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Abril/2016 - Condominium 04

Grupo Jota Comunicação

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<strong>04</strong> Editorial<br />

sumário<br />

06 Notas<br />

14 Especial<br />

22 Segurança<br />

26 Pet<br />

30 Legislativo<br />

32 Negócios<br />

34 Case<br />

40 Artigo<br />

42 Gente que cuida<br />

44 Perfil<br />

46 Entrevista<br />

50 Serviços<br />

www.revistacondominium.com.br 03


editorial<br />

Estampa a capa desta<br />

edição o condomínio<br />

AR3000, que desde<br />

a concepção de seu<br />

projeto preza por<br />

valores sustentáveis e<br />

ecologicamente corretos.<br />

Foto: Diego Pisante.<br />

Ano II | Edição nº 4 | <strong>Abril</strong> <strong>2016</strong><br />

Diretores<br />

Comercial: Fábio Alexandre Machado<br />

Executivo: Pedro Bartoski Jr.<br />

revistacondominium@revistacondominuim.com.br<br />

Mais<br />

verde<br />

Finalmente acordamos e aos poucos estamos mudando<br />

nosso comportamento. Estamos com o olhar mais atento<br />

para o meio ambiente e no impacto que podemos causar à<br />

saúde do bairro, cidade, país e planeta. Atitudes simples que<br />

acabam se tornando hábito, como separar o lixo, diminuir o<br />

consumo de eletricidade, gerar menos resíduos e até escolher<br />

melhor o meio de transporte têm grande interferência<br />

no ambiente que nos cerca e em nossa qualidade de vida.<br />

A preocupação em se relacionar melhor com os recursos<br />

naturais e tratá-los com mais respeito chegou também aos<br />

empreendimentos condominiais. As construtoras perceberam<br />

que habitações com equipamentos que permitam aos<br />

usuários gerar menor impacto e ainda reduzirem o gasto<br />

com luz e água, por exemplo, atraem cada vez mais clientes.<br />

São as novas tendências que exigem mais que o senso<br />

comum dos administradores. É preciso inovar no modo<br />

de gerir o condomínio e aproveitar a estrutura pensada<br />

de maneira moderna para ampliar ainda mais as possibilidades<br />

de tratar o meio ambiente com mais carinho. Esse<br />

é o recado da reportagem principal desta edição. Mas se<br />

por um lado despertamos para o tamanho da pegada que<br />

deixamos na natureza, na outra ponta é preciso se adaptar<br />

a outros aspectos trazidos pela mesma modernidade. Entre<br />

eles o combate ao sedentarismo, que também se estende<br />

aos bichos de estimação, principalmente os que vivem em<br />

apartamentos. Confira como funciona o serviço de dog walk<br />

que nasceu dessa necessidade no espaço dedicado ao pet.<br />

Outro tema que também veio com o crescimento das cidades,<br />

pelo menos para quem vive no Brasil, é a segurança.<br />

Por isso abordamos algumas dicas importantes de como<br />

agir, o que fazer para manter o patrimônio e, principalmente,<br />

proteger as pessoas que moram em condomínio. Tenha uma<br />

excelente leitura!<br />

Departamento Comercial<br />

Marcelo Marcet de Andrade - Teaser Comunicação<br />

comercial@revistacondominuim.com.br<br />

Redação<br />

Editor: Rafael Macedo<br />

editor@jotacomunicacao.com.br<br />

Larissa Angeli<br />

Murilo Basso<br />

jornalismo@jotacomunicacao.com.br<br />

Projeto Gráfico<br />

Supervisão: Fabiana Tokarski<br />

Fabiano Mendes<br />

Bruce Cantarim<br />

Fernanda Domingues<br />

criacao@jotacomunicacao.com.br<br />

Colaboradores<br />

Fotógrafos: Mauricio de Paula e Valterci Santos<br />

www.revistacondominium.com.br<br />

A Revista <strong>Condominium</strong> é uma publicação<br />

da JOTA Editora<br />

Rua Maranhão, 502 - Água Verde<br />

CEP 80610-000 - Curitiba (PR) - Brasil<br />

Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023<br />

A Revista CONDOMINIUM é uma publicação independente, dirigida ao<br />

público curitibano, síndicos e condôminos da capital paranaense e Região<br />

Metropolitana. A CONDOMINIUM não se responsabiliza por conceitos<br />

emitidos em artigos e colunas assinadas, por serem de responsabilidade de<br />

seus autores. A utilização e reprodução pode ser feita desde que informada<br />

e citada a fonte. A Revista CONDOMINIUM também não se responsabiliza<br />

por fotos de divulgação, bem como, por anúncios e imagens enviadas por<br />

terceiros, por entender serem de responsabilidade de seus produtores.<br />

<strong>04</strong>


notas<br />

Partindo<br />

do zero<br />

A experiência de mercado fez com que a CM Premium Administradora<br />

de Condomínios pudesse crescer e oferecer mais soluções para seus<br />

clientes e para a cidade. Paralelamente à CM Premium, a diretoria mantém<br />

constituídas outras quatro empresas que internamente formam o<br />

Grupo CM, uma expressão interna e informal adotada pelos colaboradores<br />

para facilitar a explicação sobre o nível de atuação da administradora.<br />

Fica, portanto, o registro de que o Grupo CM não é uma pessoa jurídica<br />

nem uma empresa específica, como pode ter sido interpretada na reportagem<br />

“Partindo do Zero” sobre o tema instalação de condomínios<br />

publicada na edição anterior. Hoje a administradora CM Premium, junto<br />

com as demais empresas (CM Serv, Instaladora de Condomínios, Multi<br />

Condomínios e Síndicos e Síndicos) conta com equipe capacitada, ampla<br />

estrutura física e sede única com estacionamento próprio, priorizando<br />

o atendimento aos clientes e garantindo totais informações e confiança<br />

em relação à gestão condominial.<br />

Foto: divulgação<br />

De olho no<br />

Imposto de Renda<br />

Foto: divulgação<br />

O contribuinte que teve despesas com condomínio e Iptu não vai<br />

poder deduzi-las do Imposto de Renda. Pelas regras da Receita<br />

Federal, só podem ser abatidos do imposto gastos como os com<br />

educação, saúde e pensão alimentícia. O programa para fazer a<br />

declaração do IR deste ano foi liberado no dia 25 de fevereiro.<br />

A Receita Federal começou a receber as declarações em 1º de<br />

março. O prazo para envio da declaração vai até 29 de abril.<br />

Economia<br />

inteligente<br />

Aos poucos ganha força entre síndicos e administradores de condomínios<br />

a opção pela locação de lavadoras e varredeiras de pisos, afinal a utilização<br />

destes equipamentos agiliza a realização do trabalho e libera o zelador para<br />

outras tarefas do dia a dia. Em Curitiba (PR), uma empresa que oferece<br />

este tipo de serviço, é a Gama Locadora, localizada na região do Hauer. As<br />

vantagens do aluguel são inúmeras: além da praticidade há o fato de que<br />

o condomínio não precisará arcar com custos de manutenção do equipamento<br />

e o capital de giro não será imobilizado. Um dos produtos indicados<br />

pela Gama é a lavadora e secadora a bateria T5, que reduz em até 70% o<br />

consumo de água no processo de limpeza, com baixo índice de ruídos. O<br />

produto é de operação simples e apresenta produtividade de até 3000 m 2 /<br />

hora (metros quadrado por hora).<br />

Foto: divulgação<br />

06


notas<br />

Barulho<br />

em festas<br />

Foto: Valterci Santos<br />

Campeã de reclamações, as festas barulhentas são um problema<br />

para o condomínio. E um desafio para o síndico, já que deve-se<br />

considerar que se trata de um acontecimento pontual, sem<br />

tempo hábil para envio de multas e advertências. O importante<br />

é identificar se o caso é realmente abusivo e merece intervenção.<br />

As regras da convenção e regulamento interno devem ser<br />

seguidas, mas o bom senso também deve ser usado. Se o abuso<br />

for constatado, uma queixa deve ser feita no momento em que<br />

ocorre, por meio do porteiro. Mesmo que o barulho não persista,<br />

é recomendável que se registre a queixa no dia seguinte no<br />

livro de ocorrências do condomínio. E caso o barulho não tenha<br />

cessado ou diminuído após a intervenção, recomenda-se que,<br />

além de registrar a queixa, o síndico ou a administradora envie<br />

uma advertência ao condômino no dia seguinte.<br />

Saindo<br />

do aluguel<br />

As novas medidas de estímulo da CEF (Caixa Econômica Federal) para venda de imóveis<br />

não devem ser suficientes para reverter um movimento causado pelo próprio banco há<br />

cerca de um ano: a busca por locação de residências, que tem crescido desde meados<br />

de 2015. A procura por aluguel no Brasil atingiu 49% do total de buscas em março<br />

de <strong>2016</strong>. Enquanto isso, a demanda por unidades para aquisição ficou em 51%. A<br />

