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Maio/2015 - Referência Industrial 163

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ENTREVISTA - Jose Alejandro Pezo, diretor administrativo da Mahild, fala sobre secagem da madeira<br />

I N D U S T R I A L<br />

Acabamento<br />

sustentável<br />

Mercado exige e indústria entrega<br />

produtos com qualidade e<br />

ambientalmente corretos<br />

Ano XVII • N°<strong>163</strong><br />

<strong>Maio</strong> <strong>2015</strong><br />

Sustainable<br />

finish<br />

The market demands and industry<br />

delivers with quality and<br />

environmentally friendly products<br />

MDF em alta – Exportações estimulam o mercado dos painéis de madeira no Brasil


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

SUMÁRIO<br />

SUMÁRIO<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

Abrafati 17<br />

26<br />

Contraco 43<br />

Dratec Tintas 35<br />

Fezer 39<br />

Fhaizer <strong>Industrial</strong> 57<br />

40<br />

46<br />

Fiep 25<br />

Fimaco do Brasil 51<br />

Gaidzinski 33<br />

04 Editorial<br />

06 Cartas<br />

08 Bastidores<br />

Giacomelli Máquinas 15<br />

H. Bremer 05<br />

Link 07<br />

Indumec 67<br />

Máquinas Dallabona 63<br />

Mill Indústrias 68<br />

Montana Química 02<br />

MSM Química 09<br />

Planalto Picadores 45<br />

Planeta <strong>Industrial</strong> 61<br />

Rossin 55<br />

Salvador 61<br />

Vantec 11<br />

10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />

12 Notas<br />

16 Aplicação<br />

18 Alta e Baixa<br />

19 Frases<br />

20 Entrevista<br />

24 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />

26 Principal<br />

36 Construção Civil<br />

40 Marcenaria<br />

46 Especial<br />

52 Madeira Tratada<br />

56 Feira<br />

58 Artigo<br />

64 Agenda<br />

66 Espaço Aberto<br />

MAIO | 03


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EDITORIAL<br />

Ano XVII - Edição n.º <strong>163</strong> - <strong>Maio</strong> <strong>2015</strong><br />

Year XVII - Edition n.º <strong>163</strong> - May <strong>2015</strong><br />

Ilustra a capa desta<br />

edição, uma imagem da Tinta<br />

Acrílica Ecológica, da Linha<br />

Verde Tintas Renner<br />

INOVAÇÃO E<br />

TECNOLOGIA PUJANTES<br />

Se por um lado a demanda por inovação e tecnologia<br />

pode causar certo impacto nos custos, por outro, incrementa<br />

a indústria, diversifica o mercado, mas acima de tudo, é imprescindível<br />

para o constante desenvolvimento do setor. A<br />

fórmula é meio que óbvia: quem investe em tecnologia está<br />

in, quem não investe, está out. Querendo ou não, a seleção<br />

acaba sendo quase que natural, tratando-se de um mercado<br />

que necessita de avanços diários em relação à pesquisas<br />

para o desenvolvimento de novos produtos. Produtos estes<br />

que devem ser cada vez mais sustentáveis, além claro, de<br />

cumprirem seu desempenho com qualidade total. O desafio<br />

é grande? É sim, mas começar a olhar para uma exigência e<br />

enxergar uma oportunidade, já é um bom começo e um ótimo<br />

diferencial. Se as normas existem, de nada adianta pensar<br />

como seria produzir sem elas, ou com a flexibilidade delas, isso<br />

é andar pra trás. Mas sim, como isso pode ser uma alternativa<br />

de negócio. Buscar saber o que vem pela frente, atualizar-se a<br />

respeito de novas exigências, e ficar atento ao que acontece<br />

lá fora, ajuda muito. Se o segredo é se reinventar, a dica é se<br />

antecipar! E que venham novas oportunidades.<br />

POWERFUL INNOVATION<br />

AND TECHNOLOGY<br />

If on one hand, the demand for innovation and technology<br />

can have an impact on costs; on the other, it helps companies<br />

diversify their market, but above all, it is imperative for the constant<br />

development of the Sector. The formula is kind of obvious:<br />

those, who invest in technology, are in, and those who don’t<br />

invest, are out. Whether we like it or not, the selection ends up<br />

being almost natural, as the market requires daily advances<br />

in relation to research for the development of new products.<br />

These products must be more and more sustainable, in addition,<br />

of course, to complying with performance and total quality. Is<br />

the challenge big? Yes, but beginning by looking at the requirements<br />

and finding an opportunity, is a good start and a great<br />

differentiator. If there are standards, it is not worth thinking<br />

how it would be without them or bending them, that is moving<br />

backwards. But, how can this be a differential, an alternative.<br />

Get to know what lies ahead, update yourselves about the new<br />

requirements, and stay tuned to what is happening around you,<br />

this can help a lot. If the secret is to reinvent yourself, the trick<br />

is to anticipate! And then come new opportunities.<br />

EXPEDIENTE<br />

JOTA COMUNICAÇÃO<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Diretora de Negócios / Business Director<br />

Joseane Knop<br />

joseane@jotacomunicacao.com.br<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Veículo filiado a:<br />

JOTA EDITORA<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Rafael Macedo - Editor<br />

editor@revistareferencia.com.br<br />

Camila Barbieri - Larissa Angeli<br />

jornalismo@referenciaindustrial.com.br<br />

Colunista / Columnist<br />

Paulo Pupo<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Fabiano Mendes<br />

Bruce Cantarim<br />

Fernanda Domingues<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Colaboradores / Colaborators<br />

Fotógrafos: Fabio Ortolan, Valterci Santos<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Danielle Pedroso, Gerson Penkal, Viviane Kraft<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

Monica Kirchner - Coordenação<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida<br />

aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de pesquisa,<br />

estudantes universitários, orgãos governamentais, ONG’s, entidades de classe<br />

e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao segmento de base florestal.<br />

A Revista REFERÊNCIA do Setor <strong>Industrial</strong> Madeireiro não se responsabiliza por conceitos<br />

emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes<br />

materiais de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e<br />

outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são terminantemente proibidos<br />

sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the<br />

producers and consumers of the good and services of the lumberz industry, research<br />

institutions, university students, governmental agencies, NGO’s, class and other entities<br />

directly and/or indirectly linked to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does<br />

not hold itself responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The<br />

use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of<br />

the texts, photographs and other intellectual property in each publication of Revista<br />

REFERÊNCIA is expressly prohibited without the written authorization of the holders<br />

of the authorial rights.<br />

04 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Gerando energia para o mundo.<br />

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• Capacidade: 1 a 40 ton/h vapor<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CARTAS<br />

Capa da Edição 162 da<br />

Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />

mês de abril de <strong>2015</strong><br />

Tríplice assinatura<br />

Apoio ao setor<br />

Imagem: reprodução<br />

Por Eduardo<br />

Rechenberg,<br />

Ibirama (SC)<br />

Por Vergílio Brixner, Santa Cruz do Timbó (SC)<br />

Sou assinante da Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL, mas<br />

como me interessa assuntos relacionados a todos os processos<br />

da madeira, assino também a REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

e a PRODUTOS DE MADEIRA. Estou muito satisfeito com o<br />

conteúdo abordado pelas três revistas do grupo.<br />

Estou satisfeito com a<br />

Revista REFERÊNCIA IN-<br />

DUSTRIAL, pois sempre<br />

aborda temas imprescindíveis,<br />

como tecnologia e<br />

tendências de mercado. Continuem sempre apoiando nosso<br />

segmento.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Satisfação<br />

Informação e produtividade<br />

Por Cynthia Carvalho,<br />

Uberaba (MG)<br />

Recebemos a Revista<br />

REFERÊNCIA INDUS-<br />

TRIAL e imediatamente a<br />

repassamos para todos os<br />

funcionários da indústria.<br />

Ou seja, todo o pessoal da<br />

produção tem acesso. Este<br />

ano, perguntamos a eles se achavam importante renovar a<br />

assinatura e a resposta foi sim. Isso demonstra que todos<br />

estão satisfeitos com o conteúdo abordado pela Revista, uma<br />

vez que as informações são importantes também para a parte<br />

técnica da empresa.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Por Henrique Glovacki,<br />

Santo Antônio da<br />

Platina (PR)<br />

Gostaria de parabenizá-los<br />

pelo trabalho realizado na edição<br />

161 da Revista REFERÊNCIA<br />

INDUSTRIAL, publicada em março.<br />

Estamos muito contentes com a<br />

Revista, com o conteúdo abordado.<br />

Parabéns pelo bom trabalho.<br />

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />

é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />

revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />

Imagem: reprodução<br />

06 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados para redação ou siga:


