NAZISMO-GABRIEL OLIVEIRA

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INSTITUTO SUPERIOR DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS RELIGIOSAS SÃO BOAVENTURA
NAZISMO
GABRIEL LOPES DE OLIVEIRA
SÃO PAULO- SP
2016
GABRIEL LOPES DE OLIVEIRA
NAZISMO
Este trabalho acadêmico propõe uma síntese relevante da
história do Nazismo na Alemanha, assim bem como uma
análise sociológica da mesma. Requisito avaliativo para a
disciplina de Sociologia. Profº. Dr. Pe. Micael de Moraes,
sjs.

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SÃO PAULO-SP
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................04
Capitulo I – O Nazismo
1.1 A origem do nazismo............................................................................................05
1.2 Os três conceitos que dão base para a aprovação do regime nazista...............06
1.2.1 O carimbo da ciência ao nazismo.....................................................................06
1.2.2 O anti-semitismo no regime nazista.................................................................07
1.2.3 O nacionalismo Alemão.....................................................................................08
Capítulo II – Os Jogos Olímpicos de 1936 - Berlim
2.1 A hospitalidade como fachada ao regime nazista nas olimpíadas...................10
Capítulo III – Analise do Fato Social..........................................................................12
CONCLUSÃO............................................................................................................13
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................14
INTRODUÇÃO
Nazismo, em nome desse regime uma pais inteiro se armou e acabou se fazendo refém
de um sistema autoritário na qual era liderado por Adolf Hitler um homem que implantou na
Alemanha o medo a morte e o terror, a milhares de judeus, mulçumanos, e até em crianças

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com deficiência e muitos outros que contrariavam suas ordens. Mas como é possível uma
barbárie dessas numa sociedade na qual emergiu tantos filósofos e artistas.
Acerca dessa duvida na qual dedico esse trabalho, onde apresento a ascensão de Hitler
ao poder, bem como ele conseguiu manchar a sociedade com o sangue de tantos inocentes.
Contudo é importante a frisar e que ele não agiu exclusivamente só nessa alucinação coletiva,
pois, os regimes não se põem em prática sozinha e sim com o consentimento de uma nação
quando ela se silencia.
Adolf Hitler um austríaco de personalidade forte a qual não suportava ser contrariado,
pois logo mostrava toda a sua rigidez conseguiu através de sofisticadas técnicas de
manipulação afugenta a Alemanha com idéias sobre o nacionalismo e a superioridade racial
do povo alemão em relação aos outros povos.
E o resultado de tudo isso culminou no holocausto onde, mas de 6 milhões de pessoais
inocentes morreram sob o patrocínio do regime nazista, a qual colocou em xeque a viabilidade
da única espécie que pensa e tem consciência que pensa.
CAPITULO I - O NAZISMO
1.1 A origem do Nazismo
Foi através de um grupo de pessoas que se encontravam insatisfeitos com o atual
andamento da economia alemã massacrada com o desfecho da primeira guerra mundial que
Hitler criou em 1921 o partido nazista, na qual descobriu a sua facilidade na oratória a qual
dedicou todo o seu esforço para o progresso do partido Nazista.