CEF anunciou recentemente a elevação da cota de financiamento do imóvel usado,<br />

de 50% para 70%, no caso de clientes do setor privado pelo sistema financeiro de<br />

habitação, que envolve unidades de até R$ 750 mil. Já os imóveis usados financiados<br />

pelo sistema financeiro imobiliário passam a ser financiados em 60%.<br />

Drogas nos<br />

condomínios<br />

O uso de drogas em condomínios é mais comum do que se imagina. O hábito<br />

pode causar grandes transtornos e não existe a necessidade de incluir a questão<br />

do consumo de drogas especificamente na convenção. No entanto, é importante<br />

que sejam definidas regras para o descumprimento de leis federais, estaduais<br />

ou municipais, como a aplicação de multas em caso de descumprimento. Assim<br />

como em qualquer caso mais delicado, a primeira opção deve ser sempre a<br />

conversa para resolver o problema. O síndico deve procurar o morador em um<br />

momento propício e alertá-lo sobre as regras do local, sempre lembrando-o de<br />

que ele está sujeito a multa. No caso de adolescentes, é imprescindível que<br />

a família seja comunicada para agir rapidamente. E em casos mais graves, o<br />

síndico deve fazer uma denúncia anônima à polícia.<br />

Foto: divulgação Foto: divulgação<br />

08


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notas<br />

Como funciona o<br />

“fundo de reserva”?<br />

Muitos síndicos e administradores ainda têm dúvidas sobre constituição<br />

do fundo de reserva. Normalmente ele representa a única forma de<br />

arrecadação extra do condomínio e, como não existe referência a ele<br />

no Código Civil, o seu funcionamento se baseia nas determinações da<br />

convenção, que define a criação e a forma de contribuição. O fundo de<br />

reserva garante, em última análise, as condições para o condomínio<br />

arcar com o pagamento de despesas imprevistas, ordinárias ou extraordinárias.<br />

Ele faz parte da previsão orçamentária aprovada no início de<br />

cada ano em assembleia geral dos condôminos e, na maioria dos casos,<br />

tem uma alíquota que varia de 5% a 10% do valor da cota condominial.<br />

Já sua utilização, se não estiver expressa na Convenção do Condomínio,<br />

deve ser decidida na assembleia geral, podendo servir tanto para<br />

despesas emergenciais, quanto funcionar como uma poupança para a<br />

realização de grandes obras no futuro.<br />

Foto: divulgação<br />

Taxas de condomínio<br />

aumentaram 7,7%<br />

Foto: divulgação<br />

As taxas de condomínio dos prédios aumentaram quase 8% nos últimos 12<br />

meses no Brasil. Os dados são do Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).<br />

Os síndicos estão diminuindo as despesas para evitar novos reajustes.<br />

Em Belo Horizonte (MG), os moradores de um prédio criaram uma força-tarefa<br />

para reduzir os gastos do condomínio: a água do poço artesiano, que era usada<br />

só para molhar o jardim, vai abastecer o prédio inteiro, enquanto as descargas<br />

dos banheiros da área de lazer foram trocadas por mais econômicas. A inadimplência<br />

é outro fator que tem pesado no valor da taxa de condomínio. Um<br />

levantamento do sindicato das empresas do mercado imobiliário apontou que,<br />

em média, 11,2% dos moradores deixaram de pagar a taxa.<br />

Síndicos<br />

profissionais<br />

Em cinco anos, metade dos condomínios brasileiros estará sendo administrada<br />

por um síndico profissional, é o que prevê o Instituto Pró-Síndico. A entidade<br />

aponta a falta de pessoas qualificadas para o trabalho como indicativo de um<br />

forte nicho de carreira. O Presidente do Instituto, Dostoiévscki Vieira, diz que<br />

essa é uma área promissora em todo Brasil. Ele lembra que em São Paulo, 50%<br />

dos condomínios grandes, com mais de 700 unidades, já são comandados por<br />

síndicos especializados. Vieira, no entanto, alerta que deve se ter perfil para a<br />

função, afinal, quem mora em prédio sabe que síndicos precisam administrar<br />

divergências entre condôminos. Em relação às competências técnicas, conhecimentos<br />

nas áreas administrativa, jurídica e de engenharia são diferenciais.<br />

Ilustração: Fernanda Domingues<br />

10


notas<br />

Sol<br />

e vento<br />

Foto: divulgação<br />

Em dois edifícios da praia do Novo Campeche, em Florianópolis<br />

(SC), a energia captada pela força dos ventos funciona em parceria<br />

com placas coletoras solares. Isso garante 100% da água quente<br />

dos apartamentos e áreas de convivência. Com estas fontes, é<br />

possível a cada morador cortar pela metade o consumo com o<br />

aquecimento convencional da água. Até 2020 calcula-se que 10%<br />

das novas edificações residenciais e comerciais vão contar com<br />

energias de baixo carbono. “Nossas hélices eólicas no topo dos<br />

prédios já estão iluminadas, proporcionando um espetáculo à parte<br />

durante o dia e a noite. Os moradores e visitantes do bairro se<br />

encantam com a beleza do movimento”, disse Jaques Suchodolski,<br />

arquiteto e empreendedor do Neo Next Generation.<br />

Telhado<br />

verde<br />

Em Santos, no litoral de São Paulo, os condomínios que implantarem o<br />

telhado verde, cobertura vegetal instalada nas edificações, terão desconto<br />

no Iptu. Alguns prédios, que já tinham telhados verdes antes do projeto ser<br />

aprovado no fim do ano passado, também serão beneficiados. Um exemplo<br />

que deveria ser seguido por todas as cidades do país. O projeto de lei complementar<br />

(PLC), de autoria do vereador Marcelo Del Bosco (PPS), estipula<br />

desconto no Iptu para os condomínios de edifícios que tenham mais de três<br />

unidades agrupadas. O desconto varia entre 1,5% a 10% dependendo da<br />

área utilizada. A nova legislação prevê ainda que os telhados verdes sejam<br />

compostos por impermeabilização, proteção contra raízes, drenagem, filtragem,<br />

substrato e vegetação.<br />

Madonna processa<br />

administradora de seu prédio<br />

A cantora Madonna apresentou um processo contra a administradora de seu prédio<br />

de luxo, em Nova York nos EUA (Estados Unidos da América). As novas normas do<br />

edifício impedem que os quatro filhos e os empregados domésticos da cantora<br />

fiquem no apartamento se ela não estiver presente na cidade. Segundo o processo<br />

apresentado pelos advogados de Madonna em uma Corte Civil de Manhattan, a<br />

cooperativa modificou “ilegalmente” as condições originais do contrato de arrendamento<br />

da propriedade. Madonna alega no processo que a administradora nunca<br />

lhe notificou sobre uma votação para modificar as normas do edifício. Por isso ela<br />

pede ao tribunal que o novo contrato não seja aplicado à sua casa.<br />

Foto: divulgação Foto: divulgação<br />

12


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14


SAIBA OS PRINCIPAIS CUIDADOS QUE OS<br />

SÍNDICOS, PORTEIROS E MORADORES<br />

DEVEM TER PARA EVITAR SITUAÇÕES<br />

DESAGRADÁVEIS<br />

Fotos: divulgação<br />

arece inacreditável, mas os primeiros<br />

registros de condomínios na história<br />

P<br />

datam de pelo menos 30 séculos antes<br />

de Cristo. À época, a segurança era algo secundário<br />

e a noção de propriedade era coletiva.<br />

A necessidade de criação de condomínios se<br />

deu a partir do momento em que a agricultura<br />

se consolidou, e começou a existir o conceito<br />

de propriedade privada. Ali, os homens da<br />

Mesopotâmia começaram a colocar limites de<br />

área e estabelecer as primeiras regras do que,<br />

atualmente, conhecemos como condomínios.<br />

www.revistacondominium.com.br 15


especial<br />

Existe, porém, uma semelhança entre o<br />

pensamento do homem antigo e moderno<br />

que atravessou todo este tempo: a sensação<br />

de segurança.<br />

Hoje, a maioria dos condôminos ou pessoas<br />

interessadas em se mudar para um edifício<br />

veem esta questão como prioritária: pontos de<br />

acesso com câmeras modernas que possuem<br />

sensor infravermelho; detectores de metais ao<br />

lado da portaria que impedem a entrada dos<br />

mal intencionados; e, em casos extremos e<br />

mais recentes, drones que fazem a segurança<br />

16


do perímetro. Verdade seja dita: para o bem e<br />

para o mal, nunca fomos tão vigiados.<br />

Apesar disso, até o mais complicado dos<br />

quebra-cabeças é possível ser solucionado.<br />

“Mesmo com todo o aparato tecnológico que<br />

está à disposição, até para prédios mais sim-<br />

ples, ainda estamos passíveis a erros comuns<br />

de segurança”, relata Joelmir Arantes, síndico<br />

responsável por um apartamento residencial no<br />

bairro do Batel, área nobre de Curitiba. “Não<br />

adianta nada trabalharmos essa parte, se não<br />

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o ser humano, que a meu ver é totalmente<br />

