercado, com umas estacas doadas pelo Mestre Braga. No outro dia, o material para levantar as<br />

paredes do templo foi deixado no terreno. Em trinta dias de muito trabalho foi erguido o templo provisório: piso, quatro<br />

paredes (sem reboco), cobertura e salão sem portas e janelas. Em seguida, no dia 12 de outubro, foi realizada a festa das<br />

crianças e a sessão da cumeeira. M. Nilto conta: “Na época eu era do Corpo do Conselho. E estava junto com o Jorge<br />

nesse trabalho. Passamos um tempo realizando sessão nessa data. No começo tínhamos que levar e trazer as telhas e<br />

cadeiras porque se deixassemos era roubado. Fazíamos os preparos no Núcleo M. Iagora, Núcleo M. Gabriel e no Estrela<br />

do Norte. Depois começamos a preparar vegetal no meu sítio, no km 75, chamado Sítio Santa Júlia”.<br />

Em 08 de dezembro de 1991 foi realizada a sessão de inauguração da distribuição, sendo o M. Jorge, na época, Conselheiro,<br />

o responsável. No ano de 1996 passa a ser pré-Núcleo Irmão Bartolomeu. E, em 08 de dezembro de 2003, Núcleo Mestre<br />

Bartolomeu. O M. Jorge foi o primeiro representante. O segundo, M. Nilto, que cumpriu mais três mandatos. Depois foram<br />

representantes M. Celso, M. Dinho e, atualmente, o M. Vanderlei. Hoje, o Núcleo Mestre Bartolomeu possui 10 associados<br />

no Quadro de Mestre e 14 no Corpo do Conselho. Incluindo os irmãos do Corpo Instrutivo e Quadro de Sócios somam<br />

64 associados. Contando também com 14 crianças, nove jovens e alguns irmãos que ainda não são sócios, totaliza uma<br />

irmandade aproximada de 100 integrantes.<br />

Fotos: Acervo DMC 1ª Região<br />

Dia festivo com a irmandade cantado o Hino durante o<br />

hasteamento da Bandeira da União do Vegetal<br />

A Irmandade do Núcleo Mestre Bartolomeu reunida após a<br />

sessão do dia 6 de janeiro deste ano.<br />

Inicio da construção da Casa de Preparo<br />

CDC Murilo, Mestre Hardilei e Irmão Antônio Sampaio<br />

Primeiras sessões ainda sem o arco da mesa.<br />

na foto Mestre Nilto e Mestre Jorge


1ª <strong>Linha</strong> - O Informativo da 1ª Região • Ano II, nº 07, 10 de feveiro de 2017<br />