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Nos seus discursos Hitler mencionava que Judeus, Ciganos, Homossexuais,
Comunistas, e crianças com deficiência era os grandes causadores dos problemas econômico
que a Alemanha vinha enfrentando, e era necessário eliminá-los, deste modo semeando ódio
no solo fértil que se encontrava a Alemanha. Pois os alemães viram em Adolf Hitler a
esperança de supera todos os problemas que sofriam trazidos pela perda da primeira guerra.
Que obrigou a Alemanha assina o tratado de Versalhes que proibia a fabricação de
armas, assim deixando milhões de trabalhadores desempregados, e obrigava ainda a
Alemanha a devolver todos os territórios conquistados, fazendo que muitos alemães
perdessem suas propriedades e posses. Hitler buscava se relacionar com pessoas influentes no
poder para auxiliá-lo na propaganda e desenvolvimento do partido nazista.
Uma das formas que Hitler utilizou para propagar seu o nazismo foi a criação da
S.A(tropa de assalto) a primeira formação militar do partido, onde mas tarde surgiria S.S
(tropa de proteção ) que era a guarda pessoal de Hitler.Em 1929 a S.A e a S.S passou a ter
ramificações como o serviço de segurança,que tinha como objetivo a espionagem ideológica
do partido,as unidades caveiras que faziam a guarda dentro dos campos de concentração,a
tropa de choque, e o centro para questões de raça e colonização.
E foi através dessas organizações que Hitler conseguiu aumenta na mente do povo
alemão os valores culturais e filosóficos, visando exaltar sempre o nacionalismo. Isso fez que
muitos se aliassem ao partido, com isso impulsionando gradualmente seu objetivo que era
forma uma nação que fosse sangue puro em toda a Alemanha. Uma figura importante que
contribuiu para o êxito da propaganda nazista foi Goebbels, um dos mais ferrenhos defensores
de Hitler, que fazia uso da imprensa para propagar o ódio. Fazia tiras semanais nos jornais
onde e incriminava e difamava os judeus com requintes de crueldade.
No ano de 1933 Hitler foi nomeado Chanceler da Alemanha onde nos primeiros dias
do governo alemão deu inicio as suas táticas totalitaristas com doses elevadas de violência.
No ano seguinte Hindenburg, atual presidente da Alemanha morre passando o poder da
presidência da republica a Adolf Hitler. Sem demora legalizou leis a favor do partido nazista e
a partir daí dar inicio ao extermínio de um povo, e nesse período que e criada a GESTAPO
(Policia Secreta Nazista) que tinha a função de combater e eliminar tudo que era suspeito e
poderia dar conotação de traição ao partido, na qual perseguia judeus, comunistas ciganos,
jornalistas que falavam contra ao regime, o terror estava instalado, e agora era aprovado por
lei (Cf. BERGAMO; OLIVEIRA, 2014, p.35).

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1.2 Os três conceitos que serviram de base a aprovação do regime nazista.
Como foi possível instaura no coração do ocidente democrático em pleno século 20,
onde a qual era um berço de grandes filósofos e pensadores da época, germinar e crescer um
regime com tantos horrores e atrocidades que mancharam com sangue inocente nossa
sociedade. Adolf Hitler se utilizou de sofisticadas técnicas de manipulação para se agiganta, e
obter aprovação de toda uma nação a qual era estrangeiro, a Alemanha.
1.2.1 O carimbo da ciência ao nazismo.
Que foi através da eugenia que surgiu logo a, pois a publicação do livro a origem da
espécie de Charles Darwin que mostrou que as espécies não são imutáveis, mas evoluem
pouco a pouco a partir de um antepassado comum ao grau que os indivíduos mais aptos vivem
mais e deixam mais descendentes. Foi através dessa publicação que se viu que Pela primeira
vez, o destino do mundo estava nas mãos da natureza, e não nas de Deus.
Os pensadores adaptaram a teoria de Darwin que dizia que o mundo natural evoluía, e
apresentaram que não era somente o mundo natural, mas também a sociedade humana. Dessa
teoria temos o matemático Francis Galton primo de Charles Darwin.Que dizia que a
hereditariedade transmitia características mentais. E foi através das palavras gregas “bem” e
“nascer”, que Galton se inspirou para batizar sua nova teoria de “Eugenia” a qual ganhou
tantos adeptos, pesquisadores e cientistas.
Francis Galton se inspirou nas obras recém descobertas de Gregor Mendel ,um monge
checo que é considerado o fundador da genética.Que ao cruzar pés de ervilhas identificou
características que dominam a reprodução chamando de dominantes e recessivas.Pois quando
se cruzar ervilhas com cascas enrugadas com ervilhas de casca lisa,o descendente tende a ter a
casca enrugada pois esse gene e dominante ao gene da de casca lisa.
Já os eugenistas usaram de base essa teoria para argumenta e justifica seu racismo,
pois interpretaram as experiências de Mendel da seguinte forma: ervilhas de casca enrugada e
uma “degeneração genética”, pois para eles mistura genes bons (cascas lisas) com genes
degenerados, estragaria a linhagem. Para evita isso era preciso manter a raça “pura”, longe de
genes degenerados e ai já não se falava, mas de ervilhas.
Os eugenistas afirmavam que o cruzamento de cidadãos da raça superior com
indivíduos inferiores poderia comprometer a “pureza da raça ariana”. As idéias dos eugenistas
fizeram um estrondoso sucesso entre as elites intelectuais de boa parte do ocidente, pois em

