Maio/2015 - Referência Industrial 163
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ENTREVISTA - Jose Alejandro Pezo, diretor administrativo da Mahild, fala sobre secagem da madeira<br />
I N D U S T R I A L<br />
Acabamento<br />
sustentável<br />
Mercado exige e indústria entrega<br />
produtos com qualidade e<br />
ambientalmente corretos<br />
Ano XVII • N°<strong>163</strong><br />
<strong>Maio</strong> <strong>2015</strong><br />
Sustainable<br />
finish<br />
The market demands and industry<br />
delivers with quality and<br />
environmentally friendly products<br />
MDF em alta – Exportações estimulam o mercado dos painéis de madeira no Brasil
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
SUMÁRIO<br />
SUMÁRIO<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
Abrafati 17<br />
26<br />
Contraco 43<br />
Dratec Tintas 35<br />
Fezer 39<br />
Fhaizer <strong>Industrial</strong> 57<br />
40<br />
46<br />
Fiep 25<br />
Fimaco do Brasil 51<br />
Gaidzinski 33<br />
04 Editorial<br />
06 Cartas<br />
08 Bastidores<br />
Giacomelli Máquinas 15<br />
H. Bremer 05<br />
Link 07<br />
Indumec 67<br />
Máquinas Dallabona 63<br />
Mill Indústrias 68<br />
Montana Química 02<br />
MSM Química 09<br />
Planalto Picadores 45<br />
Planeta <strong>Industrial</strong> 61<br />
Rossin 55<br />
Salvador 61<br />
Vantec 11<br />
10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />
12 Notas<br />
16 Aplicação<br />
18 Alta e Baixa<br />
19 Frases<br />
20 Entrevista<br />
24 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />
26 Principal<br />
36 Construção Civil<br />
40 Marcenaria<br />
46 Especial<br />
52 Madeira Tratada<br />
56 Feira<br />
58 Artigo<br />
64 Agenda<br />
66 Espaço Aberto<br />
MAIO | 03
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
EDITORIAL<br />
Ano XVII - Edição n.º <strong>163</strong> - <strong>Maio</strong> <strong>2015</strong><br />
Year XVII - Edition n.º <strong>163</strong> - May <strong>2015</strong><br />
Ilustra a capa desta<br />
edição, uma imagem da Tinta<br />
Acrílica Ecológica, da Linha<br />
Verde Tintas Renner<br />
INOVAÇÃO E<br />
TECNOLOGIA PUJANTES<br />
Se por um lado a demanda por inovação e tecnologia<br />
pode causar certo impacto nos custos, por outro, incrementa<br />
a indústria, diversifica o mercado, mas acima de tudo, é imprescindível<br />
para o constante desenvolvimento do setor. A<br />
fórmula é meio que óbvia: quem investe em tecnologia está<br />
in, quem não investe, está out. Querendo ou não, a seleção<br />
acaba sendo quase que natural, tratando-se de um mercado<br />
que necessita de avanços diários em relação à pesquisas<br />
para o desenvolvimento de novos produtos. Produtos estes<br />
que devem ser cada vez mais sustentáveis, além claro, de<br />
cumprirem seu desempenho com qualidade total. O desafio<br />
é grande? É sim, mas começar a olhar para uma exigência e<br />
enxergar uma oportunidade, já é um bom começo e um ótimo<br />
diferencial. Se as normas existem, de nada adianta pensar<br />
como seria produzir sem elas, ou com a flexibilidade delas, isso<br />
é andar pra trás. Mas sim, como isso pode ser uma alternativa<br />
de negócio. Buscar saber o que vem pela frente, atualizar-se a<br />
respeito de novas exigências, e ficar atento ao que acontece<br />
lá fora, ajuda muito. Se o segredo é se reinventar, a dica é se<br />
antecipar! E que venham novas oportunidades.<br />
POWERFUL INNOVATION<br />
AND TECHNOLOGY<br />
If on one hand, the demand for innovation and technology<br />
can have an impact on costs; on the other, it helps companies<br />
diversify their market, but above all, it is imperative for the constant<br />
development of the Sector. The formula is kind of obvious:<br />
those, who invest in technology, are in, and those who don’t<br />
invest, are out. Whether we like it or not, the selection ends up<br />
being almost natural, as the market requires daily advances<br />
in relation to research for the development of new products.<br />
These products must be more and more sustainable, in addition,<br />
of course, to complying with performance and total quality. Is<br />
the challenge big? Yes, but beginning by looking at the requirements<br />
and finding an opportunity, is a good start and a great<br />
differentiator. If there are standards, it is not worth thinking<br />
how it would be without them or bending them, that is moving<br />
backwards. But, how can this be a differential, an alternative.<br />
Get to know what lies ahead, update yourselves about the new<br />
requirements, and stay tuned to what is happening around you,<br />
this can help a lot. If the secret is to reinvent yourself, the trick<br />
is to anticipate! And then come new opportunities.<br />
EXPEDIENTE<br />
JOTA COMUNICAÇÃO<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Diretora de Negócios / Business Director<br />
Joseane Knop<br />
joseane@jotacomunicacao.com.br<br />
ASSINATURAS<br />
0800 600 2038<br />
Veículo filiado a:<br />
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Flavio C. Geraldo<br />
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Tradução / Translation<br />
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A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida<br />
aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de pesquisa,<br />
estudantes universitários, orgãos governamentais, ONG’s, entidades de classe<br />
e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao segmento de base florestal.<br />
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04 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Gerando energia para o mundo.<br />
CALDEIRAS<br />
FLAMOTUBULARES<br />
• Capacidade: 1 a 40 ton/h vapor<br />
• Pressão de trabalho: 10 a 23 kgf/cm²<br />
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tecnológicas de energia<br />
Rua Lilly Bremer, 322 • Bairro Navegantes • Rio do Sul • Santa Catarina<br />
Tel.: (047) 3531-9000 • Fax: (047) 3525-0819<br />
bremer@bremer.com.br • www.bremer.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CARTAS<br />
Capa da Edição 162 da<br />
Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />
mês de abril de <strong>2015</strong><br />
Tríplice assinatura<br />
Apoio ao setor<br />
Imagem: reprodução<br />
Por Eduardo<br />
Rechenberg,<br />
Ibirama (SC)<br />
Por Vergílio Brixner, Santa Cruz do Timbó (SC)<br />
Sou assinante da Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL, mas<br />
como me interessa assuntos relacionados a todos os processos<br />
da madeira, assino também a REFERÊNCIA FLORESTAL<br />
e a PRODUTOS DE MADEIRA. Estou muito satisfeito com o<br />
conteúdo abordado pelas três revistas do grupo.<br />
Estou satisfeito com a<br />
Revista REFERÊNCIA IN-<br />
DUSTRIAL, pois sempre<br />
aborda temas imprescindíveis,<br />
como tecnologia e<br />
tendências de mercado. Continuem sempre apoiando nosso<br />
segmento.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Satisfação<br />
Informação e produtividade<br />
Por Cynthia Carvalho,<br />
Uberaba (MG)<br />
Recebemos a Revista<br />
REFERÊNCIA INDUS-<br />
TRIAL e imediatamente a<br />
repassamos para todos os<br />
funcionários da indústria.<br />
Ou seja, todo o pessoal da<br />
produção tem acesso. Este<br />
ano, perguntamos a eles se achavam importante renovar a<br />
assinatura e a resposta foi sim. Isso demonstra que todos<br />
estão satisfeitos com o conteúdo abordado pela Revista, uma<br />
vez que as informações são importantes também para a parte<br />
técnica da empresa.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Por Henrique Glovacki,<br />
Santo Antônio da<br />
Platina (PR)<br />
Gostaria de parabenizá-los<br />
pelo trabalho realizado na edição<br />
161 da Revista REFERÊNCIA<br />
INDUSTRIAL, publicada em março.<br />
Estamos muito contentes com a<br />
Revista, com o conteúdo abordado.<br />
