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Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

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BUSCA DE IDENTIDADE DO COLETIVO DE VÍDEO<br />

POPULAR DE SÃO PAULO COMO POSICIONAMENTO<br />

POLÍTICO E CONEXÃO HISTÓRICA<br />

Diogo Noventa<br />

Neste artigo proponho contribuir com a reflexão sobre a busca de identidade<br />

do movimento, ocorrido na cidade de São Paulo entre 2005 e 2011, que foi<br />

denominado Coletivo de Vídeo Popular de São Paulo. Desde meados de 2008<br />

O movimento que reúne diversos coletivos realizadores de material audiovisual<br />

de interesse social e político assumiu essa nomenclatura, porém essa<br />

articulação entre coletivos e indivíduos interessados na realização, distribuição<br />

e exibição de <strong>vídeo</strong> – na contramão das grandes emissoras de televisão e<br />

das redes de cinema comercial e independente, começou em 2005 tendo seu<br />

nome modificado pelo amadurecimento de suas ações culturais e políticas.<br />

O movimento já foi chamado de Fórum de cinema comunitário (2005), <strong>Cinema</strong><br />

de quebrada (2006) e Audiovisual SP (2007). Os deslocamentos nominais<br />

apresentam uma permanente reflexão do movimento no sentido de não ser<br />

qualificado, enquadrado e instituído de forma equivocado por observadores<br />

externos, além das “diferentes nomenclaturas que já batizaram este movimento<br />

de audiovisual refletirem não só diferentes momentos, mas diferentes<br />

disputas de significado destas práticas tanto internamente quanto de fora<br />

BUSCA DE IDENTIDADE DO COLETIVO DE VÍDEO POPULAR DE SÃO PAULO COMO POSICIONAMENTO POLÍTICO... 57

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