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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

unicamente à cidade, mas <strong>por</strong> ordem especial do rei estendeu-se a todas as províncias e cidades onde<br />

se encontravam protestantes. Não se respeitava nem idade nem sexo. Não se poupava nem a inocente<br />

criancinha, nem o homem de cabelos brancos. Nobres e camponeses, velhos e jovens, mães e filhos,<br />

eram juntamente abatidos. Por toda a França a carnificina durou dois meses. Pereceram setenta mil da<br />

legítima flor da nação.<br />

“Quando as notícias do massacre chegaram a Roma, a exultação entre o clero não teve limites.<br />

O cardeal de Lorena recompensou o mensageiro com mil coroas; o canhão de Santo Ângelo reboou<br />

em alegre salva; os sinos tangeram em todos os campanários; fogueiras festivas tornaram a noite em<br />

dia; e Gregório XIII, acompanhado dos cardeais e outros dignitários eclesiásticos, foi, em longa<br />

procissão, à igreja de São Luís, onde o cardeal de Lorena cantou o Te Deum. ... Uma medalha foi<br />

cunhada para comemorar o massacre, e no Vaticano ainda se podem ver três quadros de Vasari<br />

descrevendo o ataque ao almirante, o rei em conselho urdindo a matança, e o próprio morticínio.<br />

Gregório enviou a Carlos a Rosa de Ouro; e quatro meses depois da carnificina, ... ouviu<br />

complacentemente ao sermão de um padre francês, ... que falou daquele ‘dia tão cheio de felicidade e<br />

regozijo, em que o santíssimo padre recebeu a notícia, e foi em aparato solene dar graças a Deus e a<br />

São Luís’.” — O Massacre de São Bartolomeu, de Henry <strong>White</strong>.<br />

O mesmo espírito sobrenatural que instigou o massacre de São Bartolomeu, dirigiu também as<br />

cenas da Revolução. Foi declarado ser Jesus Cristo um impostor e o grito de zombaria dos incrédulos<br />

franceses era: “Esmagai o Miserável!” querendo dizer Cristo. Blasfêmia que desafiava o Céu e<br />

abominável impiedade iam de mãos dadas, e os mais vis dentre os homens, os mais execráveis<br />

monstros de crueldade e vício, eram elevados aos mais altos postos. Em tudo isto, prestava-se suprema<br />

homenagem a Satanás, enquanto Cristo, em Seus característicos de verdade, pureza e amor abnegado,<br />

era crucificado.<br />

“A besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará.” O poder ateísta que<br />

governou na França durante a Revolução e reinado do terror, desencadeou contra Deus e Sua santa<br />

Palavra uma guerra como jamais o testemunhara o mundo. O culto à Divindade fora abolido pela<br />

Assembléia Nacional. Bíblias eram recolhidas e publicamente queimadas com toda a manifestação de<br />

escárnio possível. A lei de Deus era calcada a pés. As instituições das Escrituras Sagradas, abolidas.<br />

O dia de repouso semanal foi posto de lado, e em seu lugar cada décimo dia era dedicado à orgia e<br />

blasfêmia. O batismo e a comunhão foram proibidos. E anúncios afixados visivelmente nos cemitérios,<br />

declaravam ser a morte um sono eterno.<br />

Disseram estar o temor de Deus tão longe do princípio da sabedoria que era o princípio da<br />

loucura. Todo culto foi proibido, exceto o da liberdade e do país. O “bispo constitucional de Paris foi<br />

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