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

BASTIDORES<br />

Na foto, a diretora de<br />

negócios do GRUPO JOTA,<br />

Joseane Knop; o gerente<br />

da divisão de máquinas da<br />

Razi, Sérgio Amorim; Viviane<br />

Kraft, do departamento<br />

comercial da JOTA; e<br />

Eduardo Rechenberg,<br />

representante comercial<br />

NEGÓCIOS<br />

A equipe da Razi, importadora de máquinas e ferramentas,<br />

esteve presente em Curitiba (PR) e aproveitou a ocasião para<br />

visitar a sede do GRUPO JOTA. Na reunião, foram alinhadas<br />

estratégias de negócio da empresa junto às mídias impressas e<br />

digitais do GRUPO.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Na foto, Camila<br />

Barbieri, jornalista; e<br />

o técnico de ensino da<br />

marcenaria do Senai,<br />

professor Riverson<br />

Tobias do Vale<br />

VISITA TÉCNICA<br />

A equipe da Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL esteve presente na<br />

sede do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem), em São José dos<br />

Pinhais (PR). A unidade, especializada na indústria madeireira é uma<br />

das mais equipadas do país, inclusive, é o local de treinamento dos<br />

representantes brasileiros que participarão do World Skills <strong>2015</strong>, que<br />

acontece em São Paulo (SP), em agosto.<br />

Foto: Fellipe Gaio<br />

08 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA<br />

N<br />

a última edição da Revista REFERÊNCIA INDUS-<br />

TRIAL (N°162/abril), tivemos duas agradáveis<br />

surpresas, de conteúdos complementares. A<br />

primeira refere-se à mensagem do colunista Paulo Pupo,<br />

superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria<br />

de Madeira Processada Mecanicamente). Trata-se da<br />

importância da certificação como diferencial competitivo<br />

em um ambiente onde as condições comerciais são similares.<br />

Paulo deixa claro que produtos com a retaguarda de<br />

uma certificação trazem o benefício do que é o velho sonho<br />

de qualquer mercado consumidor, a garantia da qualidade,<br />

apoiada em critérios técnicos determinados pelos rigores<br />

das normas.<br />

Esta abordagem inevitavelmente nos remete ao programa<br />

de autorregulamentação do setor de preservação<br />

de madeiras, o Qualitrat, criado pela Abpm (Associação<br />

Brasileira de Preservadores da Madeira). Baseado no binômio<br />

qualidade/legalidade, o Qualitrat leva à concessão de uma<br />

certificação ao tratador de madeiras. Ponto para o produtor<br />

e para o consumidor. Por outro lado, cabe destacar também<br />

o artigo intitulado: Madeira, Sustentabilidade e Construção<br />

Civil no Brasil; de autoria dos professores Waldemar Gehring<br />

Júnior e Júlio Cesar Molina. Dentre várias considerações<br />

a respeito do uso da madeira em sistemas construtivos,<br />

o artigo menciona importantes considerações a respeito<br />

das limitações de natureza cultural e apresenta relevantes<br />

esclarecimentos sobre o comportamento da madeira em<br />

relação ao fogo. Os professores agitam as bandeiras, sempre<br />

levantadas, a respeito dos benefícios relacionados à<br />

sustentabilidade, quando comparam a madeira com outros<br />

materiais de construção.<br />

Bem, não restam mais dúvidas a respeito das oportunidades<br />

que o setor da construção<br />

vem representando para a madeira<br />

tratada, valendo uma reflexão<br />

sobre os prováveis motivos que<br />

levam o setor a não explorar na<br />

sua plenitude tais oportunidades.<br />

Talvez seja o momento de se pensar<br />

que o modelo a ser adotado<br />

na abordagem ao mercado consumidor<br />

da madeira destinada a<br />

sistemas construtivos merece ser<br />

revisto pelas usinas de tratamento.<br />

O conceito de industrialização<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza<br />

Contato: flavio.geraldo@lonza.com<br />

ALGUMAS CERTEZAS<br />

Qualidade certificada da madeira e seu uso na construção civil trazem a possibilidade de bons frutos para o<br />

produtor e tranquilidade ao consumidor<br />

deverá ser absorvido de maneira que as operações de tratamento<br />

em autoclave sejam apenas uma parte do processo.<br />

Em outras palavras, a fase de tratamento de madeiras seria<br />

enquadrada como uma das fases do processamento.<br />

Uma unidade produtora de componentes industrializados<br />

para a construção civil estaria diretamente envolvida<br />

na produção de componentes desde as sua fases mais<br />

iniciais, chegando aos dimensionamentos finais de acordo<br />

com as solicitações do mercado. A partir de então, seguem<br />

as operações de tratamento em autoclave, atendendo aos<br />

parâmetros determinados para o alcance da penetração e<br />

retenção do produto preservativo, conforme a categoria<br />

de uso determinada pelas normas brasileiras. Dentro desse<br />

modelo, fica caracterizada uma unidade produtora de peças<br />

industrializadas tratadas.<br />

Nos atuais e crescentes sistemas construtivos industrializados,<br />

incluindo a gradativa aceitação do sistema wood<br />

frame ou estruturas industrializadas de telhado, onde a<br />

escala de produção é alta e as exigências por padronizações<br />

são elevadas, um modelo integrado de produção é o mais<br />

indicado. Tudo sob controle, origem da madeira, gênero<br />

ou espécie a ser utilizada, idade das árvores, densidade,<br />

período da colheita, controles dos teores de umidade e<br />

processamento geral com equipamentos iguais ou similares,<br />

aumentam significativamente a uniformidade dos lotes e,<br />

por consequência, reduzem também as possibilidades de<br />

intercorrências relacionadas aos defeitos. Dentro de um<br />

processo de certificação preveem-se sistemas de controles<br />

que asseguram a rastreabilidade e a produção de peças<br />

conforme exigido pelas normas técnicas. O produtor dorme<br />

tranquilo e o consumidor sonha com os anjos, pois está criado<br />

o ambiente que proporciona a garantia do desempenho<br />

do sistema, com rapidez<br />

no andamento das obras,<br />

baixo índice de geração<br />

de resíduos, atendimento<br />

às normas de segurança,<br />

legalidade e baixos custos.<br />

Ficam algumas certezas: a<br />

não qualidade custa mais<br />

que a qualidade e, peças<br />

industrializadas tratadas<br />

podem garantir o futuro<br />

da madeira em sistemas<br />

construtivos.<br />

Talvez seja o momento de se<br />

pensar que o modelo a ser adotado<br />

na abordagem ao mercado<br />

consumidor da madeira destinada<br />

a sistemas construtivos merece ser<br />

revisto pelas usinas de<br />

tratamento<br />

Foto: divulgação<br />

10 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Mais indústrias<br />

e empregos<br />

Mesmo com econômica em queda nos principais centros<br />

brasileiros, Dourados (MS) continua em pleno desenvolvimento.<br />

O município deve ganhar mais seis fábricas de<br />

móveis, com a estimativa de que, juntas, as novas empresas<br />

gerem pelo menos 100 empregos. Uma das fábricas<br />

será instalada no Jardim São Pedro e outra nos Altos do<br />

Indaiá, onde a predominância será a produção de móveis<br />

de madeira. Outra fábrica ficará no Jardim Água Boa e,<br />

além de fabricar, também venderá os móveis diretamente<br />

ao cliente. O Jardim Santo André, também deverá ser contemplado<br />

com a instalação da fábrica com foco em móveis<br />

de MDF, onde serão produzidos: armário embutido,<br />

balcão, cama, mesa, painéis de madeira e cozinha planejada.<br />

Outra empresa em instalação no Campina Verde, vai<br />

fabricar móveis de madeira e MDF e atuará também no<br />

comércio varejista. A sexta fábrica atuará na área de reformas<br />

e consertos e ficará no bairro Altos do Monte Alegre.<br />

Workshop de<br />

negócios<br />

Foi realizado em Curitiba (PR), no dia 28 de<br />

abril, o workshop: Oportunidades de negócios para<br />

sua empresa no VI Congresso Nacional Moveleiro;<br />

que aconteceu no Campus da Indústria da Fiep (Federação<br />

das Indústrias do Paraná). A ideia central<br />

foi incentivar os industriais do setor a participar dos<br />

encontros de negócios nacionais e internacionais.<br />

A ação começou em abril, na cidade de Rio Negro<br />

(PR) e até o dia 27 de maio deverá ter percorrido<br />

dez cidades do Paraná. O objetivo é apresentar as<br />

novidades desta edição do evento e os requisitos<br />

básicos para fechar parcerias durante o VI Congresso<br />

Moveleiro, que será realizado nos dias 16 e 17 de<br />

setembro, em Curitiba. Em 2014, o Congresso Moveleiro<br />

recebeu mais de dois mil participantes, de<br />

nove Estados brasileiros e mais de 200 encontros<br />

de negócios internacionais foram realizados.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: Móvel Brasil<br />

