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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

incorruptível, permanecendo para sempre. Portanto, o homem, em sua condição atual, não pode entrar<br />

no reino de Deus. Mas, em vindo Jesus, confere a imortalidade a Seu povo; e então os chama para<br />

possuírem o reino de que até ali têm sido apenas herdeiros. Estas e outras passagens provaram<br />

claramente ao espírito de Miller que os acontecimentos que geralmente se esperava ocorrerem antes<br />

da vinda de Cristo, como seja o reino universal de paz e o estabelecimento do domínio de Deus sobre<br />

a Terra, deveriam ser subseqüentes ao segundo advento. Além disso, todos os sinais dos tempos e as<br />

condições do mundo correspondiam à descrição profética dos últimos dias. Foi levado, somente pelo<br />

estudo das Escrituras, à conclusão de que estava prestes a terminar o período de tempo concedido para<br />

a existência da Terra em sua condição presente.<br />

“Outra espécie de prova que vivamente me impressionava o espírito”, diz ele, “era a cronologia<br />

das Escrituras. ... Notei que os acontecimentos preditos, que se haviam cumprido no passado, muitas<br />

vezes ocorreram dentro de um dado tempo. Os cento e vinte anos do dilúvio (Gênesis 6:3), os sete dias<br />

que o deviam preceder, com quarenta dias de chuva predita (Gênesis 7:4), os quatrocentos anos da<br />

permanência tem<strong>por</strong>ária da semente de Abraão (Gênesis 15:13), os três dias do sonho do copeiro-mor<br />

e do padeiro-mor (Gênesis 40:12-20); os sete anos de Faraó (Gênesis 41:28-54), os quarenta anos no<br />

deserto (Números 14:34), os três anos e meio de fome (1 Reis 17:1; ver Lucas 4:25); o cativeiro de<br />

setenta anos (Jeremias 25:11), os sete tempos de Nabucodonosor (Daniel 4:13-16), e as sete semanas,<br />

sessenta e duas semanas, e a semana, perfazendo setenta semanas, determinadas aos judeus (Daniel<br />

9:24-27) são tempos que limitaram acontecimentos que antes eram apenas assuntos de profecia,<br />

cumprindo-se de acordo com as predições.” — Bliss.<br />

Quando, <strong>por</strong>tanto, encontrou em seu estudo da Bíblia vários períodos cronológicos que segundo<br />

a sua compreensão dos mesmos, se estendiam até à segunda vinda de Cristo, não pôde senão<br />

considerálos como os “tempos já dantes ordenados”, que Deus revelou a Seus servos. “As coisas<br />

encobertas”, diz Moisés, “são para o Senhor nosso Deus, <strong>por</strong>ém, as reveladas são para nós e para<br />

nossos filhos para sempre” (Deuteronômio 29:29); e o Senhor declara pelo profeta Amós que “não fará<br />

coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas.” Amós 3:7. Assim, os que<br />

estudam a Palavra de Deus podem confiantemente esperar que encontrarão nas Escrituras da verdade,<br />

claramente indicado, o acontecimento mais estupendo a ocorrer na história da humanidade. “Como eu<br />

estivesse plenamente convicto”, diz Miller, “de que ‘toda a Escritura divinamente inspirada é<br />

proveitosa’; de que ela não veio nunca pela vontade do homem, mas foi escrita ao serem homens santos<br />

inspirados pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:21), e dada ‘para nosso ensino’, ‘para que pela paciência e<br />

consolação das Escrituras tenhamos esperança’, não poderia deixar de considerar as <strong>por</strong>ções<br />

cronológicas da Bíblia senão como uma parte da Palavra de Deus, e com tanto direito à nossa séria<br />

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