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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

sempre.” 1 Pedro 1:25. E “quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou<br />

dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede <strong>por</strong> nós.” Romanos 8:34. Diz o<br />

Senhor: “O Meu povo não será envergonhado para sempre.” Joel 2:26. “O choro pode durar uma noite,<br />

mas a alegria vem pela manhã.” Salmos 30:5. Quando no dia da ressurreição esses discípulos<br />

encontraram o Salvador e lhes ardia o coração ao ouvirem Suas palavras; quando olharam para a<br />

cabeça, mãos e pés que <strong>por</strong> amor deles tinham sido feridos; quando, antes de Sua ascensão, Jesus os<br />

levou até Betânia, e erguendo as mãos para os abençoar, lhes ordenou: “Ide <strong>por</strong> todo o mundo, pregai<br />

o evangelho”, acrescentando:<br />

“Eis que Eu estou convosco todos os dias” (Marcos 16:15; Mateus 28:20); quando, no dia de<br />

Pentecoste, desceu o Consolador prometido, e foi dado o poder do alto, e a alma dos crentes estremeceu<br />

com a presença sensível do Senhor que ascendera ao Céu — então, mesmo que seu caminho tivesse<br />

de passar, como o de Jesus, através de sacrifício e martírio, trocariam eles o ministério do evangelho<br />

de Sua graça, com a “coroa da justiça” a ser recebida à vinda de Cristo, pela glória de um trono terrestre<br />

que fora a esperança de seu primeiro discipulado? Aquele que é “capaz de fazer muito mais<br />

abundantemente do que pedimos ou pensamos” concedera-lhes, com a comunhão de Seus sofrimentos,<br />

a de Sua alegria — alegria de “trazer muitos filhos à glória”, alegria indizível, “eterno peso de glória”,<br />

com que, diz Paulo, “nossa leve e momentânea tribulação” não é para ser comparada.<br />

A experiência dos discípulos que pregaram “o evangelho do reino” no primeiro advento de<br />

Cristo, teve seu paralelo na experiência dos que proclamaram a mensagem de Seu segundo advento.<br />

Assim como saíram os discípulos a pregar: “O tempo está cumprido, o reino de Deus está próximo”,<br />

Miller e seus companheiros proclamaram que o período profético mais longo e o último apresentado<br />

na Bíblia estava a ponto de terminar, que o juízo estava próximo, e que deveria ser inaugurado o reino<br />

eterno. A pregação dos discípulos com relação ao tempo, baseava-se nas setenta semanas de Daniel 9.<br />

A mensagem apresentada <strong>por</strong> Miller e seus companheiros anunciava a terminação dos 2.300 dias de<br />

Daniel 8:14, dos quais as setenta semanas fazem parte. Cada uma dessas pregações se baseava no<br />

cumprimento de uma <strong>por</strong>ção diversa do mesmo grande período profético.<br />

Do mesmo modo que os primeiros discípulos, Guilherme Miller e seus companheiros não<br />

compreenderam inteiramente o significado da mensagem que apresentavam. Erros, que havia muito se<br />

achavam estabelecidos na igreja, impediam-nos de chegar a uma interpretação correta de um ponto<br />

im<strong>por</strong>tante da profecia. Portanto, se bem que proclamassem a mensagem que Deus lhes confiara para<br />

transmitir ao mundo, em virtude de uma errônea compreensão do sentido, sofreram desapontamento.<br />

Explicando Daniel 8:14 — “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”<br />

— Miller, conforme já foi declarado, adotou a opinião geralmente mantida de que a Terra é o santuário,<br />

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