Parabéns pelo bom trabalho.<br />
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />
é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />
revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />
Imagem: reprodução<br />
06 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados para redação ou siga:
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
BASTIDORES<br />
Na foto, a diretora de<br />
negócios do GRUPO JOTA,<br />
Joseane Knop; o gerente<br />
da divisão de máquinas da<br />
Razi, Sérgio Amorim; Viviane<br />
Kraft, do departamento<br />
comercial da JOTA; e<br />
Eduardo Rechenberg,<br />
representante comercial<br />
NEGÓCIOS<br />
A equipe da Razi, importadora de máquinas e ferramentas,<br />
esteve presente em Curitiba (PR) e aproveitou a ocasião para<br />
visitar a sede do GRUPO JOTA. Na reunião, foram alinhadas<br />
estratégias de negócio da empresa junto às mídias impressas e<br />
digitais do GRUPO.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Na foto, Camila<br />
Barbieri, jornalista; e<br />
o técnico de ensino da<br />
marcenaria do Senai,<br />
professor Riverson<br />
Tobias do Vale<br />
VISITA TÉCNICA<br />
A equipe da Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL esteve presente na<br />
sede do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem), em São José dos<br />
Pinhais (PR). A unidade, especializada na indústria madeireira é uma<br />
das mais equipadas do país, inclusive, é o local de treinamento dos<br />
representantes brasileiros que participarão do World Skills <strong>2015</strong>, que<br />
acontece em São Paulo (SP), em agosto.<br />
Foto: Fellipe Gaio<br />
08 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
COLUNA<br />
N<br />
a última edição da Revista REFERÊNCIA INDUS-<br />
TRIAL (N°162/abril), tivemos duas agradáveis<br />
surpresas, de conteúdos complementares. A<br />
primeira refere-se à mensagem do colunista Paulo Pupo,<br />
superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria<br />
de Madeira Processada Mecanicamente). Trata-se da<br />
importância da certificação como diferencial competitivo<br />
em um ambiente onde as condições comerciais são similares.<br />
Paulo deixa claro que produtos com a retaguarda de<br />
uma certificação trazem o benefício do que é o velho sonho<br />
de qualquer mercado consumidor, a garantia da qualidade,<br />
apoiada em critérios técnicos determinados pelos rigores<br />
das normas.<br />
Esta abordagem inevitavelmente nos remete ao programa<br />
de autorregulamentação do setor de preservação<br />
de madeiras, o Qualitrat, criado pela Abpm (Associação<br />
Brasileira de Preservadores da Madeira). Baseado no binômio<br />
qualidade/legalidade, o Qualitrat leva à concessão de uma<br />
certificação ao tratador de madeiras. Ponto para o produtor<br />
e para o consumidor. Por outro lado, cabe destacar também<br />
o artigo intitulado: Madeira, Sustentabilidade e Construção<br />
Civil no Brasil; de autoria dos professores Waldemar Gehring<br />
Júnior e Júlio Cesar Molina. Dentre várias considerações<br />
a respeito do uso da madeira em sistemas construtivos,<br />
o artigo menciona importantes considerações a respeito<br />
das limitações de natureza cultural e apresenta relevantes<br />
esclarecimentos sobre o comportamento da madeira em<br />
relação ao fogo. Os professores agitam as bandeiras, sempre<br />
levantadas, a respeito dos benefícios relacionados à<br />
sustentabilidade, quando comparam a madeira com outros<br />
materiais de construção.<br />
Bem, não restam mais dúvidas a respeito das oportunidades<br />
que o setor da construção<br />
vem representando para a madeira<br />
tratada, valendo uma reflexão<br />
sobre os prováveis motivos que<br />
levam o setor a não explorar na<br />
sua plenitude tais oportunidades.<br />
Talvez seja o momento de se pensar<br />
que o modelo a ser adotado<br />
na abordagem ao mercado consumidor<br />
da madeira destinada a<br />
sistemas construtivos merece ser<br />
revisto pelas usinas de tratamento.<br />
O conceito de industrialização<br />
Flavio C. Geraldo<br />
Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza<br />
Contato: flavio.geraldo@lonza.com<br />
ALGUMAS CERTEZAS<br />
Qualidade certificada da madeira e seu uso na construção civil trazem a possibilidade de bons frutos para o<br />
produtor e tranquilidade ao consumidor<br />
deverá ser absorvido de maneira que as operações de tratamento<br />
em autoclave sejam apenas uma parte do processo.<br />
Em outras palavras, a fase de tratamento de madeiras seria<br />
enquadrada como uma das fases do processamento.<br />
Uma unidade produtora de componentes industrializados<br />
para a construção civil estaria diretamente envolvida<br />
na produção de componentes desde as sua fases mais<br />
iniciais, chegando aos dimensionamentos finais de acordo<br />
com as solicitações do mercado. A partir de então, seguem<br />
as operações de tratamento em autoclave, atendendo aos<br />
parâmetros determinados para o alcance da penetração e<br />
retenção do produto preservativo, conforme a categoria<br />
de uso determinada pelas normas brasileiras. Dentro desse<br />
modelo, fica caracterizada uma unidade produtora de peças<br />
industrializadas tratadas.<br />
Nos atuais e crescentes sistemas construtivos industrializados,<br />
incluindo a gradativa aceitação do sistema wood<br />
frame ou estruturas industrializadas de telhado, onde a<br />
escala de produção é alta e as exigências por padronizações<br />
são elevadas, um modelo integrado de produção é o mais<br />
indicado. Tudo sob controle, origem da madeira, gênero<br />
ou espécie a ser utilizada, idade das árvores, densidade,<br />
período da colheita, controles dos teores de umidade e<br />
processamento geral com equipamentos iguais ou similares,<br />
aumentam significativamente a uniformidade dos lotes e,<br />
por consequência, reduzem também as possibilidades de<br />
intercorrências relacionadas aos defeitos. Dentro de um<br />
processo de certificação preveem-se sistemas de controles<br />
que asseguram a rastreabilidade e a produção de peças<br />
conforme exigido pelas normas técnicas. O produtor dorme<br />
tranquilo e o consumidor sonha com os anjos, pois está criado<br />
o ambiente que proporciona a garantia do desempenho<br />
do sistema, com rapidez<br />
no andamento das obras,<br />
baixo índice de geração<br />
de resíduos, atendimento<br />
às normas de segurança,<br />
legalidade e baixos custos.<br />
Ficam algumas certezas: a<br />
não qualidade custa mais<br />
que a qualidade e, peças<br />
industrializadas tratadas<br />
podem garantir o futuro<br />
da madeira em sistemas<br />
construtivos.<br />
Talvez seja o momento de se<br />
pensar que o modelo a ser adotado<br />
na abordagem ao mercado<br />
consumidor da madeira destinada<br />
a sistemas construtivos merece ser<br />
revisto pelas usinas de<br />
tratamento<br />
Foto: divulgação<br />
10 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
Mais indústrias<br />
e empregos<br />
Mesmo com econômica em queda nos principais centros<br />
brasileiros, Dourados (MS) continua em pleno desenvolvimento.<br />
O município deve ganhar mais seis fábricas de<br />
móveis, com a estimativa de que, juntas, as novas empresas<br />
gerem pelo menos 100 empregos. Uma das fábricas<br />
será instalada no Jardim São Pedro e outra nos Altos do<br />
Indaiá, onde a predominância será a produção de móveis<br />
de madeira. Outra fábrica ficará no Jardim Água Boa e,<br />
além de fabricar, também venderá os móveis diretamente<br />
ao cliente. O Jardim Santo André, também deverá ser contemplado<br />
com a instalação da fábrica com foco em móveis<br />
de MDF, onde serão produzidos: armário embutido,<br />
balcão, cama, mesa, painéis de madeira e cozinha planejada.<br />
Outra empresa em instalação no Campina Verde, vai<br />