imprevisível em diversas situações.”<br />

Joelmir aponta que a maioria das situações<br />

de assalto a condomínios ou edifícios que<br />

tem conhecimento se deram não pela falta<br />

de aparato tecnológico, mas pelo despreparo<br />

dos profissionais que recebiam as pessoas em<br />

portarias e garagens. “Se tem uma coisa que<br />

não combina com a profissão de porteiro, é a<br />

ingenuidade”, brinca. “Sei do caso recente de<br />

um apartamento vizinho, que havia acabado<br />

de instalar um sistema de segurança, com<br />

orientação profissional e tudo, e logo na segunda<br />

semana de uso um rapaz disfarçado de<br />

entregador de pizza rendeu o porteiro, tirou a<br />

arma do vigia e furtou todos os apartamentos<br />

dos primeiros andares. Coisa de minutos.”<br />

18


Casos de rendimento de porteiros são contados<br />

a esmo pelos síndicos, mas não são a<br />

única forma de burlar um sistema de segurança<br />

inteiro. Para Riviana Rucinski, responsável pela<br />

administração de um condomínio no bairro<br />

da Água Verde, os cuidados básicos entre os<br />

moradores também é essencial para evitar<br />

situações que possam gerar perigo. “Manter<br />

as portas principais sempre fechadas, aguardar<br />

o portão da garagem fechar totalmente e, principalmente,<br />

não abrir porta para desconhecidos<br />

são conselhos que passamos para todos os<br />

moradores aqui”, conta ela. “Procuro, também,<br />

sempre inserir o assunto nas assembleias de<br />

condomínio. De toda forma, manter um prédio<br />

seguro exige também que gastemos um pouco.<br />

E quando pega no bolso, uns concordam e<br />

outros não”, conclui.<br />

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Síndico, funcionários e condôminos são responsáveis pelo bem estar do condomínio.<br />

É um trabalho em equipe, não individual. Dessa forma, a sinergia entre<br />

estes três personagens é fundamental para o bem estar coletivo. Pensando nisso,<br />

a Revista CONDOMINIUM elaborou 15 dicas para preservarmos a segurança do<br />

condomínio.<br />

SÍNDICOS<br />

1. Checar antecedentes e referências de funcionários antes de contratá-los;<br />

2. Comunicar com clareza todas as normas e procedimentos de segurança,<br />

além de verificar se elas estão sendo cumpridas diariamente;<br />

3. Promover periodicamente a reciclagem e treinamento dos funcionários;<br />

4. Organizar e planejar uma estrutura para que haja cobertura de funcionários<br />

durante períodos de recesso, como horários de almoço, por exemplo;<br />

5. Procure conscientizar os demais condôminos quanto à importância de<br />

se adotar condutas de segurança. Uma boa dica é abordar o assunto nas<br />

assembleias gerais e nos quadros de avisos do condomínio.<br />

FUNCIONÁRIOS<br />

1. Sempre peça autorização ao morador, pelo interfone, para a entrada de<br />

qualquer visitante. Na dúvida, não permita a entrada;<br />

2. Nunca forneça informações sobre hábitos de condôminos ou sistemas<br />

de funcionamento do condomínio;<br />

3. Esteja sempre atento ao que acontece nas imediações do condomínio.<br />

Carros parados por um longo período, pessoas estranhas observando o<br />

movimento ou qualquer outro fato estranho deve ser comunicado imediatamente<br />

ao seu superior;<br />

4. Seja cordial com moradores e visitantes, porém, e em primeiro lugar,<br />

cumpra as regras de segurança, mesmo que isso desagrade alguém;<br />

5. No caso de entregas em domicílio, como pizza, solicitar ao condômino<br />

para recebê-la na portaria.<br />

CONDÔMINOS<br />

1. Sempre participe das assembleias e reuniões, especialmente se um dos<br />

temas abordados for a segurança;<br />

2. Elogie e respeite as ações que visem garantir a sua segurança, mesmo<br />

quando essas medidas possam representar certo incômodo para você<br />

ou aos visitantes;<br />

3. Ao entrar ou sair do condomínio, fique atento para a presença de estranhos<br />

nas imediações do edifício, posição de funcionários ou veículos<br />

desconhecidos próximos à garagem;<br />

4. Evite acionar portões automáticos a uma longa distância, especialmente<br />

se observar a presença de estranhos nas proximidades do prédio;<br />

5. Evite deixar cópias de chaves em portarias, guaritas e recepções, assim<br />

como em locais secretos como batente de portas, embaixo de tapetes<br />

ou dentro de vasos.<br />

20


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Fotos: Mauricio de Paula<br />