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suas mentes as futuras gerações dos geneticamente “degenerados” deveriam ser eliminadas. E
não tardou para que os eugenistas quisessem transformar essa teoria em políticas publicas.
Pois para eles a miscigenação deveria ser contida e proibida. E por incrível que pareça,
instituições de respeito e prestigio deram credito e apoio a essas teorias, como por exemplo, a
fundação Rockfeller e o instituto Carnegie fizeram generosas doações para financiar as
pesquisas nas universidades.
Os eugenistas a partir dos resultados das pesquisas deram base para programas de não
procriação a qual judeus, negros, ciganos foram submetidos, no hoje chamamos de
esterilização forçada ou em massa. Contudo o regime nazista ramificou o programa em 1939 e
criaram o de “eutanásia forçada” onde médicos utilizavam o gás inseticida Zyklon B que
eliminou quase meio milhão de pessoas com doenças genéticas, lábios leporinos e ate com
deficiências físicas ou mentais que eram consideradas "indignas de viver".
O programa deu um significado totalmente embaraçado do conceito de saúde publica.
O programa foi suspenso logo após protestos, só que já serviu de ensaio para o que seriam os
campos de concentração, onde o gás Zyklon B exterminaria qualquer um que fosse contrário
ao projeto de purificação e preservação da raça pura, que, por conseguinte traria uma melhora
para a humanidade. Hitler com seus discursos aflorados conseguiu recrutar, mas alemãs
“equilibrados, e cultos” ao afirma que a Ciência estava ao seu lado. Seu vice ao poder Rudolf
Hess dizia que o nacional-socialismo nada, mas era que uma biologia bem aplicada. Com o
carimbo da ciência, ainda que meio corrompido, ficou, mas fácil para pessoas e instituições da
elite da sociedade compactua com o absurdo do regime nazista (Cf. SZKLARZ, 2016, www.
docslide.com.br).
1.2.2 O anti-semitismo no regime nazista
O anti-semitismo vem responde questões, como por exemplo, porque um povo foi
indicado pro extermínio? E porque os judeus? E a resposta e bem, mas antiga: o primeiro antisemitismo
foi a dos romanos que não toleravam os costumes judaicos, como o shabat, que o
dia de descanso judaico, e o monoteísmo que e o culto a um só Deus. Esse anti-semitismo só
veio a aumentar logo após o cristianismo torna-se a religião oficial do império romano no
século quatro, onde a perseguição que era cultural e política torna-se religiosa. A qual
membros da igreja cobrem os judeus de acusações e difamações, a maior delas se deu em 325
quando a igreja culpou os judeus pela morte de Jesus, acusação que só veio a se retirada em
1965. Os cristãos do período medieval cresceram escutando que os judeus eram aliados do