03 05<br />

DEPOIMENTOS<br />

MESTRE VANDERLEI<br />

(M. Representante): “Neste ano o<br />

Núcleo Mestre Bartolomeu inteira 26<br />

anos de existência. Quando iniciou a<br />

Distribuição em 1991, eu tinha 8 anos<br />

de idade e comecei a beber o vegetal<br />

regularmente nas sessões, pois não<br />

havia berçário naquela época, sendo bom porque pude<br />

acompanhar desde o início a luta que foi para superar as<br />

dificuldades. Boa parte dos ensinamentos que aprendi<br />

nesta União, recebi neste lugar. Pude estar presente na<br />

fundação do Pré-núcleo, que recebeu o nome de Irmão<br />

Bartolomeu em 1996, bem como na elevação em Núcleo,<br />

quando recebeu o nome de Mestre Bartolomeu, em<br />

2003, momentos importantes na história deste casa. Me<br />

associei em 2002 e hoje estou na Representação sendo<br />

um privilégio para mim. Agradeço ao M. Jorge Elage e ao<br />

M. Nilto, mestres fundadores, e a todos que aqui deram a<br />

sua contribuição para o progresso deste Núcleo”.<br />

MESTRE GILBERTO: “Eu vim para cá<br />

com o Valdiná. Ele que me trouxe lá<br />

do Estrela do Norte. E eu fiquei aqui<br />

trabalhando desde o primeiro tijolo<br />

eu auxiliei, tanto trabalhava como<br />

eu zelava porque eu ficava direto<br />

tomando conta. E aqui estou. Aqui<br />

formei minha família e criei meus filhos. E através da União<br />

a gente recebe o bem que a gente faz. E vamos seguindo<br />

zelando por esta sociedade e por este Núcleo que é um<br />

lugar bom da gente se desenvolver.”<br />

CONSELHEIRA FRANCISCA:“Fiquei<br />

sabendo de uma invasão e aí falei com o<br />

deputado Ernandes Índio. O terreno era<br />

lá do lado do Campão. Naquele lugar ia<br />

ser um posto de saúde e uma escola. M.<br />

Jorge, conversando com a presidente<br />

do bairro, mudou para onde é o núcleo<br />

hoje e o terreno seria dividido com a Igreja Católica. Depois<br />

ficou só a gente com a maior parte. Assim começou. Aí<br />

veio o M. Jorge e os irmãos que moravam aqui no bairro.<br />

Construímos logo para não perder o terreno. M. Jorge<br />

convidou M. Nilto, M. Teodorico e foi convidando algumas<br />

pessoas. E aqui estou, criei minhas filhas aqui”.<br />

MESTRE JORGE: “São 26 anos de<br />

muito trabalho. Tudo começou com<br />

uma ideia da C. Francisca, de se ter<br />

uma distribuição perto de um grupo<br />

de irmãos que moravam longe do<br />

Núcleo Estrela do Norte. Com a<br />

aprovação do Mestre Braga que era<br />

Geral Representante na época iniciamos a distribuição.<br />

Depois apresentamos três nomes para serem aprovados:<br />

o primeiro era Virgem da Conceição, porque inauguramos<br />

a distribuição em 8 de dezembro do ano de 1991. Mas<br />

por nossas leis é um nome que não pode ser usado em<br />

Núcleo. O Segundo nome era Solhinha, não aprovaram<br />

porque já ia ser inaugurado um Núcleo com este nome<br />

em Barra do Garças -MT. O terceiro era Irmão Bartolomeu.<br />

Insistimos até que aprovaram com o nome Pré-Núcleo<br />

Irmão Bartolomeu. Quando fomos promovidos a Núcleo<br />

veio a determinação da Sede Geral de passar para Núcleo<br />

Mestre Bartolomeu como uma homenagem a ele que<br />

recebeu a Estrela de Mestre entregue pelo Mestre Gabriel.<br />

E aqui estamos esses anos todos, enfrentando dificuldades<br />

e encontrando facilidades, trabalhando pela obra do<br />

Mestre, que também é nossa.”.<br />

MESTRE NILTO: “No começo tivemos<br />

muitas dificuldades, era muito atoleiro<br />

não tinha água e nem energia. Para<br />

você ter uma ideia, a energia utilizada<br />

para fazer a sessão de fundação foi<br />

