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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

mudança. Aos que se achavam em cargos sagrados era vedado proceder, no domingo, a julgamentos<br />

em qualquer questão civil. Logo depois, ordenava-se a todas as pessoas; de qualquer classe, abster-se<br />

do trabalho usual, sob pena de multa aos livres, e açoites no caso de serem servos. Mais tarde foi<br />

decretado que os ricos fossem punidos com a perda da metade dos bens; e, finalmente, que, se<br />

obstinassem, fossem escravizados. As classes inferiores deveriam sofrer banimento perpétuo.<br />

Recorreu-se também aos milagres. Entre outros prodígios foi referido que estando um lavrador,<br />

em dia de domingo, a limpar o arado com um ferro para em seguida lavrar o campo, o ferro cravouse-lhe<br />

firmemente na mão, e durante dois anos ele o carregou consigo, “para a sua grande dor e<br />

vergonha.” — Discurso Histórico e Prático Sobre o Dia do Senhor, de Francis West. Mais tarde o papa<br />

deu instruções para que o padre da paróquia admoestasse os violadores do domingo, e fizesse com que<br />

fossem à igreja dizer suas orações, não acontecesse trouxessem eles alguma grande calamidade sobre<br />

si mesmos e os vizinhos. Um concílio eclesiástico apresentou o argumento, desde então mui<br />

largamente empregado, mesmo pelos protestantes, de que, tendo pessoas sido fulminadas <strong>por</strong> raios<br />

enquanto trabalhavam no domingo, deve este ser o dia de repouso. “É evidente”, diziam os prelados,<br />

“quão grande foi o desprazer de Deus pela sua negligência quanto a este dia.” Fez-se então o apelo<br />

para que padres e ministros, reis e príncipes, e todo o povo fiel, “empregassem os maiores esforços e<br />

cuidado a fim de que o dia fosse restabelecido à sua honra e, para crédito do cristianismo, mais<br />

dedicadamente observado no futuro.” — Discurso em Seis Diálogos Sobre o Nome, Noção e<br />

Observância do Dia do Senhor, de T. Morer.<br />

Mostrando-se insuficientes os decretos dos concílios, foi rogado às autoridades seculares que<br />

promulgassem um edito que inspirasse terror ao povo, e o obrigasse a abster-se do trabalho no<br />

domingo. Num sínodo realizado em Roma, todas as decisões anteriores foram reafirmadas, com maior<br />

força e solenidade. Foram também incor<strong>por</strong>adas à lei eclesiástica, e impostas pelas autoridades civis,<br />

através de quase toda a cristandade. — História do Sábado, de Heylyn.<br />

A ausência de autoridade escriturística para a guarda do domingo ainda ocasionava não pequenas<br />

dificuldades. O povo punha em dúvida o direito de seus instrutores de deixarem de lado a positiva<br />

declaração de Jeová: “o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus”, para honrar o dia do Sol. A fim<br />

de suprir a falta de testemunho bíblico, foram necessários outros expedientes. Um zeloso defensor do<br />

domingo, que pelos fins do século XII visitou as igrejas da Inglaterra, encontrou resistência <strong>por</strong> parte<br />

de fiéis testemunhas da verdade; e tão infrutíferos foram os seus esforços que se retirou do país <strong>por</strong><br />

algum tempo, em busca de meios para fazer valer os seus ensinos. Ao voltar, a falta foi suprida, e em<br />

seus trabalhos posteriores obteve maior êxito. Trouxe consigo um rolo que dizia provir do próprio<br />

Deus, e conter a necessária ordem para a observância do domingo, com terríveis ameaças para<br />

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