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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Wittenberg, não como peregrinos para adorar suas relíquias, mas como estudantes para encher as suas<br />

salas de estudo. Os escritos de Lutero haviam suscitado <strong>por</strong> toda parte novo interesse nas Escrituras<br />

Sagradas, e não somente de todos os recantos da Alemanha, mas de outros países, que congregavam<br />

estudantes na Universidade. Moços, chegando à vista de Wittenberg pela primeira vez, “erguiam as<br />

mãos ao Céu e louvavam a Deus <strong>por</strong> ter feito com que desta cidade a luz da verdade resplandecesse<br />

como de Sião, nos tempos antigos, e dali se espalhasse mesmo aos mais longínquos países.” —<br />

D’Aubigné.<br />

Lutero ainda não estava de todo convertido dos erros do romanismo. Enquanto, <strong>por</strong>ém,<br />

comparava as Santas Escrituras com os decretos e constituições papais, enchia-se de espanto. “Estou<br />

lendo”, escreveu ele, “os decretos dos pontífices, e ... não sei se o papa é o próprio anticristo, ou seu<br />

apóstolo, em tão grande maneira Cristo é neles representado falsamente e crucificado.” — D’Aubigné.<br />

No entanto, Lutero nessa ocasião era ainda adepto da Igreja de Roma, e não tinha o pensamento de<br />

que em algum tempo se separaria de sua comunhão.<br />

Os escritos e doutrinas do reformador estendiam-se a todas as nações da cristandade. A obra<br />

espalhou-se à Suíça e Holanda. Exemplares de seus escritos tiveram ingresso na França e Espanha. Na<br />

Inglaterra, seus ensinos eram recebidos como palavras de vida. À Bélgica e Itália também se estendeu<br />

a verdade. Milhares estavam a despertar do tor<strong>por</strong> mortal para a alegria e esperança de uma vida de fé.<br />

Roma exasperou-se cada vez mais com os ataques de Lutero, e <strong>por</strong> alguns de seus fanáticos<br />

oponentes foi declarado, mesmo <strong>por</strong> doutores das universidades católicas, que aquele que matasse o<br />

monge rebelde estaria sem pecado. Certo dia, um estranho, com uma arma de fogo escondida sob a<br />

capa, aproximou-se do reformador, e perguntou <strong>por</strong>que ia assim sozinho. “Estou nas mãos de Deus”,<br />

respondeu. “Ele é minha força e meu escudo. Que me poderá fazer o homem?” — D’Aubigné. Ouvindo<br />

estas palavras o estranho empalideceu, e fugiu como se fosse da presença de anjos do Céu. Roma<br />

estava empenhada na destruição de Lutero, mas Deus era a sua defesa. Suas doutrinas eram ouvidas<br />

em toda parte, “nas cabanas e nos conventos, ... nos castelos dos nobres, nas universidades e nos<br />

palácios dos reis”; e homens nobres surgiram <strong>por</strong> toda parte para amparar-lhe os esforços. —<br />

D’Aubigné.<br />

Foi aproximadamente <strong>por</strong> esse tempo que Lutero, lendo as obras de Huss, achou que a grande<br />

verdade da justificação pela fé, que ele próprio procurava sustentar e ensinar, tinha sido mantida pelo<br />

reformador boêmio. “Nós todos”, disse Lutero, “Paulo, Santo Agostinho, e eu mesmo, temos sido<br />

hussitas, sem o saber!” “Deus certamente disso tomará contas ao mundo”, continuou ele, “de que a<br />

verdade a ele pregada há um século tenha sido queimada!” — Wylie.<br />

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