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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Capítulo 16 — O Mais Sagrado Direito do Homem<br />

Os reformadores ingleses, conquanto renunciassem às doutrinas do romanismo, retiveram muitas<br />

de suas formas. Assim, posto que rejeitados a autoridade e o credo de Roma, não poucos de seus<br />

costumes e cerimônias foram incor<strong>por</strong>ados ao culto da Igreja Anglicana. Alegava-se que essas coisas<br />

não constituíam questões de consciência, e que, embora não ordenadas nas Escrituras, e<br />

conseguintemente não essenciais, não eram más em si mesmas, visto não serem proibidas. Sua<br />

observância tendia a diminuir o abismo que separava de Roma as igrejas reformadas, e insistia-se que<br />

promoveriam a aceitação da fé protestante pelos romanistas.<br />

Aos conservadores e condescendentes, pareciam decisivos estes argumentos. Havia, <strong>por</strong>ém,<br />

outra classe que assim não pensava. O fato de que esses costumes “tendiam a lançar uma ponte sobre<br />

o abismo entre Roma e a Reforma” (Martyn), era em sua opinião um argumento conclusivo contra o<br />

retê-los. Olhavam para eles como distintivos da escravidão de que haviam sido libertados, e para a<br />

qual não se sentiam dispostos a voltar. Raciocinavam que Deus, em Sua Palavra, estabeleceu regras<br />

para ordenar o Seu culto, e que os homens não estão na liberdade de acrescentar a essas regras ou delas<br />

tirar qualquer coisa. O princípio mesmo da grande apostasia consistiu em procurar fazer da autoridade<br />

da igreja um suplemento da autoridade de Deus. Roma começou <strong>por</strong> ordenar o que Deus não tinha<br />

proibido, e acabou <strong>por</strong> proibir o que Ele havia explicitamente ordenado.<br />

Muitos desejavam fervorosamente voltar à pureza e simplicidade que caracterizavam a igreja<br />

primitiva. Consideravam muitos dos costumes estabelecidos pela Igreja Anglicana como monumentos<br />

da idolatria, e não podiam conscienciosamente unir-se a seu culto. Mas a igreja, apoiada pela<br />

autoridade civil, não permitia opiniões contrárias às suas formas. A assistência aos seus cultos era<br />

exigida <strong>por</strong> lei, e proibiam-se as assembléias para culto que não tivessem autorização, sob pena de<br />

encarceramento, exílio e morte.<br />

No início do século XVII, o monarca que acabara de subir ao trono da Inglaterra declarou sua<br />

decisão de fazer com que os puritanos “se conformassem ou ... oprimi-los-ia para saírem do país, ou<br />

faria coisa pior.” — História dos Estados Unidos da América, George Bancroft. Perseguidos e<br />

aprisionados, não podiam divisar no futuro vislumbres de melhores dias, e muitos chegaram à<br />

convicção de que, para os que quisessem servir a Deus segundo os ditames de sua consciência, “a<br />

Inglaterra estava deixando de ser para sempre um lugar habitável.” — História da Nova Inglaterra, J.<br />

G. Palfrey. Alguns resolveram, <strong>por</strong> fim, buscar refúgio na Holanda. Encararam dificuldades, prejuízos<br />

e prisão. Seus intuitos foram contrariados, e eles entregues às mãos de seus inimigos. Mas a inabalável<br />

perseverança venceu finalmente, e encontraram abrigo nas praias amigas da república holandesa.<br />

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