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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

“Essa momice, ímpia e ridícula, entrou em voga; e o instituir a deusa da Razão foi repetido e<br />

imitado, <strong>por</strong> todo o país, nos lugares em que os habitantes desejavam mostrar-se à altura da<br />

Revolução.” — Scott. Disse o orador que apresentou o culto da Razão: “Legisladores! O fanatismo foi<br />

substituído pela razão. Seus turvos olhos não poderiam su<strong>por</strong>tar o brilho da luz. Neste dia, imenso<br />

público se congregou sob aquelas abóbadas góticas que, pela primeira vez, fizeram ecoar a verdade.<br />

Ali, os franceses celebraram o único culto verdadeiro — o da Liberdade, o da Razão. Ali formulamos<br />

votos de prosperidade às armas da República. Ali abandonamos ídolos inanimados para seguir a Razão,<br />

esta imagem animada, a obra-prima da Natureza.” — História da Revolução Francesa, de Thiers, vol.<br />

2, págs. 370 e 371.<br />

Ao ser a deusa apresentada à Convenção, o orador tomou-a pela mão e, voltando-se à assembléia,<br />

disse: “Mortais, cessai de tremer perante os trovões impotentes de um Deus que vossos temores<br />

criaram. Não reconheçais, doravante, outra divindade senão a Razão. Ofereço-vos sua mais nobre e<br />

pura imagem; se haveis de ter ídolos, sacrificai apenas aos que sejam como este. ... Caí perante o<br />

augusto Senado da Liberdade, ó Véu da Razão! ...“A deusa, depois de ser abraçada pelo presidente,<br />

foi elevada a um carro suntuoso e conduzida, <strong>por</strong> entre vasta multidão, à catedral de Notre Dame para<br />

tomar o lugar da Divindade. Ali foi ela erguida ao altar-mor e recebeu a adoração de todos os<br />

presentes.” — Alison.<br />

Não muito depois, seguiu-se a queima pública da Escritura Sagrada. Em uma ocasião, “a<br />

Sociedade Popular do Museu” entrou no salão da municipalidade, exclamando: “Vive La Raison!” e<br />

carregando na extremidade de um mastro os restos meio queimados de vários livros, entre os quais<br />

breviários, missais, e o Antigo e Novo Testamentos, livros que “expiavam em grande fogo”, disse o<br />

presidente, “todas as loucuras que tinham feito a raça humana cometer.” — Journal de Paris, 14 de<br />

novembro de 1793 (nº 318).<br />

Foi o papado que começara a obra que o ateísmo estava a completar: A política de Roma<br />

produzira aquelas condições sociais, políticas e religiosas, que estavam precipitando a França na ruína.<br />

Referindo-se aos horrores da Revolução, dizem escritores que esses excessos devem ser atribuídos ao<br />

trono e à igreja. Com estrita justiça devem ser atribuídos à igreja. O papado envenenara a mente dos<br />

reis contra a Reforma, como inimiga da coroa, elemento de discórdia que seria fatal à paz e harmonia<br />

da nação. Foi o gênio de Roma que <strong>por</strong> este meio inspirou a mais espantosa crueldade e mortificante<br />

opressão que procediam do trono.<br />

O espírito de liberdade acompanhava a Bíblia. Onde quer que o evangelho era recebido,<br />

despertava-se o povo. Começavam os homens a romper as algemas que os haviam conservado escravos<br />

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