Móvel Brasil acontece<br />

em maio<br />

Nesta edição, a Móvel Brasil, principal vitrine do polo moveleiro do Planalto<br />

Norte Catarinense, terá o horário de funcionamento ampliado, das 10h<br />

às 18h, para que os contatos comerciais e as negociações entre clientes e<br />

fornecedores aconteçam com mais tempo. O evento acontece de 12 a 15 de<br />

maio, em São Bento do Sul (SC), onde mais de 120 expositores serão distribuídos<br />

no Centro de Eventos Promosul. A Móvel Brasil atrai lojistas de todas as<br />

regiões do Brasil e, por isso, disponibilizará traslado gratuito entre o aeroporto<br />

de Curitiba, os hotéis da região e o pavilhão de eventos. Serviços diversos<br />

serão oferecidos, como internet gratuita, sala de descanso e uma eficiente<br />

estrutura de apoio.<br />

12 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Operação industrial<br />

No ano passado, vários setores da economia registraram redução de postos<br />

de trabalho. No total, a indústria contabilizou uma redução de 330 mil postos.<br />

No entanto, algumas ocupações técnicas da indústria abriram novas vagas. Uma<br />

análise realizada pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>) com<br />

os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) relativos<br />

a 2014, mostra que os profissionais que atuam nas áreas de manutenção<br />

da operação industrial foram os menos impactados pelas demissões no setor.<br />

O montante deste crescimento engloba instaladores e reparadores de linhas<br />

e equipamentos de telecomunicações, técnicos de manutenção de máquinas,<br />

além de mecânicos de manutenção de aparelhos de refrigeração. Juntas, essa<br />

áreas abriram quase 7 mil novas vagas ano passado.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Foto: divulgação<br />

Foco nas<br />

exportações<br />

Mais de 60 empresários brasileiros desembarcaram<br />

em Hannover, na Alemanha, na metade de abril, para<br />

participar da primeira das 26 ações programadas para<br />

ampliar as exportações brasileiras organizadas pela<br />

Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações<br />

e Investimentos) e pela CNI (Confederação Nacional<br />

da Indústria). A delegação empresarial brasileira<br />

contou com representantes de indústrias de máquinas<br />

e equipamentos. O convênio entre as duas instituições<br />

prevê a participação de mais de mil empresas em dois<br />

anos de ação conjunta. A expectativa de negócios gerados<br />

é de US$ 150 milhões. “Queremos unir a expertise<br />

em exportação da Apex-Brasil com a capilaridade<br />

da CNI e suas federações nos Estados para ajudar os<br />

empresários brasileiros a incluir a exportação na sua<br />

pauta de negócios”, afirma o presidente da Apex-Brasil,<br />

David Barioni Neto. Nove setores serão apoiados pelo<br />

convênio: alimentos e bebidas, agronegócios, borracha<br />

e plástico, químicos, energético, software, têxtil e calçados,<br />

móveis, máquinas e equipamentos, casa e construção.<br />

No total, 20 países foram mapeados como alvo das<br />

diversas ações de rodadas de negócio, missões e visitas<br />

técnicas.<br />

Promoção de<br />

madeira legal no MT<br />

A BVRio (Bolsa de Valores Ambientais) está desenvolvendo<br />

uma Bolsa de Madeira Legal Rastreada, uma plataforma eletrônica<br />

de negociação que inclui um sistema de verificação da origem<br />

legal dos produtos negociados, para permitir a sua rastreabilidade<br />

desde a produção até o comprador final. A principal função da<br />

plataforma será aproximar compradores e vendedores de produtos<br />

de origem legal em um ambiente transparente e seguro. O diretor<br />

da BVRio, Maurício Moura Costa, explica que a organização<br />

tem como missão promover o uso de mecanismos de mercado<br />

para auxiliar o cumprimento de leis ambientais, como o Código<br />

Florestal. “Outra área que estamos muito interessados em atender<br />

é o setor madeireiro, porque os compradores se sentem inseguros<br />

em adquirir os produtos por desconfiar da origem, isso se<br />

agrava quando envolve os compradores internacionais, principalmente<br />

dos EUA (Estados Unidos da América) e União Europeia”,<br />

esclarece. O sistema de verificação da BVRio é composto por um<br />

conjunto de procedimentos e medidas que incluem a conferência<br />

de informações e documentação, cruzamento de dados, análises<br />

de imagens de satélite e auditorias de campo.<br />

MAIO | 13<br />

Foto: divulgação


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Monitoramento<br />

Foto: divulgação<br />

Seminário<br />

internacional<br />

em Macapá<br />

Com o intuito de trazer tecnologia e inovação ao<br />

processamento da madeira e produção de móveis no<br />

Amapá, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem<br />

<strong>Industrial</strong>) e o Cosmob (Centro Tecnológico Settore<br />

Legno-Arredo) realizaram no dia 5 de maio, no auditório<br />

do Museu Sacaca, o Seminário Internacional Madeira<br />

e Mobiliário do Amapá. O evento contou com a<br />

participação de consultores da Itália, um dos principais<br />

países produtores de móveis de qualidade e referência<br />

mundial em design. Segundo o diretor de Operações<br />

do Senai, Adriano Cardoso, o intuito foi fortalecer a cadeia<br />

produtiva dos móveis de madeira e do mobiliário<br />

produzido no Amapá. “Há um interesse muito grande<br />

do mercado, inclusive no âmbito internacional, na<br />

madeira e nos móveis fabricados na Amazônia. Nosso<br />

objetivo é contribuir para elevar a qualidade e o design<br />

da produção, aumentando a aceitação dos produtos<br />

no comércio exterior”, prospecta.<br />

Desde 2013, o Instituto Mamirauá monitora dados sobre<br />

compra de madeira e venda de móveis, esquadrias e similares<br />

em Tefé (AM), além de entrevistar extratores de madeira<br />

individuais, já que a cidade não possui serrarias. Mensalmente,<br />

Viviane Marcos, bolsista do Programa de Iniciação Científica<br />

do Instituto Mamirauá, coleta essas informações em movelarias<br />

na cidade. A pesquisa também discute dados gerais<br />

sobre a atividade e traça um perfil dos profissionais envolvidos.<br />

Essas informações são fundamentais para o planejamento<br />

de ações de manejo florestal economicamente viável,<br />

com boas alternativas de mercado. Cerca de 25 movelarias<br />

foram visitadas em 2013 e em 2014. As entrevistas mostram<br />

que a maioria das movelarias são bem antigas, e os moveleiros<br />

começam normalmente trabalhando no empreendimento<br />

de outras pessoas; depois de um determinado tempo, eles<br />

conseguem abrir o seu próprio negócio. Além disso, a pesquisa<br />

mostrou que a maioria da madeira consumida em Tefé<br />

não vai para movelarias, mas para a construção civil. Para<br />

Viviane, “esse é um grande achado do trabalho, porque as<br />

pessoas que tiram madeira manejada já podem pensar em<br />

oferecê-la para esse fim”, explica.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Alta na exportação de<br />

máquinas e equipamentos<br />

As exportações da indústria brasileira de máquinas e equipamentos tiveram incremento<br />

de 55,9% no mês de março na comparação com fevereiro, somando US$ 1,235<br />

bilhões. Comparado a março do ano passado, houve elevação de 21,9%. No acumulado<br />

do primeiro trimestre, o valor de US$ 2,812 bilhões representou queda de 11,9%<br />

sobre os três primeiros meses de 2014. Os dados foram divulgados pela Abimaq (Associação<br />

Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). O faturamento da indústria<br />

brasileira de máquinas e equipamentos cresceu 16,8% em março na comparação<br />

com o mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado, foi registrada alta de<br />

16,1%. No total, o setor faturou R$ 7,023 bilhões até o período registrado.<br />

14 |<br />

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Própria para<br />

produção de pallets,<br />

caixas, estrados,<br />

grades e caixas para<br />

cama box<br />

Tecnologia<br />

exclusiva no Brasil<br />

Máquina<br />

totalmente<br />

adequada a NR-12<br />

Disponibilização de<br />

técnicos para<br />

manutenção em<br />

todo o Brasil e<br />

países vizinhos<br />

Flexibilidade<br />

de produção<br />

Set-up reduzido<br />

Memória para até<br />

500 modelos de<br />

embalagem<br />

Rua Antonio Aver, 446 - Bairro Ana Rech<br />

Caxias do Sul / RS - Fone: (54) 3212-3099<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

