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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

A fim de assegurarem o objetivo que procuravam, “contentavamse com ganhar parca<br />

subsistência, <strong>por</strong> uma vida de frugalidade e labuta. Nada pediam do solo senão o razoável produto de<br />

seu próprio labor. Nenhuma visão dourada projetava falsa luz sobre seu caminho. ... Estavam contentes<br />

com o progresso vagaroso mas firme de sua política social. Su<strong>por</strong>tavam pacientemente as privações<br />

do sertão, regando a árvore da liberdade com lágrimas e com o suor de seu rosto, até deitar ela<br />

profundas raízes na terra”.<br />

A Escritura Sagrada era tida como fundamento da fé, a fonte da sabedoria e a carta da liberdade.<br />

Seus princípios eram diligentemente ensinados no lar, na escola e na igreja, e seus frutos se faziam<br />

manifestos na economia, inteligência, pureza e temperança. Poderia alguém morar durante anos nas<br />

colônias dos puritanos, “e não ver um bêbado nem ouvir uma imprecação ou encontrar um mendigo.”<br />

— Bancroft. Estava demonstrado que os princípios da Bíblia constituem a mais segura salvaguarda da<br />

grandeza nacional. As fracas e isoladas colônias desenvolveram-se em confederação de poderosos<br />

Estados, e o mundo notava com admiração a paz e prosperidade de “uma igreja sem papa e um Estado<br />

sem rei”.<br />

Mas as praias da América do Norte atraíam um número de imigrantes sempre maior, em que<br />

atuavam motivos grandemente diversos dos que nortearam os primeiros peregrinos. Conquanto a fé e<br />

a pureza primitiva exercessem ampla e modeladora influência, veio a tornar-se cada vez menor ao<br />

aumentar o número dos que buscavam unicamente vantagens seculares. O regulamento adotado pelos<br />

primeiros colonos, permitindo apenas a membros da igreja votar ou ocupar cargos no governo civil,<br />

teve os mais perniciosos resultados. Esta medida fora aceita como meio para preservar a pureza do<br />

Estado, mas resultou na corrupção da igreja. Estipulando-se o professar religião como condição para<br />

o sufrágio e para o exercício de cargos públicos, muitos, influenciados apenas <strong>por</strong> motivos de<br />

conveniência mundana, uniram-se à igreja sem mudança de coração.<br />

Assim as igrejas vieram a com<strong>por</strong>-se, em considerável pro<strong>por</strong>ção, de pessoas não convertidas; e<br />

mesmo no ministério havia os que não somente mantinham erros de doutrinas, mas que eram<br />

ignorantes acerca do poder renovador do Espírito Santo. Assim novamente se demonstraram os maus<br />

resultados, tantas vezes testemunhados na história da igreja, desde os dias de Constantino até ao<br />

presente, de procurar edificar a igreja com o auxílio do Estado, apelando para o poder tem<strong>por</strong>al em<br />

apoio do evangelho dAquele que declarou: “Meu reino não é deste mundo.” João 18:36. A união da<br />

Igreja com o Estado, não im<strong>por</strong>ta quão fraca possa ser, conquanto pareça levar o mundo mais perto da<br />

igreja, não leva, em realidade, senão a igreja mais perto do mundo.<br />

O grande princípio tão nobremente advogado <strong>por</strong> Robinson e Rogério Williams, de que a<br />

verdade é progressiva, de que os cristãos devem estar prontos para aceitar toda a luz que resplandecer<br />

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