05.10.2016 Views

O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

estaria prestes a terminar. Satanás enfurecia-se como um leão acorrentado e, em desafio, exibia seu<br />

poder tanto sobre o corpo como sobre a alma dos homens. Que os homens tenham sido possuídos de<br />

demônios está claramente referido no Novo Testamento. As pessoas desta maneira afligidas não<br />

sofriam meramente de moléstias provenientes de causas naturais. Cristo tinha perfeito conhecimento<br />

daquilo com que estava a tratar, e reconheceu a presença direta e a operação dos espíritos maus.<br />

Notável exemplo do número deles, de seu poder e malignidade, e também do poder e<br />

misericórdia de Cristo, é dado no relato bíblico da cura dos endemoninhados de Gadara. Aqueles<br />

infelizes lunáticos, zombando de toda restrição, agitando-se, espumando, encolerizandose, estavam a<br />

encher os ares de seus gritos, fazendo violência a si próprios, e pondo em perigo todos os que deles se<br />

aproximassem. Seu desfigurado corpo a sangrar, a mente transtornada, apresentavam um espetáculo<br />

que comprazia ao príncipe das trevas. Um dos demônios, que dirigia os padecentes, declarou: “Legião<br />

é o meu nome, <strong>por</strong>que somos muitos.” Marcos 5:9. No exército romano, a legião compunha-se de três<br />

a cinco mil homens. As hostes de Satanás são também arregimentadas em companhias, e a simples<br />

companhia a que pertenciam esses demônios contava não menos que uma legião.<br />

Ao mando de Jesus os anjos maus afastaram-se de suas vítimas, deixando-as calmamente<br />

sentadas aos pés do Salvador, submissas, inteligentes e dóceis. Mas aos demônios foi permitido varrer<br />

para o mar um rebanho de <strong>por</strong>cos; e para os habitantes de Gadara a perda disto sobrepujou as bênçãos<br />

que Cristo conferira, e pediram eles ao Médico divino que Se retirasse. Este o resultado que Satanás<br />

intentava obter. Lançando sobre Jesus a culpa de seu prejuízo, suscitou os temores egoístas do povo,<br />

impedindo-o de escutar Suas palavras. Satanás acusa constantemente os cristãos como causa de<br />

prejuízo, desgraça e sofrimento, em vez de consentir que a censura recaia onde compete: sobre si<br />

mesmo e seus anjos.<br />

Os propósitos de Cristo não foram, <strong>por</strong>ém, subvertidos. Permitiu que os espíritos maus<br />

destruíssem a manada de <strong>por</strong>cos, como reprovação àqueles judeus que, <strong>por</strong> amor do ganho, estavam a<br />

criar tais animais imundos. Não houvesse Cristo restringido os demônios, e teriam arrastado para o<br />

mar não somente os <strong>por</strong>cos, mas também seus guardadores e possuidores. A preservação dos que os<br />

guardavam bem como dos seus donos, foi unicamente devida a Seu poder, misericordiosamente<br />

exercido para o livramento deles. Demais, foi permitido que esse acontecimento ocorresse a fim de<br />

que os discípulos pudessem testemunhar o poder cruel de Satanás, tanto sobre o homem como sobre<br />

os animais. O Salvador desejava que Seus seguidores conhecessem o adversário que tinham de<br />

enfrentar, para que não fossem enganados e vencidos <strong>por</strong> seus ardis. Era também Sua vontade que o<br />

povo daquela região contemplasse Seu poder de quebrar o cativeiro de Satanás e libertar seus cativos.<br />

348

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!