PALESTRA MINISTRADA EM CURITIBA (PR)<br />

ABORDA A PROBLEMÁTICA DA FALTA DE<br />

SEGURANÇA NAS PORTARIAS, O DESPREPARO<br />

DOS PORTEIROS E DISPONIBILIZA SOLUÇÕES<br />

VIÁVEIS PARA O DIA A DIA<br />

22


Professor<br />

Sebastião Porcides Jr.<br />

professor de nível superior de gestão<br />

estratégica de riscos corporativos,<br />

O<br />

legislação aplicada à segurança privada,<br />

integração de sistemas de segurança,<br />

Sebastião Porcides Jr., ministrou na capital<br />

paranaense a palestra Condomínios seguros:<br />

Como não se tornar uma vítima. O evento foi<br />

realizado nas dependências do SK Centro de<br />

Treinamento, empresa voltada ao treinamento<br />

e capacitação técnica profissional nas áreas de<br />

segurança.<br />

Dentre outros temas abordados, foi colocado<br />

em pauta a vulnerabilidades do ponto mais<br />

sensível de um condomínio, ou seja, a portaria.<br />

A conscientização em segurança patrimonial,<br />

condições técnicas e psicológicas do porteiro<br />

também foram tópicos explanados durante<br />

a palestra. “O porteiro também faz parte do<br />

sistema de segurança, pois faz parte do processo<br />

como um todo, seja através do sistema<br />

eletrônico, no controle de acesso presencial<br />

ou até mesmo no sistema de portaria remota”,<br />

explica Sebastião sobre o papel do porteiro<br />

dentro do condomínio.<br />

O palestrante aponta que as táticas de<br />

entrada dos bandidos no condomínio são muitas.<br />

Uma delas é se passar por um prestador<br />

de serviços, como um técnico de serviços de<br />

internet, alguém que deseja ver um apartamento<br />

que está à venda ou até mesmo um<br />

visitante. “Independente do lugar, depois de<br />

entrar o criminoso terá que imobilizar a força<br />

de defesa, que pode ser o porteiro ou vigilante.<br />

Depois é hora dele alcançar o objetivo e fugir”,<br />

explica Sebastião.<br />

Além de medidas de segurança como<br />

câmeras, dispositivos biométricos e normas<br />

internas, as condições psicológicas dos porteiros<br />

também foram colocadas em pauta. “Para<br />

condomínios residenciais o porteiro deve ter<br />

um padrão de conhecimento técnico e um perfil<br />

psicológico compatível para a função. Ele vai<br />

trabalhar com<br />

donos de unidades<br />

habitacionais,<br />

com filhos,<br />

com família.<br />

O porteiro<br />

de condomínio<br />

comercial tem<br />

outro perfil e<br />

ele vai trabalhar<br />

com clientes e<br />

colaboradores<br />

dos donos dos<br />

imóveis. Tem<br />

o condomínio<br />

logístico e o de<br />

clubes e associações”.<br />

Deve-se fazer<br />

uma análise<br />

prévia do<br />

Em condomínios<br />

residenciais o<br />

porteiro precisa:<br />

• Escolaridade adequada à atividade<br />

• Conhecimentos técnicos, caso<br />

vá operar com informática, por<br />

exemplo<br />

• Interação com o público<br />

• Organização<br />

• Agilidade<br />

funcionário para saber se ele está preparado<br />

para exercer tal atividade e a busca por cursos<br />

de capacitação acaba sendo uma saída para a<br />

realização desta triagem e treinamento. “O<br />

porteiro precisa saber em que momento ele<br />

deve dizer não!”, ressalta o palestrante.<br />

www.revistacondominium.com.br 23


segurança<br />

Participantes<br />

Luciane Bastos Camargo, psicóloga do Clube<br />

Curitibano, esteve presente na palestra. Ela<br />

conta que no clube já houve um treinamento,<br />

realizado pelo SK, dos porteiros da academia<br />

de tênis. “A ideia de vir aqui hoje foi justamente<br />

por já termos realizado um curso aqui”, revela.<br />

Segundo ela, alguns procedimentos ainda<br />

deixam a desejar na entrada da sede principal<br />

clube. “Buscamos uma base melhor para nossa<br />

gestão, no intuito de realizar da melhor forma<br />

os procedimentos internos do estabelecimento”,<br />

aponta Luciane.<br />

Conhecimentos técnicos de portaria e<br />

segurança são alguns dos pontos que a psicóloga<br />

do clube buscou se ater na palestra.<br />

“Nossa intenção é fazer um treinamento com<br />

todo o nosso pessoal”, projeta. O fluxo na sede<br />

principal do clube, localizado no bairro Água<br />

Verde, é de três mil pessoas por dia, o que gera<br />

a necessidade de um treinamento profundo<br />

para os 40 porteiros que compõem o quadro<br />

de funcionários da sede. Na academia de tênis,<br />

onde o curso já foi ministrado, ela revela que<br />

os procedimentos são outros, com muito mais<br />

segurança e atenção. “O porteiro quando entra<br />

é treinado e se não segue o regimento interno<br />

recebe uma advertência”, exemplifica.<br />

Frequentador do SK Centro de Treinamento,<br />

Itamar Segantini, sócio-administrador da<br />

Conceito Administradora de Condomínios, já<br />

adquiriu vários serviços do SK, além dos cursos,<br />

principalmente o de formação de porteiros.<br />

Na palestra em questão, Itamar afirma que o<br />

intuito principal em participar foi renovar conhecimentos.<br />

“Conhecimento nunca é demais,<br />

aprender deve ser uma constante”, ressalta.<br />

Representantes do<br />

Clube Curitibano:<br />

Elisabeth Pereira, assistente social e<br />

Luciane Bastos Camargo, psicóloga<br />

Itamar Segantini, sócio-administrador da<br />

Conceito Administradora de<br />

Condomínios, marcou<br />

presença na palestra<br />

24


O CT da SK possui moderna<br />

infraestrutura de treinamento, com<br />

instrutores capacitados e cursos<br />

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Fotos: Mauricio de Paula<br />

