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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

vezes lhe serviu de abrigo. — Martyn. Assim continuou a penosa fuga através da neve e das florestas,<br />

até que encontrou refúgio numa tribo indígena, cuja confiança e afeição conquistara enquanto se<br />

esforçava <strong>por</strong> lhes ensinar as verdades do evangelho. Tomando finalmente, depois de meses de<br />

sofrimentos e vagueações, rumo às praias da Baía de Narragansett, lançou ali os fundamentos do<br />

primeiro Estado dos tempos modernos que, no mais amplo sentido, reconheceu o direito da liberdade<br />

religiosa.<br />

O princípio fundamental da colônia de Roger Williams era “que todo homem teria liberdade para<br />

adorar a Deus segundo os ditames de sua própria consciência.” — Martyn. Seu pequeno Estado —<br />

Rhode Island — tornou-se o refúgio dos oprimidos, e cresceu e prosperou até que seus princípios<br />

básicos — a liberdade civil e religiosa — se tornaram as pedras angulares da República Americana.<br />

No grandioso e antigo documento que aqueles homens estabeleceram como a carta de seus<br />

direitos — a Declaração de Independência — afirmavam: “Consideramos como verdade evidente que<br />

todas as pessoas foram criadas iguais; que foram dotadas <strong>por</strong> seu Criador de certos direitos<br />

inalienáveis, encontrando-se entre estes a vida, a liberdade e a busca da felicidade.” E a Constituição<br />

garante, nos termos mais explícitos, a inviolabilidade da consciência: “Nenhum requisito religioso<br />

jamais se exigirá como qualificação para qualquer cargo de confiança pública nos Estados Unidos.”<br />

“O Congresso não fará nenhuma lei que estabeleça uma religião ou proíba seu livre exercício.”<br />

“Os elaboradores da Constituição reconheceram o eterno princípio de que a relação do homem<br />

para com o seu Deus está acima de legislação humana, e de que seus direitos de consciência são<br />

inalienáveis. Não foi necessário o raciocínio para estabelecer esta verdade; temos consciência dela em<br />

nosso próprio íntimo. É essa consciência que, em desafio às leis humanas, tem sustentado tantos<br />

mártires nas torturas e nas chamas. Sentiam que seu dever para com Deus era superior às ordenanças<br />

humanas, e que nenhum homem poderia exercer autoridade sobre sua consciência. É um princípio<br />

inato que nada pode desarraigar.” — Documentos do Congresso (Estados Unidos da América do<br />

Norte).<br />

Espalhando-se pelos países da Europa a notícia de uma terra onde todo homem gozava o fruto<br />

de seu próprio trabalho, obedecendo às convicções de sua consciência, milhares se concentraram nas<br />

praias do Novo Mundo. Multiplicaram-se rapidamente as colônias. “Massachusetts, em virtude de lei<br />

especial, estendia cordiais boas-vindas e auxílio, à expensa pública, aos cristãos de qualquer<br />

nacionalidade que fugissem através do Atlântico ‘para escaparem de guerras ou fome, ou da opressão<br />

de seus perseguidores’. Assim os fugitivos e opressos pela lei se faziam hóspedes da comunidade<br />

pública.” — Martyn. Vinte anos depois do primeiro embarque de Plymouth, outros tantos milhares de<br />

peregrinos se tinham estabelecido na Nova Inglaterra.<br />

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