APLICAÇÃO<br />

BIBLIOTECA SOCIOAMBIENTAL<br />

Foto: Walter Guimarães<br />

Foto: Walter Guimarães<br />

I<br />

naugurada no dia 30 de abril, a Biblioteca<br />

Socioambiental, instalada<br />

no Espaço Angatu, na sede do WWF<br />

Brasil, em Brasília (DF), se tornou um<br />

marco para estimular o uso responsável<br />

da madeira de boa origem na construção<br />

civil. O espaço foi construído com madeira<br />

nativa, proveniente de Pmfs (Plano<br />

Manejo Florestal Sustentável), doada pelos<br />

oito sindicatos do setor de base florestal<br />

do Mato Grosso. A intenção é que<br />

cientistas, professores, pesquisadores,<br />

estudantes e representantes de órgãos<br />

públicos possam ter acesso ao acervo. A<br />

temática ambiental estará disponível no<br />

local em todas as publicações editadas<br />

recentemente pelo WWF/Brasil e por organizações<br />

parceiras. A biblioteca será<br />

aberta ao público por meio de agendamento<br />

prévio.<br />

MADEIRA DE LUXO<br />

Fotos: Tereza Cidade/Marcos Santos<br />

U<br />

m hotel de luxo, localizado próximo ao<br />

Arquipélago de Anavilhanas no município<br />

de Novo Airão, a 115 km (quilômetros) de<br />

Manaus (AM), busca aliar o desenvolvimento sustentável<br />

e conforto em um empreendimento construído<br />

com madeira de reflorestamento e utilizando<br />

energia solar. Em uma área de quase dois hectares,<br />

o Mirante do Gavião Amazon Lodge Hotel, chama<br />

atenção pelo design arquitetônico e conceito verde<br />

adotado. Além da utilização de madeira certificada,<br />

a instalação de placas de energia solar e fossas biodegradáveis<br />

buscam reduzir os impactos ambientais<br />

da construção que fica na orla do Rio Negro. A<br />

madeira utilizada na obra foi manejada no Amazonas,<br />

utilizando espécies de angelim ferro, acariquara,<br />

louro preto e louro aritu.<br />

16 |<br />

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13 a 15 de outubro de <strong>2015</strong><br />

Transamerica Expo Center | São Paulo | SP<br />

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL<br />

DE FORNECEDORES PARA TINTAS<br />

A principal vitrine do setor de tintas e a maior oportunidade<br />

para fazer negócios com o setor na América Latina. Presença de mais<br />

de 250 expositores, incluindo os maiores fornecedores globais e as mais<br />

importantes empresas do Brasil.<br />

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS<br />

Apresentações das mais recentes pesquisas de especialistas<br />

do Brasil e do exterior, com enfoque concentrado<br />

na sustentabilidade.<br />

Site www.ABRAFATI<strong>2015</strong>.com.br<br />

INSCRIÇÕES para assistir o Congresso<br />

CREDENCIAMENTO para visitar a Exposição<br />

ABRAFATI<br />

Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas<br />

marketing@abrafati.com.br | (11) 4083 0504 – (11) 4083 0505<br />

PATROCINADORES


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ALTA E BAIXA<br />

ALTA<br />

REDUÇÃO DE IMPOSTOS<br />

INCENTIVO<br />

VENDAS<br />

BAIXA<br />

INDÚSTRIA<br />

18 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

FRASES<br />

É importante que continuemos a preparar<br />

profissionais (empregados ou não) para a<br />

retomada do crescimento econômico. Caso isso<br />

não ocorra, a falta de trabalhadores qualificados<br />

pode se tornar, em um futuro próximo, um entrave<br />

para o país ganhar competitividade e melhorar<br />

seus indicadores econômicos<br />

Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai<br />

(Serviço Nacional de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>)<br />

Foto: Portal da Indústria<br />

Em um país com as dimensões do Brasil é imprescindível<br />

que se tenha uma boa estratégia logística para evitar<br />

gargalos no fornecimento de materiais e serviços. O objetivo é<br />

sermos cada vez mais competitivos<br />

Pedro Benvindo Rodrigues, presidente do Sindicato da Indústria do Mobiliário de Mirassol, sobre<br />

inovação no gerenciamento logístico<br />

Temos a energia mais cara para indústria e a<br />

pior proporção em relação ao que pagam os outros<br />

consumidores, mostrando esse movimento de um subsídio<br />

cruzado. A indústria se torna subsidiadora<br />

Paulo Pedrosa, presidente da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores<br />

Industriais de Energia e de Consumidores Livres), em entrevista ao Correio 24 horas<br />

Temos que criar linhas de<br />

crédito para que o empresário<br />

possa adquirir novas máquinas,<br />

adequadas às normas, desativando<br />

equipamentos que comprometem a<br />

competitividade<br />

Foto: Agência Brasil<br />

Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego, sobre<br />

legislação e medidas que facilitem a modernização do parque<br />

industrial brasileiro<br />

MAIO | 19


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

JOSE<br />

ALEJANDRO<br />

PEZO<br />

DATA DE NASCIMENTO<br />

DATE OF BIRTH:<br />

14/02/1971, Santa Juana (Chile)<br />

February 14, 1971, Santa Juana (Chile)<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

EDUCATION:<br />

Engenheiro Civil das Indústrias Florestais<br />

Mestre em Administração de Negócios<br />

Civil Engineer, Forest Industry, and Masters of<br />

Business Administration<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

CARGO<br />

PROFESSION:<br />

Diretor administrativo da Mahild Secagem Technologies<br />

Managing Director, Mahild Tecnologias de Secado Ltda<br />

MUITO ALÉM DA SECAGEM<br />

Much more than drying<br />

20 |<br />

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Levando em<br />

conta que o Brasil é<br />

uma potência florestal,<br />

ainda há algumas<br />

lacunas, comparado a<br />

outros países<br />

MAIO | 21


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

O processo<br />

de secagem agrega<br />

valor ao produto final.<br />

Em relação à produção,<br />

é importante favorecer<br />

a qualidade de secagem<br />

ao invés da produtividade,<br />

somente<br />

22 |<br />

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O livro é o<br />

resultado de um<br />

trabalho de mais de seis<br />

anos. Conhecimento não é útil<br />

se não for compartilhado<br />

MAIO | 23


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA ABIMCI<br />

Paulo Pupo<br />

Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />

Madeira Processada Mecanicamente<br />

Contato: abimci@abimci.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

TERCEIRIZAÇÃO, CÂMBIO, MERCADO, ETC…<br />

Diversos são os fatores que devem ser levados em consideração para o desenvolvimento industrial<br />