fabricar móveis de madeira e MDF e atuará também no<br />
comércio varejista. A sexta fábrica atuará na área de reformas<br />
e consertos e ficará no bairro Altos do Monte Alegre.<br />
Workshop de<br />
negócios<br />
Foi realizado em Curitiba (PR), no dia 28 de<br />
abril, o workshop: Oportunidades de negócios para<br />
sua empresa no VI Congresso Nacional Moveleiro;<br />
que aconteceu no Campus da Indústria da Fiep (Federação<br />
das Indústrias do Paraná). A ideia central<br />
foi incentivar os industriais do setor a participar dos<br />
encontros de negócios nacionais e internacionais.<br />
A ação começou em abril, na cidade de Rio Negro<br />
(PR) e até o dia 27 de maio deverá ter percorrido<br />
dez cidades do Paraná. O objetivo é apresentar as<br />
novidades desta edição do evento e os requisitos<br />
básicos para fechar parcerias durante o VI Congresso<br />
Moveleiro, que será realizado nos dias 16 e 17 de<br />
setembro, em Curitiba. Em 2014, o Congresso Moveleiro<br />
recebeu mais de dois mil participantes, de<br />
nove Estados brasileiros e mais de 200 encontros<br />
de negócios internacionais foram realizados.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: Móvel Brasil<br />
Móvel Brasil acontece<br />
em maio<br />
Nesta edição, a Móvel Brasil, principal vitrine do polo moveleiro do Planalto<br />
Norte Catarinense, terá o horário de funcionamento ampliado, das 10h<br />
às 18h, para que os contatos comerciais e as negociações entre clientes e<br />
fornecedores aconteçam com mais tempo. O evento acontece de 12 a 15 de<br />
maio, em São Bento do Sul (SC), onde mais de 120 expositores serão distribuídos<br />
no Centro de Eventos Promosul. A Móvel Brasil atrai lojistas de todas as<br />
regiões do Brasil e, por isso, disponibilizará traslado gratuito entre o aeroporto<br />
de Curitiba, os hotéis da região e o pavilhão de eventos. Serviços diversos<br />
serão oferecidos, como internet gratuita, sala de descanso e uma eficiente<br />
estrutura de apoio.<br />
12 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Operação industrial<br />
No ano passado, vários setores da economia registraram redução de postos<br />
de trabalho. No total, a indústria contabilizou uma redução de 330 mil postos.<br />
No entanto, algumas ocupações técnicas da indústria abriram novas vagas. Uma<br />
análise realizada pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>) com<br />
os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) relativos<br />
a 2014, mostra que os profissionais que atuam nas áreas de manutenção<br />
da operação industrial foram os menos impactados pelas demissões no setor.<br />
O montante deste crescimento engloba instaladores e reparadores de linhas<br />
e equipamentos de telecomunicações, técnicos de manutenção de máquinas,<br />
além de mecânicos de manutenção de aparelhos de refrigeração. Juntas, essa<br />
áreas abriram quase 7 mil novas vagas ano passado.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Foto: divulgação<br />
Foco nas<br />
exportações<br />
Mais de 60 empresários brasileiros desembarcaram<br />
em Hannover, na Alemanha, na metade de abril, para<br />
participar da primeira das 26 ações programadas para<br />
ampliar as exportações brasileiras organizadas pela<br />
Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações<br />
e Investimentos) e pela CNI (Confederação Nacional<br />
da Indústria). A delegação empresarial brasileira<br />
contou com representantes de indústrias de máquinas<br />
e equipamentos. O convênio entre as duas instituições<br />
prevê a participação de mais de mil empresas em dois<br />
anos de ação conjunta. A expectativa de negócios gerados<br />
é de US$ 150 milhões. “Queremos unir a expertise<br />
em exportação da Apex-Brasil com a capilaridade<br />
da CNI e suas federações nos Estados para ajudar os<br />
empresários brasileiros a incluir a exportação na sua<br />
pauta de negócios”, afirma o presidente da Apex-Brasil,<br />
David Barioni Neto. Nove setores serão apoiados pelo<br />
convênio: alimentos e bebidas, agronegócios, borracha<br />
e plástico, químicos, energético, software, têxtil e calçados,<br />
móveis, máquinas e equipamentos, casa e construção.<br />
No total, 20 países foram mapeados como alvo das<br />
diversas ações de rodadas de negócio, missões e visitas<br />
técnicas.<br />
Promoção de<br />
madeira legal no MT<br />
A BVRio (Bolsa de Valores Ambientais) está desenvolvendo<br />
uma Bolsa de Madeira Legal Rastreada, uma plataforma eletrônica<br />
de negociação que inclui um sistema de verificação da origem<br />
legal dos produtos negociados, para permitir a sua rastreabilidade<br />
desde a produção até o comprador final. A principal função da<br />
plataforma será aproximar compradores e vendedores de produtos<br />
de origem legal em um ambiente transparente e seguro. O diretor<br />
da BVRio, Maurício Moura Costa, explica que a organização<br />
tem como missão promover o uso de mecanismos de mercado<br />
para auxiliar o cumprimento de leis ambientais, como o Código<br />
Florestal. “Outra área que estamos muito interessados em atender<br />
é o setor madeireiro, porque os compradores se sentem inseguros<br />
em adquirir os produtos por desconfiar da origem, isso se<br />
agrava quando envolve os compradores internacionais, principalmente<br />
dos EUA (Estados Unidos da América) e União Europeia”,<br />
esclarece. O sistema de verificação da BVRio é composto por um<br />
conjunto de procedimentos e medidas que incluem a conferência<br />
de informações e documentação, cruzamento de dados, análises<br />
de imagens de satélite e auditorias de campo.<br />
MAIO | 13<br />
Foto: divulgação
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
NOTAS<br />
Monitoramento<br />
Foto: divulgação<br />
Seminário<br />
internacional<br />
em Macapá<br />
Com o intuito de trazer tecnologia e inovação ao<br />
processamento da madeira e produção de móveis no<br />
Amapá, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem<br />
<strong>Industrial</strong>) e o Cosmob (Centro Tecnológico Settore<br />
Legno-Arredo) realizaram no dia 5 de maio, no auditório<br />
do Museu Sacaca, o Seminário Internacional Madeira<br />
e Mobiliário do Amapá. O evento contou com a<br />
participação de consultores da Itália, um dos principais<br />
países produtores de móveis de qualidade e referência<br />
mundial em design. Segundo o diretor de Operações<br />
do Senai, Adriano Cardoso, o intuito foi fortalecer a cadeia<br />
produtiva dos móveis de madeira e do mobiliário<br />
produzido no Amapá. “Há um interesse muito grande<br />
do mercado, inclusive no âmbito internacional, na<br />
madeira e nos móveis fabricados na Amazônia. Nosso<br />
objetivo é contribuir para elevar a qualidade e o design<br />
da produção, aumentando a aceitação dos produtos<br />
no comércio exterior”, prospecta.<br />
Desde 2013, o Instituto Mamirauá monitora dados sobre<br />
compra de madeira e venda de móveis, esquadrias e similares<br />
em Tefé (AM), além de entrevistar extratores de madeira<br />
individuais, já que a cidade não possui serrarias. Mensalmente,<br />
Viviane Marcos, bolsista do Programa de Iniciação Científica<br />
do Instituto Mamirauá, coleta essas informações em movelarias<br />
na cidade. A pesquisa também discute dados gerais<br />
sobre a atividade e traça um perfil dos profissionais envolvidos.<br />
Essas informações são fundamentais para o planejamento<br />
de ações de manejo florestal economicamente viável,<br />
com boas alternativas de mercado. Cerca de 25 movelarias<br />
foram visitadas em 2013 e em 2014. As entrevistas mostram<br />
que a maioria das movelarias são bem antigas, e os moveleiros<br />
começam normalmente trabalhando no empreendimento<br />
de outras pessoas; depois de um determinado tempo, eles<br />
conseguem abrir o seu próprio negócio. Além disso, a pesquisa<br />
