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Volume 2 - Machinima - Via: Ed. Alápis

O segundo volume da oleção CINUSP, Machinima, trata sobre filmes criados em ambientes virtuais, originalmente a partir de videogames

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Manifesto Anymation<br />

Tom Jantol<br />

A era da expressão digital já chegou. Imagens Geradas por Computador (CGI, na<br />

sigla em inglês) de uma forma ou de outra já são quase tão antigas quanto os próprios<br />

computadores, e com o passar dos anos mais e mais gêneros de expressão digital ganham<br />

destaque, criando seus próprios especialistas e comunidades, além de arregimentar novos<br />

entusiastas. As distinções feitas entre esses gêneros frequentemente se baseiam nas ferramentas<br />

usadas para criar as CGI. Por exemplo, imagens paradas podem ser geradas por<br />

Photoshop ou Paint Shop Pro, animações bidimensionais em Flash ou Moho, animações<br />

tridimensionais em Maya ou Blender, animações em 3D em tempo real (machinima) por<br />

iClone ou um jogo como Half-Life 2, e assim por diante.<br />

O que, então, é Anymation? E onde isso se encaixa nesse mundo plural de Imagens<br />

Geradas por Computador?<br />

De uma forma simples, Anymation é o uso de toda e qualquer ferramenta disponível<br />

para criar uma expressão digital. O espírito de Anymation não é a rejeição de gêneros<br />

baseados em ferramentas, nem um desejo de reformá-los. Ao contrário, Anymation é uma<br />

decisão assumida de ser menos consciente das barreiras tipicamente vistas entre os diferentes<br />

tipos de expressão digital, misturada com um tipo de disposição de “gênio renascentista”<br />

de utilizar qualquer ferramenta ou método disponível para criar tal expressão.<br />

A maioria dos gêneros tradicionais e emergentes de CGI costuma se encaixar em<br />

um padrão: desenvolver e pensar dentro dos limites e capacidades de uma ferramenta ou<br />

ambiente específico. O ambiente é expandido o máximo possível, mas a idéia por trás da<br />

manifestação é submetida às limitações do ambiente, por razões práticas.<br />

Anymation consiste em uma abordagem mais ampla, com mais opções, reconhecendo<br />

que todas as partes (ou sequências) são combinadas, no fim das contas, em uma<br />

imagem digital bidimensional de algum tipo, e o que é necessário para construir tal imagem<br />

é, francamente, irrelevante. A ideia por trás da manifestação não se submete a nenhuma<br />

ferramenta específica; ao contrário, em um trabalho de Anymation, todas as ferramen-<br />

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