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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas<br />

em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto pastores como<br />

leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no<br />

tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. O inimigo das almas<br />

deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedila,<br />

introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer<br />

que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande<br />

interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente <strong>por</strong> elas,<br />

quando a obra é de outro espírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua influência<br />

sobre o mundo cristão.<br />

Em muitos dos avivamentos ocorridos durante o último meio século, têm estado a operar, em<br />

maior ou menor grau, as mesmas influências que se manifestarão em movimentos mais extensos no<br />

futuro. Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para<br />

transviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar<br />

a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura<br />

Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de<br />

si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus. E, pela<br />

regra que o próprio Cristo deu — “Por seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:16) — é evidente que<br />

esses movimentos não são obra do Espírito de Deus.<br />

Nas verdades de Sua Palavra, Deus deu aos homens a revelação de Si mesmo; e a todos os que<br />

as aceitam servem de escudo contra os enganos de Satanás. Foi a negligência destas verdades que abriu<br />

a <strong>por</strong>ta aos males que tanto se estão generalizando agora no mundo religioso. Tem-se perdido de vista,<br />

em grande parte, a natureza e im<strong>por</strong>tância da lei de Deus. Uma concepção errônea do caráter,<br />

perpetuidade e vigência da lei divina, tem ocasionado erros quanto à conversão e santificação,<br />

resultando em baixar, na igreja, a norma da piedade. Aqui deve encontrar-se o segredo da falta do<br />

Espírito e poder de Deus nos avivamentos de nosso tempo.<br />

Há, nas várias denominações, homens eminentes <strong>por</strong> sua piedade, que reconhecem e lamentam<br />

este fato. O Prof. Eduardo A. Park, apresentando os perigos atuais de natureza religiosa, diz<br />

acertadamente: “Fonte de perigos é a negligência, <strong>por</strong> parte do púlpito, de insistir sobre a lei divina.<br />

Nos dias passados o púlpito era o eco da voz da consciência. ... Os nossos mais ilustres pregadores<br />

davam admirável majestade aos seus discursos, seguindo o exemplo do Mestre, e pondo em<br />

preeminência a lei, seus preceitos e ameaças. Repetiam as duas grandes máximas de que a lei é a<br />

transcrição das perfeições divinas e de que o homem que não ame a lei, não ama o evangelho; pois a<br />

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