26


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pet<br />

C<br />

horo, latido, uivo. Todo cachorrinho tem<br />

o direito de se expressar, mas quando<br />

é em excesso pode acabar incomodando<br />

os vizinhos. Em residências o problema<br />

é um pouco menor, mas em apartamento a<br />

reclamação é certa. Diversos motivos podem<br />

causar esses comportamentos, entre eles está<br />

a ansiedade pela separação.<br />

Pode parecer dramático, pois convenhamos,<br />

não é uma separação definitiva e sim de<br />

algumas horas, mas para o bichinho você está<br />

indo embora sem data para voltar. Para resolver<br />

esse problema duas coisas são necessárias:<br />

paciência e rotina. Paciência porque tanto você<br />

quanto os moradores do condomínio vão ter<br />

que dar ao pet um tempo para se adaptar; e<br />

rotina para mostrar ao seu melhor amigo que<br />

ele pode ficar tranquilo porque no final do dia<br />

você estará lá de volta.<br />

Para quem tem um ritmo realmente atarefado,<br />

que precisa ficar ausente durante o dia todo,<br />

deve levar em consideração que o pet ficará sozinho<br />

esse período e além de dormir, vai precisar<br />

de alguma diversão também. Se nós que somos<br />

humanos temos duas pernas e precisamos nos<br />

movimentar de tempo em tempo, imagine o<br />

dog que tem quatro! Uma solução é optar pelo<br />

serviço de dog walker, conhece a expressão?<br />

Traduzido ao pé da letra seria passeador de cão,<br />

ou seja, aquele profissional que leva o pet para<br />

passear quando o dono não pode.<br />

“Caminhada é uma necessidade básica,<br />

assim como comida e água. Se o dono ou um<br />

familiar não podem passear, uma boa opção é<br />

o dog walker”, aponta o especialista em comportamento<br />

animal da Passeadores de Cães,<br />

Gilson Gonçalves. Ele ainda aconselha que para<br />

apartamento o ideal seria duas caminhadas diárias<br />

de no mínimo 40 minutos. Então nada de<br />

descer apenas para o pet fazer as necessidades,<br />

tem que dar um pouco de canseira também.<br />

Uma vantagem do serviço oferecido por<br />

28


Gilson, é que além dos passeios, ele aproveita<br />

o tempo que passa com o cachorro para resolver<br />

problemas comportamentais. É difícil, segundo<br />

o profissional, estabelecer um tempo exato para<br />

o cachorro parar de latir na ausência dos donos,<br />

mas o trabalho pode variar de uma semana a<br />

dois meses. “Se eles têm essa rotina não há necessidade<br />

de ficar latindo ou roendo coisas. Já<br />

trabalhei com cães agressivos dentro de casa,<br />

com a não aceitação de um novo membro, com<br />

latidos excessivos. A gente consegue resolver<br />

tudo isso com as caminhadas”, garante.<br />

Se o problema do pet é só a caminhada,<br />

o dog walker resolve facilmente. Agora se for<br />

questão comportamental, os donos devem<br />

entrar na dança também. “Tudo depende da<br />

ajuda dos tutores. Não adianta eu resolver o<br />

problema, virar as costas, e os donos não seguirem<br />

as dicas. É um trabalho em conjunto,<br />

que no final é bom para todo mundo, família<br />

cachorro e vizinho”, orienta.<br />

Dica do<br />

ESPECIALISTA<br />

Antes de comprar ou<br />

adotar um cãozinho é<br />

importante se informar<br />

sobre a raça. Cada uma tem<br />

características específicas que<br />

podem influenciar na decisão.<br />

Certos cachorros são mais<br />

carentes, enquanto outros<br />

super hiperativos e alguns<br />

latem mais quando<br />

sozinhos<br />

www.revistacondominium.com.br 29


legislativo<br />

Lei do<br />

SILÊNCIO<br />

POR MAICON GUEDES<br />

ADVOGADO, CONSULTOR EM GESTÃO/<br />

PROFESSOR DE DIREITO NA ÁREA DE<br />

CONDOMÍNIOS, MESTRE EM DIREITO<br />

(UFPR), SÍNDICO PROFISSIONAL DA<br />

INFORMMA ADMINISTRADORA,<br />

MESTRE EM DIREITO (UFPR)<br />

CONTATO: maicon@informma.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

D<br />

ebate presente em quase todos os condomínios,<br />

a Lei do Silêncio é invocada<br />

constantemente entre vizinhos que se<br />

queixam desde barulhos de salto alto até festas<br />

de arromba pela madrugada. Mas e qual é esta<br />

lei? Não existe propriamente uma Lei editada<br />

pelo legislativo, denominada “Silêncio”, mas na<br />

verdade inúmeras regras sobre o tema que configuram<br />

desde infrações no Regimento Interno<br />

do Condomínio até atos considerados Crimes<br />

ou Contravenções Penais em Leis Federais.<br />

A começar pelo conceito de silêncio, que<br />

de forma plena é praticamente impossível de<br />

se alcançar. Até 20 decibéis temos um índice<br />

de barulho imperceptível para a maioria das<br />

pessoas, até 50 decibéis, segundo a OMS<br />

(Organização Mundial da Saúde) temos um<br />

índice saudável de ruído, nos quais podemos<br />

citar uma conversa em baixo tom, um escritório<br />

com poucas pessoas, uma rua sem tráfego.<br />

De 55 decibéis até 65, diminuímos o poder de<br />

concentração, prejudicamos a produtividade<br />

no trabalho intelectual e o descanso passa a<br />

ser menos intenso (um local normal de trabalho,<br />

uma rua com trânsito normal, uma sala<br />

com televisão em médio volume). De 65 a 70<br />

decibéis o organismo em contato por médio a<br />

longo período passa a ter mudanças químicas<br />

para compensar o ruído, influenciando a longo<br />

prazo até mesmo em surgimento de alterações<br />

no estado de saúde (um restaurante cheio,<br />

uma rua movimentada, cinema, secador de<br />

30


cabelo). Acima de 70 decibéis, com exposições<br />

contínuas, o organismo fica sujeito a estresse<br />

degenerativo, além de abalar a saúde mental.<br />

Nos condomínios temos duas categorias de<br />

problemas com barulho que se sobressaem, o<br />

contínuo, em uma festa em salão ou na própria<br />

unidade, e os esporádicos ou breves (mas<br />

repetidos em vários dias) como caminhar com<br />

salto, arrastar móveis, usar aparelhos como<br />

furadeiras, aspiradores de pó, etc. No caso dos<br />

contínuos, a verificação é mais simples e deve<br />

ser feita pelo vigilante, zelador ou síndico/subsíndico,<br />

o pedido feito diretamente por vizinhos<br />

ao festeiro, principalmente no caso de festas,<br />

tende a gerar conflitos diretos, ainda mais se<br />

a festividade envolve bebidas alcoólicas. Ter<br />

um terceiro, intermediando/testemunhando,<br />

nesses casos, evita mágoas futuras e contribui<br />

para fazer prova do alegado. Importante que<br />

esse terceiro não pessoalize a reclamação, se<br />

o barulho é flagrante, não é necessário informar<br />

que o vizinho do apartamento “X” está pedindo<br />

para baixar o som. A obrigação de se manter o<br />

respeito e o bom senso se dá ainda que nenhum<br />

vizinho reclame expressamente.<br />

É salutar avisar o “barulhento” antes de<br />

aplicar maior sanção, por vezes, embalado pela<br />

alegria e empolgação os níveis de som não<br />

são percebidos instantaneamente. Mas caso<br />

avisado e continuando com a perturbação, a<br />

multa regimental deve ser aplicada, no caso<br />

de manutenção do barulho, nova multa pode<br />

ser aplicada e mesmo as autoridades policiais<br />

podem ser acionadas, tendo em vista que a<br />

produção de ruídos que possam causar danos<br />

à saúde são considerados crime ambiental (art.<br />

54 da Lei 9.605/98) com pena de 1 a 4 anos<br />

de prisão.<br />

Caso o ruído não tome a proporção de dano<br />

à saúde, mas interfira no sossego alheio (essa<br />

medida de acordo com localidade, horário normal<br />

para repouso e até mesmo dia da semana)<br />

podemos ter a configuração da Contravenção<br />

Penal de Perturbação do Sossego (art. 42 da<br />

Lei de Contravenções Penais) que prevê pena<br />

de até 3 meses de prisão ou multa.<br />

Importa destacar, não existe no caso dos<br />

crimes acima, um horário determinado, como<br />

22h que é em regra invocado como “a hora do<br />

lei do Silêncio”. A legislação para questões administrativas<br />

fixa até três faixas (7h às 19h, 19h<br />

às 22h e 22h às 7h, por exemplo, e por vezes<br />

existem ainda maiores limitações nos finais de<br />

semana). O barulho/ruído em exagero, em qualquer<br />

horário/dia, pode trazer consequências e<br />

sanções. Em todos os casos, existem exceções<br />

como alarmes (sem prolongamento desnecessário),<br />

cultos ou sinos religiosos autorizados,<br />

eventos populares autorizados, manifestações<br />

pacíficas diurnas, etc.<br />

Vários fatores influem para esse limite. O<br />

barulho aceitável em um resort de veraneio às<br />

0h de um sábado é deveras elevado, enquanto<br />

que o barulho na frente de um hospital, mesmo<br />

que de dia, deve ser mínimo (até mesmo a<br />

proibição de buzinas ou carreatas com som em<br />

frente a esse local é proibida por lei).<br />

No caso dos ruídos breves ou esporádicos,<br />

mas repetitivos ao longo dos dias, nada como<br />

a conversa franca e aberta entre vizinhos, sem<br />

envolver terceiros a priori para diminuir exposição<br />

de um vizinho que por vezes desconhece<br />

os efeitos de seus sons na unidade ao lado ou<br />

abaixo. A abordagem, sempre que possível,<br />

deve ser feita diretamente, sem interfones/<br />

telefonemas/emails, a pessoalização do pedido,<br />

iniciada com uma apresentação (caso vizinhos<br />

não se conheçam) tende a tocar mais e ser<br />

mais bem recebida. Se vizinho ignorar ou até<br />

mesmo aumentar ruídos em retaliação, é hora<br />

de envolver o síndico para uma reunião ou até<br />

encaminhamento de sanções.<br />

A maioria dos municípios possui legislação<br />

sobre níveis de decibéis aceitos por região/<br />

horário, havendo maior permissividade em<br />

zonas industriais e menor e áreas residenciais<br />

ou próximas a hospitais, escolas, etc. Em Curitiba,<br />

a Lei 10625/2002 regulamenta o tema e<br />

prevê multas de quase R$20 mil dependendo<br />

da gravidade/reincidência do caso.<br />

Uma forma de objetivar a fiscalização é<br />

adquirindo um decibelímetro. Existem bons<br />

aparelhos, aferidos pelo Inmetro, a partir de R$<br />

400,00 no mercado. Dessa forma a discussão<br />

sobre barulho estar ou não alto se encerra com<br />

uma medição de segundos.<br />

www.revistacondominium.com.br 31


Foto: divulgação<br />

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32


I<br />

magine a seguinte situação: você reside<br />

em um apartamento e ocorre um vazamento.<br />

A água chega até a estrutura do<br />

edifício e causa danos no elevador. Por fazer<br />

parte da área comum do prédio, o reparo é de<br />

