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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

que lhes queriam im<strong>por</strong> as mais sutis heresias e os mais perigosos enganos. Mas sua educação desde a<br />

meninice fora de molde a prepará-los para tudo isto.<br />

Nas escolas aonde iam, não deveriam fazer confidentes a quem quer que fosse. Suas vestes eram<br />

preparadas de maneira a ocultar seu máximo tesouro — os preciosos manuscritos das Escrituras. A<br />

estes, fruto de meses e anos de labuta, levavam consigo e, sempre que o podiam fazer sem despertar<br />

suspeita, cautelosamente punham uma <strong>por</strong>ção ao alcance daqueles cujo coração parecia aberto para<br />

receber a verdade. Desde os joelhos da mãe a juventude valdense havia sido educada com este<br />

propósito em vista; compreendiam o trabalho, e fielmente o executavam. Ganhavam-se conversos à<br />

verdadeira fé nessas instituições de ensino, e freqüentemente se encontravam seus princípios a penetrar<br />

a escola toda; contudo os chefes papais não podiam pelo mais minucioso inquérito descobrir a fonte<br />

da chamada heresia corruptora.<br />

O espírito de Cristo é espírito missionário. O primeiro impulso do coração regenerado é levar<br />

outros também ao Salvador. Tal foi o espírito dos cristãos valdenses. Compreendiam que Deus exigia<br />

mais deles do que simplesmente preservar a verdade em sua pureza, nas suas próprias igrejas; e que<br />

sobre eles repousava a solene responsabilidade de deixarem sua luz resplandecer aos que se achavam<br />

em trevas. Pelo forte poder da Palavra de Deus procuravam romper o cativeiro que Roma havia<br />

imposto.<br />

Os ministros valdenses eram educados como missionários, exigindo-se primeiramente de cada<br />

um que tivesse a expectativa de entrar para o ministério, aquisição de experiência como evangelista.<br />

Cada um deveria servir três anos em algum campo missionário antes de assumir o encargo de uma<br />

igreja em seu país. Este serviço, exigindo logo de começo renúncia e sacrifício, era introdução<br />

apropriada à vida pastoral naqueles tempos que punham à prova a alma. Os jovens que recebiam a<br />

ordenação para o sagrado mister, viam diante de si, não a perspectiva de riquezas e glória terrestre,<br />

mas uma vida de trabalhos e perigo, e possivelmente o destino de mártir. Os missionários iam de dois<br />

em dois, como Jesus enviara Seus discípulos. Cada jovem tinha usualmente <strong>por</strong> companhia um homem<br />

de idade e experiência, achando-se aquele sob a orientação do companheiro, que ficava responsável<br />

<strong>por</strong> seu ensino, e a cuja instrução se esperava que seguisse. Estes coobreiros não estavam sempre<br />

juntos, mas muitas vezes se reuniam para orar e aconselharse, fortalecendo-se assim mutuamente na<br />

fé.<br />

Tornar conhecido o objetivo de sua missão seria assegurar a derrota; ocultavam, <strong>por</strong>tanto,<br />

cautelosamente seu verdadeiro caráter. Cada ministro possuía conhecimento de algum ofício ou<br />

profissão e os missionários prosseguiam na obra sob a aparência de vocação secular. Usualmente<br />

escolhiam a de mercador ou vendedor ambulante. “Levavam sedas, jóias e outros artigos, que naquele<br />

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