neste <strong>2015</strong> de incertezas<br />

P<br />

areciam cenas de guerra, mas certamente não era uma<br />

guerra efetiva. Era apenas a votação da Lei da Terceirização.<br />

Muitos, como pudemos ver em praticamente<br />

todas as mídias, tentaram transformar em guerra, seja de conceitos<br />

ou política. Um tema que deve servir para modernizar as<br />

relações trabalhistas no Brasil foi conduzido por outra ótica.<br />

A Câmara dos Deputados mostrou grau interessante de maturidade<br />

na votação desse projeto de Lei, mesmo no segundo<br />

round, o da votação dos destaques, quando vários parlamentares<br />

sofreram pressão pessoal e ainda assim mantiveram seus<br />

posicionamentos. E agora, como o Senado Federal irá conduzir<br />

essa avaliação? Depois ainda há a possibilidade da sanção ou<br />

veto presidencial. Será que finalmente estamos presenciando<br />

um sopro positivo de sinal de vida para a fundamental modernização<br />

trabalhista, ajudando assim a destravar um pouco um<br />

dos maiores símbolos da ineficiência brasileira?<br />

O tripé - legislação trabalhista antiquada – carga tributária<br />

excessiva – infraestrutura ineficiente - compõem o cenário hostil<br />

para o setor produtivo brasileiro, que tira praticamente toda<br />

nossa competitividade. Os números da produção industrial brasileira<br />

mostram isso claramente. Sem dúvida, a modernização<br />

das relações de trabalho é o primeiro e mais importante passo<br />

para crescermos e podermos visualizar a continuidade dos negócios,<br />

fato esse que acontece de forma natural nas principais<br />

economias do mundo. O setor de base florestal, em especial<br />

as atividades relacionadas a produtos de madeira processados<br />

mecanicamente, normalmente composto por empresas intensivas<br />

em mão de obra, está olhando com muita esperança<br />

para a aprovação da Lei da Terceirização. A expectativa é que,<br />

assim, seja possível se adequar a um cenário de diminuição de<br />

custos. No lado comercial, estamos presenciando uma total incerteza<br />

em relação à política cambial<br />

praticada pelo governo, bem como<br />

absurdas taxas de juros e dificuldade<br />

de acesso ao crédito, que influenciam<br />

diretamente o dia a dia e a sobrevivência<br />

das empresas. As indústrias<br />

que exportam, basearam no final do<br />

ano passado, seus planejamentos<br />

para <strong>2015</strong> em cima de uma taxa de<br />

câmbio promissora. Inclusive, fato<br />

esse que novamente atraiu empresas<br />

que estavam adormecidas para o<br />

mercado externo, voltarem a investir<br />

em máquinas e equipamentos para novamente poder fornecer<br />

aos clientes externos. Passados alguns meses do ano, no entanto,<br />

estamos presenciando uma queda acentuada e constante<br />

do dólar, fazendo com que as empresas repensem suas ações<br />

e planejamento para vendas externas.<br />

Temos então, o primeiro quadrimestre de <strong>2015</strong> mostrando<br />

um pequeno crescimento no volume exportado de produtos<br />

madeireiros, alguns países importantes se recuperando economicamente<br />

e movendo um volume mais constante de produtos<br />

madeireiros brasileiros, mas ao mesmo tempo, um cenário que<br />

agora nos remete a uma posição delicada em relação a custos e<br />

preços de venda frente à atual taxa cambial em queda.<br />

Natural seria a transição de volumes do mercado externo<br />

para a demanda interna, cenário esse que já ocorreu em épocas<br />

passadas, mas sempre com a nossa economia em melhor situação<br />

se comparada com a atual. A possibilidade de absorção de<br />

um volume mais significativo de produtos pelo mercado interno<br />

é pouco provável no momento, até que o governo sinalize ações<br />

que possam incentivar novamente o consumo pela população.<br />

Situação difícil para as empresas, que ficam entre a cruz e<br />

a espada, não sabendo que decisões produtivas e comerciais<br />

devem ser tomadas nesse espinhoso momento que estamos<br />

passando. Certamente, redobrar a atenção, monitorar de forma<br />

constante os índices da economia, o nível de consumo pelo<br />

mercado e imergir na política de redução de custos irá ajudar<br />

nas corretas decisões empresariais daqui para frente.<br />

Enquanto isso, cabe a todos nós, sociedade em geral, e,<br />

através de ações coordenadas de entidades de classe como<br />

a Abimci, que representam nacionalmente o setor produtivo,<br />

continuar atuando e buscando de forma constante o necessário<br />

restabelecimento da segurança jurídica e política do País. Além<br />

da melhora do ambiente de<br />

negócios, por uma política<br />

cambial mais constante, pela<br />

aprovação da Terceirização e<br />

o correto entendimento pelo<br />

Senado Federal, pela aprovação<br />

das desonerações para<br />

nosso setor, para a melhoria<br />

dos índices de investimentos,<br />

entre muitas outras medidas<br />

necessárias para a defesa dos<br />

setores produtivos e, especificamente,<br />

o madeireiro.<br />

A possibilidade de absorção de<br />

um volume mais significativo de<br />

produtos pelo mercado interno é<br />

pouco provável no momento, até<br />

que o governo sinalize ações que<br />

possam incentivar novamente o<br />

consumo pela população<br />

24 |<br />

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Evento<br />

Gratuito<br />

Com o tema “Quem mexeu no meu móvel?”, a<br />

6ª edição do Congresso Moveleiro mostrará as<br />

novidades do segmento e as mudanças que<br />

vêm pela frente.<br />

A programação conta com palestras técnicas,<br />

painéis, encontros de negócios e trend hunters<br />

ligados à inovação.<br />

Um dos prêmios mais aguardados pelo setor<br />

também marca presença no evento - 10ª edição<br />

do Top Móbile.<br />

Confira a programação completa<br />

e inscreva-se congressomoveleiro.org.br<br />

Realização:<br />

Patrocínio:<br />

Apoio:


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

DE MÃOS<br />

DADAS COM<br />

O MEIO<br />

AMBIENTE<br />

INÚMEROS SÃO OS DESAFIOS<br />

DA INDÚSTRIA DE TINTAS E<br />

REVESTIMENTOS, QUE PRECISA<br />

SE REINVENTAR CADA VEZ MAIS<br />

PARA PRODUZIR DE MANEIRA<br />

EFETIVAMENTE SUSTENTÁVEL<br />

Fotos: divulgação<br />

26 |<br />

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HAND IN HAND WITH<br />

THE ENVIRONMENT<br />

THERE ARE COUNTLESS CHALLENGES FOR THE PAINT AND COATING<br />

INDUSTRY, WHICH, INCREASINGLY, NEEDS TO REINVENT ITSELF IN ORDER<br />

TO PRODUCE PRODUCTS IN A TRULY SUSTAINABLE WAY<br />

MAIO | 27


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

28 |<br />

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MAIO | 29


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

“ALÉM DA<br />

SUSTENTABILIDADE,<br />

PODE-SE DIZER<br />

QUE A BUSCA DE<br />

MULTIFUNCIONALIDADE<br />

NAS TINTAS É UMA<br />

TENDÊNCIA CRESCENTE<br />

NA INDÚSTRIA”<br />

DILSON FERREIRA<br />

PRESIDENTE-EXECUTIVO DA ABRAFATI<br />

30 |<br />

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MAIO | 31


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

32 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

“A TECNOLOGIA VERDE,<br />

SUSTENTÁVEL,<br />

ACABA SENDO<br />

MAIS CARA E A<br />

POPULAÇÃO QUER<br />

O PRODUTO MAIS<br />

BARATO”<br />

DILSON FERREIRA<br />

PRESIDENTE-EXECUTIVO DA ABRAFATI<br />

34 |<br />

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Para cada tipo de aplicação, um produto específico que irá garantir melhor resultado.<br />

PRODUTOS PARA MADEIRA<br />

Linhas:<br />

• Base água<br />

• UV<br />

• PU<br />

OUTRAS LINHAS<br />

Linhas:<br />

• Manutenção <strong>Industrial</strong><br />

• Imobiliária e Decorativa<br />

Produtos:<br />

• Epoxies<br />

• Poliuretanos<br />

• Esmaltes Sintéticos<br />

• Massas e Seladores<br />

• Acrílicos<br />

Anos<br />

Rodovia Engenheiro Lourenço Faoro, n. 3100. Caçador - SC<br />

Telefone 49-3563-9443 | comercial@dratectintas.com


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

AS POSSIBILIDADES<br />

DE UTILIZAÇÃO DA<br />

MADEIRA LAMINADA<br />

COLADA SÃO<br />

INÚMERAS, DEVIDO A<br />

SUA FLEXIBILIDADE<br />

36 |<br />

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MADEIRA<br />

LAMINADA COLADA<br />

NA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

TÉCNICA CRIADA NO SÉCULO XIX EVOLUI CADA<br />

VEZ MAIS, PODENDO SER EMPREGADA EM<br />

PEQUENAS E GRANDES ESTRUTURAS NA ÁREA DA<br />

CONSTRUÇÃO<br />

O<br />

processo da laminação e colagem da madeira<br />

não é algo novo. Datado em meados do século<br />

XIX, o processo foi desenvolvido pelo coronel<br />

francês Armand Rose Emy (1771 – 1851). Entretanto, sua<br />

aplicabilidade na construção civil só começou por volta de<br />

1906, com o surgimento de colas de alta resistência, que<br />

passaram a substituir as ligações metálicas de braçadeiras<br />

e parafusos, utilizadas até então.<br />

O engenheiro industrial madeireiro professor Carlito<br />

Calil Neto explica que, com isso, “obteve-se uma seção<br />

mais homogênea e sem a ocorrência de deslizamentos<br />

entre as lâminas. Daí para frente, a MLC (madeira<br />

laminada colada) evoluiu em paralelo com o progresso<br />

ocorrido com as colas, que foram se tornando cada vez<br />

mais eficientes”.<br />

Fotos: Arch Daily<br />

MAIO | 37


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

O USO DA MLC ESTÁ<br />

EM TOTAL EXPANSÃO,<br />

MAS AINDA EXISTE UM<br />

AMPLO MERCADO A<br />

SER EXPLORADO<br />

38 |<br />

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Formas livres: a MLC<br />

proporciona uma grande<br />

flexibilidade com curvaturas,<br />

arqueadas e dobradas;<br />

PONTOS FORTES<br />

Alta resistência ao fogo: uma estrutura<br />

de MLC é mais segura que um aço desprotegido<br />

em caso de incêndio;<br />

Estabilidade Dimensional: a MLC é produzida<br />

em umidade de 12%, o que corresponde<br />

a uma umidade de equilíbrio de 20°C e 65% de umidade<br />

relativa, ou seja, o comportamento de contração e<br />

inchamento se reduz ao mínimo;<br />

Material Resistente: a MLC é<br />

resistente a substâncias químicas e<br />

agressivas;


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

40 |<br />

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A TUPIA NOSSA DE<br />

CADA DIA<br />

Fotos: Valterci Santos<br />

A FERRAMENTA É UMA DAS MAIS UTILIZADAS NA<br />

MARCENARIA E, CERTAMENTE, UM EQUIPAMENTO QUE É<br />

BRAÇO DIREITO DO MARCENEIRO NO DIA A DIA<br />

MAIO | 41


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

A tupia pode ser<br />

usada para diversas<br />

finalidades como<br />

encaixes, emendas e<br />

arestas<br />

42 |<br />

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QUALIDADE E EFICIÊNCIA<br />

