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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

enquanto ainda havia o<strong>por</strong>tunidade para arrependimento e correção; mas, a fim de conseguir o favor<br />

do mundo, puseram de parte seus preceitos e ensinaram outros a transgredir. Esforçaram-se <strong>por</strong> compelir<br />

o povo de Deus a profanar o Seu sábado. Agora são condenados <strong>por</strong> aquela lei que desprezaram.<br />

Com terrível clareza vêem que se acham sem desculpas. Escolheram a quem servir e adorar. “Então<br />

vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que O não serve.”<br />

Malaquias 3:18. Os inimigos da lei de Deus, desde o ministro até ao menor dentre eles, têm nova<br />

concepção da verdade e do dever. Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo<br />

do Deus vivo. Tarde demais vêem a verdadeira natureza de seu sábado espúrio, e o fundamento arenoso<br />

sobre o qual estiveram a construir. Acham que estiveram a combater contra Deus. Ensinadores<br />

religiosos conduziram almas à perdição, ao mesmo tempo que professavam guiá-las às <strong>por</strong>tas do<br />

Paraíso. Antes do dia do ajuste final de contas, não se conhecerá quão grande é a responsabilidade dos<br />

homens no mister sagrado, e quão terríveis são os resultados de sua infidelidade. Somente na<br />

eternidade poderemos com acerto avaliar a perda de uma única alma. Terrível será a condenação<br />

daquele a quem Deus disser: Retira-te, mau servo.<br />

A voz de Deus é ouvida no Céu, declarando o dia e a hora da vinda de Jesus e estabelecendo<br />

concerto eterno com Seu povo. Semelhantes a estrondos do mais forte trovão, Suas palavras ecoam<br />

pela Terra inteira. O Israel de Deus fica a ouvir, com o olhar fixo no alto. Têm o semblante iluminado<br />

com a Sua glória, brilhante como o rosto de Moisés quando desceu do Sinai. Os ímpios não podem<br />

olhar para eles. E, quando se pronuncia a bênção sobre os que honraram a Deus, santificando o Seu<br />

sábado, há uma grande aclamação de vitória.<br />

Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da<br />

mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em<br />

trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto<br />

se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar grande nuvem branca, mostrando<br />

na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na<br />

nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como “Homem de dores”, para sorver o amargo<br />

cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os<br />

mortos. “Fiel e verdadeiro”, Ele “julga e peleja em justiça.” E “seguiram-nO os exércitos no Céu.”<br />

Apocalipse 19:11, 14. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável<br />

multidão, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes —<br />

“milhares de milhares, milhões de milhões.” Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente<br />

alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. “A Sua glória cobriu os céus e a Terra encheu-se<br />

do Seu louvor. E o Seu resplendor era como a luz.” Habacuque 3:3, 4. Aproximando-se ainda mais a<br />

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