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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Senhor detinha o espírito de oposição enquanto Seus servos explicavam as razões de sua fé. Algumas<br />

vezes o instrumento era fraco; mas o Espírito de Deus dava poder a Sua verdade. Sentia-se a presença<br />

dos santos anjos nessas assembléias, e muitos eram diariamente acrescentados aos crentes. Ao serem<br />

repetidas as provas da próxima vinda de Cristo, vastas multidões escutavam silenciosas e extasiadas,<br />

as solenes palavras. O Céu e a Terra pareciam aproximar-se um do outro. O poder de Deus se fazia<br />

sentir em velhos e jovens, e nos de meia-idade. Os homens procuravam seus lares com louvores nos<br />

lábios, ressoando o som festivo no ar silencioso da noite. Pessoa alguma que haja assistido àquelas<br />

reuniões jamais poderá esquecer-se dessas cenas do mais profundo interesse.<br />

A proclamação de um tempo definido para a vinda de Cristo despertou grande oposição de<br />

muitos, dentre todas as classes, desde o pastor, no púlpito, até ao mais ousado pecador. Cumpriram-se<br />

as palavras da profecia: “Nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo suas próprias<br />

concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa de Sua vinda? <strong>por</strong>que desde que os pais dormiram<br />

todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” 2 Pedro 3:3, 4. Muitos que<br />

professavam amar ao Salvador, declaravam que não se opunham à doutrina do segundo advento;<br />

faziam objeções, unicamente, ao tempo definido. Mas os olhos de Deus, que vêem tudo, liam-lhes o<br />

coração. Não desejavam ouvir acerca da vinda de Cristo para julgar o mundo com justiça. Haviam sido<br />

servos infiéis; suas obras não resistiriam à inspeção do Deus que sonda os corações, e receavam<br />

encontrar-se com o Senhor. Tais como os judeus nos dias de Cristo, não estavam preparados para<br />

recebê-Lo. Não somente se recusavam a ouvir os claros argumentos das Escrituras Sagradas, mas<br />

procuravam ridicularizar aos que aguardavam o Senhor. Satanás e seus anjos exultavam e lançavam<br />

afronta ao rosto de Cristo e dos santos anjos, <strong>por</strong> ter Seu povo professo tão pouco amor <strong>por</strong> Ele que<br />

não desejavam o Seu aparecimento.<br />

“Daquele dia e hora ninguém sabe”, era o argumento mais freqüentemente aduzido pelos que<br />

rejeitavam a fé do advento. A passagem é: “Daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do Céu,<br />

nem o Filho, mas unicamente Meu Pai.” Mateus 24:36. Uma explicação clara e harmoniosa desta<br />

passagem era apresentada pelos que aguardavam o Senhor, e o emprego errôneo que da mesma faziam<br />

seus oponentes foi claramente demonstrado. Estas palavras foram proferidas <strong>por</strong> Cristo na memorável<br />

conversação com os discípulos, no Monte das Oliveiras, depois que Ele, pela última vez, Se afastou<br />

do templo. Os discípulos haviam feito a pergunta: “Que sinal haverá de Tua vinda e do fim do mundo?”<br />

Jesus lhes deu sinais, e disse: “Quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo às <strong>por</strong>tas.”<br />

Mateus 24:3, 33. Não se deve admitir que uma declaração do Senhor destrua outra. Conquanto<br />

ninguém saiba o dia ou a hora de Sua vinda, somos instruídos quanto à sua proximidade, e isto nos é<br />

exigido saber. Demais, é-nos ensinado que desatender à advertência ou recusar saber a proximidade<br />

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