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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

tempo fá-lo Satanás acariciar falsas concepções acerca de Deus, de maneira que O considera com<br />

temor e ódio, em vez de amor. A crueldade inerente ao seu próprio caráter é atribuída ao Criador;<br />

aparece incor<strong>por</strong>ada aos vários sistemas de religião e expressa nas diversas formas de culto. Sucede<br />

assim que a mente dos homens é cegada e Satanás deles se aproveita como agentes para guerrear contra<br />

Deus. Por meio de concepções pervertidas acerca dos atributos divinos, foram as nações gentílicas<br />

levadas a crer serem os sacrifícios humanos necessários para alcançar o favor da Divindade; e horríveis<br />

crueldades têm sido perpetradas sob as várias formas de idolatria.<br />

A Igreja Católica Romana, unindo as formas do paganismo com as do cristianismo, e, à<br />

semelhança do primeiro, representando falsamente o caráter de Deus, tem recorrido a práticas não<br />

menos cruéis e revoltantes. Nos dias da supremacia de Roma, houve instrumentos de tortura para forçar<br />

o assentimento a suas doutrinas. Houve a fogueira para os que não queriam admitir suas exigências.<br />

Houve massacres em pro<strong>por</strong>ções que jamais serão conhecidos até que se revelem no dia do juízo. Os<br />

dignitários da igreja, dirigidos <strong>por</strong> seu chefe Satanás, dedicavam-se a inventar meios para produzir a<br />

maior tortura possível antes de pôr termo à vida das vítimas. Em muitos casos o processo infernal era<br />

repetido ao limite extremo da resistência humana, até que a natureza capitulava na luta e o sofredor<br />

saudava a morte como doce alívio.<br />

Esta era a sorte dos que discordavam de Roma. Para os seus adeptos tinha ela a disciplina do<br />

açoite, da fome, das austeridades cor<strong>por</strong>ais de todas as formas imagináveis, cujo aspecto punge o<br />

coração. Para conseguir o favor do Céu, os penitentes violavam as leis de Deus transgredindo as leis<br />

da Natureza. Eram ensinados a romper com os laços que Ele fizera para abençoar e alegrar a<br />

permanência do homem na Terra. Os cemitérios das igrejas contêm milhões de vítimas que passaram<br />

a vida em vãos esforços para subjugar as afeições naturais, para reprimir, como se fosse ofensivo a<br />

Deus, todo pensamento e sentimento de simpatia para com o semelhante.<br />

Se quisermos compreender a decidida crueldade de Satanás, manifestada no transcurso dos<br />

séculos, não entre os que jamais ouviram algo acerca de Deus, mas no próprio coração da cristandade<br />

e através da mesma em toda a sua extensão, temos apenas de olhar para a história do romanismo. Por<br />

meio deste gigantesco sistema de engano, o príncipe do mal leva a efeito seu propósito de acarretar a<br />

desonra a Deus e a desgraça ao homem. E, vendo nós como consegue disfarçar-se e realizar a sua obra<br />

<strong>por</strong> intermédio dos dirigentes da igreja, melhor podemos compreender o motivo de ter tão grande<br />

aversão à Escritura Sagrada. Se este Livro for lido, a misericórdia e amor de Deus serão revelados;<br />

ver-se-á que Ele não impõe aos homens nenhum desses pesados fardos. Tudo que requer é um coração<br />

quebrantado e contrito, um espírito humilde e obediente.<br />

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