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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

horas daquela noite a Lua surgisse cheia, “não produziu o mínimo efeito em relação àquelas sombras<br />

sepulcrais.” Depois de meia-noite as trevas se desvaneceram, e a Lua, ao tornar-se visível, tinha a<br />

aparência de sangue.<br />

O dia 19 de maio de 1780 figura na História como “o Dia Escuro.” Desde o tempo de Moisés,<br />

nenhum período de trevas de igual densidade, extensão e duração, já se registrou. A descrição deste<br />

acontecimento, como a dá uma testemunha ocular, não é senão um eco das palavras do Senhor,<br />

registradas pelo profeta Joel, dois mil e quinhentos anos antes de seu cumprimento: “O Sol se<br />

converterá em trevas, e a Lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” Joel 2:31.<br />

Cristo ordenara a Seu povo que atendesse aos sinais de seu advento e se regozijasse ao<br />

contemplar os indícios de seu vindouro Rei. “Quando estas coisas começarem a acontecer”, disse Ele,<br />

“olhai para cima e levantai as vossas cabeças, <strong>por</strong>que a vossa redenção está próxima.” Ele indicou a<br />

Seus seguidores as árvores a brotarem na primavera, e disse: “Quando já têm rebentado, vós sabeis <strong>por</strong><br />

vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas<br />

coisas, sabei que o reino de Deus está perto.” Lucas 21:28, 30, 31.<br />

Mas como o espírito de humildade e devoção na igreja cedera lugar ao orgulho e formalismo,<br />

esfriaram o amor a Cristo e a fé em Sua vinda. Absorto nas coisas mundanas e na busca de prazeres, o<br />

povo professo de Deus estava cego às instruções do Salvador relativas aos sinais de Seu aparecimento.<br />

A doutrina do segundo advento tinha sido negligenciada; os textos que a ela se referem foram<br />

obscurecidos <strong>por</strong> interpretações errôneas, a ponto de ficarem em grande parte esquecidos e ignorados.<br />

Especialmente foi este o caso nas igrejas da América do Norte. A liberdade e conforto desfrutados <strong>por</strong><br />

todas as classes da sociedade; o ambicioso desejo de haveres e luxo, de onde vem o absorvente<br />

empenho de adquirir dinheiro; a ansiosa procura de popularidade e poderio, que pareciam estar ao<br />

alcance de todos, levavam os homens a centralizar seus interesses e esperanças nas coisas desta vida,<br />

afastando ao futuro longínquo o dia solene em que passaria a presente ordem de coisas.<br />

Quando o Salvador indicou a Seus seguidores os sinais de Sua volta, predisse o estado de<br />

apostasia que havia de existir precisamente antes de Seu segundo advento. Haveria, como nos dias de<br />

Noé, a atividade e a agitação das ocupações mundanas e da procura de prazeres — comprar, vender,<br />

plantar, edificar, casar, dar-se em casamento — com olvido de Deus e da vida futura. Para os que<br />

viverem nesse tempo, a advertência de Cristo é: “Olhai <strong>por</strong> vós, não aconteça que os vossos corações<br />

se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso<br />

aquele dia.” “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos <strong>por</strong> dignos de evitar todas<br />

estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do homem.” Lucas 21:34, 36.<br />

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