na base de bateria de uma Toyota<br />

Bandeirantes que eu tinha. Durante<br />

um tempo, toda sessão levávamos e trazíamos as cadeiras<br />

e as telhas na Pampa do M. Jorge, porque se deixássemos,<br />

roubavam. Os primeiros irmãos que chegaram para<br />

somar foram: M. Jorge (Conselheiro, na época) e C.<br />

Creuza. Eu, conselheiro. E também: irmã Ana Godois<br />

(Corpo Instrutivo), Irmã Sueli (sócia), Nelson (sócio),<br />

Gilberto (Corpo Instrutivo), Hardilei (instrutiva), a Vanusia<br />

(instrutiva), Chocolate, Conselheira Francisca, Eduardo,<br />

Otaviano, Elpídio e a Francisca (esposa do Elpídio). Depois<br />

veio Jair (quadro de sócio) com a Cleonice (sócia). Simão<br />

foi o primeiro sócio. E foi assim, com muita luta que<br />

conseguimos construir esta casa. Aqui criei meus filhos e<br />

vamos dando continuidade contribuindo com a obra do<br />

Mestre Gabriel”.<br />

01<br />

MESTRES REPRESENTANTES DO NÚCLEO<br />

Mestre Jorge Elage<br />

responsável pela distribuição<br />

02 Mestre Jorge Elage<br />

03 Mestre Nilto<br />

04 Mestre Nilto<br />

08/12/1991 a<br />

08/12/1996<br />

08/12/1996 a<br />

--/03/1998<br />

06/03/1998 a<br />

06/01/2000<br />

06/01/2000 a<br />

06/01/2003<br />

05 Mestre Nilto<br />

06 Mestre Celso<br />

07 Mestre Nilto<br />

12 Mestre Dinho<br />

09 Mestre Vanderlei<br />

06/01/2003 a<br />

06/01/2006<br />

06/01/2006 a<br />

06/01/2009<br />

06/01/2009 a<br />

06/01/2012<br />

06/01/2012 a<br />

06/01/2015<br />

06/01/2015<br />

...


06 1ª <strong>Linha</strong> - O Informativo da 1ª Região • Ano II, nº 07, 10 de feveiro de 2017<br />

VIAGEM AOS SERINGAIS<br />

Um passeio no tempo<br />

Foi no ano de 1985, mais precisamente em agosto, que<br />

o Mestre Yuugi Makiuchi fez uma histórica viagem aos<br />

seringais Sunta e Guarapari, na Bolívia, e à cidade de<br />

Plácido de Castro, no Acre.<br />

Acompanhado da Mestre Pequenina, Mestre Jair, Mestre<br />

Carmiro, que pela primeira vez voltavam àquela região<br />

após a vinda para morar em Porto Velho, o fotógrafo<br />

Makiuchi, durante dez dias, fez um registro dos locais onde<br />

o Mestre Gabriel morou e iniciou o trabalho dele na União<br />

do Vegetal. Esteve presente também Pedro Braz, hoje no<br />

Quadro de Mestres.<br />

- Estava tudo intacto, ainda. Eu tinha só uma vaga noção<br />

de como seria, de ouvir falar, mas a presença in loco me fez<br />

fixar na memória, com emoção, e reviver no sentimento<br />

os momentos iniciais da UDV – relembra Yuugi. “Foram<br />

momentos inesquecíveis”.<br />

Nas fotos que ilustram estas páginas, alguns dos muitos<br />

registros feitos na ocasião.<br />

Fotos: DMC UDV / Yuugi Makiuchi<br />

M. Pequenina, Benvino, M. Jair e M. Carmiro na balsa sobre o rio Abunã<br />

M. Pequenina, M. Carmiro, M. Jair, Benvino e M. Pedro Braz<br />

Vila Plácido de Castro - AC<br />

Expedição desembarcando no porto do Seringal Guaraparí


1ª <strong>Linha</strong> - O Informativo da 1ª Região • Ano II, nº 07, 10 de feveiro de 2017<br />

03 07<br />

Barracão do Seringal Guaraparí<br />

M. Jair, M Carmiro e M. Pedro Brás abrindo a varação rumo ao Capinzal<br />

Colocação Capinzal - M. Carmiro, M.Jair e M. Yuugi<br />

M. Pequenina e M. Jair cortando seringa próximo ao Capinzal<br />

Seringal Sunta - Margem boliviana do Rio Abunã<br />

M. Pequenina mostrando o local da Recriação da União do Vegetal<br />

M. Pequenina e Benvino na colocação Alto do Bode - Seringal Sunta<br />

Ao regressar pra casa trazem esta memória pra nós caianinhos


08<br />

1ª <strong>Linha</strong> - O Informativo da 1ª Região • Ano II, nº 07, 10 de feveiro de 2017<br />

