Sim & Não (Parte Dois)_Paulo Vitor Grossi (2016)_

efinada e sagrada comunhão. Poder & Dinheiro, que
regra maldita... Se perdemos seu manejo.”
Mas eram fracos mesmo, dava para sacar. Corrigir é
uma vasta análise, se liguem. Mas eis que tudo termina
azul quando os velhos amantes da riqueza ouvem o uivo
do vento e do roubo, e o passado condenando; então
redesenham suas paixões em fábulas, mesmo as
irrealizáveis, isso sabem fazer. São como enamorados
empolgados, que vão liçando tudo que se perde em
fantasias, ora na diversão, também. Quando algo dentro
de suas consciências dizia para voltarem desse mundo
pagão, nunca mais enervando fogueira aos
enfrentamentos de mentes e criaturas sem males... pouco
ou nada mudaram. Foi quando se fizeram ao mar, se
separaram das esposas via distância emotiva, ambos
pobres sem a garantia da posse. Sem quaisquer fumos ou
incensos, urgente era seu porquê; já se imagina como uma
dessas cabeças funciona melhor com mais açúcar dentro.
'Vê porque construímos esse muro sem mais nem menos,
e sem sentido, se eu que só te amei.', diria um dos
charlatões a beira da entrada da caverna saqueada,
pensando em tudo que deixou para trás com aquela vida
que levava. '100 anos de perdão para eles', alguém mais
comenta. 'Que sofrer!', falo eu. E me despeço dos
companheiros de fuga.
Três séculos entre a queda e a chegada da civilização
seguinte, três contagens para crer. 'Mais tarde a
reencontrarei...', estava em um bilhete. A Luz volta, é o
caminho, o que engana é a inveja falante que, também
arruinada por seu turno, só que mais corada que você,
charlatão estilo tolo. Nenhum mortal poderia isso de ser
vitorioso sem saber que existe a falência, não compreende