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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

mais simples capricho da aristocracia tinha força de lei, em virtude deste sistema de corrupção<br />

universal. Dos impostos extorquidos do povo comum, pelos magnatas seculares de um lado e pelo<br />

clero do outro, nem a metade sequer tinha acesso ao tesouro real ou episcopal; o resto era desbaratado<br />

em condescendências imorais. E os mesmos homens que assim empobreciam seus compatriotas,<br />

estavam isentos de impostos, e, pela lei e costumes, com direitos a todos os cargos do Estado. Os<br />

membros das classes privilegiadas orçavam <strong>por</strong> uns cento e cinqüenta mil, e para a satisfação delas,<br />

milhões estavam condenados a levar uma vida de degradação irremediável.”<br />

A corte achava-se entregue ao luxo e à libertinagem. Pouca confiança existia entre o povo e os<br />

governantes. Prendia-se a todos os atos do governo a suspeita de serem mal-interpretados e egoístas.<br />

Durante mais de meio século antes do tempo da Revolução, o trono foi ocupado <strong>por</strong> Luís XV que,<br />

mesmo naqueles maus tempos, se distinguiu como monarca indolente, frívolo e sensual. Com uma<br />

aristocracia depravada e cruel, uma classe inferior empobrecida e ignorante, achando-se o Estado em<br />

embaraços financeiros, e o povo exasperado, não se necessitava do olhar de profeta para prever uma<br />

iminente e terrível erupção. Às advertências de seus conselheiros estava o rei acostumado a responder:<br />

“Procurai fazer com que as coisas continuem tanto tempo quanto eu provavelmente possa viver; depois<br />

de minha morte, seja como for.” Era em vão que se insistia sobre a necessidade de reforma. Ele via os<br />

males, mas não tinha nem a coragem nem a força para enfrentá-los. Sua resposta indolente e egoísta<br />

sintetizava, com verdade, a sorte que aguardava a França:<br />

“Depois de mim, o dilúvio!”<br />

Valendo-se dos ciúmes dos reis e das classes governantes, Roma os influenciara a conservar o<br />

povo na escravidão, bem sabendo que o Estado assim se enfraqueceria, tendo <strong>por</strong> este meio o propósito<br />

de firmar em seu cativeiro tanto príncipes como o povo. Com política muito previdente, percebeu que,<br />

para escravizar os homens de modo eficaz, deveria algemar-lhes a alma; que a maneira mais certa de<br />

impedi-los de escapar de seu cativeiro era torná-los incapazes de libertar-se. Mil vezes mais terrível<br />

do que o sofrimento físico que resultava de sua política, era a degradação moral. Despojado da<br />

Escritura Sagrada, e abandonado ao ensino do fanatismo e egoísmo, o povo estava envolto em<br />

ignorância e superstição, submerso no vício, achando-se, assim, completamente inapto para o governo<br />

de si próprio.<br />

Mas a conseqüência de tudo isto foi grandemente diversa do que Roma tivera em mira. Em vez<br />

de manter as massas populares em submissão cega aos seus dogmas, sua obra teve como resultado<br />

torná-las incrédulas e revolucionárias. Desprezavam o romanismo como uma artimanha do clero.<br />

Consideravam-no como um partido que as oprimia. O único deus que conheciam era o deus de Roma;<br />

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