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diabo e Que utilizavam sangue de crianças cristãs para rituais satânicos, muitos judeus se
converteram ao cristianismo para fugir do fogo das fogueiras da inquisição.
Ou seja, também nesse aspecto, o nazismo não foi novidade, como deixa claro o
livro Christian Antisemitism, A History of Hate (“ Anti-Semitismo Cristão, Uma
História de Ódio”, sem versão no Brasil), de William Nicholls, estudioso da religião
da Universidade de British Columbia, Canadá. Nicholls mostra que muitas medidas
anti-semitas da lei canônica medieval são reencontradas quase palavra por palavra
na jurisdição nazista dos anos 30. Tanto a obrigação do uso de uma insígnia nas
roupas quanto as proibições aos cristãos de vender bens, casar ou fazer sexo com
judeus já existiam em leis da Igreja do século 13. (SZKLARZ, 2016, www.
docslide.com.br).
Mas o Nazismo veio trazer uma novidade ao anti-semitismo que antes,a fuga da morte
era a conversão ao cristianismo. Com a eugenia agora era diferente o conceito de antisemitismo
passou de ser caráter religioso para ser racial. Pois a natureza dos judeus era
imutável e a conversão já não poderia, mas os salvar. Com a vitória dos nazistas e a fundação
do 3° Reich (império) em 1933 o anti-semitismo tornou-se uma política de estado, com a
aprovação de uma nação que estava convencida dos mitos medievais e parecia não se
incomoda com o que estava por acontecer, o genocídio que entrou de uma fez por toda na
historia.
Movidos pelo anti-semitismo, os nazistas acreditavam que acabar com os judeus era
justo, correto e necessário, pois não se tem registro de que soldados da S.S ou de qualquer
outro batalhão, que foi morto ou mandado para o campo de concentração por se recusar a
matar judeus. Ou seja, ato não era considerado ilícito naquele lugar e naquela época. No
discurso de alguns ideólogos nazistas, era uma medida sanitária. Quase como exterminar ratos
que habitavam as ruas e casas.
1.2.3 O nacionalismo Alemão.
É o amor a pátria, onde Adolf Hitler usou como instrutor o primeiro ministro
prussiano Otto Von Bismarck que foi o idealizador da idéia germânica que em 1871 unificou
um país despedaçado com essa idéia de amor a pátria. Onde no mesmo ano fundou o 2º reich,
a qual venceu os franceses na chamada guerra franco prussiana. Já se tinha passado 12 anos
em que o livro a origem das espécies de Charles Darwin havia sido publicado quando a
Alemanha se lançou num imperialismo onde sua base era um “Darwinismo social” onde
declarava a superioridade alemã em relação ao povo africano e asiático, dando assim
justificativa para eliminá-los.
Assim como Bismarck, Hitler fermentou o nacionalismo alemão onde se baseava em
três conceitos: O primeiro era o reich, ou seja, o império, o segundo raum (espaço) e o

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terceiro o rasse (raça). Hitler buscava expandir o território alemão, devolvendo a Alemanha o
seu espaço vital a qual o nazismo pregava e Hitler afirmava que traria de volta ao povo
alemão os tempos de grande potencia e vitorias, e não falava isso á toa, pois já tinha a idéia de
funda o 3º reich. Mas os judeus estavam na frente dos planos de Hitler, pois ameaçavam os
ideais nacionalistas, já que não possuíam um lar nacional (país) e estavam em toda parte, ser
tornando assim uma “infecção internacional”.
Mas uma vez os nazistas tinham uma justificativa para matar, pois em seus
pensamentos matavam em nome da nação e do coletivo, pois para eles fica, mas tolerável as
atrocidades cometidas quando se acredita que e para o bem comum.
CAPITULO II - OS JOGOS OLÍMPICOS DE 1936 - BERLIM
2.1 A hospitalidade como fachada ao regime nazista nas olimpíadas
Em 1931 o Comitê internacional das olimpíadas decidiu que os jogos de verão de 1936
fossem realizados em Berlim, capital da Alemanha. Essa escolha marcou, pois inseria
novamente a Alemanha no cenário mundial. Na qual havia sido isolada. Após sua derrota na