responsabilidade do condomínio, certo? Errado!<br />

Neste caso a culpa é da unidade residencial que<br />

causou o problema, ou seja, quem tem que<br />

pagar a conta é você. Contratar um seguro, seja<br />

ele qual for, é uma forma eficiente de manter-se<br />

prevenido. Para o carro, por exemplo, é difícil<br />

encontrar alguém que se atreva a tirá-lo da garagem<br />

antes dele estar totalmente protegido.<br />

Com a nossa saúde também não devemos brincar,<br />

então investir em um plano para a família é<br />

quase que uma regra. Agora por que não fazer<br />

o mesmo com a nossa casa?<br />

O caso descrito anteriormente é apenas um<br />

dos vários que podem ocorrer e trazer prejuízos<br />

enormes. “A apólice do seguro para condomínio<br />

garante cobertura à área comum e estrutura<br />

do prédio. Já o que é de responsabilidade da<br />

unidade, como um dano causado por ela, vai<br />

sair do seguro individual residencial e não do<br />

condomínio”, esclarece o sócio-proprietário da<br />

Bronx Seguros, Felipe Benites. “No caso de um<br />

incêndio que se inicia em uma residência e se<br />

alastra para outra unidade, a responsabilidade é<br />

do morador e não do condomínio”, exemplifica<br />

Felipe.<br />

O seguro cobre desde incêndio, vendaval,<br />

quebra de vidro, dano elétrico, até roubos. No<br />

condominial a apólice inclui a responsabilidade<br />

civil do síndico e a cobertura de vida dos funcio-<br />

nários. Uma grande vantagem que é bastante<br />

usufruída pelos contratantes, segundo Felipe,<br />

são as assistência oferecidas como chaveiro,<br />

encanador, eletricista, vidraceiro e reparos em<br />

aparelhos de linha branca. No prédio o suporte<br />

incluiu vigilante (caso algum portão quebre e<br />

não consiga ser consertado de imediato, por<br />

exemplo), porteiro substituto e até mesmo<br />

cobertura provisória de telhado em caso de<br />

vendaval.<br />

“A apólice do seguro para<br />

condomínio garante cobertura<br />

à área comum e estrutura<br />

do prédio. Já o que é de<br />

responsabilidade da unidade,<br />

como um dano causado por ela,<br />

vai sair do seguro individual<br />

residencial e não do condomínio”<br />

Felipe Benites,<br />

sócio-proprietário da Bronx Seguros<br />

Foto: Valterci Santos<br />

SERVIÇO<br />

bronxseguros.com.br<br />

Telefone: (41) 3329-2891 / 3077-5577<br />

Foto: Valterci Santos<br />

www.revistacondominium.com.br 33


case<br />

34


Ecologicamente<br />

correto<br />

NOVOS EMPREENDIMENTOS PREZAM<br />

POR VALORES SUSTENTÁVEIS;<br />

REDUÇÃO NO CONSUMO ENERGÉTICO<br />

E REAPROVEITAMENTO HÍDRICO SÃO<br />

TENDÊNCIAS DE CONSTRUÇÕES MODERNAS<br />

Fotos: Diego Pisante<br />

tendência atual é ser sustentável. E<br />

não é para menos, afinal, vivemos em<br />

A<br />

um mundo onde, cada vez mais, os<br />

recursos naturais são utilizados até a escassez.<br />

Grande parte desse consumo acontece na<br />

habitação das pessoas: água, luz, sem falar da<br />

geração de lixo, o que também é um problema.<br />

Por isso, nada mais natural que edifícios e empreendimentos<br />

busquem aderir a esta filosofia.<br />

Em Curitiba (PR), a cidade que já ostentou o<br />

título de Capital Ecológica, um ótimo exemplo<br />

da busca pela sustentabilidade é o AR3000<br />

Cabral Corporate & Offices, um edifício de 25<br />

pavimentos. O empreendimento foi planejado<br />

para antecipar as tendências futuras da indústria<br />

da construção civil, se preocupando com o meio<br />

ambiente; a intenção é ser um edifício moderno<br />

ao seu tempo e, para isso, diversas medidas<br />

foram adotadas desde a concepção do projeto,<br />

contribuindo para a construção de uma cidade<br />

mais sustentável.<br />

Um dos benefícios do AR3000 é a redução<br />

do consumo energético em 48%. A utilização<br />

da água também diminui muito, pouco mais de<br />

50%. Além de uma estação de tratamento da<br />

água das torneiras, que acabam sendo utilizadas<br />

depois nos banheiros, há também a coleta e<br />

tratamento da água da chuva.<br />

“Para atingir uma redução significativa, há<br />

estudos específicos, desde os condutores de<br />

energia até o tipo de motores, de iluminação,<br />

que serão adotados na construção. São diversos<br />

www.revistacondominium.com.br 35


case<br />

Tendência<br />

Nacional<br />

Outras construções sustentáveis<br />

pelo Brasil também merecem<br />

destaque. Uma delas fica em Florianópolis<br />

(SC). O Vivá Residence<br />

Cacupé é o primeiro condomínio<br />

residencial com sua estrutura baseada<br />

em energia solar fotovoltaica.<br />

Ele conta com 99 mil m² (metros<br />

quadrados) e tem metade de sua<br />

área verde preservada. É constituído<br />

por 43 terrenos com metragens<br />

que variam de 700 a 900 m². O<br />

empreendimento tem um sistema<br />

de 28 placas que abastecem as<br />

áreas comuns. Isso reduz a conta<br />

de energia em até 80%.<br />

Já o condomínio Guaianazes A<br />

28, localizado na Zona Leste de São<br />

Paulo (SP), também se destaca pela<br />

economia de eletricidade. Graças a<br />

energia solar, o prédio economiza<br />

entre 30% e 50% de luz. 160 cilindros<br />

e placas solares, com valor<br />

médio de R$ 5 mil, foram instalados<br />

na cobertura dos prédios para armazenar<br />

a água, que depois é usada<br />

nos chuveiros das habitações.<br />

critérios pensados previamente para que se<br />

possa conquistar estas reduções”, explica Maurício<br />

Cunha, engenheiro responsável pela obra.<br />

“São previstas maneiras para racionalizar<br />

o uso da água potável. Limpeza de calçadas e<br />

acionamentos de vasos sanitários não demandam<br />

água potável, então é possível viabilizar<br />

que a água que já foi utilizada para, por exemplo,<br />

que a limpeza das mãos seja reutilizada para<br />

estes fins”, completa.<br />

O AR3000 foi construído de forma capaz de<br />

prever todo tipo de poluição e maiores impactos<br />

ambientais. Em sua fase de obras, houve um<br />

plano de manejo dos resíduos. O uso de transportes<br />

alternativos também foi estimulado no<br />

projeto do condomínio, já que sua localização<br />

é próxima à rede de transporte público. Além<br />

36


disso, há oferta de incentivos e estrutura para<br />

o uso de bicicletas e veículos de baixa emissão.<br />

Ele também contribui para uma cidade mais<br />

verde: seus jardins da cobertura totalizam cerca<br />

de 1.010 m² de telhados verdes que não retêm<br />

tanto a energia solar. “O telhado serve como<br />

uma cobertura térmica, além dele evitar ilhas<br />

de calor, funciona como proteção: a luz solar<br />

bate na grama e impede que o calor da radiação<br />

passe pela laje e entre no edifício”, explica<br />

Maurício. “No AR3000 foi utilizado o sistema<br />

com substrato. É um processo relativamente<br />

simples: impermeabilização, proteção mecânica,<br />

seguido do plantio”, complementa.<br />

Na construção, materiais com baixas taxas<br />

de emissão de compostos orgânicos voláteis<br />

receberam prioridade. Assim, um alto nível na<br />

Exemplo<br />

verde<br />

Os telhados verdes proporcionam<br />

inúmeros benefícios à comunidade.<br />

Melhoria da qualidade do ar<br />

e redução do consumo energético<br />

são alguns dos efeitos positivos<br />

diretos para aqueles que adotam<br />

esta prática. Recentemente, Copenhague,<br />

capital da Dinamarca, tornou-se<br />

a segunda cidade do mundo<br />

a aprovar uma lei regulamentando<br />

esta prática. A meta da cidade,<br />

mundialmente conhecida como<br />

referência em mobilidade urbana,<br />

é cobrir de vegetação os terraços.<br />

Dentre os objetivos da iniciativa<br />

destacam-se a redução das temperaturas<br />

urbanas e absorção de até<br />

80% da água da chuva, reduzindo<br />

assim problemas relacionados a<br />

enchentes. A cidade possui hoje<br />

aproximadamente 20 mil metros<br />

quadrados com superfícies verdes<br />

e apenas 30 edifícios com estas<br />

instalações - com a nova legislação<br />

estima-se um aumento anual de<br />

cinco mil metros quadrados.<br />

Foto: divulgação<br />

www.revistacondominium.com.br 37


case<br />

qualidade do ar foi garantido. Foram utilizados<br />

materiais com conteúdo reciclado e somente<br />

madeiras com certificado FSC, garantindo a boa<br />

ventilação dos espaços internos e, devido a fachada<br />

envidraçada, a entrada de luz é permitida.<br />

Outro detalhe observado desde a construção<br />

é a destinação de resíduos. O descarte é<br />

separado cuidadosamente. Isso garante que<br />

mais de 90% de todos os resíduos recicláveis<br />

sejam enviados para o reuso ou doação. Há<br />

ainda uma área exclusiva para a coleta. Assim,<br />

os usuários são encorajados a separar e destinar<br />

corretamente o lixo produzido.<br />

Os ocupantes das unidades recebem uma<br />

série de oportunidades para se estabelecerem<br />

no empreendimento de forma sustentável<br />

por meio de um Guia do Inquilino, que auxilia<br />

38


Faça sua parte<br />

no entendimento do que foi implementado e<br />

fornece recomendações para os proprietários.<br />

“É uma construção com muita tecnologia<br />

embutida, então não há como entregarmos um<br />

edifício deste porte sem darmos noções para<br />

os usuários sobre como mantê-lo”, diz o engenheiro.<br />

“Por isso desenvolvemos os manuais,<br />

abordando desde como utilizar corretamente<br />

os equipamentos até as necessidades de manutenção<br />

dos dispositivos do prédio.”<br />

O AR3000 mostra que eficiência técnica e<br />

uma operação abaixo dos custos médios podem<br />

ser aliadas com sucesso a um ambiente interno<br />

de alta qualidade, resultando em espaços ecologicamente<br />

corretos.<br />

A preocupação com o meio ambiente faz parte dos<br />

hábitos da população. E um dos lugares onde podemos<br />

adotar práticas sustentáveis é nos condomínios. Se a<br />

ideia for aderida por seus vizinhos, é hora de tirá-la do<br />

papel. Abaixo algumas dicas simples e de fácil implantação<br />

que ajudam a fazer a diferença:<br />

• Realizar a coleta seletiva, se possível em<br />

sistema de parceria com alguma cooperativa<br />

de catadores;<br />

• Separar do óleo de cozinha usado;<br />

• Troca das lâmpadas para economia de<br />

eletricidade, com uso de sensores de<br />

movimento à noite;<br />

• Construção de áreas de lazer para que os<br />

moradores não fiquem o tempo todo em casa;<br />

• Implantação de um mural com dicas de<br />

sustentabilidade para serem aplicadas no dia a dia.


