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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

preferência o país de meus pais, com o bordão na mão”, continuou ele, “a receber qualquer outra<br />

doutrina que não a que se contém nesta Confissão.” — D’Aubigné. Tal era a fé e a ousadia daqueles<br />

homens de Deus.<br />

Chegou o tempo designado para comparecer perante o imperador. Carlos V, sentado no trono,<br />

rodeado de seus eleitores e príncipes, deu audiência aos reformadores protestantes. Foi lida a Confissão<br />

de sua fé. Naquela augusta assembléia, as verdades do evangelho foram claramente apresentadas, e<br />

indicados os erros da igreja papal. Com razão foi aquele dia declarado “o maior dia da Reforma, e um<br />

dos mais gloriosos na história do cristianismo e da humanidade.” — D’Aubigné.<br />

Entretanto, poucos anos se haviam passado desde que o monge de Wittenberg estivera em<br />

Worms, sozinho, perante o conselho nacional. Agora, em seu lugar estavam os mais nobres e poderosos<br />

príncipes do império. A Lutero fora proibido comparecer em Augsburgo, mais estivera presente <strong>por</strong><br />

suas palavras e orações. “Estou jubilosíssimo”, escreveu, “de que eu tenha vivido até esta hora, na qual<br />

Cristo é publicamente exaltado <strong>por</strong> tão ilustres pessoas que O confessam, em uma assembléia tão<br />

gloriosa.” — D’Aubigné. Assim, cumpriu-se o que dizem as Escrituras: “Falarei dos Teus testemunhos<br />

perante os reis.” Salmos 119:46.<br />

Nos dias do apóstolo Paulo, o evangelho pelo qual estava preso foi assim levado perante os<br />

príncipes e nobres da cidade imperial. Igualmente, nesta ocasião, aquilo que o imperador proibira fosse<br />

pregado do púlpito, era proclamado em palácio; aquilo que muitos tinham considerado inconveniente<br />

que os próprios servos ouvissem, era com admiração ouvido pelos senhores e fidalgos do império. Reis<br />

e grandes homens constituíam o auditório; príncipes coroados eram os pregadores; e o sermão era a<br />

régia verdade de Deus. “Desde a era apostólica”, diz um escritor, “nunca houve obra maior nem mais<br />

magnificente Confissão.” — D’Aubigné.<br />

“Tudo quanto os luteranos disseram é verdade; não o podemos negar”, declarou um bispo<br />

romano. “Podeis refutar <strong>por</strong> meio de sãs razões a Confissão feita pelo eleitor e seus aliados?” perguntou<br />

outro, ao Dr. Eck. “Com os escritos dos apóstolos e profetas, não!” foi a resposta; “mas com os dos<br />

pais da igreja e dos concílios, sim!” “Compreendo”, respondeu o inquiridor. “Os luteranos, segundo<br />

vós o dizeis, estão com as Escrituras, e nós nos achamos fora delas.” — D’Aubigné.<br />

Alguns dos príncipes da Alemanha foram ganhos para a fé reformada. O próprio imperador<br />

declarou que os artigos protestantes não eram senão a verdade. A Confissão foi traduzida para muitas<br />

línguas, e circulou <strong>por</strong> toda a Europa; e tem sido, em sucessivas gerações, aceita <strong>por</strong> milhões como a<br />

expressão de sua fé. Os fiéis servos de Deus não estavam labutando sós. Enquanto “principados”,<br />

“potestades” e “hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais” se coligavam contra eles, o Senhor<br />

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