Volume 6 - Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais - Via: Ed. Alápis
Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.
Em Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais, 6° volume da coleção CINUSP, pesquisadores e realizadores de diversas regiões do Brasil colocam suas inquietações sobre atores sociais emergentes, cujo lugar na historiografia do cinema brasileiro ainda é uma incógnita, apesar da calorosa discussão e presença laureada em festivais de cinema nacional e internacional.
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A discussão do próprio conceito de <strong>Cinema</strong> da <strong>Quebrada</strong>, é assunto<br />
privilegiado das mostras, curadas a cada ano, por um realizador externo ao<br />
CINUSP, participante do que, somente de maneira bastante fluída, poderia<br />
ser caracterizado como um ‘movimento’, sem centro nem periferia, hierarquia<br />
ou estrutura institucional, e cuja tendência talvez seja a de ocupar<br />
a cena dos festivais, eliminando assim, ou diminuindo ao menos, os próprios<br />
contornos que o especificam. Em 2014, a terceira Mostra de <strong>Cinema</strong> da<br />
<strong>Quebrada</strong> no CINUSP sistematiza, no sexto volume de sua coleção de livros,<br />
a experiência dos três eventos anteriores e reúne reflexões de pesquisadores<br />
acadêmicos e realizadores que se dedicam ao assunto. A publicação<br />
coincide com um momento em que ouvimos, com frequência, as vozes da<br />
quebrada na imprensa e festivais, dado à sua produção regular, potência<br />
temática e estratégias poéticas.<br />
Cada curador externo trabalhou junto à equipe do CINUSP na<br />
seleção e organização da grade de programação e debates. A ideia é<br />
que a partir mesmo dessa experiência de conceituação e elaboração<br />
do material se estabeleçam novas trocas, incluindo aí os inevitáveis<br />
atritos que elas geram.<br />
A primeira mostra teve curadoria de Renato Candido, bacharel<br />
e mestre pela ECA, professor e diretor do curta Jennifer (2011), do<br />
documentário Samba do Cururuquara (2012) e do roteiro cinematográfico<br />
Cartas Expedicionárias (2012), fruto de edital do Ministério da<br />
Cultura. Com a cineasta Renata Martins integrou a equipe de roteiristas<br />
que escreveu a série televisiva Pedro & Bianca (2012), financiada<br />
pela Secretaria de <strong>Ed</strong>ucação do Estado de São Paulo e veiculada pela<br />
TV Cultura. A série ganhou prêmios como o Prix Jeunesse 2013 e o<br />
Emmy Kids Awards 2013. Essa primeira edição da mostra do cinema<br />
da quebrada, trouxe para a universidade realizadores que a partir de<br />
seus núcleos originários extrapolaram os limites de suas comunidades.<br />
5 x Favela agora por nós mesmos (2010) e 5 x Pacificação (2013)<br />
ocuparam lugar de destaque. O debate entre alunos da USP e realizadores<br />
da quebrada paulistana e carioca expressou algumas das muitas<br />
diferenças que existem no campo das quebradas.<br />
10 QUEBRADA?