artigo<br />

NOVO CÓDIGO<br />

DE PROCESSO<br />

CIVIL POSSIBILITA A<br />

COBRANÇA<br />

DE DÉBITOS<br />

CONDOMINIAIS<br />

DE FORMA<br />

MAIS CÉLERE<br />

Foto: divulgação<br />

JOÃO KLEINA<br />

Especialista em Direito Administrativo<br />

pelo Instituto de Direito Romeu Felipe<br />

Bacellar, é sócio do escritório PKS<br />

Advogados Associados<br />

40


N<br />

te comprovadas, no rol de títulos executivos<br />

extrajudiciais.<br />

Isso significa que o procedimento de cobranças<br />

das taxas condominiais terá seu procedimento<br />

bastante reduzido. No novo procedimento,<br />

após ajuizamento da ação de execução<br />

o devedor será citado não mais para apresentar<br />

defesa, mas sim para realizar o pagamento do<br />

débito, acrescido de honorários advocatícios e<br />

custas processuais, no prazo de três dias, sob<br />

pena de, não sendo realizado o pagamento, serem<br />

penhorados tantos bens forem necessários<br />

para quitação do débito condominial.<br />

Nesse ponto, vale destacar que o próprio<br />

imóvel gerador da dívida condominial poderá ser<br />

penhorado e levado a leilão, uma vez que nos<br />

termos do artigo 3º, IV, da Lei nº 8.009/1990,<br />

trata-se de uma exceção a impenhorabilidade<br />

do bem de família.<br />

Assim, com a entrada em vigor do novo<br />

Código de Processo Civil e uma correta orientação<br />

jurídica aos condomínios, a expectativa<br />

é que exista uma significativa redução da<br />

inadimplência, mesmo nesse momento de<br />

crise econômica. Caso isso não ocorra, existe a<br />

possibilidade do condomínio realizar a cobrança<br />

judicial do débito de forma mais ágil e eficiente.<br />

É o que se espera.<br />

O processo de cobrança<br />

de taxas condominiais<br />

oferecia ao devedor<br />

ferramentas para protelar o<br />

deslinde da causa<br />

o dia 18 de março de <strong>2016</strong>, entrou em<br />

vigor o Novo Código de Processo Civil<br />

(Lei nº 13.105/15), com a missão de<br />

trazer maior celeridade aos procedimentos judiciais<br />

e priorizar a solução pacífica de conflitos.<br />

Uma das várias alterações trazidas pela nova<br />

legislação é a inclusão dos débitos condominiais<br />

no rol dos títulos executivos extrajudiciais. Isso<br />

significa que, com a possibilidade de optar<br />

pelo processo de execução para cobrança dos<br />

condôminos inadimplentes, os condomínios<br />

poderão se beneficiar com um procedimento<br />

mais abreviado e célere. Explica-se.<br />

O Código de Processo Civil anterior (1973)<br />

determinava que, para exigir o pagamento dos<br />

condôminos inadimplentes, era necessário o<br />

ajuizamento de uma ação de cobrança. Ou seja,<br />

após o ajuizamento da ação o condômino era<br />

citado para apresentar defesa, produzir provas,<br />

prestar depoimento, indicar testemunhas, para<br />

somente depois o juiz proferir uma sentença<br />

reconhecendo o débito e condenando o condômino<br />

a realizar o pagamento. Contra a sentença<br />

cabia recurso tanto por parte do condomínio<br />

quanto por parte do condômino, que não raras<br />

vezes utilizavam desse instrumento para<br />

procrastinar o pagamento do débito. Somente<br />

após o julgamento de todos os recursos, com<br />

o trânsito em julgado da demanda, é que o condomínio<br />

podia executar a sentença e realizar a<br />

cobrança do débito, inclusive com a realização<br />

de atos expropriatórios (penhoras).<br />

Como se nota, o processo de cobrança<br />

de taxas condominiais oferecia ao devedor<br />

ferramentas para protelar o deslinde da causa,<br />

com a interposição de infindáveis recursos,<br />

prejudicando os condomínios e, por via reflexa,<br />

os condôminos adimplentes que acabavam participando<br />

do rateio das taxas dos inadimplentes.<br />

Mas agora, com o advento do Código de<br />

Processo Civil de 2015, a situação mudou. É<br />

possível cobrar as despesas de condomínio<br />

de forma muito mais rápida. Isso porque o<br />

artigo 784, X, do referido diploma legal, incluiu<br />

as despesas de condomínio edilício, previstas<br />

na respectiva convenção ou aprovadas em<br />

assembleia geral, desde que documentalmenwww.revistacondominium.com.br<br />

41


gente que cuida<br />

Paixão por<br />

pessoas<br />

“JÁ TRABALHEI COMO BABÁ, DIARISTA E<br />

AUTÔNOMA”, CONTA ROSÂNGELA, ANTES<br />

DE REVELAR SUA GRANDE PAIXÃO: O<br />

TRATO COM AS PESSOAS<br />

Foto: divulgação<br />

42


“Gosto mesmo<br />

é de lidar<br />

com o povo”<br />

Rosângela Anacleto , zeladora<br />

Foto: CONDOMINIUM<br />

A<br />

zeladora Rosângela Anacleto gosta de<br />

uma boa conversa, e isso fica evidente<br />

nos primeiros minutos de bate papo<br />

com ela. Envolvida com a área há pelo menos<br />

seis anos, hoje ela é responsável pela limpeza<br />

de um empreendimento de Curitiba, no bairro<br />

do Pilarzinho.<br />

Apesar de estar lá há apenas três meses, já<br />

considera a experiência uma das melhores no<br />

âmbito profissional.<br />

“Já trabalhei como babá, diarista e autônoma,<br />

vendendo frios na rua”, conta, revelando<br />

logo a sua grande paixão: o trato com as pessoas.<br />

“Gosto mesmo é de lidar com o povo.<br />

Aqui, como zeladora, também lido, mas menos<br />

do que gostaria.”<br />

Das histórias da carreira que lembra com<br />

carinho, Rosângela conta uma tocante demais<br />

para ela, a ponto de precisar mudar de emprego.<br />

“Trabalhei por um tempo em uma ONG, voltada<br />

para crianças especiais. E lá víamos muita coisa<br />

triste”, lembra. “Gostava bastante de trabalhar,<br />

mas é preciso muita força. E eles se apegavam<br />

muito a gente, afinal estávamos lá todo dia.<br />

Lembro de uma menina de uns nove anos de<br />

idade, que vinha correndo do outro lado do<br />

corredor sempre que me via, apenas para me<br />

abraçar. Aquilo me emocionava muito, enchia<br />

os olhos de lágrima”, relembra, sem conter a<br />

emoção.<br />

www.revistacondominium.com.br 43


perfil<br />

História de<br />

portaria<br />

Foto: CONDOMINIUM<br />

Foto: divulgação<br />

ADEMILSON RIBEIRO<br />

GOSTA DA TRANQUILIDADE<br />

DA PROFISSÃO, MAS<br />

LEMBRA QUE TRABALHAR<br />

À NOITE JÁ LHE RENDEU<br />

ALGUMAS SITUAÇÕES<br />

ARRISCADAS<br />

A<br />

os 56 anos de idade, Ademilson Ribeiro<br />

tem muita história para contar.<br />

Atualmente, trabalha durante o dia no<br />

bairro do Rebouças, em Curitiba (PR), como<br />

porteiro de um conjunto residencial.<br />

Passou a maior parte da vida, no entanto,<br />

como vigilante. “A minha mulher até pega<br />

no meu pé, dizendo: ‘por que você trabalha<br />

como porteiro, se tem estudo?’ Mas é que<br />

gosto [risos]. E, depois de certa idade, não se<br />

44


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“A minha mulher<br />

até pega no meu pé,<br />

dizendo: ‘por que<br />

você trabalha como<br />

porteiro, se tem<br />

estudo?’ Mas é que eu<br />

gosto [risos]”<br />

Ademilson Ribeiro,<br />

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consegue mais trabalhar como vigia, por conta<br />

