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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

inteiramente aos méritos de Jesus, repetindo as palavras: “Sem fé é impossível agradar-Lhe.” Hebreus<br />

11:6. “Nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4:12.<br />

A certeza do amor de um Salvador parecia, a algumas destas pobres almas agitadas pela<br />

tempestade, coisa <strong>por</strong> demais vasta para ser abrangida. Tão grande era o alívio que sentiam, tal a<br />

inundação de luz que lhes sobrevinha, que pareciam trans<strong>por</strong>tadas ao Céu. Punham confiantemente<br />

suas mãos na de Cristo; firmavam os pés sobre a Rocha dos séculos. Bania-se todo o temor da morte.<br />

Podiam agora ambicionar a prisão e a fogueira se desse modo honrassem o nome de seu Redentor. Em<br />

lugares ocultos era a Palavra de Deus apresentada e lida, algumas vezes a uma única alma, outras, a<br />

um pequeno grupo que anelava a luz e a verdade. Amiúde a noite toda era passada desta maneira. Tão<br />

grande era o assombro e admiração dos ouvintes que o mensageiro da misericórdia freqüentemente se<br />

via obrigado a cessar a leitura até que o entendimento pudesse apreender as boas novas da salvação.<br />

Era comum proferirem-se palavras como estas: “Aceitará Deus em verdade a minha oferta? Olhar-meá<br />

benignamente? Perdoar-me-á Ele?” Lia-se a resposta: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e<br />

oprimidos, e Eu vos aliviarei.” Mateus 11:28.<br />

A fé se apegava à promessa, ouvia-se a alegre resposta: “Nada mais de longas peregrinações;<br />

nada de penosas jornadas aos relicários sagrados. Posso ir a Jesus tal como estou, pecador e ímpio, e<br />

Ele não desprezará a oração de arrependimento. ‘Perdoados te são os teus pecados.’ Os meus pecados,<br />

efetivamente os meus, podem ser perdoados!”<br />

Enchia o coração uma onda de sagrada alegria, e o nome deJesus era engrandecido em louvores<br />

e ações de graças. Estas almas felizes voltavam para casa a fim de difundir a luz, repetir a outros, tão<br />

bem quanto podiam, a nova experiência, de que acharam o Caminho verdadeiro e vivo. Havia um<br />

estranho e solene poder nas palavras das Escrituras, que falava diretamente ao coração dos que se<br />

achavam anelantes pela verdade. Era a voz de Deus e levava a convicção aos que ouviam. O<br />

mensageiro da verdade continuava o seu caminho; mas seu aspecto de humildade, sua sinceridade,<br />

ardor e profundo fervor, eram assuntos de observação freqüente. Em muitos casos os ouvintes não lhe<br />

perguntavam donde viera ou para onde ia. Ficavam tão dominados, a princípio pela surpresa e depois<br />

pela gratidão e alegria, que não pensavam em interrogá-lo. Quando insistiam com ele para os<br />

acompanhar a suas casas, respondia-lhes que devia visitar as ovelhas perdidas do rebanho. Não seria<br />

ele um anjo do Céu? indagavam.<br />

Em muitos casos não mais se via o mensageiro da verdade. Seguira para outros países, ou a vida<br />

se lhe consumia em algum calabouço desconhecido, ou talvez seus ossos estivessem alvejando no local<br />

em que testificara da verdade. Mas as palavras que deixara após si, não poderiam ser destruídas.<br />

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