mostrou que a maioria da madeira consumida em Tefé<br />
não vai para movelarias, mas para a construção civil. Para<br />
Viviane, “esse é um grande achado do trabalho, porque as<br />
pessoas que tiram madeira manejada já podem pensar em<br />
oferecê-la para esse fim”, explica.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Alta na exportação de<br />
máquinas e equipamentos<br />
As exportações da indústria brasileira de máquinas e equipamentos tiveram incremento<br />
de 55,9% no mês de março na comparação com fevereiro, somando US$ 1,235<br />
bilhões. Comparado a março do ano passado, houve elevação de 21,9%. No acumulado<br />
do primeiro trimestre, o valor de US$ 2,812 bilhões representou queda de 11,9%<br />
sobre os três primeiros meses de 2014. Os dados foram divulgados pela Abimaq (Associação<br />
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). O faturamento da indústria<br />
brasileira de máquinas e equipamentos cresceu 16,8% em março na comparação<br />
com o mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado, foi registrada alta de<br />
16,1%. No total, o setor faturou R$ 7,023 bilhões até o período registrado.<br />
14 |<br />
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Própria para<br />
produção de pallets,<br />
caixas, estrados,<br />
grades e caixas para<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
APLICAÇÃO<br />
BIBLIOTECA SOCIOAMBIENTAL<br />
Foto: Walter Guimarães<br />
Foto: Walter Guimarães<br />
I<br />
naugurada no dia 30 de abril, a Biblioteca<br />
Socioambiental, instalada<br />
no Espaço Angatu, na sede do WWF<br />
Brasil, em Brasília (DF), se tornou um<br />
marco para estimular o uso responsável<br />
da madeira de boa origem na construção<br />
civil. O espaço foi construído com madeira<br />
nativa, proveniente de Pmfs (Plano<br />
Manejo Florestal Sustentável), doada pelos<br />
oito sindicatos do setor de base florestal<br />
do Mato Grosso. A intenção é que<br />
cientistas, professores, pesquisadores,<br />
estudantes e representantes de órgãos<br />
públicos possam ter acesso ao acervo. A<br />
temática ambiental estará disponível no<br />
local em todas as publicações editadas<br />
recentemente pelo WWF/Brasil e por organizações<br />
parceiras. A biblioteca será<br />
aberta ao público por meio de agendamento<br />
prévio.<br />
MADEIRA DE LUXO<br />
Fotos: Tereza Cidade/Marcos Santos<br />
U<br />
m hotel de luxo, localizado próximo ao<br />
Arquipélago de Anavilhanas no município<br />
de Novo Airão, a 115 km (quilômetros) de<br />
Manaus (AM), busca aliar o desenvolvimento sustentável<br />
e conforto em um empreendimento construído<br />
com madeira de reflorestamento e utilizando<br />
energia solar. Em uma área de quase dois hectares,<br />
o Mirante do Gavião Amazon Lodge Hotel, chama<br />
atenção pelo design arquitetônico e conceito verde<br />
adotado. Além da utilização de madeira certificada,<br />
a instalação de placas de energia solar e fossas biodegradáveis<br />
buscam reduzir os impactos ambientais<br />
da construção que fica na orla do Rio Negro. A<br />
madeira utilizada na obra foi manejada no Amazonas,<br />
utilizando espécies de angelim ferro, acariquara,<br />
louro preto e louro aritu.<br />
16 |<br />
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13 a 15 de outubro de <strong>2015</strong><br />
Transamerica Expo Center | São Paulo | SP<br />
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL<br />
DE FORNECEDORES PARA TINTAS<br />
A principal vitrine do setor de tintas e a maior oportunidade<br />
para fazer negócios com o setor na América Latina. Presença de mais<br />
de 250 expositores, incluindo os maiores fornecedores globais e as mais<br />
importantes empresas do Brasil.<br />
CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS<br />
Apresentações das mais recentes pesquisas de especialistas<br />
do Brasil e do exterior, com enfoque concentrado<br />
na sustentabilidade.<br />
Site www.ABRAFATI<strong>2015</strong>.com.br<br />
INSCRIÇÕES para assistir o Congresso<br />
CREDENCIAMENTO para visitar a Exposição<br />
ABRAFATI<br />
Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas<br />
marketing@abrafati.com.br | (11) 4083 0504 – (11) 4083 0505<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ALTA E BAIXA<br />
ALTA<br />
REDUÇÃO DE IMPOSTOS<br />
INCENTIVO<br />
VENDAS<br />
BAIXA<br />
INDÚSTRIA<br />
18 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
FRASES<br />
É importante que continuemos a preparar<br />
profissionais (empregados ou não) para a<br />
retomada do crescimento econômico. Caso isso<br />
não ocorra, a falta de trabalhadores qualificados<br />
pode se tornar, em um futuro próximo, um entrave<br />
para o país ganhar competitividade e melhorar<br />
seus indicadores econômicos<br />
Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai<br />
(Serviço Nacional de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>)<br />
Foto: Portal da Indústria<br />
Em um país com as dimensões do Brasil é imprescindível<br />
que se tenha uma boa estratégia logística para evitar<br />
gargalos no fornecimento de materiais e serviços. O objetivo é<br />
sermos cada vez mais competitivos<br />
Pedro Benvindo Rodrigues, presidente do Sindicato da Indústria do Mobiliário de Mirassol, sobre<br />
inovação no gerenciamento logístico<br />
Temos a energia mais cara para indústria e a<br />
pior proporção em relação ao que pagam os outros<br />
consumidores, mostrando esse movimento de um subsídio<br />
cruzado. A indústria se torna subsidiadora<br />
Paulo Pedrosa, presidente da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores<br />
Industriais de Energia e de Consumidores Livres), em entrevista ao Correio 24 horas<br />
Temos que criar linhas de<br />
crédito para que o empresário<br />
possa adquirir novas máquinas,<br />
adequadas às normas, desativando<br />
equipamentos que comprometem a<br />
competitividade<br />
Foto: Agência Brasil<br />
Manoel Dias, ministro do Trabalho e Emprego, sobre<br />
legislação e medidas que facilitem a modernização do parque<br />
industrial brasileiro<br />
MAIO | 19
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ENTREVISTA<br />
JOSE<br />
ALEJANDRO<br />
PEZO<br />
DATA DE NASCIMENTO<br />
DATE OF BIRTH:<br />
14/02/1971, Santa Juana (Chile)<br />
February 14, 1971, Santa Juana (Chile)<br />
FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />
EDUCATION:<br />
Engenheiro Civil das Indústrias Florestais<br />
Mestre em Administração de Negócios<br />
Civil Engineer, Forest Industry, and Masters of<br />
Business Administration<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
CARGO<br />
PROFESSION:<br />
Diretor administrativo da Mahild Secagem Technologies<br />
Managing Director, Mahild Tecnologias de Secado Ltda<br />
MUITO ALÉM DA SECAGEM<br />
Much more than drying<br />
20 |<br />
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Levando em<br />
conta que o Brasil é<br />
uma potência florestal,<br />
ainda há algumas<br />
lacunas, comparado a<br />
outros países<br />
MAIO | 21
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ENTREVISTA<br />
O processo<br />
de secagem agrega<br />
valor ao produto final.<br />
Em relação à produção,<br />
é importante favorecer<br />
a qualidade de secagem<br />
ao invés da produtividade,<br />
somente<br />
22 |<br />
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O livro é o<br />
resultado de um<br />
trabalho de mais de seis<br />
anos. Conhecimento não é útil<br />
se não for compartilhado<br />
MAIO | 23
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
COLUNA ABIMCI<br />
Paulo Pupo<br />
Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />
Madeira Processada Mecanicamente<br />
Contato: abimci@abimci.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
TERCEIRIZAÇÃO, CÂMBIO, MERCADO, ETC…<br />
