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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Século após século o sangue dos santos fora derramado. Enquanto os valdenses, “pela palavra<br />

de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo”, depunham a vida nas montanhas do Piemonte, idêntico<br />

testemunho da verdade era dado <strong>por</strong> seus irmãos, os albigenses da França. Nos dias da Reforma seus<br />

discípulos foram mortos com horríveis torturas. Rei e nobres, senhoras de alto nascimento e delicadas<br />

moças, o orgulho e a nobreza da nação, haviam recreado os olhos com as agonias dos mártires de<br />

Jesus. Os bravos huguenotes, batendo-se pelos direitos que o coração humano preza como os mais<br />

sagrados, tinham derramado seu sangue em muitos campos de rudes combates. Os protestantes eram<br />

tidos na conta de proscritos, punha-se a preço a sua cabeça e eram perseguidos como animais<br />

selvagens.<br />

A “igreja no deserto”, os poucos descendentes dos antigos cristãos que ainda penavam na França<br />

no século XVIII, ocultando-se nas montanhas do sul, acariciavam ainda a fé de seus pais.<br />

Aventurandose a reunir-se à noite ao lado das montanhas ou dos pantanais solitários, eram caçados <strong>por</strong><br />

cavalarianos e arrastados para a escravidão nas galeras, <strong>por</strong> toda a vida. “Os mais puros, cultos e<br />

inteligentes dos franceses, foram acorrentados, em horríveis torturas, entre ladrões e assassinos.” —<br />

Wylie. Outros, tratados com mais misericórdia, eram fuzilados a sangue frio, caindo, indefesos e<br />

desamparados, de joelhos, em oração. Centenas de homens idosos, indefesas mulheres e inocentes<br />

crianças eram deixados mortos sobre a terra em seu lugar de reunião. Atravessando-se a encosta das<br />

montanhas ou a floresta, onde estavam acostumados a reunir-se, não era raro encontrarem-se “a cada<br />

passo corpos mortos, pontilhando a relva, e cadáveres a balançar suspensos das árvores.” Seu território,<br />

devastado pela espada, pelo machado, pela fogueira, “converteu-se em vasto e triste deserto.” “Estas<br />

atrocidades não eram ordenadas ... em qualquer época obscura, mas na era brilhante de Luís XIV.<br />

Cultivavam-se então as ciências, as letras floresciam, os teólogos da corte e da capital eram homens<br />

doutos e eloqüentes, aparentando perfeitamente as graças da humildade e caridade.” — Wylie.<br />

O mais negro, <strong>por</strong>ém, do negro catálogo de crimes, a mais horrível entre as ações diabólicas de<br />

todos os hediondos séculos, foi o massacre de São Bartolomeu. O mundo ainda recorda com<br />

estremecimento de horror as cenas daquele assalto covardíssimo e cruel. O rei da França, com quem<br />

sacerdotes e prelados romanos insistiram, sancionou a hedionda obra. Um sino badalando à noite<br />

dobres fúnebres, foi o sinal para o morticínio. Milhares de protestantes que dormiam tranqüilamente<br />

em suas casas, confiando na honra empenhada de seu rei, eram arrastados para fora sem aviso prévio<br />

e assassinados a sangue frio.<br />

Como Cristo fora o chefe invisível de Seu povo ao ser tirado do cativeiro egípcio, assim foi<br />

Satanás o chefe invisível de seus súditos na horrível obra de multiplicar os mártires. Durante sete dias<br />

perdurou o massacre em Paris, sendo os primeiros três com inconcebível fúria. E não se limitou<br />

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