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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Mas o próprio Eterno proclama o Seu caráter: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso,<br />

tardio em iras e grande em beneficência e verdade, que guarda a beneficência em milhares; que perdoa<br />

a iniqüidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem <strong>por</strong> inocente.” Êxodo 34:6, 7.<br />

Banindo Satanás do Céu, declarou Deus a Sua justiça e manteve a honra de Seu trono. Quando, <strong>por</strong>ém,<br />

o homem pecou, cedendo aos enganos desse espírito apóstata, Deus ofereceu uma prova de Seu amor,<br />

entregando o unigênito Filho para morrer pela raça decaída. Na expiação revela-se o caráter de Deus.<br />

O poderoso argumento da cruz demonstra ao Universo todo que o caminho do pecado, escolhido <strong>por</strong><br />

Lúcifer, de maneira alguma era atribuível ao governo de Deus.<br />

Na luta entre Cristo e Satanás, durante o ministério terrestre do Salvador, foi desmascarado o<br />

caráter do grande enganador. Nada poderia tão eficazmente ter desarraigado de Satanás as afeições dos<br />

anjos celestiais e de todo o Universo fiel, como o fez a sua guerra cruel ao Redentor do mundo. A<br />

ousada blasfêmia de sua pretensão de que Cristo lhe rendesse homenagem, seu pretensioso atrevimento<br />

ao levá-Lo ao cume da montanha e ao pináculo do templo, o mau intuito que se denuncia ao insistir<br />

com Ele para que Se lançasse da vertiginosa altura, a malignidade vigilante que O assaltava de um<br />

lugar a outro, inspirando o coração de sacerdotes e povo a rejeitarem Seu amor, e o brado final:<br />

“Crucifica-O, crucifica-O” — tudo isto despertou o assombro e a indignação do Universo.<br />

Foi Satanás que promoveu a rejeição de Cristo <strong>por</strong> parte do mundo. O príncipe do mal exerceu<br />

todo o seu poder e engano a fim de destruir Jesus; pois viu que a misericórdia e amor do Salvador, Sua<br />

compaixão e terna brandura estavam representando ao mundo o caráter de Deus. Satanás contestava<br />

tudo a que o Filho do homem visava, empregando os homens como seus agentes a fim de encher de<br />

sofrimento e tristeza a vida do Salvador. O sofisma e falsidade pelos quais procurara estorvar a obra<br />

de Jesus, o ódio manifesto <strong>por</strong> meio dos filhos da desobediência, suas cruéis acusações contra Aquele<br />

cuja vida era de bondade sem precedentes, tudo proveio de um sentimento de vingança profundamente<br />

arraigado. Os fogos da inveja e maldade, ódio e vingança, que se achavam contidos, irromperam no<br />

Calvário contra o Filho de Deus, ao mesmo tempo que o Céu todo contemplava a cena em silencioso<br />

horror.<br />

Ao ser consumado o grande sacrifício, Cristo ascendeu aos Céus, recusando a adoração dos anjos<br />

antes que apresentasse o pedido: “Aqueles que Me deste quero que, onde Eu estiver, também eles<br />

estejam.” João 17:24. Então, com amor e poder inexprimíveis, veio a resposta, do trono do Pai: “E<br />

todos os anjos de Deus O adorem.” Hebreus 1:6. Mancha alguma repousava sobre Jesus. Terminara a<br />

Sua humilhação, completara-se o Seu sacrifício, fora-Lhe dado um nome que é acima de todo nome.<br />

Apresentava-se agora sem escusa a culpa de Satanás. Ele revelara seu verdadeiro caráter como<br />

mentiroso e assassino. Viu-se que o mesmíssimo espírito com que governara os filhos dos homens,<br />

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