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Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

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dos Pontos e Pontões de Cultura do MinC e a valorização dos meios de comunicação<br />

locais e regionais pelo governo do presidente Lula, trazem novas<br />

esperanças. Convém mencionar os significativos avanços proporcionados<br />

pela Primeira Conferência Nacional de Comunicação. Realizado em<br />

dezembro de 2009, em Brasília, o encontro teve como tema Comunicação:<br />

meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital. Nele, discutiram-se<br />

muitas das preocupações e reivindicações apontadas pelos comunicadores<br />

populares. Embora não tenham um caráter determinativo, as<br />

conclusões e recomendações do encontro constituem um rico referencial<br />

para o estabelecimento de projetos em parceria com os poderes públicos e<br />

para a aplicação de políticas para o setor.<br />

Os produtores de <strong>vídeo</strong> de interesse social não tiveram espaços de<br />

discussão e de representação específicos na Conferência. No entanto, muitas<br />

de suas preocupações acabaram sendo representadas e defendidas por<br />

outras associações, com áreas de interesse em comum, como a Associação<br />

Brasileira de Radiodifusão Comunitária (ABRAÇO), a Associação Brasileira<br />

de Canais Comunitários (ABCCOM), o Coletivo Intervozes, a Associação<br />

Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), a Associação Brasileira dos<br />

Canais e Rádios Legislativas (ASTRAL), a Associação Brasileira das Emissoras<br />

Públicas <strong>Ed</strong>ucativas (ABEPEC), entre outras. A ABVP teve nos anos<br />

1980 uma participação significativa em todos os espaços de debate sobre<br />

o tema de <strong>vídeo</strong>, por ser uma entidade que associava dezenas de organizações<br />

e realizadores de todo o Brasil. Seria interessante a estruturação de<br />

uma nova entidade representativa dos realizadores de <strong>vídeo</strong> popular e de<br />

interesse social.<br />

Isso porque não basta apenas fazer programas diferentes, por vezes,<br />

até excelentes. O fortalecimento da esfera pública como geradora de<br />

conteúdos e espaço de exibição é fundamental, pois é no espaço público<br />

que as oportunidades de igualdade são consolidadas e a sociedade se organiza<br />

de forma igualitária. Daí a importância da ampliação da atuação de<br />

universidades e escolas públicas, centros culturais, telecentros, museus,<br />

bibliotecas, teatros, oficinas culturais, emissoras de rádio, TVs públicas<br />

etc. E o espaço público eletrônico é cada vez mais presente nas sociedades<br />

52 QUEBRADA?

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