Oferecemos soluções em aquecimento, ventilação,<br />

secagem e transporte pneumático.<br />

Atendendo diretamente a necessidade específica de<br />

cada cliente.<br />

Modelos especiais sob medida, estáticos ou contínuos<br />

FORNOS E ESTUFAS<br />

VENTILADORES<br />

UNIDADE MÓVEL PARA<br />

TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO<br />

“Saber como o equipamento funciona é<br />

muito relevante, mas além disso, é preciso<br />

saber como manuseá-lo com precisão<br />

para que a intervenção feita na peça seja<br />

o mais próximo possível do esperado”<br />

Taió - Santa Catarina<br />

Rua Rui Barbosa, 260, centro<br />

(47) 3562-0016<br />

comercial@contraco.com.br<br />

vendas@contraco.com.br<br />

www.contraco.com.br<br />

(47) 3562 0016


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

QUAL TUPIA COMPRAR?<br />

O professor Riverson explica que existem várias<br />

opções de tupia disponíveis no mercado e cada qual<br />

com sua finalidade e desempenho. “Os valores variam<br />

bastante, mas é possível adquirir uma boa tupia com um<br />

investimento entre R$ 300 e R$ 5 mil”, esclarece. Dentre<br />

as marcas nacionais, o professor cita The Walt, Bosh e<br />

Makita como boas opções de compra. E para quem busca<br />

uma ferramenta importada, a marca alemã Festool é uma<br />

a ser indicada.<br />

ADAPTAÇÃO<br />

Outra dica que pode ajudar muito na qualidade final<br />

da peça, segundo Riverson, é a possibilidade de adaptar<br />

a tupia em uma base, mesa ou bancada. A ideia é que<br />

com isso, o trabalho seja feito de maneira mais precisa.<br />

A estabilidade da tupia em cima de uma base, é muito<br />

maior, evitando o retrabalho.<br />

DICAS PRECIOSAS:<br />

É essencial prestar<br />

atenção na velocidade<br />

de rotação da tupia<br />

para que o manuseio<br />

seja preciso<br />

44 |<br />

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A unidade do Senai de São José dos<br />

Pinhais (PR), que é referência em<br />

marcenaria para o resto do Brasil,<br />

serve como centro de treinamento<br />

para os competidores brasileiros que<br />

vão disputar a World Skills <strong>2015</strong>, que<br />

acontece em São Paulo, em agosto<br />

deste ano<br />

INDISCUTIVELMENTE LÍDER EM PICADORES<br />

A PLANALTO lidera a fabricação de PICADORES FLORESTAIS<br />

NO BRASIL. Possui a mais avançada tecnologia. Os<br />

PICADORES FLORESTAIS PLANALTO são fabricados em<br />

diversos tamanhos e modelos. Por serem Máquinas que<br />

trabalham em terrenos dobrados, possuem rodados tandem,<br />

são rebocados por trator, pá carregadeira ou escavadeiras,<br />

com isso facilita o manejo dentro da floresta. São equipados<br />

com rotores de facas segmentadas ou facas inteiras, vindo<br />

ao encontro das necessidades do cliente.<br />

www.planaltopicadores.com.br<br />

Rod. BR 282 - Km 346 | Distrito de Macrozona de Expansão Urbana<br />

Campos Novos - SC | CEP 89620-000 - Cx. Postal: 32<br />

Tel/Fax: (49) 3541-7400 | comercial@planaltopicadores.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

Foto: Masisa<br />

46 |<br />

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TECNOLOGIA<br />

E EXPORTAÇÃO<br />

DESENHAM O<br />

MERCADO<br />

DO MDF<br />

JÁ NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO É POSSÍVEL<br />

SENTIR A ALTA DO DÓLAR ALAVANCANDO AS<br />

EXPORTAÇÕES DO SETOR E O AVANÇO DA TECNOLOGIA<br />

QUE TORNA O MDF CADA DIA MAIS RESISTENTE<br />

MAIO | 47


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

Foto: Berneck<br />

48 |<br />

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EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PAINÉIS DE MADEIRA POR DESTINO<br />

US$ MILHÕES FOB<br />

Foto: Duratex<br />

“AS TECNOLOGIAS PARA<br />

CRIAR NOVOS PRODUTOS SÃO<br />

INOVAÇÕES QUE PERMITEM<br />

NOVAS OPORTUNIDADES AO<br />

MERCADO”<br />

Andréa Krause, gerente de marketing<br />

da indústria moveleira da Eucatex<br />

MAIO | 49


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

INOVAÇÃO<br />

A Masisa trouxe para o Brasil o Tricoya SuperMDF,<br />

um produto com tecnologia de acetilação<br />

e de alta durabilidade, indicado para<br />

aplicações externas. Resistente a todo tipo<br />

de intempérie, como chuva e sol, segundo a<br />

empresa, possui garantia de 50 anos nestas<br />

aplicações, e 25 anos para aplicações enterradas<br />

ou submersas em água. A tecnologia<br />

permite aplicações distintas e durabilidade<br />

superiores.<br />

A Berneck lançou o MDF Plus, que garante<br />

mais proteção contra a umidade e contra o<br />

ataque de cupins. É indicado para ambientes<br />

comerciais, onde o contato com a umidade é<br />

frequente, como consultórios médicos, odontológicos,<br />

restaurantes, academias, cozinhas,<br />

banheiros, lavanderias. É especialmente indicado<br />

para uso em áreas de alta umidade relativa<br />

do ar, como praias e regiões serranas.<br />

Foto: Berneck<br />

50 |<br />

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NOS ÚLTIMOS ANOS OS<br />

INVESTIMENTOS EM AUMENTO<br />

DE CAPACIDADE FORAM<br />

MAIORES QUE O CRESCIMENTO<br />

DO MERCADO INTERNO E, POR<br />

ESSE MOTIVO, O SETOR TEM SE<br />

VOLTADO PARA O INCREMENTO<br />

DAS EXPORTAÇÕES<br />

Foto: Masisa


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

52 |<br />

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O MELHOR<br />

DA MADEIRA E<br />

DO CONCRETO<br />

TOTALMENTE VIÁVEL ECONÔMICA E SUSTENTAVELMENTE, A<br />

PONTE MISTA É UMA ÓTIMA ALTERNATIVA PARA PEQUENOS<br />

VÃOS EM VIAS RURAIS E URBANAS<br />

Fotos: Madtrat<br />

MAIO | 53


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

TODA A EXTENSÃO DO TABULEIRO<br />

DA PONTE FOI CONSTRUÍDA COM<br />

MADEIRA TRATADA<br />

54 |<br />

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A PONTE MISTA É<br />

INDICADA PARA VÃOS<br />

DE 4 A 7 METROS DE<br />

LARGURA EM VIAS<br />

RURAIS OU URBANAS<br />

Infraestrutura completa em<br />

produção, instalação e<br />

treinamento em autoclaves<br />

para madeira, borracha e<br />

placas de acrílico.<br />

98 UTMs<br />

Instaladas e<br />

em Operação<br />

no Brasil e na<br />

América do Sul<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

FEIRA<br />

NOVA<br />

REVOLUÇÃO<br />

INDUSTRIAL<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

LIGNA <strong>2015</strong>, FEIRA É UMA<br />

DAS MAIORES DO MUNDO<br />

NO SEGMENTO E TRAZ AO<br />

PÚBLICO A TECNOLOGIA<br />

DA INDÚSTRIA 4.0 COMO<br />

TEMA CENTRAL<br />

D<br />

e 11 a 15 de maio acontece a Ligna <strong>2015</strong>, em<br />

Hannover, na Alemanha. Serão mais de 1.500<br />

expositores de mais de 40 países, espalhados<br />

em um espaço de cerca de 120 mil m² (metros quadrados),<br />

onde será possível encontrar novidades e soluções<br />

tecnológicas para as indústrias madeireira e florestal.<br />

A edição deste ano da Ligna traz como tema principal<br />

a Indústria 4.0. Considerada por muitos como a<br />

quarta revolução industrial, consiste em sistemas de<br />

produção que se comunicam entre si, a fim de aumentar<br />

a eficiência e reduzir custos. O evento promete mostrar<br />

ao visitante como funciona essa nova tecnologia, sua<br />

aplicabilidade no mercado e, de maneira geral, como<br />

funciona a rede de produção na indústria do mobiliário,<br />

em particular.<br />

Também serão apresentadas tecnologias-chave<br />

para todos os componentes da indústria da madeira,<br />

incluindo ferramentas, máquinas para a indústria moveleira,<br />

marceneiros e carpinteiros. Além de soluções<br />

para processamento e trabalho com madeira maciça,<br />

tecnologias para serrarias, sistemas para a produção<br />

de painéis de madeira e uma gama de tecnologias para<br />

a extração de energia a partir de madeira.<br />

56 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Um programa de palestras foi preparado para explorar<br />