das limitações físicas”, explica.<br />

Gosta da tranquilidade da profissão, porém<br />

relembra que trabalhar à noite já lhe rendeu<br />

algumas situações arriscadas. “No começo<br />

do ano passado, trabalhava em uma fábrica de<br />

pneus à noite e fui rendido por alguns homens,<br />

que saíram de uma caminhonete de repente,<br />

armados com fuzil. Daí não teve jeito, né?<br />

Levaram as nossas armas e nem precisaram<br />

apontar para gente, com um rifle daquele tamanho!<br />

[risos]”.<br />

Por motivos assim, Ademilson cobra mais<br />

segurança para o trabalho dos porteiros de<br />

prédio. Trabalhando há sete meses no Rebouças,<br />

diz que nas horas vagas seu grande<br />

passatempo é holístico: dedica seus finais de<br />

semana à religião, sempre na companhia da<br />

esposa e filhos, “já crescidos e criados para o<br />

mundo”, conta orgulhoso.<br />

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entrevista<br />

Sérgio<br />

Roberto Bueno<br />

AUDITOR PARCEIRO DO SECOVI-PR<br />

Imposto de renda<br />

e o condomínio<br />

Foto: divulgação<br />

mposto de renda e prestação de contas<br />

são questões que costumam colocar muitas<br />

interrogações na cabeça da população.<br />

I<br />

Em anos consecutivos de recessão econômica<br />

como os que vivemos - em que o aspecto do<br />

serviço informal e da pessoa jurídica está em<br />

plena ebulição, devido à diminuição das vagas<br />

de emprego formais - as declarações costumam<br />

ganhar mais ramificações e, não raro, gerar<br />

problemas de cruzamento de informações,<br />

levando o contribuinte à malha fina e outras<br />

complicações estressantes. Sérgio Roberto<br />

Bueno, auditor parceiro do Secovi (PR), falou<br />

à Revista CONDOMINIUM a respeito do que<br />

é obrigatório e o que não é nessas declarações.<br />

Ele antecipa que, tanto para síndicos de<br />

edifícios comerciais e residenciais, a questão<br />

mais importante é focar na declaração dos<br />

funcionários. Confira a seguir:<br />

46


TODOS OS TIPOS DE CONDOMÍNIO<br />

PRECISAM FAZER PRESTAÇÃO DE CONTAS<br />

E DECLARAR IMPOSTO DE RENDA?<br />

O condomínio é inscrito no Cnpj (Cadastro<br />

Nacional da Pessoa Jurídica) como uma empresa<br />

normal, porém não tem personalidade<br />

jurídica. Ele não tem uma declaração, propriamente,<br />

de imposto de renda. Ele é obrigado<br />

a se cadastrar na receita, tem um Cnpj, segue<br />

a questão diferenciada na parte de tributação,<br />

mas declaração não tem que mandar.<br />

NESSE CASO, QUAIS OS DOCUMENTOS<br />

QUE DEVEM SER ENVIADOS?<br />

Há a questão do Ministério do Trabalho: é<br />

preciso enviar a declaração no caso de ter funcionários<br />

e informações relacionadas ao Inss.<br />

Tudo isso é enviado através de uma informação<br />

unificada do sistema da CEF (Caixa Econômica<br />

Federal), que transmite informações tanto do<br />

Fgts, quanto do Inss. Caso tenha funcionário,<br />

como comentei, existe uma declaração chamada<br />

Dirf (Declaração do Imposto de Renda<br />

Retido na fonte), onde ele informa o eventual<br />

salário pago a um funcionário.<br />

EXISTE DIFERENÇA NAS DECLARAÇÕES<br />

DE UM EDIFÍCIO COMERCIAL E UM RESI-<br />

DENCIAL?<br />

O que conta nesses casos é a questão do<br />

“A inadimplência é<br />

um problema sério. No<br />

aspecto fiscal, não há<br />

uma implicação, mas<br />

afeta diretamente no<br />

caixa do condomínio e<br />

na saúde financeira. É<br />

necessário tomar cuidado<br />

na demonstração da receita,<br />

nesses casos”<br />

estatuto. A obrigação de prestar conta é praticamente<br />

a mesma: é dever do administrador<br />

fazer a prestação de contas.<br />

POR ENVOLVER A PARTICIPAÇÃO DE<br />

TODOS OS CONDÔMINOS, É OBRIGATÓRIA<br />

A REALIZAÇÃO DE UMA ASSEMBLEIA PRA<br />

ESSE TIPO DE COMUNICADO?<br />

A legislação diz que, uma vez ao ano, é<br />

necessário realizar uma assembleia na qual<br />

serão aprovadas as contas do ano anterior, e<br />

depois deliberadas as do novo exercício. Não<br />

há como fugir disso.<br />

QUAIS ITENS SÃO INDISPENSÁVEIS NA<br />

DECLARAÇÃO DE UM CONDOMÍNIO, A<br />

FIM DE EVITAR CORREÇÕES E PROBLEMAS<br />

POSTERIORES?<br />

A questão dos valores pagos a funcionários,<br />

e o valor do imposto retido, são considerados<br />

os mais importantes nessa declaração. Como<br />

o condomínio não paga outros tributos, há<br />

também a questão do PIS sobre a folha de<br />

pagamento: ele paga 1% a título de PIS. Essas<br />

informações precisam passar por um cruzamento,<br />

para não ter retrabalho.<br />

EM RELAÇÃO AOS CONDÔMINOS INA-<br />

DIMPLENTES, O QUE FAZER PARA TRABA-<br />

LHAR ISSO DE FORMA TRANSPARENTE E<br />

EVITAR CONFLITOS?<br />

A inadimplência é um problema sério. No<br />

aspecto fiscal, não há uma implicação, mas<br />

afeta diretamente no caixa do condomínio e<br />

sua saúde financeira.<br />

É necessário tomar cuidado na demonstração<br />

da receita, nesses casos.<br />

CASO A DECLARAÇÃO SEJA RECUSADA,<br />

QUAL O PROCEDIMENTO PADRÃO A SE<br />

SEGUIR NESSE CASO?<br />

A questão deve ser focada sempre no valor<br />

pago aos funcionários. É necessário fazer uma<br />

declaração retificadora, corrigindo informações<br />

em um prazo de até cinco anos.<br />

www.revistacondominium.com.br 47


entrevista<br />

EXISTEM EMPRESAS FOCADAS NESSE<br />

TIPO DE ATUAÇÃO, OU QUALQUER CON-<br />

TADOR ESTÁ HABILITADO?<br />

Como existe essa particularidade de não<br />

haver uma tributação, e regras contábeis separadas<br />

para condomínio, não é todo mundo<br />

que está habilitado para este trabalho. É recomendável<br />

uma empresa, por exemplo, especializada<br />

em auditoria para fazer uma revisão<br />

dessas declarações e da movimentação, para<br />

evitar surpresas.<br />

O QUE FAZER SE PERDER A DATA LIMITE<br />

DA DECLARAÇÃO?<br />

Pode-se enviar normalmente, porém haverá<br />

uma multa. O valor mínimo é de R$ 500, ou 2%<br />

do imposto devido.<br />

POR SER ISENTO DA TAXA DE CONDO-<br />

MÍNIO, O SÍNDICO RESIDENTE, TAMBÉM É<br />

UM FUNCIONÁRIO DO EDIFÍCIO, PRECISA<br />

DECLARAR ISSO DE QUE FORMA?<br />

O procedimento mais correto: ele irá<br />

receber isso como se fosse um RPA (Recibo<br />

de Pagamento Autônomo) e o condomínio<br />

deverá declarar esse valor no imposto de renda.<br />

Isso entra para fins de tributação, até para<br />

o rendimento do síndico em questões como<br />

aposentadoria, para ter um rendimento maior.<br />

“O condomínio é inscrito no Cnpj como uma<br />

empresa normal, porém não tem personalidade<br />

jurídica. Ele não tem uma declaração,<br />

propriamente, de imposto de renda. Ele é<br />

obrigado a se cadastrar na receita, tem um<br />

Cnpj, segue a questão diferenciada na parte de<br />

tributação, mas declaração não tem que mandar.<br />

No entanto, há a questão do Ministério do<br />

Trabalho: é preciso enviar a declaração no<br />

caso de ter funcionários e informações<br />

relacionadas ao Inss. Tudo isso é enviado através<br />

de uma informação unificada do sistema da<br />

CEF (Caixa Econômica Federal), que<br />

transmite as informações”<br />

48


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R$ 1.005,51<br />

R$ 1.118,<strong>04</strong><br />

R$ 914,76<br />

R$ 1.258,40<br />

R$ 1.205,16<br />

R$ 1.105,94<br />

Cesta básica: os empregadores fornecerão, a cada empregado que<br />

receba salário fixo mensal de até 20% (vinte por cento) acima do piso<br />

salarial referente a função exercida, uma cesta básica ou cartão<br />

alimentação, mensalmente a título gratuito, no valor de R$ 350,00<br />

(trezentos e cinquenta reais);<br />

Anuênio: sobre os salários já corrigidos todo empregado terá direito a<br />

1% (um por cento), a título de anuênio, por ano de serviço prestado para<br />

o mesmo empregador, que deverá ser pago discriminadamente na folha<br />

de pagamento a partir da data do aniversário de sua admissão na<br />

empresa, limitando a 15% (quinze por cento). Ressalvado àqueles que já<br />

percebam percentual superior ao acima estipulado;<br />

Adicional noturno: acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento);<br />

Vale-transporte: o desconto permitido dos empregados para o<br />

vale-transporte é de no máximo 3% (três por cento) sobre o salário<br />

base.<br />

Fonte: Sindicon (Sindicato dos Empregados em Condomínios e Edifícios Residenciais e Comerciais em Curitiba e Região)<br />

*Mês do dissídio: maio<br />

50


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