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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Num de seus folhetos disse ele, falando do papa e seus coletores: “Retiram de nosso país os<br />

meios de subsistência dos pobres, e muitos milhares de marcos, anualmente, do dinheiro do rei, para<br />

sacramentos e coisas espirituais, o que é amaldiçoada heresia de simonia, e fazem com que toda a<br />

cristandade consinta nesta heresia e a mantenha. E, na verdade, ainda que nosso reino tivesse uma<br />

gigantesca montanha de ouro, e nunca homem algum dali tirasse a não ser somente o coletor deste<br />

orgulhoso e mundano sacerdote, com o tempo ela se esgotaria; pois sempre ele tira dinheiro de nosso<br />

país e nada devolve a não ser a maldição de Deus pela sua simonia.” — História da Vida e Sofrimentos<br />

de J. Wycliffe, do Rev. João Lewis.<br />

Logo depois de sua volta à Inglaterra, Wycliffe recebeu do rei nomeação para a reitoria de<br />

Lutterworth. Isto correspondia a uma prova de que o monarca ao menos não se desagradara de sua<br />

maneira franca no falar. A influência de Wycliffe foi sentida no moldar a ação da corte, bem como a<br />

crença da nação. Os trovões papais logo se desencadearam contra ele. Três bulas foram expedidas para<br />

a Inglaterra: para a universidade, para o rei e para os prelados, ordenando todas as medidas imediatas<br />

e decisivas para fazer silenciar o ensinador de heresias. Antes da chegada das bulas, <strong>por</strong>ém, os bispos,<br />

em seu zelo, intimaram Wycliffe a comparecer perante eles para julgamento. Entretanto, dois dos mais<br />

poderosos príncipes do reino o acompanharam ao tribunal; e o povo, rodeando o edifício e invadindoo,<br />

intimidou de tal maneira os juízes que o processo foi tem<strong>por</strong>ariamente suspenso, sendo-lhe<br />

permitido ir-se em paz. Um pouco mais tarde faleceu Eduardo III, a quem em sua idade avançada os<br />

prelados estavam procurando influenciar contra o reformador, e o anterior protetor de Wycliffe tornouse<br />

regente do reino.<br />

Mas a chegada das bulas papais trazia para toda a Inglaterra a ordem peremptória de prisão e<br />

encarceramento do herege. Estas medidas indicavam de maneira direta a fogueira. Parecia certo que<br />

Wycliffe logo deveria cair vítima da vingança de Roma. Mas Aquele que declarou outrora a alguém:<br />

“Não temas, ... Eu sou teu escudo” (Gênesis 15:1), de novo estendeu a mão para proteger Seu servo.<br />

A morte veio, não para o reformador, mas para o pontífice que lhe decretara destruição. Gregório XI<br />

morreu, e dispersaram-se os eclesiásticos que se haviam reunido para o processo de Wycliffe.<br />

A providência de Deus encaminhou ainda mais os acontecimentos para dar o<strong>por</strong>tunidade ao<br />

desenvolvimento da Reforma. A morte de Gregório foi seguida da eleição de dois papas rivais. Dois<br />

poderes em conflito, cada um se dizendo infalível, exigiam agora obediência. Cada qual apelava para<br />

os fiéis a fim de o ajudarem a fazer guerra contra o outro, encarecendo suas exigências com terríveis<br />

anátemas contra os adversários e promessas de recompensas no Céu aos que o apoiavam. Esta<br />

ocorrência enfraqueceu grandemente o poderio do papado. As facções rivais fizeram tudo que podiam<br />

para atacar uma a outra, e durante algum tempo Wycliffe teve repouso. Anátemas e recriminações<br />

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