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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Ao serem os resgatados recebidos na cidade de Deus, ecoa nos ares um exultante clamor de<br />

adoração. Os dois Adões estão prestes a encontrar-se. O Filho de Deus Se acha em pé, com os braços<br />

estendidos para receber o pai de nossa raça — o ser que Ele criou e que pecou contra o seu Criador, e<br />

<strong>por</strong> cujo pecado os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Ao divisar Adão os sinais dos<br />

cruéis cravos, ele não cai ao peito de seu Senhor, mas lança-se em humilhação a Seus pés, exclamando:<br />

“Digno, digno é o Cordeiro que foi morto!” Com ternura o Salvador o levanta, convidando-o a<br />

contemplar de novo o lar edênico do qual, havia tanto, fora exilado.<br />

Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi cheia de tristeza. Cada folha a<br />

murchar, cada vítima do sacrifício, cada mancha na bela face da Natureza, cada mácula na pureza do<br />

homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição do remorso, ao contemplar a<br />

iniqüidade que abundava, e, em resposta às suas advertências, deparar com a exprobração que lhe<br />

faziam como causa do pecado. Com paciente humildade, su<strong>por</strong>tou durante quase mil anos a pena da<br />

transgressão. Sinceramente se arrependeu de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador<br />

prometido, e morreu na esperança de uma ressurreição. O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do<br />

homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é reintegrado em seu primeiro domínio.<br />

Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o seu deleite — as mesmas<br />

árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria<br />

mão tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela<br />

cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora<br />

dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em<br />

redor de si e contempla uma multidão de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança então sua<br />

brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e<br />

pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: “Digno, digno, digno, é o Cordeiro que foi morto, e<br />

reviveu!” A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador,<br />

inclinando-se perante Ele em adoração.<br />

Esta reunião é testemunhada pelos anjos que choraram quando da queda de Adão e rejubilaram<br />

ao ascender Jesus ao Céu, depois de ressurgido, tendo aberto a sepultura a todos os que cressem em<br />

Seu nome. Contemplam agora a obra da redenção completa e unem as vozes no cântico de louvor. No<br />

mar cristalino diante do trono,naquele mar como que de vidro misturado com fogo — tão resplendente<br />

é ele pela glória de Deus — está reunida a multidão dos que “saíram vitoriosos da besta, e da sua<br />

imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome.” Apocalipse 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte<br />

Sião, “tendo harpas de Deus”, estão os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os<br />

homens; e ouve-se, como o som de muitas águas, e de grande trovão, “uma voz de harpistas, que<br />

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