Diversos são os fatores que devem ser levados em consideração para o desenvolvimento industrial<br />
neste <strong>2015</strong> de incertezas<br />
P<br />
areciam cenas de guerra, mas certamente não era uma<br />
guerra efetiva. Era apenas a votação da Lei da Terceirização.<br />
Muitos, como pudemos ver em praticamente<br />
todas as mídias, tentaram transformar em guerra, seja de conceitos<br />
ou política. Um tema que deve servir para modernizar as<br />
relações trabalhistas no Brasil foi conduzido por outra ótica.<br />
A Câmara dos Deputados mostrou grau interessante de maturidade<br />
na votação desse projeto de Lei, mesmo no segundo<br />
round, o da votação dos destaques, quando vários parlamentares<br />
sofreram pressão pessoal e ainda assim mantiveram seus<br />
posicionamentos. E agora, como o Senado Federal irá conduzir<br />
essa avaliação? Depois ainda há a possibilidade da sanção ou<br />
veto presidencial. Será que finalmente estamos presenciando<br />
um sopro positivo de sinal de vida para a fundamental modernização<br />
trabalhista, ajudando assim a destravar um pouco um<br />
dos maiores símbolos da ineficiência brasileira?<br />
O tripé - legislação trabalhista antiquada – carga tributária<br />
excessiva – infraestrutura ineficiente - compõem o cenário hostil<br />
para o setor produtivo brasileiro, que tira praticamente toda<br />
nossa competitividade. Os números da produção industrial brasileira<br />
mostram isso claramente. Sem dúvida, a modernização<br />
das relações de trabalho é o primeiro e mais importante passo<br />
para crescermos e podermos visualizar a continuidade dos negócios,<br />
fato esse que acontece de forma natural nas principais<br />
economias do mundo. O setor de base florestal, em especial<br />
as atividades relacionadas a produtos de madeira processados<br />
mecanicamente, normalmente composto por empresas intensivas<br />
em mão de obra, está olhando com muita esperança<br />
para a aprovação da Lei da Terceirização. A expectativa é que,<br />
assim, seja possível se adequar a um cenário de diminuição de<br />
custos. No lado comercial, estamos presenciando uma total incerteza<br />
em relação à política cambial<br />
praticada pelo governo, bem como<br />
absurdas taxas de juros e dificuldade<br />
de acesso ao crédito, que influenciam<br />
diretamente o dia a dia e a sobrevivência<br />
das empresas. As indústrias<br />
que exportam, basearam no final do<br />
ano passado, seus planejamentos<br />
para <strong>2015</strong> em cima de uma taxa de<br />
câmbio promissora. Inclusive, fato<br />
esse que novamente atraiu empresas<br />
que estavam adormecidas para o<br />
mercado externo, voltarem a investir<br />
em máquinas e equipamentos para novamente poder fornecer<br />
aos clientes externos. Passados alguns meses do ano, no entanto,<br />
estamos presenciando uma queda acentuada e constante<br />
do dólar, fazendo com que as empresas repensem suas ações<br />
e planejamento para vendas externas.<br />
Temos então, o primeiro quadrimestre de <strong>2015</strong> mostrando<br />
um pequeno crescimento no volume exportado de produtos<br />
madeireiros, alguns países importantes se recuperando economicamente<br />
e movendo um volume mais constante de produtos<br />
madeireiros brasileiros, mas ao mesmo tempo, um cenário que<br />
agora nos remete a uma posição delicada em relação a custos e<br />
preços de venda frente à atual taxa cambial em queda.<br />
Natural seria a transição de volumes do mercado externo<br />
para a demanda interna, cenário esse que já ocorreu em épocas<br />
passadas, mas sempre com a nossa economia em melhor situação<br />
se comparada com a atual. A possibilidade de absorção de<br />
um volume mais significativo de produtos pelo mercado interno<br />
é pouco provável no momento, até que o governo sinalize ações<br />
que possam incentivar novamente o consumo pela população.<br />
Situação difícil para as empresas, que ficam entre a cruz e<br />
a espada, não sabendo que decisões produtivas e comerciais<br />
devem ser tomadas nesse espinhoso momento que estamos<br />
passando. Certamente, redobrar a atenção, monitorar de forma<br />
constante os índices da economia, o nível de consumo pelo<br />
mercado e imergir na política de redução de custos irá ajudar<br />
nas corretas decisões empresariais daqui para frente.<br />
Enquanto isso, cabe a todos nós, sociedade em geral, e,<br />
através de ações coordenadas de entidades de classe como<br />
a Abimci, que representam nacionalmente o setor produtivo,<br />
continuar atuando e buscando de forma constante o necessário<br />
restabelecimento da segurança jurídica e política do País. Além<br />
da melhora do ambiente de<br />
negócios, por uma política<br />
cambial mais constante, pela<br />
aprovação da Terceirização e<br />
o correto entendimento pelo<br />
Senado Federal, pela aprovação<br />
das desonerações para<br />
nosso setor, para a melhoria<br />
dos índices de investimentos,<br />
entre muitas outras medidas<br />
necessárias para a defesa dos<br />
setores produtivos e, especificamente,<br />
o madeireiro.<br />
A possibilidade de absorção de<br />
um volume mais significativo de<br />
produtos pelo mercado interno é<br />
pouco provável no momento, até<br />
que o governo sinalize ações que<br />
possam incentivar novamente o<br />
consumo pela população<br />
24 |<br />
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Evento<br />
Gratuito<br />
Com o tema “Quem mexeu no meu móvel?”, a<br />
6ª edição do Congresso Moveleiro mostrará as<br />
novidades do segmento e as mudanças que<br />
vêm pela frente.<br />
A programação conta com palestras técnicas,<br />
painéis, encontros de negócios e trend hunters<br />
ligados à inovação.<br />
Um dos prêmios mais aguardados pelo setor<br />
também marca presença no evento - 10ª edição<br />
do Top Móbile.<br />
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SUSTENTABILIDADE,<br />
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QUE A BUSCA DE<br />
MULTIFUNCIONALIDADE<br />
NAS TINTAS É UMA<br />
TENDÊNCIA CRESCENTE<br />
NA INDÚSTRIA”<br />
DILSON FERREIRA<br />
PRESIDENTE-EXECUTIVO DA ABRAFATI<br />
30 |<br />
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MAIO | 31
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
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DILSON FERREIRA<br />
PRESIDENTE-EXECUTIVO DA ABRAFATI<br />
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NA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
TÉCNICA CRIADA NO SÉCULO XIX EVOLUI CADA<br />
VEZ MAIS, PODENDO SER EMPREGADA EM<br />
PEQUENAS E GRANDES ESTRUTURAS NA ÁREA DA<br />
CONSTRUÇÃO<br />
O<br />
processo da laminação e colagem da madeira<br />
não é algo novo. Datado em meados do século<br />
XIX, o processo foi desenvolvido pelo coronel<br />
francês Armand Rose Emy (1771 – 1851). Entretanto, sua<br />
aplicabilidade na construção civil só começou por volta de<br />
1906, com o surgimento de colas de alta resistência, que<br />
passaram a substituir as ligações metálicas de braçadeiras<br />
e parafusos, utilizadas até então.<br />
O engenheiro industrial madeireiro professor Carlito<br />
Calil Neto explica que, com isso, “obteve-se uma seção<br />
mais homogênea e sem a ocorrência de deslizamentos<br />
entre as lâminas. Daí para frente, a MLC (madeira<br />
laminada colada) evoluiu em paralelo com o progresso<br />
ocorrido com as colas, que foram se tornando cada vez<br />
mais eficientes”.<br />
Fotos: Arch Daily<br />
MAIO | 37
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
O USO DA MLC ESTÁ<br />
EM TOTAL EXPANSÃO,<br />
MAS AINDA EXISTE UM<br />
AMPLO MERCADO A<br />
SER EXPLORADO<br />
38 |<br />
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Formas livres: a MLC<br />
proporciona uma grande<br />
flexibilidade com curvaturas,<br />
arqueadas e dobradas;<br />
