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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

à autoridade tem<strong>por</strong>al, e na recusa do pagamento do tributo. Destarte, um golpe eficaz foi desferido<br />

contra a supremacia papal na Inglaterra.<br />

Outro mal contra que o reformador sustentou longa e resoluta batalha, foi a instituição das ordens<br />

dos frades mendicantes. Estes frades enxameavam na Inglaterra, lançando uma nódoa à grandeza e<br />

prosperidade da nação. A indústria, a educação, a moral, tudo sentia a influência debilitante. A vida de<br />

ociosidade e mendicidade dos monges não só era grande escoadouro dos recursos do povo, mas lançava<br />

o desdém ao trabalho útil. A juventude se desmoralizava e corrompia. Pela influência dos frades muitos<br />

eram induzidos a entrar para o claustro e dedicar-se à vida monástica, e isto não só sem o<br />

consentimento dos pais, mas mesmo sem seu conhecimento e contra as suas ordens. Um dos primitivos<br />

padres da Igreja de Roma, insistindo sobre as exigências do monasticismo acima das obrigações do<br />

amor e dever filial, declarou: “Ainda que teu pai se encontrasse deitado diante de tua <strong>por</strong>ta, chorando<br />

e lamentando, e a tua mãe te mostrasse o corpo que te carregou e os seios que te nutriram, tê-los-ás de<br />

pisar a pés e ir avante diretamente a Cristo.” Por esta “monstruosa desumanidade”, como mais tarde<br />

Lutero a denominou, “que cheira mais a lobo e a tirano do que a cristão ou homem”, empedernia-se o<br />

coração dos filhos contra os pais.<br />

— Vida de Lutero, de Barnas Sears. Assim, os dirigentes papais, como os fariseus de outrora,<br />

tornavam sem efeito o mandamento de Deus, com a sua tradição. Assim se desolavam lares, e pais<br />

ficavam privados da companhia dos filhos e filhas.<br />

Mesmo os estudantes das universidades eram enganados pelas falsas representações dos monges,<br />

e induzidos a unir-se às suas ordens. Muitos mais tarde se arrependiam deste passo, vendo que haviam<br />

prejudicado sua própria vida e causado tristeza aos pais; mas, uma vez presos na armadilha, era-lhes<br />

impossível obter liberdade. Muitos pais,temendo a influência dos monges,recusavam-se a enviar os<br />

filhos às universidades. Houve assinalada redução no número de estudantes que freqüentavam os<br />

grandes centros de ensino. As escolas feneciam e prevalecia a ignorância.<br />

O papa conferira a esses monges a faculdade de ouvir confissões e conceder perdão. Isto se<br />

tornou fonte de grandes males. Inclinados a aumentar seus lucros, os frades estavam tão dispostos a<br />

conceder absolvição que criminosos de todas as espécies a eles recorriam e, como resultado,<br />

aumentaram rapidamente os vícios mais detestáveis. Os doentes e os pobres eram deixados a sofrer,<br />

enquanto os donativos que lhes deveriam suavizar as necessidades, iam para os monges que com<br />

ameaças exigiam esmolas do povo, denunciando a impiedade dos que retivessem os donativos de suas<br />

ordens. Apesar de sua profissão de pobreza, a riqueza dos frades aumentava constantemente e seus<br />

suntuosos edifícios e lautas mesas tornavam mais notória a pobreza crescente da nação. E enquanto<br />

despendiam o tempo em luxo e prazeres, enviavam em seu lugar homens ignorantes que apenas podiam<br />

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