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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

inocente.’ Ao voltar para casa, foi Melâncton informado de que oficiais, à procura de Grynaeus, a<br />

haviam remexido de alto a baixo.” — D’Aubigné.<br />

A reforma devia ser levada a maior preeminência perante as autoridades da Terra. O rei Fernando<br />

havia-se negado a ouvir os príncipes evangélicos; mas a estes deveria ser concedida o<strong>por</strong>tunidade de<br />

apresentar sua causa na presença do imperador e dos dignitários da Igreja e do Estado, em assembléia.<br />

A fim de acalmar as dissensões que perturbavam o império, Carlos V, no ano que se seguiu ao protesto<br />

de Espira, convocou uma Dieta em Augsburgo, anunciando sua intenção de presidir a ela em pessoa.<br />

Para ali foram convocados os dirigentes protestantes.<br />

<strong>Grande</strong>s perigos ameaçavam a Reforma; mas seus defensores ainda confiavam sua causa a Deus<br />

e se comprometiam a ser leais ao evangelho. Os conselheiros do eleitor da Saxônia insistiram com ele<br />

para que não comparecesse à Dieta. O imperador, diziam eles, exigia a assistência dos príncipes a fim<br />

de atraí-los a uma cilada. “Não é arriscar tudo, ir e encerrar-se alguém dentro dos muros de uma cidade,<br />

com um poderoso inimigo?” Outros, <strong>por</strong>ém, nobremente declaravam: “Portem-se tão-somente os<br />

príncipes com coragem, e a causa de Deus está salva.” “Deus é fiel; Ele não nos abandonará”, disse<br />

Lutero. — D’Aubigné. O eleitor, juntamente com seu séquito, partiu para Augsburgo. Todos estavam<br />

cientes dos perigos que o ameaçavam, e muitos seguiram com semblante triste e coração perturbado.<br />

Mas Lutero, que os acompanhou até Coburgo, reviveu-lhes a fé bruxuleante cantando o hino, escrito<br />

naquela viagem: “Castelo forte é nosso Deus.” Ao som dos acordes inspirados, foram banidos muitos<br />

aflitivos sinais e aliviados muitos corações sobrecarregados.<br />

Os príncipes reformados resolveram redigir uma declaração sistematizada de suas opiniões, com<br />

as provas das Escrituras, apresentando-a à Dieta; e a tarefa da preparação da mesma foi confiada a<br />

Lutero, Melâncton e seus companheiros. Esta Confissão foi aceita pelos protestantes como uma<br />

exposição de sua fé, e reuniram-se para assinar o im<strong>por</strong>tante documento. Foi um tempo solene e<br />

probante. Os reformadores mostravam insistência em que sua causa não fosse confundida com<br />

questões políticas; compreendiam que a Reforma não deveria exercer outra influência além da que<br />

procede da Palavra de Deus. Ao virem para a frente os príncipes cristãos a fim de assinar a Confissão,<br />

Melâncton se interpôs, dizendo: “Compete aos teólogos e ministros pro<strong>por</strong> estas coisas; reservemos<br />

para outros assuntos a autoridade dos poderosos da Terra.” “Deus não permita”, replicou João da<br />

Saxônia, “que me excluais. Estou resolvido a fazer o que é reto sem me perturbar acerca de minha<br />

coroa. Desejo confessar o Senhor. Meu chapéu de eleitor e meus títulos de nobreza não são para mim<br />

tão preciosos como a cruz de Jesus Cristo.” Tendo assim falado assinou o nome. Disse outro dos<br />

príncipes, ao tomar a pena: “Se a honra de meu Senhor Jesus Cristo o exige, estou pronto... para deixar<br />

meus bens e vida.” “Renunciaria de preferência a meus súditos e a meus domínios, deixaria de<br />

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