PONTOS FORTES<br />
Alta resistência ao fogo: uma estrutura<br />
de MLC é mais segura que um aço desprotegido<br />
em caso de incêndio;<br />
Estabilidade Dimensional: a MLC é produzida<br />
em umidade de 12%, o que corresponde<br />
a uma umidade de equilíbrio de 20°C e 65% de umidade<br />
relativa, ou seja, o comportamento de contração e<br />
inchamento se reduz ao mínimo;<br />
Material Resistente: a MLC é<br />
resistente a substâncias químicas e<br />
agressivas;
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
40 |<br />
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A TUPIA NOSSA DE<br />
CADA DIA<br />
Fotos: Valterci Santos<br />
A FERRAMENTA É UMA DAS MAIS UTILIZADAS NA<br />
MARCENARIA E, CERTAMENTE, UM EQUIPAMENTO QUE É<br />
BRAÇO DIREITO DO MARCENEIRO NO DIA A DIA<br />
MAIO | 41
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
A tupia pode ser<br />
usada para diversas<br />
finalidades como<br />
encaixes, emendas e<br />
arestas<br />
42 |<br />
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QUALIDADE E EFICIÊNCIA<br />
Oferecemos soluções em aquecimento, ventilação,<br />
secagem e transporte pneumático.<br />
Atendendo diretamente a necessidade específica de<br />
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“Saber como o equipamento funciona é<br />
muito relevante, mas além disso, é preciso<br />
saber como manuseá-lo com precisão<br />
para que a intervenção feita na peça seja<br />
o mais próximo possível do esperado”<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
QUAL TUPIA COMPRAR?<br />
O professor Riverson explica que existem várias<br />
opções de tupia disponíveis no mercado e cada qual<br />
com sua finalidade e desempenho. “Os valores variam<br />
bastante, mas é possível adquirir uma boa tupia com um<br />
investimento entre R$ 300 e R$ 5 mil”, esclarece. Dentre<br />
as marcas nacionais, o professor cita The Walt, Bosh e<br />
Makita como boas opções de compra. E para quem busca<br />
uma ferramenta importada, a marca alemã Festool é uma<br />
a ser indicada.<br />
ADAPTAÇÃO<br />
Outra dica que pode ajudar muito na qualidade final<br />
da peça, segundo Riverson, é a possibilidade de adaptar<br />
a tupia em uma base, mesa ou bancada. A ideia é que<br />
com isso, o trabalho seja feito de maneira mais precisa.<br />
A estabilidade da tupia em cima de uma base, é muito<br />
maior, evitando o retrabalho.<br />
DICAS PRECIOSAS:<br />
É essencial prestar<br />
atenção na velocidade<br />
de rotação da tupia<br />
para que o manuseio<br />
seja preciso<br />
44 |<br />
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A unidade do Senai de São José dos<br />
Pinhais (PR), que é referência em<br />
marcenaria para o resto do Brasil,<br />
serve como centro de treinamento<br />
para os competidores brasileiros que<br />
vão disputar a World Skills <strong>2015</strong>, que<br />
acontece em São Paulo, em agosto<br />
deste ano<br />
INDISCUTIVELMENTE LÍDER EM PICADORES<br />
A PLANALTO lidera a fabricação de PICADORES FLORESTAIS<br />
NO BRASIL. Possui a mais avançada tecnologia. Os<br />
PICADORES FLORESTAIS PLANALTO são fabricados em<br />
diversos tamanhos e modelos. Por serem Máquinas que<br />
trabalham em terrenos dobrados, possuem rodados tandem,<br />
são rebocados por trator, pá carregadeira ou escavadeiras,<br />
com isso facilita o manejo dentro da floresta. São equipados<br />
com rotores de facas segmentadas ou facas inteiras, vindo<br />
ao encontro das necessidades do cliente.<br />
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Rod. BR 282 - Km 346 | Distrito de Macrozona de Expansão Urbana<br />
Campos Novos - SC | CEP 89620-000 - Cx. Postal: 32<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
Foto: Masisa<br />
46 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
TECNOLOGIA<br />
E EXPORTAÇÃO<br />
DESENHAM O<br />
MERCADO<br />
DO MDF<br />
JÁ NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO É POSSÍVEL<br />
SENTIR A ALTA DO DÓLAR ALAVANCANDO AS<br />
EXPORTAÇÕES DO SETOR E O AVANÇO DA TECNOLOGIA<br />
QUE TORNA O MDF CADA DIA MAIS RESISTENTE<br />
MAIO | 47
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
Foto: Berneck<br />
48 |<br />
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EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PAINÉIS DE MADEIRA POR DESTINO<br />
US$ MILHÕES FOB<br />
Foto: Duratex<br />
“AS TECNOLOGIAS PARA<br />
CRIAR NOVOS PRODUTOS SÃO<br />
INOVAÇÕES QUE PERMITEM<br />
NOVAS OPORTUNIDADES AO<br />
MERCADO”<br />
Andréa Krause, gerente de marketing<br />
da indústria moveleira da Eucatex<br />
MAIO | 49
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
INOVAÇÃO<br />
A Masisa trouxe para o Brasil o Tricoya SuperMDF,<br />
um produto com tecnologia de acetilação<br />
e de alta durabilidade, indicado para<br />
aplicações externas. Resistente a todo tipo<br />
de intempérie, como chuva e sol, segundo a<br />
empresa, possui garantia de 50 anos nestas<br />
aplicações, e 25 anos para aplicações enterradas<br />
ou submersas em água. A tecnologia<br />
permite aplicações distintas e durabilidade<br />
superiores.<br />
A Berneck lançou o MDF Plus, que garante<br />
mais proteção contra a umidade e contra o<br />
ataque de cupins. É indicado para ambientes<br />
comerciais, onde o contato com a umidade é<br />
frequente, como consultórios médicos, odontológicos,<br />
restaurantes, academias, cozinhas,<br />
banheiros, lavanderias. É especialmente indicado<br />
para uso em áreas de alta umidade relativa<br />
do ar, como praias e regiões serranas.<br />
Foto: Berneck<br />
50 |<br />
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NOS ÚLTIMOS ANOS OS<br />
INVESTIMENTOS EM AUMENTO<br />
DE CAPACIDADE FORAM<br />
MAIORES QUE O CRESCIMENTO<br />
DO MERCADO INTERNO E, POR<br />
ESSE MOTIVO, O SETOR TEM SE<br />
VOLTADO PARA O INCREMENTO<br />
DAS EXPORTAÇÕES<br />
Foto: Masisa
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MADEIRA TRATADA<br />
52 |<br />
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O MELHOR<br />
DA MADEIRA E<br />
DO CONCRETO<br />
TOTALMENTE VIÁVEL ECONÔMICA E SUSTENTAVELMENTE, A<br />
PONTE MISTA É UMA ÓTIMA ALTERNATIVA PARA PEQUENOS<br />
VÃOS EM VIAS RURAIS E URBANAS<br />
Fotos: Madtrat<br />
MAIO | 53
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MADEIRA TRATADA<br />
TODA A EXTENSÃO DO TABULEIRO<br />
DA PONTE FOI CONSTRUÍDA COM<br />
MADEIRA TRATADA<br />
54 |<br />
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A PONTE MISTA É<br />
INDICADA PARA VÃOS<br />
DE 4 A 7 METROS DE<br />
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RURAIS OU URBANAS<br />
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FEIRA<br />
NOVA<br />
REVOLUÇÃO<br />
INDUSTRIAL<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
LIGNA <strong>2015</strong>, FEIRA É UMA<br />
DAS MAIORES DO MUNDO<br />
NO SEGMENTO E TRAZ AO<br />
PÚBLICO A TECNOLOGIA<br />
DA INDÚSTRIA 4.0 COMO<br />
TEMA CENTRAL<br />
D<br />
e 11 a 15 de maio acontece a Ligna <strong>2015</strong>, em<br />
Hannover, na Alemanha. Serão mais de 1.500<br />
expositores de mais de 40 países, espalhados<br />
em um espaço de cerca de 120 mil m² (metros quadrados),<br />
onde será possível encontrar novidades e soluções<br />
tecnológicas para as indústrias madeireira e florestal.<br />
A edição deste ano da Ligna traz como tema principal<br />
a Indústria 4.0. Considerada por muitos como a<br />
quarta revolução industrial, consiste em sistemas de<br />
produção que se comunicam entre si, a fim de aumentar<br />
a eficiência e reduzir custos. O evento promete mostrar<br />
ao visitante como funciona essa nova tecnologia, sua<br />
aplicabilidade no mercado e, de maneira geral, como<br />
funciona a rede de produção na indústria do mobiliário,<br />
em particular.<br />
Também serão apresentadas tecnologias-chave<br />
para todos os componentes da indústria da madeira,<br />
