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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

podem ser homens ilustrados e mesmo sinceros; mas estão iludidos pelos sofismas de Satanás. Este os<br />

leva a interpretar mal terminantes expressões das Escrituras, dando à linguagem a coloração de<br />

amargura e malignidade que a ele pertence, mas não ao Criador. “Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que<br />

não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converterá do seu caminho, e viva.<br />

Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois <strong>por</strong> que razão morrereis?” Ezequiel<br />

33:11.<br />

Que ganharia Deus se admitíssemos que Ele Se deleita em testemunhar incessantes torturas; que<br />

Se alegra com os gemidos, gritos e imprecações das sofredoras criaturas <strong>por</strong> Ele retidas nas chamas do<br />

inferno? Poderão esses terríveis sons ser música aos ouvidos do Amor infinito? Insiste-se em que a<br />

aplicação de intérmino sofrimento aos ímpios mostraria o ódio de Deus ao pecado, como a um mal<br />

ruinoso à paz e à ordem do Universo. Terrível blasfêmia! Como se o ódio de Deus ao pecado seja a<br />

razão <strong>por</strong> que este se perpetua. Pois, segundo os ensinos desses teólogos, a contínua tortura sem<br />

esperança de misericórdia enlouquece suas infelizes vítimas, e, ao derramarem elas sua cólera em<br />

maldições e blasfêmias, estão para sempre aumentando sua carga de crimes. A glória de Deus não é<br />

encarecida, perpetuando-se desta maneira o pecado, em constante aumento, através de eras sem fim.<br />

Está além do poder do espírito humano avaliar o mal que tem sido feito pela heresia do tormento<br />

eterno. A religião da Bíblia, repleta de amor e bondade, e abundante de misericórdia, é obscurecida<br />

pela superstição e revestida de terror. Ao considerarmos em que cores falsas Satanás esboçou o caráter<br />

de Deus, surpreender-nos-emos de que nosso misericordioso Criador seja receado, temido e mesmo<br />

odiado? As opiniões aterrorizadoras acerca de Deus, que pelos ensinos do púlpito são espalhadas pelo<br />

mundo, têm feito milhares, e mesmo milhões de cépticos e incrédulos.<br />

A teoria do tormento eterno é uma das falsas doutrinas que constituem o vinho das abominações<br />

de Babilônia, do qual ela faz todas as nações beberem. Apocalipse 14:8; 17:2. Que ministros de Cristo<br />

hajam aceito esta heresia e a tenham proclamado do púlpito sagrado, é na verdade um mistério. Eles a<br />

receberam de Roma, assim como receberam o falso sábado. É verdade que tem sido ensinada <strong>por</strong><br />

homens eminentes e piedosos; mas a luz sobre tal assunto não lhes chegou como a nós. Eram<br />

responsáveis apenas pela luz que resplandecia em seu tempo; nós o somos pela que brilha em nossa<br />

época. Se nos desviamos do testemunho da Palavra de Deus, aceitando falsas doutrinas <strong>por</strong>que nossos<br />

pais as ensinaram, caímos sob a condenação pronunciada sobre Babilônia; estamos a beber do vinho<br />

de suas abominações.<br />

Numerosa classe, para a qual a doutrina do tormento eterno é revoltante, é levada ao erro oposto.<br />

Vêem que as Escrituras representam a Deus como um ser de amor e compaixão, e não podem crer que<br />

Ele destine Suas criaturas aos fogos de um inferno eternamente a arder. Crendo, <strong>por</strong>ém, ser a alma de<br />

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