Trata-se de um desafio, mas que podemos vencer, com a<br />

União de todos nós. Essa esperança se fortalece, quando<br />

constatamos que a UDV traz uma nova proposta de vida<br />

para a sociedade, na qual a Paz não é apenas um discurso,<br />

mas algo concreto, que pode ser vivenciado em nosso dia<br />

a dia.<br />

Há cerca de 50 anos, Mestre Gabriel explicou aos<br />

seus discípulos que recriou a União do Vegetal com o<br />

pensamento de fazer uma Paz no mundo. E basta uma<br />

rápida lida nos noticiários para perceber que o objetivo do<br />

nosso guia espiritual está correto: a humanidade, no Brasil<br />

e no mundo, está cada vez mais necessitada de Paz.<br />

No entanto, mesmo sendo verdadeiro e atual, o<br />

pensamento do Mestre Gabriel precisa de todos nós<br />

para ser concretizado. Já que a expansão da UDV é uma<br />

realidade – temos mais de 200 Núcleos e Distribuições<br />

Autorizadas de Vegetal –, precisamos estar preparados,<br />

inclusive materialmente, para receber e atender bem<br />

aqueles que nos procuram.<br />

Por esse motivo, podemos afirmar que auxiliar os irmãos<br />

que passam por necessidade, contribuir para preservar o<br />

meio ambiente e zelar pela nossa memória são atitudes<br />

práticas, que têm o objetivo de contribuir para a Paz no<br />

mundo. E são todas atividades financiadas pela Faixa<br />

Adicional, por meio da Beneficência, do Plantio e da<br />

Memória e Comunicação (DMC).<br />

Neste momento, em que iniciamos um novo ano, a<br />

Diretoria Geral reafirma seu compromisso de trabalhar<br />

pelo progresso do Centro Espírita Beneficente União do<br />

Vegetal, convidando todos os sócios da UDV a contribuir<br />

com seus projetos, especialmente a Faixa Adicional. Com<br />

a sua colaboração, teremos mais condições de trabalhar<br />

para construir um mundo de Paz para todos nós.<br />

Fraternalmente,<br />

Wladimir Fogagnoli Ferraz<br />

Presidente da Diretoria Geral<br />

Saiba aonde são aplicados os recursos arrecadados<br />

Plantio<br />

Beneficência<br />

Segurança Jurídica<br />

Memória e Comunicação<br />

Tecnologia da Informação<br />

Sustentabilidade Financeira<br />

Colabore acessando o site faixaadicional.udv.org.br<br />

Não joque este impresso em vias públicas. Recicle!<br />

EXPEDIENTE - ESTE INFORMATIVO É UMA REALIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE MEMÓRIA E COMUNICAÇÃO DA 1ª REGIÃO<br />

º Supervisão Editorial: MGR - M. Clovis Cavalieri, MAG Edson Lodi, M. Wladimir Fogagnoli Ferraz (Presidente da Diretoria Geral), MC da 1ª Região - M. Altenísio José<br />

de Albuquerque, MAC da 1ª Região - M. Carmiro Gabriel da Costa, Coordenador Regional/DG - M. Edilson Neves, C. Laura Abes Casaca - Diretora DMC/DG, M. Giuliano<br />

Villa Nova - Vice-Diretor de Comunicação Interna-DMC/DG<br />

º Projeto Gráfico e Diagramação: Walter Badaró - Coordenador do DMC/1ª Região<br />

º Jornalista Responsável: Rodrigo Bomfim Pacheco (registro profissional 095 DRT/ES)<br />

º Distribuição: Carlos Amaral Lima - Secretário Regional<br />

º Colaboradores: , Secretarias dos núcleos da 1ª Região, monitores e auxiliares do DMC da 1ª Região e ainda Normando Lira, Jorge Elage, Leonardo Bemergui e João Alves.<br />

º Fotos: Acervo DMC - Yuugi Makiuchi, Bento Viana e Walter Badaró | Foto Capa: Elson Farias

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