07.02.2017 Views

Volume 2 - Machinima - Via: Ed. Alápis

O segundo volume da oleção CINUSP, Machinima, trata sobre filmes criados em ambientes virtuais, originalmente a partir de videogames

O segundo volume da oleção CINUSP, Machinima, trata sobre filmes criados em ambientes virtuais, originalmente a partir de videogames

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

irresistível, particularmente entre os usuários mais novos de computadores domésticos,<br />

não só de copiar, mas muitas vezes de alterar o software como uma forma de resistência,<br />

uma versão dos anos 80 de levar o poder do computador às pessoas.<br />

Cracked by<br />

-KGB<br />

Look uni fo r idTM now upccajng cracks.<br />

Figura 4 Uma tela de um crack.<br />

Conforme os jogadores tornaram-se capazes de desmontar e reconstruir programas,<br />

vencer esquemas de prevenção de cópias ou crackear códigos viraram formas de modificação<br />

de games ou de simples distribuição sem licença, gratuitamente. Alguns crackers,<br />

como eles passaram a ser conhecidos, com nomes como German Cracking Service, AEK<br />

Crackvvare Essen 2099, 1103 ou JEDI, adquiriram reputação de mestres do código, circulando<br />

com games copiados; já vimos que reputações são importantes em redes sociais<br />

de jogadores. Os crackers documentavam suas proezas adicionando créditos ou telas de<br />

carregamento no começo dos jogos que marcavam como tendo sido liberados por eles.<br />

Como tatuagens no corpo ou grafites nas paredes da cidade, essas introduções tornaram-<br />

-se assinaturas pessoais (ou grupais). Elas também se tornaram a base para a competição<br />

entre os crackers. Eles jogavam um game novo com o objetivo de serem os primeiros a<br />

postar a nova versão crackeada publicamente. Essa competição se intensificou no final<br />

dos anos 80 conforme os sistemas de prevenção de cópias tornaram-se oponentes mais<br />

inteligentes nesse campo de jogo. Após crackearem um game novo, os grupos celebravam<br />

cada expioit com telas de carregamento cada vez mais elaboradas e impressionantes visualmente,<br />

incluindo gráficos, sons e mesmo animações. Essas cracktros (introduções cracker)<br />

tornaram-se uma performance hacker à parte, a “demo” cinematográfica, em plataformas<br />

multimídia emergentes como o Commodore 64 e Amiga, o Atari ST e o PC.<br />

24

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!