o tema: Produção em rede na indústria do mobiliário;<br />

na Academia de Robótica no Centro de Exposições de<br />

Hannover. Apresentações de vários países e diversas<br />

indústrias participarão do programa, entre elas, Lignum<br />

Consulting; IBM Deutschland; 3Tec Automação; Beckhoff<br />

Automação; Lenze Automação; e Bernecker & Rainer<br />

Industrie Elektronik Ges. Eles apresentarão soluções<br />

na área e experiências com exemplos de boas práticas.<br />

O programa de palestras será acompanhado por uma<br />

apresentação da tecnologia integrada: a investigação<br />

inovadora e projetos da indústria que exploram o tema<br />

da Indústria 4.0, em referência especial à indústria de<br />

móveis e componentes do mobiliário.<br />

Mais informações sobre a Ligna <strong>2015</strong>,<br />

acesse o site oficial do evento: www.ligna.de


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

UTILIZAÇÃO DE<br />

POSTES ROLIÇOS<br />

DE MADEIRA PARA<br />

ELETRIFICAÇÃO<br />

58 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


JULIO CESAR MOLINA<br />

PROFESSOR DOUTOR DA<br />

UNESP/ITAPEVA (UNIVERSIDADE<br />

ESTADUAL PAULISTA)<br />

CARLITO CALIL JUNIOR<br />

PROFESSOR TITULAR DA<br />

EESC/USP (ESCOLA DE ENGENHARIA<br />

DE SÃO CARLOS DA UNIVERSIDADE<br />

DE SÃO PAULO)<br />

Fotos: divulgação<br />

A<br />

madeira é um dos materiais mais versáteis<br />

que a natureza dispõe à humanidade, sendo<br />

que as peças roliças naturais (estacas, escoramentos,<br />

postes, colunas etc.) representam alguns dos<br />

usos mais eficientes deste material.<br />

A experiência internacional tem mostrado que, não<br />

só os países de vocação florestal como, por exemplo, a<br />

Alemanha, a Suécia, os EUA (Estados Unidos da América),<br />

a Finlândia, entre outros, utilizam intensamente<br />

postes de madeira.<br />

Os EUA consomem aproximadamente seis milhões<br />

de unidades por ano. Segundo Wolfe (1999), por mais<br />

de 140 anos, os postes de madeira têm provido uma solução<br />

de baixo custo para redes de telecomunicações e<br />

energia elétrica naquele país.<br />

Por outro lado, a Inglaterra, que é pobre em florestas,<br />

mas rica em cimento, carvão e ferro, prefere importar<br />

postes de madeira para utilizá-los, principalmente,<br />

nas suas redes elétricas.<br />

Infelizmente, no Brasil, um país com abundância em<br />

MAIO | 59


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

florestas, a ideia de utilização de postes roliços de madeira<br />

ainda é rejeitada em muitas situações. Geralmente<br />

são trocados por postes de concreto, especialmente nas<br />

grandes cidades.<br />

Acredita-se que em parte isso se deve ao fator estético<br />

(tortuosidade, rachaduras, irregularidades, cor)<br />

e a crença da baixa durabilidade, que está diretamente<br />

associada à falta de informação a respeito das propriedades<br />

do material e suas possibilidades de aplicação.<br />

No Brasil, são consumidas anualmente aproximadamente<br />

380 mil unidades, sendo que várias concessionárias<br />

de energia elétrica utilizam postes de madeira,<br />

principalmente nas áreas rurais.<br />

Vale mencionar que, até mesmo o Japão, que possui<br />

pequena área territorial, produz mais postes de madeira<br />

tratada anualmente que o Brasil.<br />

A espécie mais utilizada para suprir a demanda de<br />

postes de madeira é a Eucalyptus, pois apresenta algumas<br />

vantagens como o rápido crescimento e a grande<br />

diversidade de espécies, possibilitando a adaptação da<br />

cultura às diversas condições de clima e solo; além das<br />

facilidades de propagação tanto por sementes como<br />

também por via vegetativa.<br />

EUCALIPTO<br />

5.000<br />

(mil ha)<br />

4.000<br />

3.000<br />

2.000<br />

3.200<br />

3.463<br />

3.746<br />

3.970<br />

3.259<br />

1.000<br />

0<br />

2004<br />

2005 2006 2007 2008<br />

Evolução da área de florestas plantadas de eucalipto no Brasil (Abraf e Stcp, 2009)<br />

