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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

lei um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro pavilhão. O ministro que sacrificara a verdade a<br />

fim de alcançar o favor dos homens, percebe agora o caráter e influência de seus ensinos. É evidente<br />

que os olhos oniscientes o estiveram acompanhando enquanto se achava ao púlpito, enquanto andava<br />

pelas ruas, enquanto se confundia com os homens nas várias cenas da vida. Toda emoção da alma,<br />

toda linha escrita, cada palavra pronunciada, todo ato que levava os homens a descansar em um refúgio<br />

de falsidade, esteve a espalhar sementes; e agora, nas infelizes e perdidas almas em redor dele,<br />

contempla a colheita.<br />

Diz o Senhor: “Curam a ferida da filha de Meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz, quando<br />

não há paz.” “Entristecestes o coração do justo com falsidade, não o havendo Eu entristecido, e<br />

esforçastes as mãos do ímpio, para que não se desviasse do seu mau caminho, e vivesse.” Jeremias<br />

8:11; Ezequiel 13:22. “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do Meu pasto. ... Eis que<br />

visitarei sobre vós a maldade de vossas ações.” “Uivai, pastores, e clamai, e rebolai-vos na cinza,<br />

principais do rebanho, <strong>por</strong>que já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos ... E não haverá fugida<br />

para os pastores, nem salvamento para os principais do rebanho.” Jeremias 23:1, 2; 25:34, 35.<br />

Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com Deus. Vêem que se<br />

rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. A rejeição dos preceitos divinos deu origem a milhares<br />

de fontes para males, discórdias, ódio, iniqüidade, até que a Terra se tornou um vasto campo de<br />

contenda, um poço de corrupção. Este é o quadro que ora se apresenta aos que rejeitaram a verdade e<br />

preferiram acalentar o erro. Nenhuma linguagem pode exprimir o anelo que o desobediente, o desleal<br />

experimenta <strong>por</strong> aquilo que para sempre perdeu: a vida eterna. Homens que o mundo adorou pelos<br />

talentos e eloqüência vêem agora estas coisas sob a sua verdadeira luz. Compenetram-se do que<br />

perderam pela transgressão, e caem aos pés daqueles de cuja fidelidade zombaram, com menosprezo,<br />

confessando que Deus os amou.<br />

O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, <strong>por</strong>ém, se<br />

unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. Pastores infiéis profetizaram<br />

coisas agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar.<br />

Agora, em seu desespero, esses ensinadores confessam perante o mundo sua obra de engano. As<br />

multidões estão cheias de furor. “Estamos perdidos!” exclamam; “e vós sois a causa de nossa ruína”;<br />

e voltam-se contra os falsos pastores. Aqueles mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as mais<br />

terríveis maldições sobre eles. As mesmas mãos que os coroavam de lauréis, levantar-se-ão para<br />

destruí-los. As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os<br />

seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio.<br />

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