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Primeira guerra mundial. O regime nazista viu nos jogos olímpicos a oportunidade de difunde
à propaganda da sua ideologia, a qual os nazistas criaram uma imagem de uma Alemanha a
qual era forte unida e inteiramente nova. Mas ao mesmo tempo mascarava as políticas antisemitas
e racista de seu regime, como também o ocultou o crescente militarismo do país.
Os nazistas “arrumaram” o país para sediar os jogos, onde construíram um enorme
complexo esportivo, as casas, os monumentos eram enfeitados com bandeiras olímpicas e as
suásticas davam a aparente sensação de uma Berlim festiva e cheia de gente.A maiorias dos
turistas que estavam lá pro jogos ,não sabiam que o regime nazista havia removido os painéis
anti-semitas e mal imaginavam que os nazistas haviam “limpado” a cidade.Capturando cerca
de 800 ciganos que moravam em Berlim.Onde foram presos e confinados sob vigilância
policial,para não serem vistos pelos estrangeiros.As autoridades nazistas também deram
ordem para que os visitantes estrangeiros que fossem homossexuais, não serem sujeitos as
penalidades criminais instituídas pelas leis nazistas que consideravam o homossexualismo
“crime”.Os nazistas colocaram suas atrocidades debaixo do tapete, até a poeira e perigo
baixa,para poder impressionar os espectadores e jornalistas estrangeiros com a imagem de
uma Alemanha pacífica e tolerante.
Já nos bastidores das olimpíadas uma política intitulada "somente para arianos" foi
instituída em todas as organizações atléticas alemãs. Os atletas "não-arianos", parcialmente
judeus, e ciganos foram sistematicamente excluídos das instalações e associações esportivas
germânicas. Já Os atletas judeus barrados dos clubes esportivos alemães formaram
associações judaicas, e criaram instalações improvisadas para continuar a treinar. Entretanto,
as precárias instalações esportivas judaicas não se comparavam com às dos grupos alemães,
muito bem financiados. Tanto que a Alemanha apresentou a maior equipe tendo 348 atletas, já
os estados unidos com 312 atletas. No total foi quarenta e nove equipes a participar dos jogos,
um número maior em qualquer outra olimpíada anterior.
A Alemanha promoveu com habilidade os Jogos com cartazes coloridos e páginas
inteiras de encartes em revistas que comentavam o evento. As imagens procuraram
estabelecer um elo entre a Alemanha nazista e a Grécia antiga. Esta visão ressaltava os tipos
"arianos" ideais: heróicos, loiros de olhos azuis e com traços bem definidos, bem diferentes da
realidade. Só que antes do inicio dos jogos sugiram movimentos que tentaram boicota a
realização do evento devido a suspeita de abuso de direitos humanos no país anfitrião. Os
Estados Unidos e outras democracias ocidentais se fizeram indiferentes ao movimento. Mas

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individualmente, atletas judeus de diversos países também decidiram boicotar os Jogos em
Berlim só que sem sucesso.
Só que Ao rejeitar a participar de um boicote aos Jogos de 1936 deixaram a
oportunidade de tomar uma posição que, segundo alguns estudiosos, poderia ter feito Hitler
repensar na continuação de seus sonhos de poder, além de fortalecer a resistência
internacional contra o regime nazista. Mas não o fizeram e os jogos ocorreram tão bem que
sobraram elogios, pois Alemanha foi à grande campeã da 11ª Olimpíada. Os atletas alemães
tiveram o maior número de medalhas, e a hospitalidade e a organização alemã recebeu
grandes elogios dos visitantes. Os jornais davam ênfase ao sucesso dos jogos,assim como o
fez o jornal The New York Times que escreveu que os Jogos colocaram os alemães "de volta à
comunidade das nações" e que até os tornaram "mais humanos novamente”. Só aquele brilho
de Berlim era meramente uma fachada para esconder o opressivo, racista e violento regime
nazista. (Cf. OS JOGOS OLÍMPICOS DE 1936 – BERLIM, www.ushmm.org).
CAPITULO III – ANÁLISE DO FATO SOCIAL
As olimpíadas de 1936 na Alemanha foram à chance para os Alemães volta ao cenário
internacional, após a humilhante derrota na primeira guerra mundial. Foi também a
oportunidade de da ênfase ao nacionalismo alemão através das propagandas que exaltava o

