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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Seu Espírito para vencer esses ministros do erro. Desprezo-os em minha vida; triunfarei sobre eles pela<br />

minha morte. Estão atarefados em Worms com intuito de me obrigarem a renunciar; e esta será a minha<br />

abjuração: anteriormente eu dizia que o papa é o vigário de Cristo; hoje assevero ser ele o adversário<br />

de nosso Senhor e o apóstolo do diabo.” — D’Aubigné.<br />

Lutero não deveria fazer sozinho sua perigosa viagem. Além do mensageiro imperial, três de<br />

seus amigos mais certos se decidiram a acompanhá-lo. Melâncton ardorosamente quis unir-se a eles.<br />

Seu coração estava ligado ao de Lutero, e anelava segui-lo, sendo necessário, à prisão ou à morte. Seus<br />

rogos, <strong>por</strong>ém, não foram atendidos. Se Lutero perecesse, as esperanças da Reforma deveriam<br />

centralizarse neste jovem colaborador. Disse o reformador quando se despediu de Melâncton: “Se eu<br />

não voltar e meus inimigos me matarem, continua a ensinar e permanece firme na verdade. Trabalha<br />

em meu lugar. ... Se sobreviveres, minha morte terá pouca conseqüência.” — D’Aubigné. Estudantes<br />

e cidadãos que se haviam reunido para testemunharem a partida de Lutero ficaram profundamente<br />

comovidos. Uma multidão, cujo coração havia sido tocado pelo evangelho, deu-lhe as despedidas, em<br />

pranto. Assim, o reformador e seus companheiros partiram de Wittenberg.<br />

Viram em viagem que o espírito do povo se achava oprimido <strong>por</strong> tristes pressentimentos.<br />

Nalgumas cidades honras nenhumas lhes eram tributadas. Ao pararem para o pouso, um padre amigo<br />

exprimiu seus temores, segurando diante de Lutero o retrato de um reformador italiano que sofrera o<br />

martírio. No dia seguinte souberam que os escritos de Lutero haviam sido condenados em Worms.<br />

Mensageiros imperiais estavam proclamando o decreto do imperador, e apelando ao povo para<br />

trazerem aos magistrados as obras proscritas. O arauto, temendo pela segurança de Lutero no concílio<br />

e julgando que sua resolução já pudesse estar abalada, perguntou se ele ainda desejava ir avante.<br />

Respondeu: “Posto que interdito em todas as cidades, irei.” — D’Aubigné.<br />

Em Erfurt, Lutero foi recebido com honras. Cercado de multidões que o admiravam, passou<br />

pelas ruas que ele muitas vezes atravessara com a sacola de pedinte. Visitou sua capela no convento e<br />

pensou nas lutas pelas quais a luz que agora inundava a Alemanha se derramara em sua alma. Insistiuse<br />

com ele a que pregasse. Isto lhe havia sido vedado, mas o arauto concedeu-lhe permissão, e o frade<br />

que fora outrora o serviçal do convento, subiu agora ao púlpito.<br />

A uma multidão que ali se reunira, falou ele sobre as palavras de Cristo: “Paz seja convosco.”<br />

“Filósofos, doutores e escritores”, disse ele, “têm-se esforçado <strong>por</strong> ensinar aos homens o meio para se<br />

obter a vida eterna, e não o têm conseguido. Contar-vos-ei agora: ... Deus ressuscitou dos mortos um<br />

Homem, o Senhor Jesus Cristo, para que pudesse destruir a morte, extirpar o pecado e fechar as <strong>por</strong>tas<br />

do inferno. Esta é a obra da salvação. ... Cristo venceu! estas são as alegres novas; e somos salvos <strong>por</strong><br />

Sua obra, e não pela nossa própria. ... Disse nosso Senhor Jesus Cristo: ‘Paz seja convosco; olhai<br />

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