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Revista Dr Plinio 146

Maio de 2010

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<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> comenta...<br />

Meu filho,<br />

aprenda a sofrer!<br />

O sofrimento, tão comum e tão evitado por todos<br />

os homens... Com a acuidade que lhe é própria,<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> mostra como sofrer representa uma<br />

glória para o verdadeiro católico.<br />

Ador é algo que não pode ser<br />

extinto da vida do homem.<br />

Para cada indivíduo ela se<br />

apresenta de uma maneira especial.<br />

Porém, há alguns sofrimentos que<br />

são comuns para todos: fazer os sacrifícios<br />

necessários para não pecar;<br />

não se limitar a evitar o pecado, mas<br />

crescer cada vez mais na virtude; salvar<br />

sua alma e também as almas dos<br />

outros.<br />

Sobretudo para quem possui<br />

uma vocação especial como a nossa,<br />

a Providência tem a intenção<br />

de que salvemos certo número de<br />

almas. O esforço comum da organização<br />

à qual pertencemos deve<br />

visar salvar um número quase incontável<br />

delas, porque os males<br />

que há na civilização contemporânea<br />

são enormes, e muitas pessoas<br />

se perdem.<br />

Assim, é preciso que nos ergamos<br />

contra a iniquidade praticada e<br />

lhe digamos como São João Batista:<br />

“Não te é permitido!” 1<br />

É difícil calcular o número de pessoas<br />

que poderiam salvar-se caso tivéssemos<br />

a alma plena dessa convicção.<br />

Pois bem, nesse esforço comum<br />

cada um deve dar tudo o que recebeu<br />

da Providência para produzir o<br />

rendimento necessário. E isto significa<br />

carregar a cruz.<br />

O ódio ao mal faz<br />

parte do amor a Deus<br />

É preciso evitar o pecado, porém<br />

não apenas cumprindo este ou aquele<br />

Mandamento isoladamente; devemos,<br />

acima de tudo, amar a Deus sobre<br />

todas as coisas.<br />

Ama-se a Deus desejando tudo<br />

aquilo que é conforme a Ele, e odiando<br />

tudo aquilo que se Lhe opõe. Por<br />

exemplo, considerando a Paixão, deve-se<br />

adorar Nosso Senhor Jesus Cristo<br />

na perfeição moral indizível, divina,<br />

que Ele manifestou ao sofrer tudo<br />

aquilo. E também encher-se de indignação<br />

contra os que O ofenderam.<br />

Um indivíduo que fique com muita<br />

pena de Nosso Senhor, mas não se<br />

indigne contra quem praticou aquele<br />

mal, é um hipócrita e está mentindo.<br />

Porque se vejo uma pessoa praticar<br />

um crime e tenho muita pena<br />

da vítima, mas não tenho indignação<br />

contra o criminoso, estou querendo<br />

mentir a mim mesmo.<br />

Até o rompimento com<br />

uma amizade má pode<br />

representar uma cruz<br />

Por mais duro que seja, caso eu tenha<br />

uma amizade que me conduz ao<br />

pecado, devo romper com ela inteiramente.<br />

Neste caso, não posso fazer<br />

um rompimento leve, distanciandome<br />

aos poucos. A ruptura precisa ser<br />

completa, porque, ou evito meticulosamente<br />

tudo quanto me leva para<br />

o mal, ou, no fundo, estou à procura<br />

do caminho da perdição.<br />

E é um sofrimento a alma adquirir<br />

uma têmpera tão forte, que olha<br />

S. Hollmann<br />

16

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