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Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

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interessantes. Esses projetos incluem estratégias de articulação, promoção<br />

e energização dos programas, buscando não apenas formar públicos específicos,<br />

mas também atingir parcelas maiores da população.<br />

Um dos desafios mais interessantes e importantes para que a produção<br />

independente possa causar impacto na opinião pública passa pelos<br />

conceitos de coalizão e de coprodução sobre temas de impacto, deixados<br />

de lado ou tratados de forma incompleta pela grande mídia. Diferentes<br />

visões sobre tais temas podem ser reunidas, editadas e distribuídas nacionalmente,<br />

como fazem os projetos Deep DishTV e Democracy Now!, desde<br />

que articulados com as redes <strong>sociais</strong> via internet para a formação de públicos-alvo<br />

específicos.<br />

Audiovisual popular e políticas públicas<br />

Há possibilidade concreta de discutir de forma permanente políticas públicas<br />

para educação, comunicação e cultura. Nos anos 1980, festivais de<br />

cinema e <strong>vídeo</strong>, encontros de produtores e seminários acadêmicos eram<br />

espaços privilegiados para essa discussão. O projeto de distribuição da<br />

ABVP com a CDI, em meados da mesma década, aproveitou a experiência<br />

de realizadores mais ligados ao cinema, que se moviam com mais naturalidade<br />

no diálogo com setores públicos na definição de políticas sobretudo<br />

de financiamento. Contudo, os realizadores de <strong>vídeo</strong> popular trouxeram<br />

um tom mais político à discussão e inviabilizaram, muitas vezes, o diálogo<br />

com setores públicos, porque defendiam posições opostas àquelas advogadas<br />

por tais poderes.<br />

A crescente democratização do País e as recentes mudanças nos critérios<br />

de financiamento de projetos culturais, incluindo a multiplicação<br />

> emissoras de rádio e TV, com um tratamento e uma abordagem dos temas<br />

jornalísticos diferentes do que fazem as grandes redes. Democracy Now! é o<br />

maior projeto de colaboração entre mídias públicas dos Estados Unidos: envolve<br />

emissoras de rádio e TV, públicas, locais, educativas e independentes, além disso<br />

está presente na web (IPTV).<br />

VÍDEO E MOVIMENTOS SOCIAIS – 25 ANOS DEPOIS 51

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