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Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.

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subsequentes diversos projetos de grupos participantes do fórum entre<br />

outros projetos ligados ao audiovisual, dando novo fôlego a essa produção<br />

e revelando a contundência das iniciativas naquele contexto da produção<br />

cultural nas quebradas.<br />

Apesar de pouca movimentação do fórum, em 2007 os coletivos tocavam<br />

seus trabalhos em suas comunidades, tentando se manter ativos<br />

quando não havia o apoio do VAI, naquele momento a única modalidade<br />

de apoio existente. Cada coletivo atuava segundo uma dinâmica própria,<br />

variando as formas de atuação, dentre elas produção, formação e exibição,<br />

sendo que alguns grupos trabalhavam nas três frentes.<br />

Em meados de 2007 houve uma tentativa de rearticulação entre alguns<br />

grupos, já fora do ambiente da Coordenadoria de Juventude e das ONGs.<br />

Nesse momento houve uma busca pelo avanço em relação aos conceitos de<br />

“cinema comunitário” e “cinema de quebrada”, visando rever o projeto político<br />

do fórum. Não se conseguiu ali chegar em um conceito mais apropriado,<br />

mas uma nova lista de e-mails, chamada Audiovisual SP, foi criada com o<br />

propósito de rearticulação do fórum, agora em outros termos.<br />

Em 2008 o grupo conseguiu apoio da Secretaria Municipal de Cultura<br />

para participar do II FEPA – Fórum de Experiências Populares em Audiovisual,<br />

encontro ligado ao Festival Visões Periféricas, realizado no Rio de<br />

Janeiro pela ONG Observatório de Favelas e que reuniu grupos e ONGs de<br />

boa parte do Brasil. Entre as discussões, figurava o encaminhamento de<br />

uma proposta de um edital de apoio à Secretaria do Audiovisual (SAV), que<br />

teve como resultado um edital destinado a integrantes de projetos <strong>sociais</strong>. 7<br />

Em 2008, foi feito um levantamento que identificou 38 núcleos de<br />

audiovisual apenas na cidade de São Paulo. Dos núcleos/coletivos, 53,33%<br />

7 O edital de 2008 visou apoiar a produção de obras audiovisuais inéditas, de<br />

curta-metragem com duração entre 10 e 15 minutos, dos gêneros ficção,<br />

documental ou experimental. Era destinado a pessoas físicas a partir de 18 anos<br />

que comprovassem a participação em projetos <strong>sociais</strong> com foco na linguagem<br />

audiovisual, realizados por entidades sem fins lucrativos, que precisavam<br />

chancelar a inscrição no edital.<br />

O AUDIOVISUAL COMO INSTRUMENTO DE MUDANÇA NA CIDADE E COMO CRIAÇÃO DE REDES... 23

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