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O Grande Conflito por Ellen G Harmon-White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Pediram prazo, mas em vão. Quando levados à prova, quase a metade se declarou pela Reforma. Os<br />

que assim se recusaram a sacrificar a liberdade de consciência e do direito do juízo individual, bem<br />

sabiam que sua posição os assinalava para a crítica, a perseguição e condenação. Disse um dos<br />

delegados: “Devemos ou negar a Palavra de Deus, ou — ser queimados.” — D’Aubigné.<br />

O rei Fernando, representante do imperador na Dieta, viu que o decreto determinaria sérias<br />

divisões a menos que os príncipes pudessem ser induzidos a aceitá-lo e apoiá-lo. Experimentou,<br />

<strong>por</strong>tanto, a arte da persuasão, bem sabendo que o emprego da força com tais homens unicamente os<br />

tornaria mais decididos. “Pediu aos príncipes que aceitassem o decreto, assegurando-lhes que o<br />

imperador grandemente se agradaria deles.” Mas aqueles homens leais reconheciam uma autoridade<br />

acima da dos governantes terrestres, e responderam calmamente: “Obedeceremos ao imperador em<br />

tudo que possa contribuir para manter a paz e a honra de Deus.” — D’Aubigné.<br />

Na presença da Dieta, o rei finalmente anunciou ao eleitor e a seus amigos que o edito “ia ser<br />

redigido na forma de um decreto imperial”, e que “a única maneira de agir que lhes restava, seria<br />

submeter-se à maioria.” Tendo assim falado, retirou-se da assembléia, não dando aos reformadores<br />

o<strong>por</strong>tunidades para deliberar ou replicar. “Sem nenhum resultado enviaram uma delegação pedindo ao<br />

rei que voltasse.” À sua representação respondeu somente: “É questão decidida; a submissão é tudo o<br />

que resta.” — D’Aubigné.<br />

O partido imperial estava convicto de que os príncipes cristãos adeririam às Escrituras Sagradas<br />

como superiores às doutrinas e preceitos humanos; e sabia que, onde quer que fosse aceito este<br />

princípio, o papado seria afinal vencido. Mas, semelhantes a milhares que tem havido desde esse<br />

tempo, apenas olhavam “para as coisas que se vêem”, lisonjeando-se de que a causa do imperador e<br />

do papa era forte, e a dos reformadores fraca. Houvessem os reformadores confiado unicamente no<br />

auxilio humano, e teriam sido tão impotentes como os supunham os adeptos do papa. Mas, conquanto<br />

fracos em número e em desacordo com Roma, tinham a sua força. Apelaram “do relatório da Dieta<br />

para a Palavra de Deus, e do imperador Carlos para Jesus Cristo, Rei dos reis e Senhor dos senhores.”<br />

— D’Aubigné.<br />

Como Fernando se recusasse a tomar em consideração suas convicções de consciência, os<br />

príncipes se decidiram a não tomar em conta a sua ausência, mas levar sem demora seu protesto perante<br />

o concílio nacional. Foi, <strong>por</strong>tanto, redigida e apresentada à Dieta esta solene declaração: “Protestamos<br />

pelos que se acham presentes, perante Deus nosso único Criador, Mantenedor, Redentor e Salvador, e<br />

que um dia será nosso Juiz, bem como perante todos os homens e todas as criaturas, que nós, <strong>por</strong> nós<br />

e pelo nosso povo, não concordamos de maneira alguma com o decreto proposto, nem aderimos<br />

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