incluindo ferramentas, máquinas para a indústria moveleira,<br />
marceneiros e carpinteiros. Além de soluções<br />
para processamento e trabalho com madeira maciça,<br />
tecnologias para serrarias, sistemas para a produção<br />
de painéis de madeira e uma gama de tecnologias para<br />
a extração de energia a partir de madeira.<br />
56 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Um programa de palestras foi preparado para explorar<br />
o tema: Produção em rede na indústria do mobiliário;<br />
na Academia de Robótica no Centro de Exposições de<br />
Hannover. Apresentações de vários países e diversas<br />
indústrias participarão do programa, entre elas, Lignum<br />
Consulting; IBM Deutschland; 3Tec Automação; Beckhoff<br />
Automação; Lenze Automação; e Bernecker & Rainer<br />
Industrie Elektronik Ges. Eles apresentarão soluções<br />
na área e experiências com exemplos de boas práticas.<br />
O programa de palestras será acompanhado por uma<br />
apresentação da tecnologia integrada: a investigação<br />
inovadora e projetos da indústria que exploram o tema<br />
da Indústria 4.0, em referência especial à indústria de<br />
móveis e componentes do mobiliário.<br />
Mais informações sobre a Ligna <strong>2015</strong>,<br />
acesse o site oficial do evento: www.ligna.de
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
UTILIZAÇÃO DE<br />
POSTES ROLIÇOS<br />
DE MADEIRA PARA<br />
ELETRIFICAÇÃO<br />
58 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
JULIO CESAR MOLINA<br />
PROFESSOR DOUTOR DA<br />
UNESP/ITAPEVA (UNIVERSIDADE<br />
ESTADUAL PAULISTA)<br />
CARLITO CALIL JUNIOR<br />
PROFESSOR TITULAR DA<br />
EESC/USP (ESCOLA DE ENGENHARIA<br />
DE SÃO CARLOS DA UNIVERSIDADE<br />
DE SÃO PAULO)<br />
Fotos: divulgação<br />
A<br />
madeira é um dos materiais mais versáteis<br />
que a natureza dispõe à humanidade, sendo<br />
que as peças roliças naturais (estacas, escoramentos,<br />
postes, colunas etc.) representam alguns dos<br />
usos mais eficientes deste material.<br />
A experiência internacional tem mostrado que, não<br />
só os países de vocação florestal como, por exemplo, a<br />
Alemanha, a Suécia, os EUA (Estados Unidos da América),<br />
a Finlândia, entre outros, utilizam intensamente<br />
postes de madeira.<br />
Os EUA consomem aproximadamente seis milhões<br />
de unidades por ano. Segundo Wolfe (1999), por mais<br />
de 140 anos, os postes de madeira têm provido uma solução<br />
de baixo custo para redes de telecomunicações e<br />
energia elétrica naquele país.<br />
Por outro lado, a Inglaterra, que é pobre em florestas,<br />
mas rica em cimento, carvão e ferro, prefere importar<br />
postes de madeira para utilizá-los, principalmente,<br />
nas suas redes elétricas.<br />
Infelizmente, no Brasil, um país com abundância em<br />
MAIO | 59
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
florestas, a ideia de utilização de postes roliços de madeira<br />
ainda é rejeitada em muitas situações. Geralmente<br />
são trocados por postes de concreto, especialmente nas<br />
grandes cidades.<br />
Acredita-se que em parte isso se deve ao fator estético<br />
(tortuosidade, rachaduras, irregularidades, cor)<br />
e a crença da baixa durabilidade, que está diretamente<br />
associada à falta de informação a respeito das propriedades<br />
do material e suas possibilidades de aplicação.<br />
No Brasil, são consumidas anualmente aproximadamente<br />
380 mil unidades, sendo que várias concessionárias<br />
de energia elétrica utilizam postes de madeira,<br />
principalmente nas áreas rurais.<br />
Vale mencionar que, até mesmo o Japão, que possui<br />
pequena área territorial, produz mais postes de madeira<br />
tratada anualmente que o Brasil.<br />
A espécie mais utilizada para suprir a demanda de<br />
postes de madeira é a Eucalyptus, pois apresenta algumas<br />
vantagens como o rápido crescimento e a grande<br />
diversidade de espécies, possibilitando a adaptação da<br />
cultura às diversas condições de clima e solo; além das<br />
facilidades de propagação tanto por sementes como<br />
também por via vegetativa.<br />
EUCALIPTO<br />
5.000<br />
(mil ha)<br />
4.000<br />
3.000<br />
2.000<br />
3.200<br />
3.463<br />
3.746<br />
3.970<br />
3.259<br />
1.000<br />
0<br />
2004<br />
2005 2006 2007 2008<br />
Evolução da área de florestas plantadas de eucalipto no Brasil (Abraf e Stcp, 2009)<br />
É de fundamental importância esclarecer que os<br />
postes de madeira, quando adequadamente tratados,<br />
têm duração entre 15 a 25 anos. Economicamente falando,<br />
o poste de madeira preservada é duplamente vantajoso<br />
em relação aos materiais concorrentes. As redes de<br />
distribuição e as linhas de transmissão de energia construídas<br />
em estruturas de madeira são, historicamente,<br />
mais baratas que as construídas em concreto ou aço.<br />
A madeira é um isolante elétrico superior aos outros<br />
materiais utilizados para a mesma finalidade, conferindo<br />
às redes distribuição e linhas de transmissão um melhor<br />
desempenho em relação às descargas atmosféricas.<br />
A madeira possui elevada resistência e elasticidade<br />
mecânica, que podem representar menores danos em<br />
relação a ocorrências naturais e acidentais.<br />
Somadas a todas essas vantagens e ao contrário da<br />
crença popular, a madeira apresenta boa resistência ao<br />
fogo ao contrário do concreto e do aço. Sabe-se que,<br />
quando um elemento de madeira é exposto ao fogo,<br />
ocorre a carbonização da parte exterior da seção transversal<br />
do elemento enquanto o interior da madeira fica<br />
praticamente intacto. Elementos de concreto quando<br />
expostos as altas temperaturas apresentam lascamen-<br />
60 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
tos explosivos em função do vapor de água presente no<br />
interior do mesmo, enquanto o aço praticamente não<br />
resiste às altas temperaturas e perde resistência.<br />
Portanto, fica evidente que para as equipes de manutenção<br />
de linhas de transmissão e distribuição de<br />
energia, as estruturas de madeira significam menor número<br />
de acessórios, peso inferior e maior facilidade para<br />
o manuseio e deslocamento dos postes e cruzetas.<br />
DURABILIDADE DA MADEIRA<br />
Todo elemento estrutural, independente do material<br />
utilizado (aço, madeira ou concreto) está sujeito<br />
a um processo de degradação natural devido ao uso e<br />
ao meio em que o elemento se encontra. Ao longo do<br />
tempo esse processo proporciona um decréscimo nas<br />
propriedades da estrutura, comprometendo o seu nível<br />
de rendimento como também a sua segurança. Neste<br />
contexto, observa-se que um poste de madeira para<br />
eletrificação, por exemplo, apesar de ser um elemento<br />
estrutural simples, está submetido a um intenso processo<br />
de degradação em todo o seu comprimento. Porém,<br />
é na chamada região de afloramento (região de contado<br />
do poste com o solo) que os postes de madeira es-<br />
A MADEIRA É UM ISOLANTE<br />
ELÉTRICO SUPERIOR<br />
AOS OUTROS MATERIAIS<br />
UTILIZADOS PARA A MESMA<br />
FINALIDADE, CONFERINDO<br />
ÀS REDES DE DISTRIBUIÇÃO<br />
E LINHAS DE TRANSMISSÃO<br />
UM MELHOR DESEMPENHO<br />
EM RELAÇÃO ÀS DESCARGAS<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
tão submetidos a uma soma de fatores que possibilitam<br />
uma maior velocidade de degradação nesta região, tais<br />
como: umidade, insetos, fungos, vegetação e até excrementos<br />
de animais.<br />
Observa-se também que muito pouco tem sido estudado<br />
sobre a patologia e durabilidade das estruturas,<br />
o que pode ser constatado diante da inexpressiva quantidade<br />
de trabalhos publicados no Ebramem (Encontro<br />
Brasileiro de Madeiras e Estruturas de Madeiras) desde<br />
sua criação em 1983. Dos 1552 artigos publicados nas 11<br />
