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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

que fixou como o tempo do segundo advento diferia, em muito poucos anos, da que mais tarde Miller<br />

admitiu.<br />

Os escritos de Bengel têm sido espalhados <strong>por</strong> toda a cristandade. Suas idéias sobre profecias<br />

foram, de modo geral, recebidas em seu próprio Estado de Wuerttemberg, e até certo ponto em outras<br />

partes da Alemanha. O movimento continuou depois de sua morte, e a mensagem do advento ouviuse<br />

na Alemanha ao mesmo tempo em que despertava a atenção dos homens em outras terras. Logo no<br />

início alguns dos crentes foram à Rússia e ali formaram colônias; e a crença na próxima vinda de Cristo<br />

é ainda mantida pelas igrejas alemãs daquele país.<br />

A luz brilhou também na França e Suíça. Em Genebra, onde Farel e Calvino tinham propagado<br />

as verdades da reforma, Gaussen pregou a mensagem do segundo advento. Na escola, como estudante,<br />

Gaussen encontrou o espírito de racionalismo que invadiu a Europa toda durante a última parte do<br />

século XVIII e início do XIX; e, ao entrar para o ministério, não somente ignorava a verdadeira fé,<br />

mas se inclinava ao ceticismo. Em sua mocidade se interessara pelo estudo da profecia. Depois de ler<br />

a História Antiga de Rollin, sua atenção foi despertada para o Capítulo 2 de Daniel, e surpreendeuse<br />

com a maravilhosa exatidão com que a profecia se cumprira, conforme se via no relato do historiador.<br />

Ali estava um testemunho da inspiração das Escrituras, que lhe serviu como âncora entre os perigos<br />

dos últimos anos. Não podia ficar satisfeito com os ensinos do racionalismo e, estudando a Bíblia e<br />

procurando luz mais clara, foi ele, depois de algum tempo, levado a uma fé positiva.<br />

Prosseguindo com as pesquisas sobre as profecias, chegou à crença de que a vinda do Senhor<br />

estava próxima. Impressionado com a solenidade e im<strong>por</strong>tância desta grande verdade, desejou levála<br />

ao povo; mas a crença popular de que as profecias de Daniel são mistérios e não podem ser<br />

compreendidas, foi-lhe sério obstáculo no caminho. Decidiu-se finalmente — como antes dele fizera<br />

Farel ao evangelizar Genebra — a começar o trabalho com as crianças, esperando, <strong>por</strong> meio delas,<br />

interessar os pais. “Desejo que seja compreendido” — disse ele mais tarde, falando de seu objetivo<br />

neste empreendimento — “que não é <strong>por</strong> considerá-lo de pequena im<strong>por</strong>tância, mas, ao contrário, <strong>por</strong><br />

causa do seu grande valor, que desejei apresentá-lo desta maneira familiar, e que falei às crianças. Quis<br />

ser ouvido, e receei que não o seria se me dirigisse primeiramente às pessoas adultas.” “Decidi-me,<br />

<strong>por</strong>tanto, a ir aos mais jovens. Arranjo um auditório de crianças; se ele aumenta e os ouvintes escutam<br />

com interesse e agrado, compreendem e explicam o assunto, estou certo de que terei logo uma segunda<br />

reunião, e os adultos, <strong>por</strong> sua vez, hão de ver também que vale a pena sentar-se e estudar. Feito isto, a<br />

causa está ganha.” — Daniel, o Profeta, de L.Gaussen, Prefácio.<br />

O esforço foi bem-sucedido. Ao falar às crianças, pessoas mais velhas vieram também para<br />

ouvir. As galerias da igreja ficavam repletas de ouvintes atentos. Entre esses havia homens de posição<br />

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