É de fundamental importância esclarecer que os<br />

postes de madeira, quando adequadamente tratados,<br />

têm duração entre 15 a 25 anos. Economicamente falando,<br />

o poste de madeira preservada é duplamente vantajoso<br />

em relação aos materiais concorrentes. As redes de<br />

distribuição e as linhas de transmissão de energia construídas<br />

em estruturas de madeira são, historicamente,<br />

mais baratas que as construídas em concreto ou aço.<br />

A madeira é um isolante elétrico superior aos outros<br />

materiais utilizados para a mesma finalidade, conferindo<br />

às redes distribuição e linhas de transmissão um melhor<br />

desempenho em relação às descargas atmosféricas.<br />

A madeira possui elevada resistência e elasticidade<br />

mecânica, que podem representar menores danos em<br />

relação a ocorrências naturais e acidentais.<br />

Somadas a todas essas vantagens e ao contrário da<br />

crença popular, a madeira apresenta boa resistência ao<br />

fogo ao contrário do concreto e do aço. Sabe-se que,<br />

quando um elemento de madeira é exposto ao fogo,<br />

ocorre a carbonização da parte exterior da seção transversal<br />

do elemento enquanto o interior da madeira fica<br />

praticamente intacto. Elementos de concreto quando<br />

expostos as altas temperaturas apresentam lascamen-<br />

60 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


tos explosivos em função do vapor de água presente no<br />

interior do mesmo, enquanto o aço praticamente não<br />

resiste às altas temperaturas e perde resistência.<br />

Portanto, fica evidente que para as equipes de manutenção<br />

de linhas de transmissão e distribuição de<br />

energia, as estruturas de madeira significam menor número<br />

de acessórios, peso inferior e maior facilidade para<br />

o manuseio e deslocamento dos postes e cruzetas.<br />

DURABILIDADE DA MADEIRA<br />

Todo elemento estrutural, independente do material<br />

utilizado (aço, madeira ou concreto) está sujeito<br />

a um processo de degradação natural devido ao uso e<br />

ao meio em que o elemento se encontra. Ao longo do<br />

tempo esse processo proporciona um decréscimo nas<br />

propriedades da estrutura, comprometendo o seu nível<br />

de rendimento como também a sua segurança. Neste<br />

contexto, observa-se que um poste de madeira para<br />

eletrificação, por exemplo, apesar de ser um elemento<br />

estrutural simples, está submetido a um intenso processo<br />

de degradação em todo o seu comprimento. Porém,<br />

é na chamada região de afloramento (região de contado<br />

do poste com o solo) que os postes de madeira es-<br />

A MADEIRA É UM ISOLANTE<br />

ELÉTRICO SUPERIOR<br />

AOS OUTROS MATERIAIS<br />

UTILIZADOS PARA A MESMA<br />

FINALIDADE, CONFERINDO<br />

ÀS REDES DE DISTRIBUIÇÃO<br />

E LINHAS DE TRANSMISSÃO<br />

UM MELHOR DESEMPENHO<br />

EM RELAÇÃO ÀS DESCARGAS<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

tão submetidos a uma soma de fatores que possibilitam<br />

uma maior velocidade de degradação nesta região, tais<br />

como: umidade, insetos, fungos, vegetação e até excrementos<br />

de animais.<br />

Observa-se também que muito pouco tem sido estudado<br />

sobre a patologia e durabilidade das estruturas,<br />

o que pode ser constatado diante da inexpressiva quantidade<br />

de trabalhos publicados no Ebramem (Encontro<br />

Brasileiro de Madeiras e Estruturas de Madeiras) desde<br />

sua criação em 1983. Dos 1552 artigos publicados nas 11<br />

edições do Ebramem, apenas 2,4% dos artigos referem-<br />

-se ao tema patologia e durabilidade das estruturas de<br />

madeira.<br />

Além disso, tanto as normas para projeto de redes<br />

de distribuição de energia, bem como a norma de projeto<br />

de estruturas de madeira, não adotam nenhum modelo<br />

de durabilidade, desconsiderando a variabilidade<br />

climática do território nacional, não levando em conta<br />

as diferenças de umidade relativa, temperatura e precipitação<br />

existentes nos país.<br />

PERFURAÇÃO CONTROLADA<br />

Recentemente, o Lamem/Eesc/USP (Laboratório<br />

de Madeiras e de Estruturas de Madeiras da Escola de<br />

Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo)<br />

fez uma pesquisa de campo em várias cidades dos<br />

estados de São Paulo e Minas Gerais para avaliação das<br />

condições de deterioração da região de afloramento de<br />

postes roliços de madeira, utilizados para eletrificação,<br />

sendo estes tratados com três tipos de tratamentos preservantes:<br />

CCA, CCB e Creosoto.<br />

O método utilizado na avaliação dos postes foi a coleta<br />

de amostras de solo e de madeira, na região de afloramento<br />

dos postes, para posterior análise e também a<br />

perfuração controlada dos postes, no qual se utilizou um<br />

equipamento chamado Resistograph, que é dotado de<br />

uma broca de aproximadamente três mm (milímetros)<br />

de diâmetro e 50 com (centímetros) de comprimento<br />

para a avaliação da resistência dos postes de madeira<br />

ao longo de sua seção transversal. A perfuração controlada<br />

é um método não destrutivo que possibilita a<br />

prospecção interna da peça roliça, possibilitando a identificação<br />

de ocos, podridões, fendas, furos de insetos e<br />

outros eventos comuns em peças de madeira. A broca<br />

ao perfurar a seção transversal do poste, registra a força<br />

necessária para a perfuração, obtendo-se uma avaliação<br />

do estado interno da madeira, sã ou degradada em<br />

função da força medida trecho a trecho da perfuração.<br />

A resistência à perfuração é captada por um dispositivo<br />

mecânico sensível que a transfere para uma unidade<br />

computadorizada, que registra os resultados em um<br />

papel, por uma agulha, deixando impresso o perfil de<br />

perfuração sendo que este papel deve ser substituído a<br />

cada nova perfuração.<br />

Como resultado desta pesquisa foram determinados<br />

os parâmetros mais importantes para a degradação<br />

dos postes e assim prever o tempo de durabilidade dos<br />

mesmos nas várias regiões estudadas.<br />

Como ações preventivas, neste caso, recomenda-<br />

-se o tratamento impermeabilizante no momento da<br />

fabricação do poste e a execução de colarinhos de concreto<br />

de baixa permeabilidade, quando necessário, no<br />

momento de instalação do mesmo. Espera-se que este<br />

trabalho contribua para que os olhares técnicos e acadêmicos<br />

se voltem para este horizonte muito pouco<br />

explorado tendo em vista a ampliação da utilização da<br />

madeira no Brasil, principalmente para esta finalidade.<br />

Mais informações sobre o assunto podem ser en-<br />

62 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


contradas nos trabalhos desenvolvidos por Freitas, Molina<br />

e Calil Junior (2005), Leicester et al (2003)<br />

BIBLIOGRAFIA<br />

Freitas, R. R.; Modelo teórico-experimental de deterioração<br />

de postes de madeira aplicado ao Estado de<br />

São Paulo. 299p. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia<br />

de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.<br />

2009.<br />

Freitas, R. R.; Molina, J. C.; Calil Junior, C. Mathematical<br />

model for timber decay in contact with the ground<br />

adjusted for the state of São Paulo, Brazil. Materials Research,<br />

v. 13, n.2, São Carlos - SP, 2010.<br />

Leicester RH, Wang CH, Nguyen MN, Foliente GC<br />

and Mckenzie C. An engineering model for the decay of<br />

timber in ground contact. In: Proceedings 34º Annual<br />

Meeting of The International Research Group On Wood<br />

Preservation; 2003; Brisbane-Austrália, Stockholm, Suécia;<br />

2003. 21 p.<br />

Wolfe R. W. Round timbers and ties. In: United States<br />

Department of Agriculture - Usda. Wood handbook:<br />

wood as an engineering material. Madison: Usda; 1999.<br />

p. 18.1-18.9. General technical report FPL - 113.<br />

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AGENDA<br />

Ligna<br />

11 a 15<br />

Hannover (Alemanha)<br />

www.ligna.de<br />

Móvel Brasil<br />

12 a 15<br />

São Bento do Sul (SC)<br />

www.movelbrasil.com.br<br />

Movexpo<br />

19 a 22<br />

Olinda (PE)<br />

www.movexpo.com.br<br />

MAIO <strong>2015</strong><br />

Expo Ampimm<br />

26 a 28<br />

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JUNHO <strong>2015</strong><br />

Expomóveis<br />

04 a 14<br />

Vitória (ES)<br />

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Indumóveis<br />

11 a 14<br />

Santa Rosa (RS)<br />

www.indumoveisinternacional.com.br<br />

Salão de Gramado<br />

23 a 26<br />

Gramado (RS)<br />

www.salaodegramado.<br />

com.br<br />

Fitecma<br />

23 a 27<br />

Buenos Aires (Argentina)<br />

www.fitecma.com.ar<br />

JULHO <strong>2015</strong><br />

Manchester Furniture<br />

Show<br />

19 a 21<br />

Manchester (Reino Unido)<br />

www.manchesterfurnitureshow.com<br />

Awfs Fair<br />

22 a 25<br />

Las Vegas (Estados Unidos<br />

da América)<br />

www.awfsfair.org<br />

DESTAQUE<br />

MOVEXPO<br />

19 a 22<br />

Olinda (PE)<br />

www.movexpo.com.br<br />

A Movexpo (Feira Nacional de Móveis para a Região Norte/Nordeste), será<br />

realizada de 19 a 22 de maio, em Olinda, Pernambuco e trará novidades e<br />

tendências sobre a indústria moveleira. Serão cerca de 150 expositores de<br />

diversos Estados brasileiros. A estimativa é que mais de 20 mil visitantes de todo<br />

o território nacional, sendo eles profissionais qualificados e diretamente ligados<br />

ao setor, participem do evento. O horário de visitação será das 16h às 22h.<br />

Imagem: reprodução<br />

64 |<br />

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INFORMAÇÕES: (41) 3333.1023 | comercial@revistareferencia.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

VALOR CULTURAL<br />

O<br />

s indivíduos sempre procuram o melhor<br />

para si e para os seus afetos, buscando<br />

o êxito. Assim sempre foi, assim é e<br />

assim sempre será. Trata-se de uma característica<br />

marcante que pode ser percebida em todas as esferas<br />

da sociedade, seja o indivíduo como pessoa,<br />

um grupo de pessoas, uma instituição, corporação<br />

ou empresa. O tão almejado êxito é o resultado<br />

satisfatório do trabalho envolvido nessa busca, na<br />

superação de objetivos e metas, que se traduz em<br />

benefícios. Na maioria das vezes traz reconhecimento,<br />

status e prosperidade financeira.<br />

No Brasil, a realidade na qual estamos inseridos,<br />

nos traz uma semântica baseada na lei do menor esforço, do<br />

maior lucro a curto prazo, da sonegação e da corrupção. E<br />

realmente, analisando de forma rasa, quem trabalha dentro<br />

dos critérios éticos e morais, com qualidade e legalidade<br />

acaba tendo a falsa sensação de estar trabalhando de forma<br />

equivocada, na contramão dos fatos e acontecimentos que<br />

estampam as manchetes todos os dias. Porém, analisando<br />

de forma mais profunda, percebe-se que quem investe no<br />

trabalho de vanguarda, em longo prazo e dentro dos critérios<br />

necessários, acaba virando referência, perpetuando-se,<br />

estando sempre um passo à frente, inovando.<br />

O problema é que poucos desenvolvem planejamentos<br />

e trabalhos que venham a dar resultado em longo prazo,<br />

respeitando os critérios básicos. O sistema está montado no<br />

sentido de favorecer, em curto prazo, quem copia um case de<br />

sucesso e oferece por menor preço, totalmente sem critérios.<br />

Esse é o diagnóstico geral do mercado brasileiro e no setor<br />

madeireiro não poderia ser diferente. O segmento das Upms<br />

(Usinas de Preservação de Madeira), que estão abastecendo<br />

o mercado com madeiras reflorestadas tratadas industrialmente<br />

para suas diversas finalidades é atualmente um caso<br />

crítico. Em um curto espaço de tempo, o número de Upms<br />

literalmente explodiu de forma exponencial. No Estado de<br />

Santa Catarina, por exemplo, no ano de 2005 havia menos de<br />

10 empresas instaladas, em <strong>2015</strong> já são mais de 100 empresas.<br />

Dentro desse cenário há uma dificuldade cada vez maior<br />

em manter-se no mercado e crescer. Mais difícil ainda, pois,<br />

somente uma minoria dessas empresas está envolvida em<br />

trabalhos dentro dos critérios básicos que rendem frutos em<br />

longo prazo. Infelizmente, para o mercado, a grande maioria<br />

continua a trilhar os atalhos ensinados há mais de 500 anos.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Por Engº. Marcos Jachimek Flores<br />

Diretor Geral da Terra Sol Madeiras Ecológicas<br />

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