edições do Ebramem, apenas 2,4% dos artigos referem-<br />
-se ao tema patologia e durabilidade das estruturas de<br />
madeira.<br />
Além disso, tanto as normas para projeto de redes<br />
de distribuição de energia, bem como a norma de projeto<br />
de estruturas de madeira, não adotam nenhum modelo<br />
de durabilidade, desconsiderando a variabilidade<br />
climática do território nacional, não levando em conta<br />
as diferenças de umidade relativa, temperatura e precipitação<br />
existentes nos país.<br />
PERFURAÇÃO CONTROLADA<br />
Recentemente, o Lamem/Eesc/USP (Laboratório<br />
de Madeiras e de Estruturas de Madeiras da Escola de<br />
Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo)<br />
fez uma pesquisa de campo em várias cidades dos<br />
estados de São Paulo e Minas Gerais para avaliação das<br />
condições de deterioração da região de afloramento de<br />
postes roliços de madeira, utilizados para eletrificação,<br />
sendo estes tratados com três tipos de tratamentos preservantes:<br />
CCA, CCB e Creosoto.<br />
O método utilizado na avaliação dos postes foi a coleta<br />
de amostras de solo e de madeira, na região de afloramento<br />
dos postes, para posterior análise e também a<br />
perfuração controlada dos postes, no qual se utilizou um<br />
equipamento chamado Resistograph, que é dotado de<br />
uma broca de aproximadamente três mm (milímetros)<br />
de diâmetro e 50 com (centímetros) de comprimento<br />
para a avaliação da resistência dos postes de madeira<br />
ao longo de sua seção transversal. A perfuração controlada<br />
é um método não destrutivo que possibilita a<br />
prospecção interna da peça roliça, possibilitando a identificação<br />
de ocos, podridões, fendas, furos de insetos e<br />
outros eventos comuns em peças de madeira. A broca<br />
ao perfurar a seção transversal do poste, registra a força<br />
necessária para a perfuração, obtendo-se uma avaliação<br />
do estado interno da madeira, sã ou degradada em<br />
função da força medida trecho a trecho da perfuração.<br />
A resistência à perfuração é captada por um dispositivo<br />
mecânico sensível que a transfere para uma unidade<br />
computadorizada, que registra os resultados em um<br />
papel, por uma agulha, deixando impresso o perfil de<br />
perfuração sendo que este papel deve ser substituído a<br />
cada nova perfuração.<br />
Como resultado desta pesquisa foram determinados<br />
os parâmetros mais importantes para a degradação<br />
dos postes e assim prever o tempo de durabilidade dos<br />
mesmos nas várias regiões estudadas.<br />
Como ações preventivas, neste caso, recomenda-<br />
-se o tratamento impermeabilizante no momento da<br />
fabricação do poste e a execução de colarinhos de concreto<br />
de baixa permeabilidade, quando necessário, no<br />
momento de instalação do mesmo. Espera-se que este<br />
trabalho contribua para que os olhares técnicos e acadêmicos<br />
se voltem para este horizonte muito pouco<br />
explorado tendo em vista a ampliação da utilização da<br />
madeira no Brasil, principalmente para esta finalidade.<br />
Mais informações sobre o assunto podem ser en-<br />
62 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
contradas nos trabalhos desenvolvidos por Freitas, Molina<br />
e Calil Junior (2005), Leicester et al (2003)<br />
BIBLIOGRAFIA<br />
Freitas, R. R.; Modelo teórico-experimental de deterioração<br />
de postes de madeira aplicado ao Estado de<br />
São Paulo. 299p. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia<br />
de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.<br />
2009.<br />
Freitas, R. R.; Molina, J. C.; Calil Junior, C. Mathematical<br />
model for timber decay in contact with the ground<br />
adjusted for the state of São Paulo, Brazil. Materials Research,<br />
v. 13, n.2, São Carlos - SP, 2010.<br />
Leicester RH, Wang CH, Nguyen MN, Foliente GC<br />
and Mckenzie C. An engineering model for the decay of<br />
timber in ground contact. In: Proceedings 34º Annual<br />
Meeting of The International Research Group On Wood<br />
Preservation; 2003; Brisbane-Austrália, Stockholm, Suécia;<br />
2003. 21 p.<br />
Wolfe R. W. Round timbers and ties. In: United States<br />
Department of Agriculture - Usda. Wood handbook:<br />
wood as an engineering material. Madison: Usda; 1999.<br />
p. 18.1-18.9. General technical report FPL - 113.<br />
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A Movexpo (Feira Nacional de Móveis para a Região Norte/Nordeste), será<br />
realizada de 19 a 22 de maio, em Olinda, Pernambuco e trará novidades e<br />
tendências sobre a indústria moveleira. Serão cerca de 150 expositores de<br />
diversos Estados brasileiros. A estimativa é que mais de 20 mil visitantes de todo<br />
o território nacional, sendo eles profissionais qualificados e diretamente ligados<br />
ao setor, participem do evento. O horário de visitação será das 16h às 22h.<br />
Imagem: reprodução<br />
64 |<br />
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ESPAÇO ABERTO<br />
VALOR CULTURAL<br />
O<br />
s indivíduos sempre procuram o melhor<br />
para si e para os seus afetos, buscando<br />
o êxito. Assim sempre foi, assim é e<br />
assim sempre será. Trata-se de uma característica<br />
marcante que pode ser percebida em todas as esferas<br />
da sociedade, seja o indivíduo como pessoa,<br />
um grupo de pessoas, uma instituição, corporação<br />
ou empresa. O tão almejado êxito é o resultado<br />
satisfatório do trabalho envolvido nessa busca, na<br />
superação de objetivos e metas, que se traduz em<br />
benefícios. Na maioria das vezes traz reconhecimento,<br />
status e prosperidade financeira.<br />
No Brasil, a realidade na qual estamos inseridos,<br />
nos traz uma semântica baseada na lei do menor esforço, do<br />
maior lucro a curto prazo, da sonegação e da corrupção. E<br />
realmente, analisando de forma rasa, quem trabalha dentro<br />
dos critérios éticos e morais, com qualidade e legalidade<br />
acaba tendo a falsa sensação de estar trabalhando de forma<br />
equivocada, na contramão dos fatos e acontecimentos que<br />
estampam as manchetes todos os dias. Porém, analisando<br />
de forma mais profunda, percebe-se que quem investe no<br />
trabalho de vanguarda, em longo prazo e dentro dos critérios<br />
necessários, acaba virando referência, perpetuando-se,<br />
estando sempre um passo à frente, inovando.<br />
O problema é que poucos desenvolvem planejamentos<br />
e trabalhos que venham a dar resultado em longo prazo,<br />
respeitando os critérios básicos. O sistema está montado no<br />
sentido de favorecer, em curto prazo, quem copia um case de<br />
sucesso e oferece por menor preço, totalmente sem critérios.<br />
Esse é o diagnóstico geral do mercado brasileiro e no setor<br />
madeireiro não poderia ser diferente. O segmento das Upms<br />
(Usinas de Preservação de Madeira), que estão abastecendo<br />
o mercado com madeiras reflorestadas tratadas industrialmente<br />
para suas diversas finalidades é atualmente um caso<br />
crítico. Em um curto espaço de tempo, o número de Upms<br />
literalmente explodiu de forma exponencial. No Estado de<br />
Santa Catarina, por exemplo, no ano de 2005 havia menos de<br />
10 empresas instaladas, em <strong>2015</strong> já são mais de 100 empresas.<br />
Dentro desse cenário há uma dificuldade cada vez maior<br />
em manter-se no mercado e crescer. Mais difícil ainda, pois,<br />
somente uma minoria dessas empresas está envolvida em<br />
trabalhos dentro dos critérios básicos que rendem frutos em<br />
longo prazo. Infelizmente, para o mercado, a grande maioria<br />
continua a trilhar os atalhos ensinados há mais de 500 anos.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Por Engº. Marcos Jachimek Flores<br />
Diretor Geral da Terra Sol Madeiras Ecológicas<br />
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