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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

E, ainda que o próprio Jesus Se retirasse, os homens tão maravilhosamente libertos ficaram para<br />

declarar a misericórdia de seu Benfeitor.<br />

Outros exemplos de natureza semelhante se acham registrados nas Escrituras. A filha da mulher<br />

siro-fenícia era atrozmente atormentada <strong>por</strong> um demônio, ao qual Jesus expulsou <strong>por</strong> Sua palavra.<br />

Marcos 7:26-30. Um “endemoninhado cego e mudo” (Mateus 12:22); um moço que tinha um espírito<br />

mudo que muitas vezes o lançava “no fogo, e na água, para o destruir” (Marcos 9:17-27); o lunático<br />

que, atormentado pelo “espírito de um demônio imundo” (Lucas 4:33-36), perturbava a calma do<br />

sábado na sinagoga de Cafarnaum todos estes foram curados pelo compassivo Salvador. Em quase<br />

todos os casos Cristo Se dirigiu ao demônio como a uma entidade inteligente, ordenando-lhe sair de<br />

sua vítima e não mais atormentá-la. Contemplando os adoradores em Cafarnaum o Seu grande poder,<br />

“veio espanto sobre todos, e falavam entre si uns e outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos<br />

espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?” Lucas 4:36.<br />

Aqueles possessos são em geral representados como estando em condição de grande sofrimento;<br />

contudo, havia exceções a esta regra. Para o fim de obter poder sobrenatural, alguns recebiam<br />

alegremente a influência satânica. Estes, é claro, não tinham conflito algum com os demônios. Desta<br />

classe eram os que possuíam o espírito de adivinhação — Simão o Mago, o feiticeiro Elimas, e a<br />

donzela que acompanhou a Paulo e Silas em Filipos. Ninguém se acha em maior perigo da influência<br />

dos espíritos maus do que aqueles que, apesar dos testemunhos diretos e amplos das Escrituras, negam<br />

a existência e operação do diabo e seus anjos. Enquanto estivermos em ignorância no que respeita a<br />

seus ardis, têm eles vantagem quase inconcebível; muitos dão atenção às suas sugestões, supondo,<br />

entretanto, estar seguindo os ditames de sua própria sabedoria. É <strong>por</strong> isto que, aproximando-nos do<br />

final do tempo, quando Satanás deverá trabalhar com o máximo poder para enganar e destruir, espalha<br />

ele <strong>por</strong> toda parte a crença de que não existe. É sua política ocultar-se a si mesmo e agir às escondidas.<br />

Nada há que o grande enganador mais receie que o familiarizarmo-nos com seus ardis. Para<br />

melhor encobrir seu caráter e propósitos reais, faz-se representar de tal maneira a não excitar maior<br />

emoção do que ridículo e desdém. Ele se compraz muito em ser descrito como um objeto burlesco,<br />

repugnante, agoureiro, meio animal e meio homem. Agrada-se de ouvir seu nome empregado na<br />

brincadeira e na zombaria pelos que se julgam inteligentes e instruídos. É <strong>por</strong>que se mascarou com<br />

consumada habilidade, que tão amplamente se faz a pergunta: “Existe realmente tal ser?” Evidenciase<br />

o seu êxito na geral aceitação que obtêm no mundo religioso teorias que negam os testemunhos mais<br />

positivos das Escrituras. E é <strong>por</strong>que Satanás pode muito facilmente dirigir o espírito dos que se acham<br />

inconscientes de sua influência, que a Palavra de Deus nos dá tantos exemplos de sua obra maligna,<br />

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