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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

sua fé sofre abalo tal que se lhes torna quase impossível se impressionarem com as grandes verdades<br />

da profecia.<br />

A pregação de um tempo definido para o juízo, na proclamação da primeira mensagem, foi<br />

ordenada <strong>por</strong> Deus. O cômputo dos períodos proféticos nos quais se baseava aquela mensagem,<br />

localizando o final dos 2.300 dias no outono de 1844, paira acima de qualquer contestação. Os<br />

repetidos esforços <strong>por</strong> encontrar novas datas para o começo e fim dos períodos proféticos, e o<br />

raciocínio falaz necessário para apoiar este modo de ver, não somente transviam da verdade presente<br />

os espíritos, mas lançam o opróbrio sobre todos os esforços para se explicarem as profecias. Quanto<br />

mais freqüentemente se marcar um tempo definido para o segundo advento, e mais amplamente for ele<br />

ensinado, tanto mais se satisfazem os propósitos de Satanás. Depois que se passa o tempo, ele provoca<br />

o ridículo e o desdém aos seus defensores, lançando assim o opróbrio sobre o grande movimento<br />

adventista de 1843 e 1844. Os que persistem neste erro, fixarão finalmente uma data para a vinda de<br />

Cristo num futuro demasiado longínquo. Serão levados, assim, a descansar em falsa segurança, e<br />

muitos se desenganarão tarde demais.<br />

A história do antigo Israel é um exemplo frisante da passada experiência dos adventistas. Deus<br />

guiou Seu povo no movimento adventista, assim como guiara os filhos de Israel ao saírem do Egito.<br />

No grande desapontamento fora provada a sua fé, como o foi a dos hebreus no Mar Vermelho.<br />

Houvessem ainda confiado na mão guiadora que com eles estivera em sua experiência anterior, e<br />

teriam visto a salvação de Deus. Se todos os que trabalharam unidos na obra em 1844 tivessem<br />

recebido a mensagem do terceiro anjo, proclamando-a no poder do Espírito Santo, o Senhor teria<br />

poderosamente operado <strong>por</strong> seus esforços. Caudais de luz ter-se-iam derramado sobre o mundo.<br />

Haveria anos que os habitantes da Terra teriam sido avisados, a obra final estaria consumada, e Cristo<br />

teria vindo para a redenção de Seu povo.<br />

Não foi a vontade de Deus que os filhos de Israel vagueassem durante quarenta anos no deserto:<br />

desejava Ele levá-los diretamente à terra de Canaã e ali os estabelecer como um povo santo, feliz. Mas<br />

“não puderam entrar <strong>por</strong> causa da sua incredulidade.” Hebreus 3:19. Por sua reincidência e apostasia,<br />

pereceram os impenitentes no deserto, e levantaram-se outros para entrarem na Terra Prometida.<br />

Semelhantemente, não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse tão demorada, e que Seu<br />

povo permanecesse tantos anos neste mundo de pecado e tristeza. A incredulidade, <strong>por</strong>ém, os separou<br />

de Deus. Como se recusassem a fazer a obra que lhes havia designado, outros se levantaram para<br />

proclamar a mensagem. Usando de misericórdia para com o mundo, Jesus retarda a Sua vinda, para<br />

que pecadores possam ter o<strong>por</strong>tunidade de ouvir a advertência, e encontrar nEle refúgio antes que a<br />

ira de Deus seja derramada.<br />

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