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que os nazistas chamam de superioridade racial. Quão difícil foi para os judeus, ciganos e
homossexuais ver a oportunidade de “grita” para o mundo ouvir o que estava se passando na
Alemanha e tava sendo encoberto por cartazes coloridos e propagandas que pregavam o
pseudo momento de festa e alegria a qual era apenas uma fachada feita pelos nazistas para o
que consideramos hoje com um dos crimes humanitários, mas cruéis da historia, onde 6
milhões de judeus ,250 mil ciganos e 2 milhões de poloneses e outros povos não judeus foram
brutalmente mortos de varias formas e sob várias justificativas.E que nos deixou uma herança
que jamais qualquer nação iria querer, o Museu do holocausto na polônia,situado na região da
Cracovia onde foram construídos os três campos de concentração de Auschwitz .Sendo elas
de Caráter genético e racial.
Os nazistas buscavam vender a idéia ao mundo da superioridade da “raça ariana” em
relação às outras. Mostravam através de imagens em paginas de revistas os atletas com boa
forma física, olhos azuis e cabelos loiros. Pois dava enfoque sempre na superioridade e no
nacionalismo, pois divulgavam que a Alemanha era uma nação forte e saudável. Muitos
alemães compraram a idéia de que eram superiores e melhores em relação aos demais povos.
Pois essa idéia mexeu no ego e no orgulho alemão. Quem não gostaria de ser exaltado e
colocado num padrão de beleza e estética elevado?
Os judeus buscavam através do movimento de boicotes das olimpíadas, tira a venda
dos olhos das outras nações para as atrocidades, e crimes contra a os direitos humanos que
vinham acontecendo nos bastidores das olimpíadas, só que países como estados unidos que
levou uma grande quantidade de atletas para os jogos não se manifestaram e não buscaram
investigar se realmente o que o movimento estava falando era verdade. Onde silenciaram e
ajudaram a assina o alvará de efetivação do holocausto.
Após o fim dos jogos olímpicos a Alemanha reergueu sua imagem diante do cenário
mundial que estava deteriorado por conta da primeira guerra. Pois mostrou que sabe ser
hospitaleira e gentil com os outros povos, onde foi capa de muitos jornais e revistas que
exaltava o sucesso dos jogos olímpicos de verão.
CONCLUSÃO
Jamais deveríamos fugir do que foi o nazismo e do que ele trouxe para o mundo.
Primeiro porque ele é parte fundamental da história, pois foi algo assombroso e real. Segundo
porque na historia pode se repetir novamente com múltiplas formas e com diversas

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roupagens.Terceiro porque não há garantias de que a educação, possa produzir uma massa
crítica e pensante que seja capaz de prevenir em tempos de crises econômicas e sociopolíticas
a ascensão de novos “Hitlers”, trazendo soluções mágicas radicais e inumanas.
Os nazistas saquearam os empregos e cargos públicos de médicos, juízes e
empresários e de profissionais judeus respeitados em seu ambiente social, e os tratavam como
simples vermes nos campos de concentração. As mulheres que antes freqüentavam festas e
usavam roupas confortáveis, eram jogadas em trens fedidos junto aos animais. Sem
mencionar as crianças judias que antes de tudo isso acontecer brincavam com seus amigos e
familiares. Crianças que foram arrancadas de suas escolas e casas para serem transportadas
em condições inumanas, sem água e comida onde suas lágrimas eram silenciadas numa
câmera de gás como se fossem apenas meros objetos.
O nazismo veio mostra uma face obscura do ser humano que se deixa influenciar e se
deixa engana com a idéia que e melhor que o outro e tem o direito perante a vida dos que não
entram nesse padrão neurótico de superioridade. Pois quando ditadores semeiam na mente de
uma nação que se encontra fragilizada e necessitando de soluções, que sejam rápidos, os olhos
são fechado e é puxado o gatilho que assassina toda a moral e a ética de uma nação. Que se
ver amparada por um redentor que promete o paraíso na terra custe o que custar, nem que se
pra isso fosse preciso fazer uma “reforma” no país para se descartar tudo o que não serve e
presta.
Contudo, é necessário para que uma nação não caía novamente nas garras de ditadores
autoritários que buscam e almejam suceder ao poder. Que a educação seja forte e eficaz e tem
que se base de qualquer sociedade. Para que se formar e prepara pessoas que critiquem e
saibam opinar perante ditadores e regimes que buscam venda os olhos dos seus cidadãos e
assim torna todos reféns de seu poder.infelizmente o nazismo nos mostrou como um homem
tornou uma nação capaz de mutilar e seres de sua própria espécie com a idéia que era
superiores aos demais sendo que somos todos seres humanos.
BIBLIOGRAFIA

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BERGAMO, Mayza; OLIVEIRA, Vitor. Nazismo: um desejo de vingança? Interdisciplinar:
Revista Eletrônica da UNIVAR. Vol. 1, N. 11, p. 34-36, 2014. Disponível em:
http://www.univar.edu.br/revista/index.php/interdisciplinar/article/view/261. Acesso em: 22
nov. 2016.
SZKLARZ, Eduardo. Nazismo. Disponível em: .
Acesso em: 18 nov. 2016.
OS JOGOS OLÍMPICOS DE 1936 – BERLIM. Disponível em:
. Acesso em: 18 nov.
2016.