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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Em sua fuga deixaram casas, bens e meios de vida. Eram estrangeiros em terra estranha, entre<br />

um povo de língua e costumes diferentes. Foram obrigados a recorrer a ocupações novas e a que não<br />

estavam afeitos, a fim de ganhar o pão. Homens de meia-idade, que haviam despendido a vida no<br />

cultivo do solo, tiveram agora de aprender ofícios mecânicos. Animadamente, <strong>por</strong>ém, enfrentaram a<br />

situação, e não perderam tempo em ociosidade ou murmurações. Posto que muitas vezes premidos<br />

pela pobreza, agradeciam a Deus as bênçãos que ainda lhes eram concedidas, e encontravam alegria<br />

na tranqüila comunhão espiritual. “Sabiam que eram peregrinos, e não olhavam muito para essas<br />

coisas, mas levantavam os olhos ao Céu, seu mais caro país, e acalmavam o espírito.” — Bancroft.<br />

Em meio de exílio e agruras, cresciam o amor e a fé. Confiavam nas promessas do Senhor, e Ele<br />

não faltava com elas no tempo de necessidade. Seus anjos estavam a seu lado, para animá-los e amparálos.<br />

E, quando a mão de Deus pareceu apontar-lhes através do mar uma terra em que poderiam fundar<br />

para si um Estado e deixar a seus filhos o precioso legado da liberdade religiosa, seguiram eles, sem<br />

se arrecear, pela senda da Providência.<br />

Deus permitira que viessem provações a Seu povo a fim de prepará-lo para o cumprimento de<br />

Seu misericordioso propósito em relação a ele. A igreja sofrera humilhações, para que pudesse ser<br />

exaltada. Deus estava a ponto de ostentar o Seu poder em favor dela, para dar ao mundo outra prova<br />

de que não abandonará os que nEle confiam. Dispusera os acontecimentos de maneira a fazer com que<br />

a ira de Satanás e as tramas de homens maus promovessem a Sua glória e levassem Seu povo a um<br />

lugar de segurança. A perseguição e o exílio estavam abrindo o caminho para a liberdade.<br />

Quando constrangidos pela primeira vez a separar-se da Igreja Anglicana, os puritanos se uniram<br />

em solene concerto, como o povo livre do Senhor, “para andarem juntos em todos os Seus caminhos,<br />

<strong>por</strong> eles conhecidos ou a serem conhecidos.” — Os Pais Peregrinos,J. Brown. Ali estava o verdadeiro<br />

espírito da Reforma, o princípio vital do protestantismo. Foi com este intuito que os peregrinos<br />

partiram da Holanda para buscar um lar no Novo Mundo. João Robinson, seu pastor, que<br />

providencialmente foi impedido de os acompanhar, em sua mensagem de despedida aos exilados,<br />

disse:<br />

“Irmãos: Em breve havemos de separar-nos, e só o Senhor sabe se viverei para que de novo veja<br />

o vosso rosto. Mas, seja qual for a divina vontade, conjuro-vos perante Deus e Seus santos anjos que<br />

não me sigais além do que eu haja seguido a Cristo. Se Deus vos revelar algo mediante qualquer outro<br />

instrumento Seu, sede tão prontos para recebê-lo como sempre fostes para acolher qualquer verdade<br />

<strong>por</strong> intermédio de meu ministério; pois estou seguro de que o Senhor tem mais verdade e luz, a irradiar<br />

de Sua Palavra.” — Martyn.<br />

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